Um dos principais corredores de tr&aacute;fego da cidade, que liga as avenidas Garibaldi e Oce&acirc;nica, a Avenida Milton Santos, antiga Adhemar de Barros, est&aacute; mais moderna, confort&aacute;vel e com novo conceito ap&oacute;s a conclus&atilde;o da segunda etapa das obras de requalifica&ccedil;&atilde;o, realizadas pela Prefeitura.

A entrega ocorreu em cerim&ocirc;nia realizada nesta sexta-feira (8/4), com as presen&ccedil;as do prefeito Bruno Reis e da vice Ana Paula Matos, do reitor da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Jo&atilde;o Carlos Salles, demais gestores municipais, autoridades e imprensa. &nbsp;

O chefe do Executivo municipal destacou que, al&eacute;m de uma obra urban&iacute;stica, tamb&eacute;m houve um grande investimento para resolver um problema hist&oacute;rico do local: os alagamentos no per&iacute;odo chuvoso.

&ldquo;Quem passava aqui no per&iacute;odo das chuvas sabe que era comum a via ficar alagada e esse problema foi resolvido, se estendendo tamb&eacute;m &agrave; situa&ccedil;&atilde;o na Garibaldi. Uma obra que ficou bel&iacute;ssima e que faz uma justa e merecida homenagem ao professor Milton Santos. O busto colocado aqui reconhece a sua trajet&oacute;ria como intelectual que era e que trouxe influ&ecirc;ncia &agrave; sua gera&ccedil;&atilde;o e &agrave;s gera&ccedil;&otilde;es futuras&rdquo;, ressaltou Bruno Reis.

A interven&ccedil;&atilde;o envolveu trecho de 700 metros entre o campus da Ufba e o monumento Cl&eacute;riston Andrade, na Garibaldi, como parte do pacote de a&ccedil;&otilde;es lan&ccedil;ado pela administra&ccedil;&atilde;o municipal em comemora&ccedil;&atilde;o aos 473 anos de Salvador. O projeto urban&iacute;stico do local foi desenvolvido pela Funda&ccedil;&atilde;o M&aacute;rio Leal Ferreira (FMLF), e as obras foram coordenadas pela Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras P&uacute;blicas (Seinfra). &nbsp;

A iniciativa buscou promover &agrave; avenida mais seguran&ccedil;a e conforto a pedestres, ciclistas e motoristas, a partir da distribui&ccedil;&atilde;o democr&aacute;tica do espa&ccedil;o vi&aacute;rio proposto pelo conceito de Ruas Completas &ndash; modelo implantado na Sabino Silva (Barra/Ondina) e Miguel Calmon (Com&eacute;rcio).

Nessa segunda etapa, a Milton Santos foi beneficiada com servi&ccedil;os de pavimenta&ccedil;&atilde;o, drenagem, instala&ccedil;&atilde;o de ilumina&ccedil;&atilde;o em LED, paisagismo, recupera&ccedil;&atilde;o dos passeios em concreto, implanta&ccedil;&atilde;o de ciclofaixa, elementos de acessibilidade e rebaixamento das redes de telecomunica&ccedil;&otilde;es. O investimento foi de R$6,2 milh&otilde;es.

HOMENAGEM

O projeto da nova Milton Santos tamb&eacute;m contemplou a confec&ccedil;&atilde;o de busto em homenagem ao professor e ge&oacute;grafo. Com 2,10 metros de altura, a pe&ccedil;a foi feita em resina com fibra de vidro e est&aacute; assentada sobre pedestal de forma geom&eacute;trica em granito, com tra&ccedil;os de desenho moderno.

A obra foi colocada na entrada principal do campus da Ufba e tem cria&ccedil;&atilde;o da artista pl&aacute;stica, escultora e professora da Escola de Belas Artes da universidade, M&aacute;rcia Magno.

PRIMEIRA FASE

A primeira etapa de obras da avenida foi entregue em outubro de 2021. O projeto de revitaliza&ccedil;&atilde;o incluiu a implanta&ccedil;&atilde;o de uma pista de caminhada e ciclofaixa no canteiro central. A interven&ccedil;&atilde;o resolveu problemas hist&oacute;ricos da localidade, como frequentes alagamentos em dias chuvosos.

