A agência espacial norte-americana, Nasa, definiu 2035 como a data para levar astronautas a Marte.
A estratégia de 10 anos, definida pelo programa Artemis, pretende, nesse período, preparar os agentes com treinamentos, estudos e missões de exploração da Lua.
A exploração na superfície lunar tem servido para descobrir avanços científicos e tecnológicos, além de reunir informações e conhecimentos sobre como manter a vida humana fora do planeta. Após passarem por treinamento na lua, os astronautas estarão preparados para embarcar, depois, para uma viagem de ida e volta a Marte com fins de pesquisa científica.
A viagem da Terra para o planeta vermelho tem previsão de durar de seis a sete meses, tanto na ida quanto na volta, cobrindo, no total, 804 milhões de quilômetros.
Além disso, a equipe deve passar cerca de 500 dias em solo marciano. Com a missão, a Nasa espera encontrar respostas a muitas perguntas que envolvem o planeta, como a origem, aparência atual e se em algum dia houve vida por lá.
“Os cientistas sabem bastante sobre a superfície do planeta por meio do envio de missões robóticas, mas ainda existem muitas características geológicas interessantes para se investigar mais de perto. Estas características poderão dizer aos pesquisadores mais sobre a formação do Sistema Solar”, escreveu Joel Levine, cientista atmosférico, professor do Departamento de Ciências Aplicadas da Universidade William &amp; Mary, em Virgínia (EUA) e ex-pesquisador da Nasa.
Com informações do SBT News
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Ap&oacute;s obter autoriza&ccedil;&atilde;o da equipe de engenheiros, a miss&atilde;o Artemis I encontra-se em contagem regressiva com o objetivo de possibilitar &ldquo;mais um importante passo da humanidade&rdquo; no desafio de retornar com um voo tripulado &agrave; Lua.

A expectativa &eacute; de que o foguete Space Launch System (SLS) comece a ser acionado &agrave;s 3h04 desta quarta-feira (16), no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia e, integrado &agrave; espa&ccedil;onave n&atilde;o tripulada Orion &ndash; e aos sistemas terrestres no Centro Espacial Kennedy da Nasa &ndash; inicie o voo a partir da Fl&oacute;rida. O lan&ccedil;amento ter&aacute; uma janela de duas horas para ter in&iacute;cio.

Segundo a ag&ecirc;ncia espacial dos Estados Unidos, a primeira miss&atilde;o da Artemis &ldquo;abrir&aacute; o caminho para um voo de teste tripulado e futura explora&ccedil;&atilde;o lunar humana&rdquo; e, posteriormente, para um desafio ainda maior: o primeiro voo tripulado a Marte. A cobertura ao vivo de briefings e eventos relativos &agrave; miss&atilde;o ser&aacute; transmitida na Nasa Television, no aplicativo da Nasa e no site da ag&ecirc;ncia.

TERCEIRA TENTATIVA 
 
Esta ser&aacute; a terceira tentativa de lan&ccedil;amento da miss&atilde;o. A primeira, em 29 de agosto, foi adiada ap&oacute;s a constata&ccedil;&atilde;o de defeito em um sensor de temperatura. O outro adiamento foi em 4 de setembro, ao ser identificado um vazamento de hidrog&ecirc;nio l&iacute;quido em uma interface entre o foguete e o lan&ccedil;ador m&oacute;vel.

A Nasa chegou a cogitar um lan&ccedil;amento no dia 12. No entanto, problemas causados pelo Furac&atilde;o Nicole em uma veda&ccedil;&atilde;o &ndash; entre uma ogiva do sistema de aborto de lan&ccedil;amento e um adaptador do m&oacute;dulo da tripula&ccedil;&atilde;o &ndash; fez com que a partida fosse novamente adiada antes mesmo de a contagem regressiva ser iniciada.

O programa prev&ecirc; miss&otilde;es n&atilde;o tripuladas e tripuladas nos pr&oacute;ximos anos. A iniciativa est&aacute; sendo implementada em um per&iacute;odo de grandes avan&ccedil;os na explora&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o, marcado pela descoberta de mol&eacute;culas de &aacute;gua em solo lunar e por miss&otilde;es tecnol&oacute;gicas para o planeta Marte.

A primeira viagem n&atilde;o tripulada da Artemis I marca uma s&eacute;rie de testes na &oacute;rbita da Lua, tanto em rela&ccedil;&atilde;o aos equipamentos quanto &agrave; c&aacute;psula Orion, que deve levar at&eacute; quatro astronautas na segunda etapa da miss&atilde;o, prevista para ocorrer at&eacute; 2026.

A miss&atilde;o pretende ampliar a atua&ccedil;&atilde;o no sistema solar, de forma a construir uma base lunar permanente, sustent&aacute;vel e fazer com que a Lua seja um ponto de apoio para projetos em Marte.

O voo de volta &agrave; Lua, organizado pela Nasa em parceria com 21 pa&iacute;ses, entre os quais, o Brasil, representa o retorno ao sat&eacute;lite 50 anos ap&oacute;s a &uacute;ltima viagem tripulada, em 1972, com a Miss&atilde;o Apollo.

