A entrega de linhas de ônibus do transporte metropolitano operadas pela empresa Avanço, anunciada na última semana, e programada para o próximo dia 14 de abril, foi suspensa após reunião entre os representantes da empresa e a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba).
Em nota enviada ao Aratu On, o órgão informou que a decisão foi tomada na terça-feira (9/4), e que "haverá a suspensão da entrega das linhas no prazo anunciado pela empresa, garantindo que a população não sofrerá descontinuidade do transporte metropolitano". A Agerba informou ainda que está em negociações com a Avanço e com a Costa Verde, que anunciou o encerramento das atividades para o dia 2 de maio.
Na semana passada, <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-04-08/apos-demissoes-rodoviarios-metropolitanos-farao-novo-protesto-e-podem-decretar-greve/" target="_blank" rel="noopener">a Avanço havia informado a demissão de 100 trabalhadores</a>, sob a justificativa de “não mais ter condições de operacionalizar as linhas, por ser deficitária, a quantidade enorme de clandestinos, pedágio caro, peças para manutenção muito caras e a falta de licitação”. Não está claro, entretanto, se a decisão de manter as atividades anulará a decisão de dispensar os funcionários.
As linhas das quais a empresa pretende abdicar são:
A800 - Camaçari X Águas Claras Via BA 093
A0812 - Camaçari x Simões Filho
A0813 - Candeias x Simões Filho
A814 - Camaçari x Águas Claras Via Parafuso
A0834 - Madre de Deus/Candeias x Lauro de Freitas
A0835 - Passé x Calçada
A0903A - Candeias x Outlet Premium via Simões Filho
874A - Simões Filho x Lauro de Freitas
811.URB - Candias x São Francisco do Conde
O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador, Alagoinhas e Paulo Afonso (Sindmetro-BA) decretou estado de greve no dia 5 de abril, e pode paralisar as atividades a partir do dia 12. Dentre as dificuldades apontadas pelo grupo, estão a falta de diálogo e transparência nas decisões da Agerba, além de possíveis demissões decorrentes do fechamento das empresas.
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