Al&eacute;m disso, a Milton Santos recebeu arboriza&ccedil;&atilde;o, com o plantio de novas &aacute;rvores e nova ilumina&ccedil;&atilde;o em LED. Tamb&eacute;m foram disponibilizadas vagas de estacionamento ao longo de toda a extens&atilde;o do canteiro, em ambos os lados, e passeios em granito com rampas de acessibilidade para facilitar a mobilidade de pessoas com problemas de locomo&ccedil;&atilde;o.

As obras na via envolveram, ainda, a revitaliza&ccedil;&atilde;o do monumento Meninas do Brasil, conhecido como as Gordinhas de Ondina. A a&ccedil;&atilde;o nas est&aacute;tuas envolveu limpeza, emassamento, obtura&ccedil;&atilde;o de lacunas e remo&ccedil;&atilde;o de picha&ccedil;&otilde;es e cartazes provenientes de a&ccedil;&otilde;es de vandalismo. As esculturas tiveram a pintura, em tom grafite, refeita. O investimento total nas duas etapas foi de R$18 milh&otilde;es.

BIOGRAFIA

Milton Almeida Santos (1926-2001) nasceu em Brotas de Maca&uacute;bas, no interior baiano. Ele foi ge&oacute;grafo, advogado, jornalista, cientista, escritor, intelectual e professor universit&aacute;rio, sendo considerado um dos mais not&aacute;veis intelectuais do Brasil no s&eacute;culo XX. Refer&ecirc;ncia primordial na geografia cr&iacute;tica, tem o livro &ldquo;Por uma Geografia Nova&rdquo; (1988), fundamental para o pensamento geogr&aacute;fico, onde prega um engajamento social e pol&iacute;tico da produ&ccedil;&atilde;o geogr&aacute;fica

Entre os maiores feitos na carreira, Milton Santos recebeu, em 1994, o Pr&ecirc;mio Internacional Vautrin Lud, considerado o Nobel da Geografia. Foi agraciado tamb&eacute;m com o t&iacute;tulo de Doutor Honoris Causa em doze universidades brasileiras e sete estrangeiras.

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A Pfizer e a Moderna aumentaram os pre&ccedil;os de suas vacinas contra a Covid-19 nos &uacute;ltimos contratos de fornecimento para a Uni&atilde;o Europeia. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada neste domingo (1/8) pelo jornal Financial Times.

De acordo com a publica&ccedil;&atilde;o, que teve acesso ao contrato, o pre&ccedil;o da vacina da Pfizer aumentou de 15,50 euros (18,39 d&oacute;lares) para 19,50 euros (23,14 d&oacute;lares) a unidade e a da Moderna, de 19 (22,50 d&oacute;lares) para 21,50 euros (25,50 d&oacute;lares).

O aumento ocorreu justamente em um momento que a Europa teme a variante Delta, contra a qual as vacinas das americanas Pfizer e Moderna, segundo os primeiros estudos, s&atilde;o eficazes para evitar formas graves da doen&ccedil;a.

&ldquo;Tem que olhar tudo isso com racionalidade, com contratos mais exigentes, produtos adaptados &agrave;s variantes. N&atilde;o apenas para a Uni&atilde;o Europeia, mas para todos os compradores as vacinas ser&atilde;o um pouco mais caras&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio de Estado franc&ecirc;s para Assuntos Europeus, Cl&eacute;ment Beaune.

&ldquo;Eles est&atilde;o fazendo adapta&ccedil;&otilde;es para as variantes, como se pede nos contratos que est&atilde;o sendo negociados. Tamb&eacute;m pedimos que a maior parte da produ&ccedil;&atilde;o, quase 300 componentes da vacina, seja produzida na Europa&rdquo;, acrescentou.

Em maio, a UE fechou um novo contrato com a Pfizer/BioNTech para adquirir 1,8 bilh&atilde;o de doses do imunizante contra a Covid-19 at&eacute; 2023, mas n&atilde;o informou o pre&ccedil;o das unidades.

A presidente da Comiss&atilde;o Europeia, Ursula von der Leyen, anunciou em julho que foi alcan&ccedil;ado o objetivo de adquirir doses suficientes para imunizar 70% dos europeus adultos, o que corresponde a 336 milh&otilde;es de pessoas. Em maio, o bloco afirmou que esperava receber mais de um bilh&atilde;o de doses at&eacute; o fim de setembro.

