Com informações da Agência Brasil e da Organização Mundial da Saúde (OMS)
Em meio ao aumento de casos de mpox* (monkeypox, chamada há alguns anos de "varíola dos macacos") e à circulação de uma nova variante do vírus no continente africano, o Ministério da Saúde do Brasil convocou para esta terça-feira (13/8) uma reunião para tratar da doença.
Em nota, a pasta informou que a proposta é atualizar as recomendações e o plano de contingência para a doença no país. “Será realizada reunião com especialistas nesta terça-feira para atualização dos serviços de vigilância e assistência médica”.
Ainda de acordo com o comunicado, o ministério “acompanha com atenção” a situação da mpox no mundo e monitora informações junto à Organização Mundial da Saúde (OMS) e instituições como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês).
“A avaliação é que o evento apresenta risco baixo neste momento para o Brasil”, destacou a pasta. Dados do ministério apontam que, em 2024, foram notificados 709 casos de mpox no Brasil e 16 óbitos, sendo o mais recente em abril do ano passado.
Sobre vacinas contra a mpox, a pasta lembrou que, em 2023, a imunização contra a doença foi realizada em um momento de emergência em saúde pública de importância internacional, com o uso das doses liberado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de forma provisória.
“Caso novas evidências demonstrem a necessidade de alterações no planejamento, as ações necessárias serão adotadas e divulgadas oportunamente”, concluiu o ministério.
COMITÊ DE EMERGÊNCIA
Na semana passada, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que havia convocado um comitê de emergência para avaliar o cenário de surto da doença na África e o risco de disseminação internacional do vírus.
Em seu perfil na rede social X, Tedros detalhou que a decisão levou em conta o registro de casos de mpox fora da República Democrática do Congo, onde as infecções estão em ascensão há mais de dois anos.
O cenário se agravou ao longo dos últimos meses em razão do uma mutação que levou à transmissão da doença de pessoa para pessoa, além da notificação de casos suspeitos na província de Kivu do Norte.
VACINAÇÃO
A OMS publicou documento oficial solicitando a fabricantes de vacinas contra a mpox que submetam pedidos de análise para o uso emergencial das doses. O processo foi desenvolvido especificamente para agilizar a disponibilidade de insumos não licenciados, mas necessários em situações de emergência em saúde pública.
“Essa é uma recomendação com validade limitada, baseada numa abordagem de risco-benefício”, destacou a entidade. No documento, a organização solicita que fabricantes das vacinas apresentem dados que possam atestar que as doses são seguras, eficazes, de qualidade garantida e adequadas para as populações-alvo.
A concessão de uma autorização para uso emergencial, segundo a organização, deve acelerar o acesso às vacinas, sobretudo para países de baixa renda e que ainda não emitiram sua própria aprovação regulamentar em relação às doses em questão.
A autorização para uso emergencial também permite que parceiros como a Aliança para Vacinas (Gavi, na sigla em inglês) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) adquiram doses contra a mpox para distribuição.
“Existem, atualmente, duas vacinas em uso contra a doença, ambas recomendadas pelo Grupo Consultivo Estratégico de Peritos em Imunização da OMS (Sage, na sigla em inglês)”, destacou a entidade.
A DOENÇA
A mpox é uma doença zoonótica viral. A transmissão para humanos pode ocorrer por meio do contato com animais silvestres infectados, pessoas infectadas pelo vírus e materiais contaminados. Os sintomas, em geral, incluem erupções cutâneas ou lesões de pele, linfonodos inchados (ínguas), febre, dores no corpo, dor de cabeça, calafrio e fraqueza.
As lesões podem ser planas ou levemente elevadas, preenchidas com líquido claro ou amarelado, podendo formar crostas que secam e caem. O número de lesões pode variar de algumas a milhares. As erupções tendem a se concentrar no rosto, na palma das mãos e na planta dos pés, mas podem ocorrer em qualquer parte do corpo, inclusive na boca, nos olhos, nos órgãos genitais e no ânus.
De acordo com a organização humanitária Médicos Sem Fronteiras, a mpox requer tratamento de suporte, de forma a controlar os sintomas da forma mais eficaz possível e evitar mais complicações. A maioria dos pacientes tratados se recupera dentro de um mês, mas a doença pode ser fatal quando não tratada. Na República Democrática do Congo, onde a taxa de mortalidade da cepa existente é muito maior do que na África Ocidental, mais de 479 pessoas morreram desde o início do ano.
PRIMEIRA EMERGÊNCIA
Em maio de 2023, quase uma semana após alterar o status da covid-19, a OMS declarou que a mpox também não configurava mais emergência em saúde pública de importância internacional. Em julho de 2022, a entidade havia decretado status de emergência em razão do surto da doença em diversos países.
“Assim como com a covid-19, o fim da emergência não significa que o trabalho acabou. A mpox continua a apresentar desafios de saúde pública significantes que precisam de resposta robusta, proativa e sustentável”, declarou, à época, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
“Casos relacionados a viagens, registrados em todas as regiões, demonstram a ameaça contínua. Existe risco, em particular, para pessoas que vivem com infecção por HIV não tratada. Continua sendo importante que os países mantenham sua capacidade de teste e seus esforços, avaliem os riscos, quantifiquem as necessidades de resposta e ajam prontamente quando necessário”, alertou Tedros em 2023.
*Mudança de nome
Após consultas com especialistas globais, a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a usar, no final de 2022, um novo termo preferido, “mpox”, como sinônimo de varíola dos macacos (monkeypox). Os dois nomes foram utilizados simultaneamente em inglês durante um ano, enquanto o termo “monkeypox” é gradualmente abolido.
Quando o surto de varíola dos macacos se expandiu no início de 2022, houve casos de linguagem racista e estigmatizante na internet e em outros ambientes. Em várias reuniões públicas e privadas, diversos indivíduos e países manifestaram preocupação e pediram à OMS que propusesse uma forma de avançar.
A atribuição de nomes a doenças novas e, muito excepcionalmente, a doenças existentes é de responsabilidade da OMS sob a Classificação Internacional de Doenças (CID) e da Família de Classificações Internacionais Relacionadas à Saúde por meio de um processo consultivo que inclui os Estados membros da OMS.
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Com dois novos casos confirmados em Salvador,&nbsp;a Bahia contabiliza, nesta sexta-feira (2/9), 57 registros de var&iacute;ola dos macacos (monkeypox). Os dados s&atilde;o da Secretaria da Sa&uacute;de do Estado (Sesab).

