Monique Medeiros, m&atilde;e de Henry Borel, relatou nos &uacute;ltimos dias que n&atilde;o foi ela quem encontrou o menino ca&iacute;do no ch&atilde;o do quarto de casal do apartamento na madrugada de 8 de mar&ccedil;o, quando ele morreu.

De acordo com apura&ccedil;&atilde;o da colunista do Uol, Juliana Dal Piva, em seu primeiro depoimento, Monique tinha dito &agrave; pol&iacute;cia que dormiu assistindo TV junto com o vereador no quarto de h&oacute;spedes e de madrugada acordou e encontrou Henry ca&iacute;do no ch&atilde;o. Nos &uacute;ltimos dias, ela relatou que foi obrigada pelo companheiro a inventar uma vers&atilde;o que &quot;seria melhor at&eacute; para ela&quot;.

O pai do menino Henry Borel j&aacute; tinha apontado essa quest&atilde;o que era uma contradi&ccedil;&atilde;o nos depoimentos prestados &agrave; pol&iacute;cia por Jairinho e Monique. A colunista publicou, ainda, que segundo a defesa do engenheiro Leniel Borel, ao chegar ao hospital Barra D&#39;Or, onde Henry deu entrada j&aacute; sem vida, o pai do menino ouviu de Monique que o vereador j&aacute; estava ao lado da crian&ccedil;a quando chegou ao quarto do casal e encontrou Henry no ch&atilde;o.

Ela est&aacute; presa desde o dia 8 de abril e &eacute; investigada junto com o vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho pela morte do menino. Diagnosticada ontem com covid-19, ela foi encaminhada ao Hospital Penal Hamilton Agostinho, no complexo de Gericin&oacute;, em Bangu.

Procurada, a defesa de Monique disse que n&atilde;o podia dar detalhes sobre o epis&oacute;dio porque aguarda resposta para o pedido de um novo depoimento feito junto &agrave; 16&ordf; Delegacia de Pol&iacute;cia do Rio de Janeiro. O laudo de necropsia de Henry tinha diversas les&otilde;es no corpo e mostrou o f&iacute;gado da crian&ccedil;a dilacerado. A pol&iacute;cia ainda n&atilde;o disse se far&aacute; novo interrogat&oacute;rio.

A coluna apurou que, nos &uacute;ltimos dias, Monique ainda tomou conhecimento de que outras mulheres que se relacionaram com o vereador relataram que suspeitam ter recebido bebidas com rem&eacute;dios dilu&iacute;dos. &quot;Ela come&ccedil;ou a chorar quando ouviu isso porque tamb&eacute;m acontecia com ela&quot;, diz um interlocutor da professora. Ao menos, tr&ecirc;s mulheres relataram agress&otilde;es e duas delas tamb&eacute;m tiveram filhos agredidos.

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