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A empresa de biotecnologia norte-americana Moderna anunciou, nesta ter&ccedil;a-feira (25/5), que a vacina contra a Covid-19 produzida pelo laborat&oacute;rio &eacute; eficaz em adolescentes de 12 a 17 anos.

O estudo cl&iacute;nico de fase 2/3 foi realizado nos Estados Unidos, com 3,7 mil volunt&aacute;rios. Ao final dos testes, nenhum deles desenvolveu sintomas de Covid-19, sugerindo efic&aacute;cia de 100%. Ao todo, 3.732 adolescentes participaram dos testes.&nbsp;

&ldquo;Estamos animados que o mRNA-1273 foi altamente eficaz na preven&ccedil;&atilde;o de Covid-19 em adolescentes&rdquo;, disse St&eacute;phane Bancel, presidente-executivo da Moderna, em um comunicado.

A empresa informou que apresentar&aacute; os resultados do estudo aos &oacute;rg&atilde;os reguladores para autoriza&ccedil;&atilde;o de uso emergencial no in&iacute;cio de junho. Ainda de acordo com a Moderna, os pesquisadores n&atilde;o encontraram novos problemas de seguran&ccedil;a. Os efeitos colaterais mais comuns ap&oacute;s a segunda dose foram dores de cabe&ccedil;a, fadiga, dores no corpo e calafrios.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/testado-em-animais-soro-contra-a-covid-19-e-oferecido-a-humanos-que-precisam-ser-voluntarios" target="_blank">Testado em animais, soro contra a Covid-19 &eacute; oferecido a humanos, que precisam ser volunt&aacute;rios</a>

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, anunciou, nesta segunda-feira (17/5), que o pa&iacute;s ir&aacute; enviar pelo menos 20 milh&otilde;es de doses de vacinas contra a Covid-19 para outros pa&iacute;ses. Os imunizantes devem ser enviados at&eacute; o final do m&ecirc;s de junho, marcando a primeira vez que os EUA compartilha vacinas autorizadas para uso interno.

Os imunizantes que ser&atilde;o enviados s&atilde;o os produzidos pelos laborat&oacute;rios Pfizer/BioNTech, Moderna e Johnson &amp; Johnson. Al&eacute;m disso, o pa&iacute;s pleneja enviar ainda 60 milh&otilde;es de doses da vacina AstraZeneca, que ainda n&atilde;o est&aacute; autorizada para uso nos Estados Unidos.

&quot;Assim como na Segunda Guerra Mundial a Am&eacute;rica era o arsenal da democracia, na batalha contra a pandemia de Covid-19 nossa na&ccedil;&atilde;o ser&aacute; o arsenal de vacinas&quot;, declarou o presidente. Biden tamb&eacute;m observou que nenhum pa&iacute;s enviar&aacute; mais vacinas ao exterior do que os EUA.&nbsp;

A na&ccedil;&atilde;o norte-americana j&aacute; tem quase 60% dos adultos vacinados com, pelo menos, a primeira dose. Ao citar a press&atilde;o global sobre compartilhar as vacinas dos EUA, Biden esclareceu que precisava controlar a pandemia &quot;em casa&quot; primeiro.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/instituto-butantan-recebera-4-mil-litros-de-insumo-para-coronavac-em-26-de-maio" target="_blank">Butantan ir&aacute; receber lote com 4 mil litros de insumos, capazes de produzir 7 milh&otilde;es de doses da CoronaVac</a>

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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de admitiu ter adquirido apenas 280 milh&otilde;es de doses de vacinas contra Covid-19. O n&uacute;mero corresponde a metade dos 560 milh&otilde;es de doses anunciadas pela pasta e em an&uacute;ncios p&uacute;blicos do ministro Marcelo Queiroga.

Em 24 de mar&ccedil;o, a Sa&uacute;de divulgou no Twitter v&iacute;deo de 30 segundos informando que &ldquo;j&aacute; foram comprados mais de 560 milh&otilde;es de doses&rdquo; de vacinas. Pouco depois, no dia 31, Queiroga repetiu o n&uacute;mero.

