O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) processou o deputado federal Guilherme Boulos (Psol) por danos, após associá-lo ao assassinato da Vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018. A audiência de conciliação está marcada para o dia 19 de junho, no Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

No processo que tramita no Juizado Especial Cível do Distrito Federal, Bolsonaro cobra uma indenização de R$ 50 mil ao pré-candidato à prefeitura de São Paulo, que acusou diversas vezes, até pelas redes sociais, Bolsonaro como responsável pelo crime.

A decisão de Bolsonaro de processar o adversário político acontece após os irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão serem apontados pela delação premiada de Ronnie Lessa como os mandantes dos assassinatos. Ambos estão presos desde o fim de março pela suspeita de participação no caso.

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A Pol&iacute;cia Federal prendeu neste domingo (18/7), a mulher de Ronnie Lessa, Elaine Lessa, ap&oacute;s ter sido solta no in&iacute;cio da semana passada para cumprir pena em liberdade. A Pol&iacute;cia Federal n&atilde;o informou o motivo da pris&atilde;o, que segue em sigilo, segundo a assessoria da Pol&iacute;cia Federal. Mas, de acordo com a Globonews, a acusa&ccedil;&atilde;o &eacute; de tr&aacute;fico de armas.

O policial reformado Ronnie Lessa est&aacute; preso no Pres&iacute;dio Federal de Mossor&oacute;, Rio Grande do Norte, pelo assassinado da vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, crime ocorrido em mar&ccedil;o de 2018 e at&eacute; hoje n&atilde;o desvendado.

A mulher de Ronnie e mais tr&ecirc;s amigos foram acusados de destrui&ccedil;&atilde;o de provas do crime. As armas teriam sido jogadas no mar. Por esse crime, Elaine foi condenada a penas restritivas de direitos para presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os &agrave; comunidade e limita&ccedil;&atilde;o de fim de semana, senten&ccedil;a que substituiu o regime fechado, que at&eacute; ent&atilde;o estava sendo cumprido pela criminosa.

Neste &uacute;ltimo s&aacute;bado (17/7), o Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) nomeou o promotor de Justi&ccedil;a Bruno Gangoni para atuar temporariamente no acompanhamento dos processos judiciais e procedimentos extrajudiciais criminais de atribui&ccedil;&atilde;o da for&ccedil;a-tarefa que investiga o caso Marielle Franco e Anderson Gomes.

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