Ao todo, s&atilde;o 42 casos em Salvador; 2 em Lauro de Freitas; 2 em Santo Ant&ocirc;nio de Jesus; e um em cada um dos seguintes munic&iacute;pios:&nbsp;em Cairu; Concei&ccedil;&atilde;o do Jacu&iacute;pe; Feira de Santana;&nbsp;Ilh&eacute;us; Itabela; Juazeiro; Marac&aacute;s; Mutu&iacute;pe; Teixeira de Freitas; Xique-Xique e P&eacute; de Serra.

Al&eacute;m dos confirmados, a Bahia tem notificados 147 casos suspeitos que aguardam diagn&oacute;stico laboratorial.&nbsp;O boletim completo com as cidades&nbsp;em que os casos foram notificados est&aacute; dispon&iacute;vel no <a href="http://www.saude.ba.gov.br/boletinsmonkeypox" target="_blank">site da Sesab</a>.

SOBRE A DOEN&Ccedil;A

A var&iacute;ola dos macacos (monkeypox) &eacute;&nbsp;uma zoonose viral, do g&ecirc;nero Orthopoxvirus, da fam&iacute;lia Poxviridae, que se assemelha &agrave; var&iacute;ola humana, erradicada em 1980. A doen&ccedil;a cursa com febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaust&atilde;o. A infec&ccedil;&atilde;o &eacute; autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois per&iacute;odos: invas&atilde;o, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea come&ccedil;a entre 1 e 3 dias ap&oacute;s o aparecimento da febre e tem caracter&iacute;sticas cl&iacute;nicas semelhantes com varicela ou s&iacute;filis, com diferen&ccedil;a na evolu&ccedil;&atilde;o uniforme das les&otilde;es.