&ldquo;O Governo Federal j&aacute; tem contratados mais de 560 milh&otilde;es de doses de vacina&rdquo;, disse ele, ap&oacute;s reuni&atilde;o do comit&ecirc; de combate &agrave; Covid, que re&uacute;ne Executivo, Legislativo e Judici&aacute;rio. &ldquo;(Mas) &eacute; claro que n&atilde;o dispomos dessas doses no departamento de log&iacute;stica do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, at&eacute; porque h&aacute; uma car&ecirc;ncia de vacinas a n&iacute;vel internacional&quot;.&nbsp;

Em resposta ao requerimento de informa&ccedil;&atilde;o apresentado pelo deputado federal Gustavo Fruet (PDT-PR), que cobrou esclarecimentos sobre as propagandas, a pasta da Sa&uacute;de admitiu ter superestimado o n&uacute;mero real de doses.

No documento, o Minist&eacute;rio foi questionado se havia realmente comprado o n&uacute;mero de doses divulgadas. &quot;Houve a efetiva compra/negocia&ccedil;&atilde;o de 560 milh&otilde;es de doses ou apenas o indicativo de inten&ccedil;&atilde;o de compra?&quot;, escreveu o deputado Fruet.

O Minist&eacute;rio respondeu em um trecho do documento que &quot;os registros documentais demonstram que foram celebrados acordos para fornecimento de 281.023.470 doses da vacina Covid-19&quot;, quase trezentos mil doses a menos do que o informado oficialmente.

Segundo o Minist&eacute;rio, as 281 milh&otilde;es de doses pendentes para completar a proposta de 560 milh&otilde;es est&atilde;o sendo negociadas com a Oxford/Astrazeneca (210 milh&otilde;es de doses), Sinovac (30 milh&otilde;es), Covax Facility (41 milh&otilde;es) e ainda h&aacute; expectativa de que 13 milh&otilde;es de doses possam ser fornecidas pela farmac&ecirc;utica Moderna.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/geral/jtba-anuncia-retomada-de-atividades-presenciais-saiba-mais" target="_blank">Justi&ccedil;a baiana anuncia decis&atilde;o da retomada de atividades presenciais; saiba mais</a>

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Um estudo preliminar realizado por pesquisadores do Centro de Controle e Preven&ccedil;&atilde;o de Doen&ccedil;as (CDC), dos Estados Unidos, sugere que as vacinas contra a Covid-19 da Pfizer-BioNTech e Moderna n&atilde;o geram riscos para gestantes. Mais de 35 mil mulheres, com idades entre 16 e 54 anos, participaram da pesquisa.

As participantes do estudo foram vacinadas durante a gesta&ccedil;&atilde;o, ou momentos antes de engravidar. &quot;Al&eacute;m da vacina&ccedil;&atilde;o proteger as mulheres contra Covid-19 e suas complica&ccedil;&otilde;es durante a gravidez, evid&ecirc;ncias emergentes mostraram a transfer&ecirc;ncia transplacent&aacute;ria de anticorpos da s&iacute;ndrome respirat&oacute;ria aguda grave coronav&iacute;rus (SARS-CoV-2) ap&oacute;s a vacina&ccedil;&atilde;o materna com Covid-19 durante o terceiro trimestre, o que sugere que a vacina&ccedil;&atilde;o materna pode fornecer algum n&iacute;vel de prote&ccedil;&atilde;o ao rec&eacute;m-nascido&quot;, destacou a pesquisa.&nbsp;

Conforme o Uol, um levantamento apontou que mulheres gr&aacute;vidas sentiram, com frequ&ecirc;ncia, mais dores no local da inje&ccedil;&atilde;o do que mulheres n&atilde;o gr&aacute;vidas. Outros sintomas como cefal&eacute;ia, calafrios, mialgia e febre foram relatados com menos frequ&ecirc;ncia.&nbsp;

Apesar de o estudo sugerir que os dados podem informar a tomada de decis&atilde;o sobre a vacina&ccedil;&atilde;o de gr&aacute;vida, ainda &eacute; necess&aacute;rio monitorar, de forma cont&iacute;nua, os efeitos da vacina contra a Covid-19 em gestantes. D&uacute;vidas sobre a efic&aacute;cia do imunizante em mulheres gr&aacute;vidas surgiram porque gestantes n&atilde;o participaram da fase de testes da vacina.&nbsp;

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/coronavirus/butantan-produzira-mais-5-milhoes-de-doses-da-vacina-coronavac" target="_blank">&nbsp;Butantan produzir&aacute; mais 5 milh&otilde;es de doses da vacina CoronaVac</a>

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