O livro sobre a vida da ialorixá Hilda Jitolu, matriarca do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, e fundadora do terreiro Acé Jitolu, em Salvador, será lançado na próxima segunda-feira (15/7). O lançamento será realizado na Senzala do Barro Preto, no Curuzu, capital baiana, apenas para convidados.
Intitulado "Mãe da Liberdade: A trajetória da Ialorixá Hilta Jitolu, matriaca do Ilê Aiyê", o livro é assinado pela jornalista Valéria Lima, que também é neta da líder religiosa e diretora-executiva do Instituto Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu. A obra é fruto da pesquisa de mestrado em Estudos Étnicos e Africanos de Valéria.
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O lançamento será transmitido pelo canal oficial da TV Correio Nagô no YouTube e, depois, estará disponível para download nos sites da Fundação Rosa Luxemburgo e do Instituto da Mulher Negra Mãe Hilda Jitolu.
Em entrevista ao site Mundo Negro, a autora falou que o livro "não é apenas um testamento à vida de Mãe Hilda, mas também um passo necessário para preservar e compartilhar o legado de mulheres negras que moldaram nossa história". Ainda de acordo com Valéria Lima, é "uma honra" poder contar a história da avó e inspirar gerações futuras.
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Vânia Nonnenmacher, mãe da modelo brasileira Gisele Bündchen, faleceu aos 75 anos neste domingo (28/1). A informação foi divulgada pela Previr Serviços Funerários.
A matriarca da família Bündchen estava internada no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, para o tratamento de um câncer.
De acordo com a empresa, o velório será realizado ainda neste domingo, na capital gaúcha.
Bancária aposentada, com carreira no Banco do Brasil, Vânia se casou com o professor universitário Valdir Bündchen e teve seis filhas: Gisele e Patrícia (gêmeas), Rafaela, Raquel, Graziela e Gabriela.
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Nesta sexta-feira (6/1), o&nbsp;Instituto da Mulher Negra M&atilde;e Hilda Jitolu lan&ccedil;a um selo comemorativo em homenagem &agrave; M&atilde;e Hilda, fundadora do&nbsp;Terreiro Ac&eacute; Jitolu, onde nasceu o bloco Il&ecirc; Aiy&ecirc;. A iniciativa faz parte das celebra&ccedil;&otilde;es do centen&aacute;rio da matriarca.

O selo foi criado pelo artista pl&aacute;stico baiano Wilton Bernardo, a convite do Instituto,&nbsp;e seu lan&ccedil;amento ser&aacute;&nbsp;realizado&nbsp;no Barrac&atilde;o do Ac&eacute; Jitolu, no Curuzu, em Salvador.

Ao Site Mundo Negro, a neta da religiosa e diretora-executiva do Instituto, Val&eacute;ria&nbsp;Lima, disse que celebrar o centen&aacute;rio de M&atilde;e Hilda &eacute;&quot; fundamental pela import&acirc;ncia que ela tem para a cultura baiana e para a religiosidade afro-brasileira&quot;:

&quot;O trabalho dela contribuiu para a forma&ccedil;&atilde;o de crian&ccedil;as da comunidade do Curuzu e Liberdade. Sem ela o Il&ecirc; Aiy&ecirc; n&atilde;o existiria. Ela deu a base para a cria&ccedil;&atilde;o do Il&ecirc;. Foi ela quem incentivou os filhos a criarem o primeiro bloco afro do Brasil&rdquo;.

M&Atilde;E HILDA

M&atilde;e Hilda nasceu em Salvador, no dia 6 de janeiro de 1923, e fundou o Terreiro Ac&eacute; Jitolu em 1952, no Curuzu,&nbsp;um dos bairros mais negros da capital baiana. Por sua grande contribui&ccedil;&atilde;o &agrave; cria&ccedil;&atilde;o do Il&ecirc;, o primeiro bloco afro do Brasil, &eacute; matriarca do mesmo e j&aacute; foi homenageada diversas vezes pela institui&ccedil;&atilde;o. Ela morreu em 2009, aos 86 anos, em decorr&ecirc;ncia de problemas card&iacute;acos e ap&oacute;s ter contra&iacute;do uma pneumonia.

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