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O&nbsp;Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de poder&aacute; solicitar &agrave; Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) a dispensa de registro de medicamentos e vacinas que j&aacute; tenham sido aprovados no exterior, em condi&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas, para a preven&ccedil;&atilde;o ou tratamento da var&iacute;ola dos macacos, tamb&eacute;m conhecida como monkeypox. Isso porque a ag&ecirc;ncia aprovou, nesta sexta-feira (19/8), norma que prev&ecirc; a dispensa do registro para importa&ccedil;&atilde;o. A resolu&ccedil;&atilde;o aprovada vai simplificar a an&aacute;lise documental e facilitar o acesso da popula&ccedil;&atilde;o brasileira aos medicamentos ou vacinas.

O controle da var&iacute;ola dos macacos &eacute; prioridade para o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, que realiza constante monitoramento da situa&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica para orientar a&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia e resposta &agrave; doen&ccedil;a no Brasil. Com a evolu&ccedil;&atilde;o do cen&aacute;rio epidemiol&oacute;gico da doen&ccedil;a no Pa&iacute;s, a pasta ativou o Centro de Opera&ccedil;&otilde;es de Emerg&ecirc;ncia em Sa&uacute;de P&uacute;blica (COE) com o objetivo de organizar a atua&ccedil;&atilde;o do SUS para resposta coordenada &agrave; doen&ccedil;a, com a elabora&ccedil;&atilde;o do Plano Nacional de Conting&ecirc;ncia para Monkeypox.

Anterior &agrave; an&aacute;lise da Anvisa, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de havia entrado em tratativas para a aquisi&ccedil;&atilde;o de imunizantes. A previs&atilde;o &eacute; que 50 mil doses sejam destinadas ao Brasil, de acordo com a solicita&ccedil;&atilde;o feita &agrave; Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (OPAS).

SOBRE A DOEN&Ccedil;A

A var&iacute;ola dos macacos &eacute; uma zoonose viral (um v&iacute;rus transmitido aos seres humanos a partir de determinados animais) com sintomas semelhantes aos observados no passado em pacientes com var&iacute;ola, embora esteja se mostrando clinicamente menos grave.

Causada por um v&iacute;rus, os sinais da enfermidade podem durar entre duas e quatro semanas. A transmiss&atilde;o ocorre principalmente pelo contato pessoal e direto com secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias, les&otilde;es de pele de pessoas infectadas ou objetos contaminados. A transmiss&atilde;o por meio de got&iacute;culas requer contato mais pr&oacute;ximo entre o paciente infectado e outras pessoas, por isso, trabalhadores da sa&uacute;de, membros da fam&iacute;lia, parceiros e parceiras t&ecirc;m maior risco de contamina&ccedil;&atilde;o.

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Novos sintomas da&nbsp;Monkeypox&nbsp;(var&iacute;ola dos macacos) t&ecirc;m preocupado cientistas e, principalmente, pessoas do sexo masculino.&nbsp;Incha&ccedil;o no p&ecirc;nis e dor no reto foram observados e relatados por pessoas que contra&iacute;ram a doen&ccedil;a, conforme estudo feito por pesquisadores do Reino Unido e publicado no peri&oacute;dico BMJ.

Os sintomas mais comuns s&atilde;o semelhantes &agrave; var&iacute;ola comum, s&oacute; que menos graves, como a manifesta&ccedil;&atilde;o na pele, na forma de bolhas ou les&otilde;es. Estas podem aparecer em diversas partes do corpo, incluindo rosto, m&atilde;os, p&eacute;s, olhos, boca ou genitais.

Os cientistas sugerem que esses novos sintomas sejam inclu&iacute;dos nas orienta&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de p&uacute;blica e para os profissionais da &aacute;rea, a fim de ajudar&nbsp;no diagn&oacute;stico precoce e reduzir a transmiss&atilde;o da doen&ccedil;a.

AN&Aacute;LISES

Os pesquisadores fizeram an&aacute;lise observacional de 197 pessoas que tiveram o diagn&oacute;stico de monkeypox&nbsp;confirmado laboratorialmente. Elas foram&nbsp;testadas e acompanhadas em um centro de doen&ccedil;as infecciosas de alta consequ&ecirc;ncia do Sul de Londres,&nbsp;um dos cinco institutos desse tipo no Reino Unido, e&nbsp;que&nbsp;atende &agrave;&nbsp;uma popula&ccedil;&atilde;o do Centro e do Sul da cidade.

