O influenciador e apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, teve as redes sociais desbloqueadas por decis&atilde;o do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5917aeb9-bddf-40ff-bf81-196ce3f404ec.jpg?width=1024&amp;height=760" alt="Monark teve as redes sociais bloqueadas em 2023 por promover e espalhar fake news. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Com a medida, Monark teve as contas liberadas nas principais redes sociais, como X, Instagram e tamb&eacute;m o Telegram. <a href="https://aratuon.com.br/geral/moraes-rejeita-recurso-do-x-contra-bloqueio-de-perfis-do-ex-youtuber-monark" target="_blank" rel="noopener">&nbsp;A suspens&atilde;o foi imposta em junho de 2023</a>, quando Monark havia sido notificado e multado por Moraes por promo&ccedil;&atilde;o e compartilhamento de fake news, tendo multa di&aacute;ria de R$ 10 mil. Apesar da libera&ccedil;&atilde;o, as postagens consideradas ilegais seguem exclu&iacute;das.
O influenciador &eacute; investigado por incita&ccedil;&atilde;o ao crime em publica&ccedil;&otilde;es que propagavam, de acordo com a Pol&iacute;cia Federal, desinforma&ccedil;&atilde;o e discursos de &oacute;dio, atentando contra as institui&ccedil;&otilde;es e o estado democr&aacute;tico de direito.
A libera&ccedil;&atilde;o ocorre, segundo o ministro, pois "no atual momento da investiga&ccedil;&atilde;o, entretanto, n&atilde;o h&aacute; necessidade da manuten&ccedil;&atilde;o dos bloqueios determinados nas redes sociais", escreveu.
Em caso novas postagens com teor semelhante, o <a href="https://aratuon.com.br/geral/youtuber-monark-e-condenado-a-um-ano-e-dois-meses-de-prisao-por-injuria-contra-flavio-dino" target="_blank" rel="noopener">ex-apresentador do Flow Podcast</a> ter&aacute; que pagar multa de R$ 20 mil.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bc59c475-3e8b-41f0-8426-377fb37fd7ae.jpg?width=1024&amp;height=700" alt="Segundo o ministro Alexandre de Moraes, o desbloqueio das redes sociais de Monark ocorre por n&atilde;o ter necessidade de bloqueio. Foto: Ant&ocirc;nio Cruz/Ag&ecirc;ncia Brasil">
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A Justiça Federal condenou o youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, a um ano e dois meses de prisão, pelo crime de injúria contra o ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF). A ofensa foi feita em 2023, durante um podcast, quando Monark chamou Dino de 'gordola'.

“Você vai ser escravizado por um gordola. Esse cara sozinho não dura um segundo na rua, não consegue correr 100 metros. Coloca ele na floresta para ver se ele sobrevive. Você vai deixar esse cara ser o seu mestre? Foi para isso que os seus pais te deram educação? Eles se sacrificaram para você servir esse filho da put*?”, disse o youtuber.

A decisão da juíza Isabel do Prado, da 5ª Vara Federal de São Paulo, é do dia 3 de outubro, segundo informações divulgadas pelo jornal O Globo.

Na época do episódio, foi feita uma queixa-crime contra Monark por calúnia, crime contra a honra e difamação. Segundo a juíza, o crime de injúria foi comprovado por fatos.

A Defensoria Pública, que representa Monark, solicitou o trancamento da ação penal. Ele tem a possibilidade de recorrer em liberdade.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/politica/2024-10-08/malafaia-critica-indecisao-de-bolsonaro-nas-eleicoes-que-porcaria-de-lider-e-esse/" target="_blank" rel="noopener">Malafaia critica indecisão de Bolsonaro nas eleições: ‘Que porcaria de líder é esse?’</a>

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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), votou nesta sexta-feira (20/9) pela rejeição de recursos apresentados pelas rede sociais X e Discord contra a decisão que derrubou os perfis do influenciador digital Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark.

No ano passado, Moraes determinou a aplicação de uma multa no valor de R$ 300 mil e suspendeu as redes sociais do influenciador, que é investigado pela suposta prática de espalhar “notícias fraudulentas” sobre as eleições de 2022. Ele também teve as contas bancárias bloqueadas pelo ministro.

No voto proferido no julgamento virtual que começou nesta sexta, Moraes entendeu que as redes sociais não podem recorrer das medidas determinadas contra o influenciador por razões processuais.

