A tradicional ‘Feira de São João’, realizada anualmente dentro da Central de Abastecimento de Salvador (Ceasa), inicia suas atividades nesta quarta-feira (5/6). Situada no entorno do antigo frigorífico, a feira segue até o dia 28 de junho com venda de diversos produtos típicos da época, como amendoim e milho-verde.

Neste ano, a Ceasa já movimentou mais de R$ 1 milhão com a venda de amendoim e R$ 3,8 milhões com a de milho-verde. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), órgão que administra o equipamento, o preço médio da saca de amendoim está R$ 260 e o cento do milho custa R$ 100.

Segundo o diretor de Gestão de Mercados e Centrais de Abastecimento, Alberto Queiroz, o local registrou a entrada de 142,7 toneladas de amendoim e 1.202,6 toneladas de milho-verde de janeiro a maio deste ano, o que representa uma movimentação de aproximadamente R$ 4,9 milhões na economia local. “A Feira de São João na Ceasa é importante para o desenvolvimento econômico, pois nós damos condições aos pequenos produtores, além dos grandes atacadistas, a terem acesso a uma feira organizada, onde o consumidor pode encontrar os produtos em excelentes condições e bons preços”, ressaltou.

FUNCIONAMENTO

A Feira de São João acontece no horário de funcionamento da Ceasa. Às segundas, quartas e sextas-feiras, o local abre os portões às 3h para permissionários e funcionários, às 4h para clientes e encerra às 17h. Já nas terças, quintas e sábados, a abertura dos portões é às 5h para todos, com encerramento às 17h na terça e quinta e no sábado às 13h. A Ceasa não funciona aos domingos.

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De acordo com o 6º levantamento do ciclo 2023/2024 feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção de grãos baianos deve girar em torno de 11,47 milhões de tonelada, uma queda de 14,4% em relação ao ciclo anterior. A queda é puxada pelo milho, que deve ter produção de 36,9% menor e da soja, que deve cair 6,1%.

O levantamento aponta que a área usada para o plantio é maior que o período anterior, com uma ampliação de 0,5%, o que alcança uma área de 3,77 milhões de hectares. Com relação ao milho, a expectativa é de que a safra atual seja bem menor que a anterior, totalizando 2,48 milhões de toneladas.

A soja, segundo a Conab, deve apresentar um ciclo de baixa, apesar da área plantada ser 3,1% maior que a da temporada passada, quase dois milhões de hectares. A produção deve recuar em 6,1% para 7,25 milhões de toneladas na atual temporada.

Já a produção de algodão está estimada em 1,53 milhão de toneladas, plantado em 339 mil hectares, o que representa um crescimento de 0,1% em relação ao ciclo 2022/2023. Há expectativa positiva, também, associada à produção de feijão, cujo volume estimado em 316 mil toneladas (plantados em 436 mil hectares) representa um crescimento de 9,5% em relação ao ciclo 2022/2023.

DADOS DO IBGE

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), tem um direcionamento semelhante, mostrando que a produção de cereais, oleaginosas e leguminosas baianas deve recuar 6,8%, em comparação com 2023, ano melhor resultado da série histórica do levantamento para o conjunto de produtos pesquisados.

O volume de soja a ser colhido pode alcançar 7,35 milhões de toneladas, o que corresponde a uma queda de 2,8% sobre o verificado em 2023. As duas safras anuais do milho, estimadas pelo IBGE, podem alcançar 2,42 milhões de toneladas, o que também representa declínio de 21,7% na comparação anual. Com relação à área plantada, houve queda de 18,5% em relação à estimativa da safra anterior de 698 mil hectares.

Para a lavoura da cana-de-açúcar, o IBGE estimou produção de 5,54 milhões de toneladas, revelando aumento de 1,4% em relação à safra 2023. A estimativa da produção do cacau, por sua vez, ficou projetada em 123 mil toneladas, apontando um avanço de 2,7% na comparação com a do ano anterior.

Em relação ao café, está prevista a colheita de 270 mil toneladas este ano, 9,4% acima do observado no ano passado. A safra do tipo arábica está projetada em 116 mil toneladas, com variação anual de 15,7%. Por sua vez, a safra do tipo canéfora teve previsão de 153 mil toneladas, 5,1% acima do nível do ano anterior.

As estimativas para as lavouras de banana (920 mil toneladas), laranja (628 mil toneladas) e uva (62 mil toneladas), por sua vez, registraram, respectivamente, variações de 0,7%, -1,0% e -5,4%, em relação à safra anterior.

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Uma carga de 18 toneladas de milho foi apreendida pela Polícia Rodoviária Federal no Km 2 da BR 110, trecho do município de Paulo Afonso, localizado a 480 km de Salvador. O material não apresentava nota fiscal comprovando sua origem, configurando crime tributário.