Ainda de acordo com o estudo, as amostras das les&otilde;es foram coletadas em servi&ccedil;os comunit&aacute;rios de sa&uacute;de sexual e do tratamento do HIV, no momento da interna&ccedil;&atilde;o hospitalar ou da transfer&ecirc;ncia dos pacientes. O material foi processado no Laborat&oacute;rio de Pat&oacute;genos Raros e Importados no parque cient&iacute;fico de Porton Down.

Todos os que tiveram infec&ccedil;&atilde;o suspeita e confirmada foram divididos e tratados de acordo com a gravidade da doen&ccedil;a, estado imunol&oacute;gico e&nbsp;capacidade de autoisolamento. Como parte do atendimento cl&iacute;nico de rotina, eles foram avaliados clinicamente antes do teste para detectar o v&iacute;rus.

Foi informado ainda que todas as pessoas com resultado positivo no teste de diagn&oacute;stico molecular participaram de uma consulta por telefone, para saberem como proceder e para realizar uma avalia&ccedil;&atilde;o de risco.

Os indiv&iacute;duos que participaram do estudo foram testados entre os dias 13 de maio e 1&ordm; de julho deste ano, gra&ccedil;as &agrave; identifica&ccedil;&atilde;o por meio de rastreamento de rotina de amostras enviadas do laborat&oacute;rio de virologia. J&aacute; os que positivaram foram inclu&iacute;dos no estudo mais aprofundado.

SINTOMAS PRINCIPAIS

Ainda conforme o estudo brit&acirc;nico, a idade m&eacute;dia dos participantes foi de 38 anos. Todos os 197 participantes eram homens, de 21 a 67 anos, e 196 identificados como gays, bissexuais ou outros homens que fazem sexo com homens.

Todos eles tamb&eacute;m apresentavam les&otilde;es na pele, normalmente&nbsp;nos genitais (56,3%), ou na regi&atilde;o perianal (41,6%). Desse total, 170 (86,3%) participantes relataram doen&ccedil;a sist&ecirc;mica. Os sintomas sist&ecirc;micos mais comuns foram febre (61,9%), aumento dos g&acirc;nglios ou linfadenopatia (57,9%) e dor muscular (31,5%).

Entre os pacientes, 102 (61,5%) desenvolveram caracter&iacute;sticas sist&ecirc;micas antes do in&iacute;cio das manifesta&ccedil;&otilde;es na pele e 64 (38,5%) ap&oacute;s. Outros 27 (13,7%) apresentaram exclusivamente manifesta&ccedil;&otilde;es na pele sem caracter&iacute;sticas sist&ecirc;micas.

Ao menos 71 pacientes (36%) relataram dor no reto; 33 (16,8%) tiveram dor de garganta e 31 (15,7%) apresentaram&nbsp;incha&ccedil;o (edema) peniano. Tamb&eacute;m tiveram 27 (13,7%) participantes com les&otilde;es orais e 9 (4,6%) com sinais de altera&ccedil;&atilde;o nas am&iacute;gdalas.

Dos 31 que relataram incha&ccedil;o no p&ecirc;nis, cinco tinham&nbsp;fimose ou complica&ccedil;&otilde;es associadas (parafimose) documentadas. Um paciente circuncidado de 34 anos teve m&uacute;ltiplas les&otilde;es penianas com &quot;edema associado clinicamente significativo&quot;.

O estudo tamb&eacute;m aponta que 70 (35,9%) participantes tinham infec&ccedil;&atilde;o&nbsp;pelo HIV e 56 (31,5%) das pessoas rastreadas para infec&ccedil;&otilde;es sexualmente transmiss&iacute;veis (ISTs) tinham alguma outra infec&ccedil;&atilde;o, ao mesmo tempo. De forma geral, 20 (10,2%) participantes foram internados em um hospital para cuidar dos&nbsp;sintomas, principalmente da dor no reto e o incha&ccedil;o no p&ecirc;nis.