"É incabível ao recorrente opor-se ao cumprimento do bloqueio dos canais, perfis, contas, nos termos da decisão proferida nestes autos, eis que se trata de direito de terceiro investigado, e por não comportar recorribilidade pela via eleita", decidiu Moraes.

O julgamento virtual ocorre na Primeira Turma do Supremo e será encerrado na próxima sexta-feira (27). Na sessão virtual, os ministros depositam os votos no sistema eletrônico e não há deliberação presencial. Os demais votos serão proferidos pelos ministros Cristiano Zanin, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Flávio Dino.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/curiosidades/2024-09-20/mulher-descobre-estar-desaparecida-ha-11-anos-ao-tentar-registrar-bo-de-assalto/">Mulher descobre estar desaparecida há 11 anos ao tentar registrar BO de assalto</a>

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Durante a grava&ccedil;&atilde;o de seu podcast &quot;MonarkTalks&quot;, que contava com a participa&ccedil;&atilde;o especial de um ativista pol&iacute;tico da internet,&nbsp;conhecido como &quot;Newman&quot;, o apresentador&nbsp;Bruno &quot;Monark&quot; Aiub, volto aos principais assuntos das redes sociais. Na conversa, gravada no &uacute;ltimo s&aacute;bado (14/8), Monark foi questionado sobre o armazenamento de&nbsp;pornografia infantil, e levantou pol&ecirc;mica ap&oacute;s respostas.&nbsp;

Durante a entrevista, Monark inicia a conversa comentando&nbsp;sobre um tema delicado, o banimento da rede e restri&ccedil;&otilde;es sofridas pelo Youtuber PC Siqueira, que&nbsp;em 2020, teve uma conversa vazada, onde apreciava&nbsp;e armazenava as fotos intimas&nbsp;de uma menor de idade. Questionando&nbsp;seu entrevistado, se era considerado crime, ou n&atilde;o,&nbsp;o caso de &quot;PC&quot;, Monark contraria&nbsp;a resposta&nbsp; recebida, que apontou o caso como crime.&nbsp;&quot;Eu acho que n&atilde;o, no vazamento, parece que ele estava sentindo o que poderia ser considerado pedofilia pela primeira vez, eu acho que um pensamento sozinho,&nbsp;n&atilde;o &eacute; crime&quot;, afirmou.&nbsp;

Ao se deparar com a resposta, o entrevistado rebate com uma nova pergunta ao apresentador. &quot;Voc&ecirc; acha que, quem tem pornografia infantil &eacute; um criminoso?&quot;, questionou. Na medida que Monark respondeu. &quot;Se o cara fica utilizando muito.... talvez ele n&atilde;o seja um criminoso, mas com certeza ele n&atilde;o bate bem de cabe&ccedil;a.&quot;, afirmou.

Ap&oacute;s o coment&aacute;rio, o apresentador ainda detalhou seu pensamento. &quot;Eu prenderia se ele tivesse amea&ccedil;ando outras crian&ccedil;as, agora, se ele est&aacute; assistindo a uma parada, ele s&oacute; um cara ruim, mas... n&atilde;o sei se deveria ser preso.&quot;, completou. Nas redes sociais, a publica&ccedil;&atilde;o que trouxe o trecho da conversa, j&aacute; alcan&ccedil;ou mais de 1 milh&atilde;o de curtidas e os usu&aacute;rios criticaram o rapaz. &quot;Esperar que o Monark fale algo inteligente &eacute; o mesmo esperar que uma pedra fale algo inteligente.&quot;, ressaltou um usu&aacute;rio.&nbsp;

CRIME

Segundo o Estatuto da Crian&ccedil;a e do Adolescente (ECA),&nbsp;produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo expl&iacute;cito ou pornogr&aacute;fica, envolvendo crian&ccedil;a ou adolescente passa a ter pena de reclus&atilde;o de 6 a 10 anos, e multa. Hoje a pena &eacute; de 4 a 8 anos de reclus&atilde;o, e multa.