A apreensão ocorreu nesta segunda (4/3), quando PRFs abordaram um caminhão com placas de Tupanatinga (PE). Durante a fiscalização ao veículo, o motorista não apresentou a documentação referente ao material transportado.

O homem de 47 anos informou que as 18 toneladas de grãos foram embarcadas no município baiano de Fátima e que seguia para a cidade pernambucana de Lajedo. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e se comprometeu a comparecer no Juizado Especial Criminal (JECRIM) para responder por sua conduta, referente ao crime previsto no art. 2 da Lei 8.137/90 (Transporte de mercadoria sem nota fiscal).

A mercadoria foi colocada à disposição da Secretaria de Fazenda Estadual (Sefaz/BA) para os procedimentos administrativos, o que incluí pagamento do imposto sonegado e multas.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-03-05/envolvidos-em-chacina-de-ciganos-sao-presos-durante-operacao-policial-na-bahia/" target="_blank" rel="noopener">Durante operação, mandados são cumpridos contra envolvidos em chacina de ciganos na Bahia</a>

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Com o início da safra 2023/24 de grãos no mês de outubro, os produtores da região Oeste da Bahia já trabalham para que a colheita seja farta no próximo ano. Dados divulgados pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) mostram que há previsão de aumento na produção de grãos, em comparação com a safra anterior: a soja prevê crescimento de 7,5%, o algodão 2,3% e o sorgo 12%, enquanto o milho deve recuar por volta de 15%.

As projeções para a safra de soja são otimistas, com uma área estimada de 2 milhões de hectares destinados à cultura - aumento de 7,5%. O algodão deve ocupar uma área total de 312 mil hectares, registrando aumento de 2,3%. Em detrimento ao milho, os produtores devem ampliar a área dedicada ao sorgo em 12% neste período, atingindo 190 mil hectares. Já para o milho, a área dedicada deve ser 39% menor, chegando a 135 mil hectares.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/agronegocio/2023-10-03/producao-de-algodao-une-maquinas-e-trabalhadores-no-oeste-da-bahia-e-afasta-medo-de-tecnologia/" target="_blank" rel="noopener">Produção de algodão une máquinas e trabalhadores no Oeste da Bahia e afasta medo de tecnologia</a>

A safra 2023/2024 foi iniciada através do plantio antecipado das áreas de soja em caráter de excepcionalidade. Desde o dia 1/10, os produtores que tiveram autorização concedida pela Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), através da Portaria 060 de 10 de julho de 2023, puderam abrir a nova safra de grãos no oeste da Bahia.

Segundo os dados levantados pelo núcleo de Agronegócio da Aiba, até o momento, 6,5% da área total estimada para a soja já foi plantada, com as condições climáticas desempenhando um papel essencial nas últimas semanas. A falta de chuvas tem diminuído o ritmo da semeadura e a expectativa é que o planejamento prossiga de maneira uniforme, concentrando-se nas janelas climáticas específicas entre o início e meados de novembro.

PESO

Os grãos do oeste baiano jogam papel importante para economia do estado, pois representam grande cifra do PIB. Em 2022, 67% do Volume Bruto de Produção (VBP) da Bahia veio do setor. A região é a principal produtora de oleaginosas do estado, produzindo em larga escala soja, milho, algodão, café, arroz, fruticultura e feijão, destacando-se também o cacau irrigado, mas as culturas que mais se destacam são: algodão, milho e soja.

Na pecuária, o Sistema Plantio Direto e o sistema de Integração Lavoura-Pecuária são opções com potencial para promover a sustentabilidade da agropecuária. Produtores têm utilizado esses sistemas para a formação de palhada decorrente da rotação de culturas como soja e milho. Ambos preconizam o não revolvimento do solo, que aliado às rotações de culturas, é utilizado para mantê-lo protegido pelos resíduos orgânicos na superfície, representando uma alternativa ao monocultivo com preparo convencional do solo, ainda utilizado na região.