&quot;Dor retal e edema peniano foram as apresenta&ccedil;&otilde;es mais comuns que exigiram interna&ccedil;&atilde;o hospitalar nesta corte, mas esses sintomas n&atilde;o est&atilde;o atualmente inclu&iacute;dos nas mensagens de sa&uacute;de p&uacute;blica. Recomendamos que os m&eacute;dicos considerem a infec&ccedil;&atilde;o por var&iacute;ola dos macacos naqueles que apresentam esses sintomas&rdquo;, informa o estudo.

Os especialistas recomendam, por fim, que os indiv&iacute;duos infectados - que tiveram les&otilde;es penianas extensas ou dor retal intensa -&nbsp;devem ser considerados para revis&atilde;o cont&iacute;nua ou tratamento hospitalar.

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O p&uacute;blico da apresentadora Ana Maria Braga, que comanda o &quot;Mais Voc&ecirc;&quot;, da TV Globo, foi supreendido na manh&atilde; desta segunda-feira (1/8) ap&oacute;s um erro da produ&ccedil;&atilde;o do programa. A apresentadora falava sobre um ataque racista que os irm&atilde;os Titi e Bless, filhos de Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso, sofreram durante uma viagem a Portugal.

Logo na sequ&ecirc;ncia, Ana Maria Braga anunciou uma mat&eacute;ria sobre o caso, mas o VT que entrou mostrava dois macacos. A imagem foi cortada, e a apresentadora comentou que se tratava de um erro: &quot;Entrou um VT errado a&iacute;, a gente vai corrigir. &Eacute; o VT da Giovanna que fala da situa&ccedil;&atilde;o que ela passou&quot;.

<blockquote class="twitter-tweet">
gente?? algu&eacute;m claramente ser&aacute; demitido hoje <a href="https://t.co/avc9GfrcwS">pic.twitter.com/avc9GfrcwS</a>
&mdash; Lumena (@LumenaAleluia) <a href="https://twitter.com/LumenaAleluia/status/1554108665204031490?ref_src=twsrc%5Etfw">August 1, 2022</a></blockquote>
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Ap&oacute;s as cena viralizar na internet e gerar indigna&ccedil;&atilde;o nas redes sociais, a apresentadora anunciou que a profissional que cometeu o erro foi identificada e j&aacute; n&atilde;o faz mais parte da equipe do programa.

<blockquote class="twitter-tweet">
Sobre o VT que entrou errado enquanto eu falava de um caso de racismo no meu programa: n&oacute;s j&aacute; investigamos e descobrimos quem foi a respons&aacute;vel pelo erro, &eacute; o tipo de erro imperdo&aacute;vel e, por isso, ela n&atilde;o faz mais parte da minha equipe
&mdash; Ana Maria Braga (@ANAMARIABRAGA) <a href="https://twitter.com/ANAMARIABRAGA/status/1554148966572474373?ref_src=twsrc%5Etfw">August 1, 2022</a></blockquote>
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CASO DE RACISMO

Neste final de semana, foi divulgado um v&iacute;deo em que a atriz Giovanna Ewbank afronta uma mulher que proferiu ataques racistas contra os filhos dela, Titi e Bless, de 9 e 7 anos, em um restaurante em uma praia de Portugal. No v&iacute;deo que circulou pelas redes sociais, Giovanna chama a mulher de &quot;racista nojenta, horrorosa, feia&quot;, e diz: &quot;voc&ecirc; merece soco, voc&ecirc; merece uma porrada na sua cara&quot;.

<blockquote class="twitter-tweet">
Giovanna Ewbank defendendo os seus filhos de ataques racistas sofridos em um restaurante em Portugal. <a href="https://t.co/OBUXfLFJtp">pic.twitter.com/OBUXfLFJtp</a>
&mdash; Tracklist (@tracklist) <a href="https://twitter.com/tracklist/status/1553506221197516802?ref_src=twsrc%5Etfw">July 30, 2022</a></blockquote>
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De acordo com um comunicado da assessoria do casal, a mulher n&atilde;o xingou apenas Titi e Bless, mas uma fam&iacute;lia de 15 turistas angolanos que estavam no local. &quot;A criminosa pedia que eles sa&iacute;ssem do restaurante e voltassem para a &Aacute;frica, entre outros absurdos proferidos &agrave;s crian&ccedil;as, tais quais &#39;pretos imundos&#39;&quot;, informa a nota.&nbsp;

Em entrevista ao Fant&aacute;stico no &uacute;ltimo domingo, a atriz afirma que chegou a agredir a mulher ap&oacute;s o ataque. A mulher, que estava com sinais de embriaguez, chegou a ser levada para a delegacia, mas foi liberada.