<blockquote class="twitter-tweet">
monark mais uma vez tentando defender o indefens&aacute;vel... TANTO ARMAZENAR QUANTO POSSUIR conte&uacute;do pornogr.. infantil &Eacute; CRIME SIM PORRA. n&atilde;o tem essa de consumir MUITO OU POUCO, O CONTE&Uacute;DO POR SI S&Oacute; J&Aacute; &Eacute; CRIMINOSO PQ PRA SER PRODUZIDO ELE PRECISA DE UMA V&Iacute;TIMA CRIAN&Ccedil;A <a href="https://t.co/TRcm6IaSOC">pic.twitter.com/TRcm6IaSOC</a>
&mdash; Suavemente Comentado (@comentadosuave) <a href="https://twitter.com/comentadosuave/status/1558516612373815296?ref_src=twsrc%5Etfw">August 13, 2022</a></blockquote>
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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/geral/ser-pai-pode-transformar-um-homem-especialista-responde-sobre-as-mudancas-no-corpo-masculino" target="_blank">Ser pai pode transformar um homem? Especialista responde sobre as mudan&ccedil;as no c&eacute;rebro masculino&nbsp;</a> 
 
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A Promotoria de Direitos Humanos do Minist&eacute;rio P&uacute;blico de S&atilde;o Paulo abriu inqu&eacute;rito para investigar suspeita de apologia ao nazismo feita, no podcast Flow, pelo apresentador e influenciador digital Bruno Aiub, conhecido como Monark. No entendimento dos promotores, ele defendeu a &quot;cria&ccedil;&atilde;o de um partido nazista&rdquo; durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP).

Na portaria do inqu&eacute;rito consta que o apresentador, s&oacute;cio da produtora Flow Podcast, afirmou, na entrevista que foi ao ar nessta ter&ccedil;a-feira (8/2), que &ldquo;a esquerda radical tem muito mais espa&ccedil;o que a direita radical, na minha opini&atilde;o. Eu sou muito mais louco que todos voc&ecirc;s. Acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido&rdquo;.&nbsp;

Segundo os promotores Anna Trotta Yaryd e Reynaldo Mapelli J&uacute;nior, que assinam o pedido de abertura de investiga&ccedil;&atilde;o, &ldquo;houve expressa defesa da cria&ccedil;&atilde;o de um partido nazista, como se este partido fosse decorr&ecirc;ncia do direito &agrave; liberdade de express&atilde;o&rdquo;.

No texto da portaria, eles destacam que est&aacute; impl&iacute;cito no discurso do apresentador a viol&ecirc;ncia contra diversos grupos. &ldquo;A cria&ccedil;&atilde;o de um partido nazista representa, em s&iacute;ntese, a cria&ccedil;&atilde;o de um partido pol&iacute;tico feito para perseguir e exterminar pessoas, notadamente judeus, mas tamb&eacute;m pessoas com defici&ecirc;ncia, LGBTQIA+ e outras minorias.&rdquo;

Ap&oacute;s intimados, o Flow Podcast e o apresentador Bruno Aiub ter&atilde;o 30 dias para apresentar informa&ccedil;&otilde;es sobre os fatos e sobre a constitui&ccedil;&atilde;o societ&aacute;ria da produtora que produz e veicula o conte&uacute;do.

OUTRO LADO

Segundo nota divulgada nessa ter&ccedil;a-feira, os Est&uacute;dios Flow informaram que o epis&oacute;dio do podcast (arquivo digital de &aacute;udio transmitido pela internet) foi retirado do ar e o apresentador foi desligado da produtora. Em v&iacute;deo, tamb&eacute;m divulgado na noite de ontem, Igor Coelho, que &eacute; s&oacute;cio de Aiub, anunciou vai comprar a participa&ccedil;&atilde;o do apresentador nos est&uacute;dios, encerrando a liga&ccedil;&atilde;o de Monark com a empresa.

No comunicado, os Est&uacute;dios Flow afirmam ainda ter compromisso com a democracia e os direitos humanos, lamentando o ocorrido. &ldquo;Pedimos desculpas &agrave; comunidade judaica, em especial e a todas as pessoas, bem como repudiamos todo e qualquer tipo de posicionamento que possa ferir, ignorar ou questionar a exist&ecirc;ncia de algu&eacute;m ou de uma sociedade.&rdquo;

Bruno Aiub divulgou um v&iacute;deo em seu canal no Twitter em que diz que errou, pede desculpas e afirma que estava &ldquo;muito b&ecirc;bado&rdquo; na ocasi&atilde;o.

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