O delegado que apurava o suposto tr&aacute;fico de influ&ecirc;ncia no Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o e Cultura (MEC) e foi fundamental <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/geral/justica-manda-soltar-ex-ministro-milton-ribeiro-e-pastores-acusados-de-ganhar-verba-do-mec">para a pris&atilde;o do ex-titular da pasta, Milton Ribeiro</a>, foi exonerado do setor da Pol&iacute;cia Federal respons&aacute;vel por investigar autoridades com foro privilegiado - como pol&iacute;ticos. Segundo nota divulgada nesta ter&ccedil;a-feira (28/6), o delegado Bruno Calandrini, apesar da exonera&ccedil;&atilde;o, vai a continuar &agrave; frente das investiga&ccedil;&otilde;es sobre suspeitas fraudes no MEC.

A PF informou que foi o pr&oacute;prio Calandrini quem pediu, ainda em maio, para deixar o cargo que ocupava na Coordena&ccedil;&atilde;o de Inqu&eacute;rito nos Tribunais Superiores. A troca teria sido formalizada no dia 16 de junho, antes da opera&ccedil;&atilde;o que prendeu o ex-ministro da Educa&ccedil;&atilde;o Milton Ribeiro, de acordo com a PF.

O &oacute;rg&atilde;o ressaltou que Bruno Calandrini vai coordenar a Unidade Especial de Investiga&ccedil;&atilde;o de Crimes Cibern&eacute;ticos no novo cargo, &ldquo;presidindo trabalhos investigativos sens&iacute;veis daquela unidade&rdquo;. Segundo o G1, Calandrini havia denunciado a colegas da PF, em mensagem interna, que sofreu interfer&ecirc;ncia na execu&ccedil;&atilde;o da opera&ccedil;&atilde;o em que o ex-ministro foi preso. Ele alegou que houve &ldquo;decis&atilde;o superior&rdquo; para que Ribeiro n&atilde;o fosse transferido para Bras&iacute;lia, conforme determina&ccedil;&atilde;o judicial emitida na quarta-feira por um juiz federal.

Em raz&atilde;o da &quot;decis&atilde;o superior&quot;, escreveu o delegado, ele deixou de ter &quot;autonomia investigativa e administrativa para conduzir o Inqu&eacute;rito Policial deste caso com independ&ecirc;ncia e seguran&ccedil;a institucional&quot;.

&quot;Falei isso ao Chefe do CINQ [Coordena&ccedil;&atilde;o de Inqu&eacute;rito nos Tribunais Superiores, da Pol&iacute;cia Federal] ontem, ap&oacute;s saber que, por decis&atilde;o superior, n&atilde;o iria haver o deslocamento de Milton Ribeiro para Bras&iacute;lia e manterei a postura de que a investiga&ccedil;&atilde;o foi obstaculizada ao se escolher pela n&atilde;o transfer&ecirc;ncia de Milton a Bras&iacute;lia &agrave; revelia da decis&atilde;o judicial&quot;, escreveu o delegado na mensagem.

De acordo com o delegado, foram concedidas ao ex-ministro &quot;honrarias n&atilde;o existentes na lei&quot;. &quot;O principal alvo, em S&atilde;o Paulo, foi tratado com honrarias n&atilde;o existentes na lei, apesar do empenho operacional da equipe de Santos que realizou a captura de Milton Ribeiro, e estava orientada, por este subscritor, a escoltar o preso at&eacute; o aeroporto em S&atilde;o Paulo para viagem a Bras&iacute;lia&quot;, escreveu.

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: miltonribeiro

Delegado que prendeu ex-ministro Milton Ribeiro é exonerado do setor da PF que investiga políticos