VEJA A NOTA NA &Iacute;NTEGRA&nbsp;

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LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/pm-prende-seis-homens-e-apreende-arma-municoes-e-drogas-em-salvador">PM prende seis homens e apreende arma, muni&ccedil;&otilde;es e drogas em Salvador</a>

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O Brasil tem 813 casos confirmados da var&iacute;ola dos macacos (monkeypox), segundo dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Nesta ter&ccedil;a-feira (26/7),&nbsp;a l&iacute;der t&eacute;cnica da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) para a doen&ccedil;a, Rosamund Lewis, disse que a situa&ccedil;&atilde;o no pa&iacute;s &ldquo;&eacute; muito preocupante&rdquo; e que os casos podem estar subnotificados por n&atilde;o haver testes suficientes &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

&ldquo;&Eacute; importante que as autoridades tamb&eacute;m tomem conhecimento da emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica e de interesse internacional, das recomenda&ccedil;&otilde;es e tomem as medidas adequadas&rdquo;, declarou. Ela tamb&eacute;m disse que o surto pode ser interrompido com &ldquo;estrat&eacute;gias certas nos grupos certos&rdquo;. &ldquo;Mas o tempo est&aacute; passando e todos precisamos nos unir para que isso aconte&ccedil;a&rdquo;, acrescentou.

No s&aacute;bado (23), o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, anunciou que a var&iacute;ola dos macacos configura emerg&ecirc;ncia de sa&uacute;de p&uacute;blica de interesse internacional. &ldquo;Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, atrav&eacute;s de novas formas de transmiss&atilde;o, sobre as quais entendemos muito pouco, e que se encaixa nos crit&eacute;rios do Regulamento Sanit&aacute;rio Internacional&rdquo;, declarou.&nbsp;

O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de destacou, por meio de nota, que a doen&ccedil;a &eacute; prioridade para a pasta, que faz constante monitoramento e analisa a todo momento a situa&ccedil;&atilde;o epidemiol&oacute;gica para definir orienta&ccedil;&otilde;es e a&ccedil;&otilde;es de vigil&acirc;ncia e resposta &agrave; doen&ccedil;a no pa&iacute;s. &ldquo;Todas as medidas hoje anunciadas pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS) j&aacute; s&atilde;o realizadas pelo Brasil desde o in&iacute;cio de julho de forma a realizar uma vigil&acirc;ncia oportuna da doen&ccedil;a&rdquo;, diz o texto.

O &oacute;rg&atilde;o ressaltou tamb&eacute;m que, antes mesmo da confirma&ccedil;&atilde;o de casos no Brasil, foi instalada &ldquo;uma sala de situa&ccedil;&atilde;o para elaborar um plano de a&ccedil;&atilde;o com o objetivo de estabelecer estados e munic&iacute;pios sobre a melhor forma de atender a popula&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Ainda segundo o minist&eacute;rio, &ldquo;testes para diagn&oacute;stico est&atilde;o dispon&iacute;veis para toda a popula&ccedil;&atilde;o que se enquadre na defini&ccedil;&atilde;o de casos suspeitos para var&iacute;ola dos macacos&rdquo;.

No s&aacute;bado (23), a pasta informou que articula com a OMS a aquisi&ccedil;&atilde;o da vacina contra a doen&ccedil;a. Em nota, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de disse que as negocia&ccedil;&otilde;es est&atilde;o sendo feitas de forma global com o fabricante para ampliar o acesso ao imunizante para os pa&iacute;ses com casos confirmados.