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Três abordagens da Polícia Rodoviária Federal (PRF) resultaram na apreensão cargas de milho sendo transportadas sem nota fiscal na BR-110, no trecho do município de Paulo Afonso, que fica a cerca de 470 km da capital baiana.
A primeira ocorrência foi registrada por volta das 20h de quarta-feira (22/3), quando policiais rodoviários federais abordaram uma carreta Volvo/FH 540, acoplada a dois semirreboques.
Durante a fiscalização, o motorista de 32 anos apresentou os documentos de porte obrigatório e entregou um nota fiscal emitida em data anterior e que já havia sido utilizada no transporte de outra carga. Ele disse que embarcou as 48 toneladas de grãos em Poço Verde (SE) e que seguia para Lajedo (PE).
Já na madrugada de quinta-feira (23), por volta de 1h35, a equipe da PRF deu ordem de parada a um caminhão VW/24.250 que também transportava uma grande quantidade de milho em grãos. O motorista alegou estar vindo de Carira (SE) em direção a Garanhuns (PE), mas não apresentou qualquer documentação da carga.
Poucos minutos depois, outra carreta carregada de milho que seguia para uma cidade do interior de Pernambuco. A equipe solicitou a documentação fiscal e o motorista informou que não possuía.
Todos os envolvidos vão responder pelo crime de transporte de mercadoria nacional sem nota fiscal. Eles também assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e se comprometeram a comparecer no Juizado Especial Criminal (JECRIM) para responderem por suas condutas.
As mercadorias foram colocadas a disposição da Secretaria de Fazenda Estadual (Sefaz/BA) para os procedimentos administrativos, o que incluí pagamento do imposto sonegado e multas.
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Com dois anos sem comemora&ccedil;&otilde;es presenciais por conta da necessidade de isolamento, resultado do risco de contamina&ccedil;&atilde;o por Covid-19, as festas juninas prometem movimentar este m&ecirc;s de junho.&nbsp;Segundo o presidente do Sindicato dos Lojistas do Com&eacute;rcio do Estado (Sindilojas-BA), Paulo Motta, a expectativa do setor &eacute; de 5% de crescimento em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s vendas do m&ecirc;s de junho de 2021.

A retomada econ&ocirc;mica anima, principalmente, os comerciantes, como&nbsp;dona Maria das Dores, que trabalha h&aacute; 30 anos na Avenida Sete de Setembro, em Salvador. &ldquo;Eu sou uma das primeiras a decorar minha barraca pro S&atilde;o Jo&atilde;o. Meu foco s&atilde;o os vestidos caipiras, que variam entre R$ 40 a&nbsp;R$ 100&rdquo;, comentou ela,&nbsp;que j&aacute; decorou a sua barraca com itens juninos.

Mas os pre&ccedil;os n&atilde;o est&atilde;o agradando muito a clientela. Para Daniela Santos, que queria comprar um vestido para sua neta de 4 anos, o valor R$ 40 reais da roupinha tem&aacute;tica estava um pouco fora do or&ccedil;amento. &ldquo;Achei muito salgado o pre&ccedil;o! Poderia baixar uns R$ 10&rdquo;, pechinchou a cliente.

Para quem pretende fazer suas compras juninas, sejam roupas ou itens decorativos, a dica &eacute; comprar antes da semana do S&atilde;o Jo&atilde;o, quando os pre&ccedil;os devem aumentar.&nbsp;

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Uma pequena casquinha de pipoca causou um problem&atilde;o para o bombeiro ingl&ecirc;s Adam Martin, de 41 anos. Ele foi parar no hospital e precisou de uma cirurgia card&iacute;aca ap&oacute;s a casquinha do milho de pipoca ficar presa em seu dente. O caso aconteceu em Cornwall, no Reino Unido.

Adam contou que estava comendo pipoca quando o &quot;incidente&quot; ocoreu. Incomodado, come&ccedil;ou a tentar tirar a casquinha - primeiro com o dedo, depois cutucando a gengiva com uma tampa de caneta, um peda&ccedil;o de arame e at&eacute; um prego. Ele conseguiu retirar o milho, mas outros problemas come&ccedil;aram a aparecer.

O bombeiro contou ao jornal local Cornwall Live que come&ccedil;ou a sentir fortes dores, apresentando sintomas de gripe, como suor, fadiga e dores de cabe&ccedil;a. Sem fazer ideia de que a casquinha havia causado tudo aquilo, ele foi ao hospital, onde foi identificado com o problema no cora&ccedil;&atilde;o.

Ele recebeu o diagn&oacute;stico de sopro card&iacute;aco em consequ&ecirc;ncia de uma infec&ccedil;&atilde;o bacteriana, como endocardite, que &eacute; uma inflama&ccedil;&atilde;o das estruturas internas do cora&ccedil;&atilde;o, causada por um agente infeccioso. Essa inflama&ccedil;&atilde;o provavelmente foi causada pelas coisas que usou para retirar a casquinha. &quot;Os m&eacute;dicos me disseram que, se eu n&atilde;o tivesse ido ao pronto-socorro, poderia ter morrido em tr&ecirc;s dias&quot;, contou Adam ao jornal, em tradu&ccedil;&atilde;o do Correio Braziliense.

A hist&oacute;ria foi compartilhada no Facebook pela esposa de Adam, Helen, com o objetivo de alertar as pessoas sobre a infec&ccedil;&atilde;o. &quot;Sua gengiva &eacute; uma entrada para bact&eacute;rias no seu cora&ccedil;&atilde;o. A qualquer sinal de dor de dente, sangramento ou abscesso, v&aacute; a um dentista!&quot;, avisou.

&quot;Se eu tivesse ido ao dentista logo no in&iacute;cio, nada disso teria acontecido. Foi a pior experi&ecirc;ncia da minha vida&quot;, declarou o bombeiro que, atualmente, passa bem.

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