A banda argentina Dum Chica gerou pol&ecirc;mica durante sua apresenta&ccedil;&atilde;o no Lollapalooza Argentina, no &uacute;ltimo s&aacute;bado (22), ao projetar uma imagem de Javier Milei, <a href="https://aratuon.com.br/geral/javier-milei-presidente-argentina" target="_blank" rel="noopener">presidente do pa&iacute;s</a>, como um dem&ocirc;nio. No v&iacute;deo exibido, o presidente argentino &eacute; retratado com chifres, boca ensanguentada e a cabe&ccedil;a explodida, provocando rea&ccedil;&otilde;es nas redes sociais.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/b99fa54a-b03b-4115-92ef-90e8330f4587.avif?width=984&amp;height=603" alt="Milei &eacute; retratado como diabo na apresenta&ccedil;&atilde;o da banda. Foto: Reprodu&ccedil;&atilde;o/X">
Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o negativa, a banda se manifestou em sua conta no Instagram, esclarecendo que o festival n&atilde;o teve envolvimento com o conte&uacute;do apresentado. "Como artistas, somos respons&aacute;veis pelo conte&uacute;do expressado em nossa apresenta&ccedil;&atilde;o de hoje no festival Lollapalooza. Nem a produtora, nem o festival, nem os patrocinadores do evento tinham conhecimento algum do conte&uacute;do da nossa apresenta&ccedil;&atilde;o e somos as &uacute;nicas respons&aacute;veis pela mensagem apresentada", destacou o grupo.
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La banda Dum Chica (<a href="https://twitter.com/dumchica?ref_src=twsrc%5Etfw">@dumchica</a>) proyect&oacute; im&aacute;genes sat&iacute;ricas contra el presidente Javier Milei durante su recital en el Lollapalooza.<a href="https://t.co/LjFROjQCuI">https://t.co/LjFROjQCuI</a>
&mdash; Agitaci&oacute;n (@Agitacion_) <a href="https://twitter.com/Agitacion_/status/1903580279568023739?ref_src=twsrc%5Etfw">March 22, 2025</a></blockquote>
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Formada em 2021 em Buenos Aires, a Dum Chica &eacute; uma dupla de rock que se define como "veloz e crua". A banda fez parte apenas da programa&ccedil;&atilde;o da edi&ccedil;&atilde;o argentina do festival e utilizou as imagens de Milei durante a m&uacute;sica final, que tamb&eacute;m contou com um palco "decorado" com sacos de lixo.
Apesar dos n&uacute;meros de melhora na<a href="https://aratuon.com.br/politica/javier-milei-anuncia-que-argentina-nao-participara-do-brics" target="_blank" rel="noopener"> economia argentina</a>, Milei enfrenta uma crise de popularidade no pa&iacute;s, gra&ccedil;as aos altos &iacute;ndices de desemprego e a trucul&ecirc;ncia policial em recentes protestos ao seu <a href="https://aratuon.com.br/politica/mercosul-e-uniao-europeia-firmam-acordo-comercial-negociado-ha-25-anos" target="_blank" rel="noopener">governo</a>. No pr&oacute;ximo dia 10 de abril, uma greve geral promete reunir sindicatos, grupos feministas, torcedores e membros de organizadas nas ruas.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/ae518095-d15c-4acb-bf96-cd1a0fc48670.jpg?width=700&amp;height=467" alt="Banda Dum Chica. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

O governo da Argentina informou, nesta sexta-feira (29/12), que enviou carta aos países integrantes do Brics para manifestar que “não considera oportuno” participar do grupo de nações emergentes. O Brics é formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O documento foi assinado pelo presidente Javier Milei, que assumiu a Casa Rosada em 10 de dezembro.

A adesão da Argentina ao Brics tinha sido acordada durante encontro de cúpula do bloco em agosto, em Johanesburgo, África do Sul. À época, o país vizinho era presidido por Alberto Fernández. Caso não houvesse a desistência de Milei, a Argentina passaria a fazer parte do Brics a partir de 1º de janeiro de 2024.

Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a carta de Milei foi enviada para os presidentes Cyril Ramaphosa, da África do Sul; Xi Jinping, da China; Vladimir Putin, da Rússia; e para o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi.

VISÃO POLÍTICA

Ao justificar a recusa de entrar no grupo, Milei afirma que “muitos eixos da política exterior atual diferem da administração anterior”.

No entanto, a carta enviada ao Brasil, maior parceiro comercial dos argentinos, reitera o “compromisso do governo nacional com a intensificação dos laços bilaterais, em particular com o aumento dos fluxos de comércio e de investimento”.

No encontro de Johanesburgo, Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Irã e Emirados Árabes Unidos também foram aceitos para ingressar no Brics a partir de 2024.

Na ocasião, o então presidente Fernández afirmou que a Argentina se propunha fazer parte do Brics porque o difícil contexto internacional conferia ao bloco uma relevância singular e o constituía como uma importante referência geopolítica e financeira.

SEM SUPRESA

A formalização de Milei não é uma surpresa. Em 30 de novembro, dez dias antes de o presidente eleito tomar posse, a então futura ministra das Relações Exteriores, Diana Mondino, publicou no X (antigo Twitter) “Não nos juntaremos ao Brics”.

NÚMEROS

Fundado em 2006, o Brics tem uma população de cerca de 3,2 bilhões de pessoas. Em conjunto, os países do Brics têm um Produto Interno Bruto (PIB – conjunto de bens e serviços produzidos) de US$ 24,7 trilhões.

Segundo estimativas do Banco Mundial, o PIB da China chegou a US$ 17,7 trilhões em 2022, o segundo maior do mundo. A Índia ficou em sexto, com US$ 3,17 trilhões, seguida pela Rússia em 11º (US$ 1,7 trilhão), pelo Brasil em 12º (US$ 1,6 trilhão) e pela África do Sul em 32º (US$ 419 bilhões).

*Agência Brasil*

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