N&Uacute;MEROS

No Brasil, o maior n&uacute;mero de casos est&aacute; em S&atilde;o Paulo, com 595 infec&ccedil;&otilde;es confirmadas. No Rio de Janeiro, s&atilde;o 109 pessoas com a doen&ccedil;a, em seguida est&atilde;o: Minas Gerais (42), Distrito Federal (13), Paran&aacute; (19), Goi&aacute;s (16), Bahia (3), Cear&aacute; (2), Rio Grande do Sul (3), Rio Grande do Norte (2), Esp&iacute;rito Santo (2), Pernambuco (3), Mato Grosso do Sul (1) e Santa Catarina (3).

O V&Iacute;RUS

A var&iacute;ola causada pelo v&iacute;rus hMPXV (Human Monkeypox Virus, na sigla em ingl&ecirc;s) provoca uma doen&ccedil;a mais branda do que a var&iacute;ola smallpox, que foi erradicada na d&eacute;cada de 1980.&nbsp;

Trata-se de uma doen&ccedil;a viral rara transmitida pelo contato pr&oacute;ximo com uma pessoa infectada e com les&otilde;es de pele. O contato pode ser por abra&ccedil;o, beijo, massagens ou rela&ccedil;&otilde;es sexuais. A doen&ccedil;a tamb&eacute;m &eacute; transmitida por secre&ccedil;&otilde;es respirat&oacute;rias e pelo contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superf&iacute;cies utilizadas pelo doente.

N&atilde;o h&aacute; tratamento espec&iacute;fico, mas os quadros cl&iacute;nicos costumam ser leves, sendo necess&aacute;rios o cuidado e a observa&ccedil;&atilde;o das les&otilde;es. O maior risco de agravamento acontece, em geral, para pessoas imunossuprimidas com HIV/AIDS, leucemia, linfoma, met&aacute;stase, transplantados, pessoas com doen&ccedil;as autoimunes, gestantes, lactantes e crian&ccedil;as com menos de 8 anos de idade.

SINTOMAS

Os primeiros sintomas podem ser febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansa&ccedil;o. De um a tr&ecirc;s dias ap&oacute;s o in&iacute;cio dos sintomas, as pessoas desenvolvem les&otilde;es de pele, geralmente na boca, p&eacute;s, peito, rosto e ou regi&otilde;es genitais.

Para a preven&ccedil;&atilde;o, deve-se evitar o contato pr&oacute;ximo com a pessoa doente at&eacute; que todas as feridas tenham cicatrizado, assim como com qualquer material que tenha sido usado pelo infectado. Tamb&eacute;m &eacute; importante a higieniza&ccedil;&atilde;o das m&atilde;os, lavando-as com &aacute;gua e sab&atilde;o ou utilizando &aacute;lcool gel.

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Salvador registrou o terceiro caso da var&iacute;ola dos macacos&nbsp;(monkeypox). A confirma&ccedil;&atilde;o foi feita pela Secretaria Municipal de Sa&uacute;de (SMS), nesta quarta-feira (20/7). <a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/bahia-confirma-segundo-caso-de-variola-dos-macacos" target="_blank">Com isso, todos os tr&ecirc;s casos da doen&ccedil;a na Bahia foram identificados na capital.</a>

De acordo com a SMS, o paciente reside na cidade e tem 31 anos. Os sintomas, como&nbsp;febre de in&iacute;cio s&uacute;bito, dor lombar, erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea e dor de cabe&ccedil;a, come&ccedil;aram no dia 13 de julho. Ele est&aacute; isolado em casa e apresenta boa evolu&ccedil;&atilde;o.

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SOBRE A MONKEYPOX

A var&iacute;ola dos macacos &eacute;&nbsp;uma zoonose viral, do g&ecirc;nero Orthopoxvirus, da fam&iacute;lia Poxviridae, que se assemelha &agrave; var&iacute;ola humana, erradicada em 1980. A doen&ccedil;a cursa com febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaust&atilde;o. A infec&ccedil;&atilde;o &eacute; autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois per&iacute;odos: invas&atilde;o, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea come&ccedil;a entre 1 e 3 dias ap&oacute;s o aparecimento da febre. A erup&ccedil;&atilde;o tem caracter&iacute;sticas cl&iacute;nicas semelhantes com varicela ou s&iacute;filis, com diferen&ccedil;a na evolu&ccedil;&atilde;o uniforme das les&otilde;es.

