O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) denunciou o ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o Abraham Weintraub por improbidade administrativa, apontando uma s&eacute;rie de afirma&ccedil;&otilde;es &quot;dolosamente incorretas ou distorcidas&quot; sobre as universidades p&uacute;blicas brasileiras, feitas quando ele ainda chefiava a pasta.

Para a procuradora Luciana Loureiro Oliveira, Weintraub atentou contra princ&iacute;pios da administra&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica como os da moralidade, da honestidade e da lealdade &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es. Segundo ela, as &quot;fake news&quot; foram proferidas com &quot;o claro prop&oacute;sito de desacreditar&quot; as institui&ccedil;&otilde;es de ensino.

Est&atilde;o no escopo da investiga&ccedil;&atilde;o falas do ex-ministro como aquela em que afirmou haver &quot;planta&ccedil;&otilde;es extensivas de maconha&quot; nas universidades p&uacute;blicas, &quot;a ponto de precisar de borrifador de agrot&oacute;xico&quot;. Ele disse isso em entrevista ao portal Jornal da Cidade Online, mas jamais apresentou provas. O MPF afirma que Weintraub se baseou em casos isolados de consumo de drogas em ambientes universit&aacute;rios, inclusive recriminados pela pol&iacute;cia, para fazer uma &quot;suposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;rica&quot;, posteriormente repedida em audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na C&acirc;mara dos Deputados.

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MPF denuncia Weintraub por improbidade administrativa; falas do ex-ministro foram analisadas