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A Ag&ecirc;ncia Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) realizou um novo feito extraterrestre in&eacute;dito em sua miss&atilde;o mais recente a Marte: converter o di&oacute;xido de carbono da atmosfera em oxig&ecirc;nio puro e respir&aacute;vel. O an&uacute;ncio foi feito nessa quarta-feira (21/4).

Segundo o Estad&atilde;o, um dispositivo experimental a bordo do Perseverance, jipe cient&iacute;fico que pousou no Planeta Vermelho em 18 de fevereiro depois de uma viagem de sete meses, coletou o oxig&ecirc;nio rarefeito na atmosfera. Em sua primeira ativa&ccedil;&atilde;o, o instrumento do tamanho de uma torradeira batizado de Moxie (sigla para Experimento de Utiliza&ccedil;&atilde;o de Recurso de Oxig&ecirc;nio Marciano In-Situ, em ingl&ecirc;s), produziu cerca de cinco gramas de oxig&ecirc;nio, o equivalente a cerca de 10 minutos de ar respir&aacute;vel para um astronauta, disse a Nasa.

Embora seja pouco, essa &eacute; a a primeira extra&ccedil;&atilde;o experimental de um recurso natural do meio ambiente de outro planeta para uso direto de humanos. A diretora de demonstra&ccedil;&otilde;es tecnol&oacute;gicas do Diret&oacute;rio de Miss&atilde;o de Tecnologia Espacial da Nasa, Trudy Kortes, disse em um comunicado que o moxie vai ajudar miss&otilde;es futuras a &quot;viverem dos frutos da terra&quot; de outro planeta.

O instrumento funciona por eletr&oacute;lise, que usa o calor extremo para separar &aacute;tomos de oxig&ecirc;nio de mol&eacute;culas de di&oacute;xido de carbono, que representa cerca de 95% da atmosfera marciana. Os outros 5% consistem principalmente de nitrog&ecirc;nio molecular e arg&ocirc;nio &mdash; o oxig&ecirc;nio s&oacute; existe em Marte em quantidade &iacute;nfima.

Oxig&ecirc;nio em abund&acirc;ncia &eacute; um fator considerado cr&iacute;tico para uma eventual explora&ccedil;&atilde;o humana do planeta vermelho &mdash; tanto como fonte de ar respir&aacute;vel para os astronautas quanto para ajudar no lan&ccedil;amento do foguete de volta para a Terra. De acordo com a Nasa, tirar quatro astronautas da superf&iacute;cie marciana consumiria cerca de 7 toneladas m&eacute;tricas de combust&iacute;vel de foguete, combinadas com 5 toneladas m&eacute;tricas de oxig&ecirc;nio.

Transportar uma m&aacute;quina de convers&atilde;o de oxig&ecirc;nio de uma tonelada para Marte &eacute; mais pr&aacute;tico do que tentar transportar 25 toneladas de oxig&ecirc;nio em tanques da Terra. O Moxie foi projetado para gerar at&eacute; 10 gramas por hora e os cientistas planejam operar a m&aacute;quina pelo menos mais nove vezes nos pr&oacute;ximos dois anos em diferentes condi&ccedil;&otilde;es e velocidades, disse a Nasa.

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A Nasa confirmou, nesta segunda-feira (19/4), o voo controlado e motorizado do helic&oacute;ptero Ingenuity em Marte. Este foi o primeiro voo por um ve&iacute;culo controlado sobre a superf&iacute;cie de outro planeta, segundo a ag&ecirc;ncia espacial, que compartilhou a not&iacute;cia&nbsp;no Twitter.

&quot;Aconteceu. Hoje nosso #MarsHelicopter provou que o v&ocirc;o controlado e motorizado da superf&iacute;cie de outro planeta &eacute; poss&iacute;vel. &Eacute; preciso um pouco de criatividade, perseveran&ccedil;a e esp&iacute;rito para tornar essa oportunidade uma realidade&quot;, diz a punlica&ccedil;&atilde;o.

O voo foi transmitido ao vivo, &agrave;s 7h15 no hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia. Cerca de 40 minutos depois, confirmaram o sucesso da opera&ccedil;&atilde;o. O helic&oacute;ptero subiu a uma altitude de tr&ecirc;s metros, pairou no ar por 30 segundos e pousou em seguida.

A atmosfera muito rarefeita de Marte - que apresenta volume equivalente a 1% da atmosfera da Terra - foi um&nbsp;dos desafios da miss&atilde;o. Para conseguir voar, o Ingenuity gerou alta velocidade nas h&eacute;lices, girando-as 2,5 mil vezes por minuto. Na terra, as h&eacute;lices de uma aeronave&nbsp;fazem&nbsp;de 400 a 500 rota&ccedil;&otilde;es por minuto.

VEJA

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Today I witnessed history. Now you can too. You&rsquo;re watching video of the <a href="https://twitter.com/hashtag/MarsHelicopter?src=hash&amp;ref_src=twsrc%5Etfw">#MarsHelicopter</a>&rsquo;s first flight &ndash; a true &ldquo;Wright brothers&rdquo; moment. 
 
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<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; NASA&#39;s Perseverance Mars Rover (@NASAPersevere) <a href="https://twitter.com/NASAPersevere/status/1384209173924089863?ref_src=twsrc%5Etfw">April 19, 2021</a></blockquote>

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