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A Bahia registrou o&nbsp;segundo caso da var&iacute;ola do mamaco, doen&ccedil;a causada pelo v&iacute;rus Monkeypox. A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela Secretaria da Sa&uacute;de do estado (Sesab), nesta quinta-feira (14/7), menos de 24 horas&nbsp;ap&oacute;s confirmarem <a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/primeiro-caso-da-variola-do-macaco-e-confirmado-na-bahia-paciente-e-de-salvador" target="_blank">o primeiro caso da doen&ccedil;a</a>.

A confirma&ccedil;&atilde;o foi feita&nbsp;pelos centros de Informa&ccedil;&otilde;es Estrat&eacute;gicas em Vigil&acirc;ncia em Sa&uacute;de (Cievs) de Salvador e o da Bahia. O indiv&iacute;duo tem hist&oacute;rico de viagem internacional e reside em Salvador, assim como o primeiro.

Um outro registro suspeito foi descartado e mais quatro notifica&ccedil;&otilde;es de residentes em Salvador est&atilde;o sendo investigadas.&nbsp;As medidas sanit&aacute;rias de monitoramento dos contactantes pr&oacute;ximos, bem como isolamento foram adotadas.

SOBRE A MONKEYPOX

Monkeypox &eacute; uma zoonose viral, do g&ecirc;nero Orthopoxvirus, da fam&iacute;lia Poxviridae, que se assemelha &agrave; var&iacute;ola humana, erradicada em 1980. A doen&ccedil;a cursa com febre, dor de cabe&ccedil;a, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaust&atilde;o. A infec&ccedil;&atilde;o &eacute; autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois per&iacute;odos: invas&atilde;o, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erup&ccedil;&atilde;o cut&acirc;nea come&ccedil;a entre 1 e 3 dias ap&oacute;s o aparecimento da febre. A erup&ccedil;&atilde;o tem caracter&iacute;sticas cl&iacute;nicas semelhantes com varicela ou s&iacute;filis, com diferen&ccedil;a na evolu&ccedil;&atilde;o uniforme das les&otilde;es.

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Na Bahia, nas &uacute;ltimas 24 horas, foram registrados 4.949 novos&nbsp;casos de Covid-19, 2.719 recuperados&nbsp;e 4 &oacute;bitos. Assim, dos 1.600.998 casos confirmados desde o in&iacute;cio da pandemia, 1.551.366 j&aacute; s&atilde;o considerados recuperados, 19.562 encontram-se ativos e 30.070 tiveram &oacute;bito confirmado, segundo dados divulgados pela Secretaria da Sa&uacute;de do Estao (Sesab). Os dados ainda podem sofrer altera&ccedil;&otilde;es.

O boletim epidemiol&oacute;gico desta quinta-feira (7/7) contabiliza ainda 1.916.189 casos descartados e 349.307 em investiga&ccedil;&atilde;o. Estes dados representam notifica&ccedil;&otilde;es oficiais compiladas pela Diretoria de Vigil&acirc;ncia Epidemiol&oacute;gica em Sa&uacute;de da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigil&acirc;ncias municipais e as bases de dados do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de at&eacute; &agrave;s 17 horas desta quinta-feira. Na Bahia, 65.773 profissionais da sa&uacute;de foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo,&nbsp;<a href="http://www.saude.ba.gov.br/wp-content/uploads/2022/07/BOLETIM_ELETRONICO_BAHIAN_835___07072022.pdf">clique aqui</a>&nbsp;ou acesse o&nbsp;<a href="https://bi.saude.ba.gov.br/transparencia/">Business Intelligence.</a>

VACINA&Ccedil;&Atilde;O

At&eacute; o momento a Bahia contabiliza 11.624.301 pessoas vacinadas com a primeira dose, 10.713.451 com a segunda dose ou dose &uacute;nica, 6.423.771 com a dose de refor&ccedil;o e 866.336 com o segundo refor&ccedil;o. Do p&uacute;blico de 5 a 11 anos, 981.419 crian&ccedil;as j&aacute; foram imunizadas com a primeira dose e 570.031 j&aacute; tomaram tamb&eacute;m a segunda dose.

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