<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/acm-neto-recebe-apoio-do-mdb-em-feira-reduto-de-resistencia-de-alianca-emedebista-com-pt-na-bahia" target="_blank">Ap&oacute;s lideran&ccedil;as do MDB em Feira de Santana fazerem palanque para a pr&eacute;-candidatura de ACM Neto (UB) ao Governo da Bahia</a>, a c&uacute;pula do partido no estado agiu para al&ccedil;ar &agrave; dire&ccedil;&atilde;o do diret&oacute;rio municipal da cidade a vereadora e presidente do MDB Mulher L&uacute; de Ronny, nome que apoia Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT), principal rival do ex-prefeito de Salvador na disputa pelo Pal&aacute;cio de Ondina.

As informa&ccedil;&otilde;es foram divulgadas no &uacute;ltimo domingo (29/5) &agrave; imprensa em nota divulgada pela assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o do partido. Nesta segunda-feira (30/5), o presidente da legenda na Bahia, Alex Futuca, esclareceu ao Aratu On que o diret&oacute;rio emedebista em Feira estava inativo &quot;e vencido h&aacute; muito tempo&quot;.&nbsp;

A articula&ccedil;&atilde;o ocorre ap&oacute;s o prefeito de Feira, Colber Martins, e o candidato do MDB ao Governo da Bahia em 2018, Jo&atilde;o Santana, fazerem palanque para Neto na cidade. Na &uacute;ltima semana, num evento realizado no munic&iacute;pio, eles eram um dos integrantes do grupo denominado &nbsp;&quot;Resist&ecirc;ncia Herzem Gusm&atilde;o&quot;, ala dissidente da sigla que &eacute; contr&aacute;ria ao apoio emedebista ao PT na elei&ccedil;&atilde;o deste ano.

Na nota, o presidente de honra da sigla no estado, L&uacute;cio Vieira Lima disse que a influ&ecirc;ncia de Colbert &eacute; &quot;zero&quot;.&nbsp; 
&quot;O esp&iacute;rito do MDB &eacute; de respeitar todas peculiaridades locais, mas a partir do momento em que transformam o respeito &agrave; peculiaridade em absurdo, em como disse, &lsquo;a piada do ano&rsquo;, come&ccedil;ar a falar pelo MDB, a&iacute; criou-se a necessidade de fazer nomea&ccedil;&atilde;o&quot;, afirmou, ressaltando que o apoio institucional da sigla em Feira &eacute; pela candidatura de Jer&ocirc;nimo.

Para L&uacute;cio, Colbert tem o direito de declarar apoio pessoal a Neto, mas ressaltou que ele n&atilde;o pode falar pelo partido. &quot;Nenhum filiado, mesmo que seja prefeito, falar&aacute; em nome do partido para lev&aacute;-lo a enterro&rdquo;, concluiu.

A nova presidente do MDB de Feira n&atilde;o &eacute; alinhada ao chefe do Executivo feirense e, inclusive, &eacute; signat&aacute;ria de CPIs para apurar supostas den&uacute;ncias na gest&atilde;o de Colbert Martins (MDB).

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Embora ainda n&atilde;o tenha definido quem apoiar&aacute; na elei&ccedil;&atilde;o para o Governo da Bahia neste ano, a c&uacute;pula do MDB vem percebendo que, dentro do partido, h&aacute; &ldquo;quase uma unanimidade por Lula&rdquo;. &Eacute; o que aponta o presidente de honra do partido, L&uacute;cio Vieira Lima. A sigla fez parte da gest&atilde;o de ACM Neto (DEM) em Salvador e segue ao lado de Bruno Reis (DEM).

Segundo o dirigente, ele e o presidente da legenda no estado, Alex Futuca, v&ecirc;m realizando consultas a diversas lideran&ccedil;as e filiados ao MDB na Bahia e, na maioria dos casos, h&aacute; uma prefer&ecirc;ncia pol&iacute;tica pelo ex-presidente.

De acordo com L&uacute;cio, isto n&atilde;o significa, no entanto, que o apoio para Jaques Wagner (PT) esteja encaminhado. &ldquo;Mesmo quem n&atilde;o vota em Lula reconhece a for&ccedil;a dele, &eacute; o que chega mais f&aacute;cil &agrave; popula&ccedil;&atilde;o. O entendimento&nbsp;que o&nbsp;povo mais quer saber hoje &eacute; comida na mesa&rdquo;, disse, em entrevista ao Aratu On.

Para ele, tanto Wagner como ACM Neto ter&atilde;o que se enquadrar num perfil que englobe esta vontade manifestada pela maior parte do MDB na Bahia.

&ldquo;Esse &eacute; o desafio de cada um. O desafio de Wagner &eacute; colar em Lula de forma tal, a exemplo das outras elei&ccedil;&otilde;es nos &uacute;ltimos 20 anos, que definiram os vencedores aqui na Bahia. O desfio de Neto &eacute; tentar emplacar o discurso dele de que n&atilde;o &eacute; bem assim, que pode-se eleger Lula e ele. E ele teria capacidade de fazer isso&rdquo;, avaliou.

Para ele, diante desde quadro, &eacute; a demonstra&ccedil;&atilde;o de que&nbsp;a disputa presencial ter&aacute; efeitos na elei&ccedil;&atilde;o na Bahia. &ldquo;Por mais que digam que n&atilde;o, h&aacute; uma nacionaliza&ccedil;&atilde;o. E eu sinto isso nas consultas. Os que defendem Wagner dizem justamente isso. E quem defende Neto diz que a conversa n&atilde;o &eacute; bem assim&rdquo;, pontuou.&nbsp;

&ldquo;Eu estou ligando para prefeitos, lideran&ccedil;as, movimentos diversos do MDB, perguntando qual a ideia deles. Isso de dizer que fulano &eacute; dono de partidos, n&atilde;o &eacute; assim como dizem. Eu garanto que n&atilde;o tem partido mais democr&aacute;tico que o MDB. Voc&ecirc; n&atilde;o pode se intitular lideran&ccedil;a se faz a coisa sozinho&rdquo;, acrescentou.&nbsp;

L&uacute;cio ainda ressaltou&nbsp;que h&aacute; pessoas dentro do partido que pretendem apoiar a eventual candidatura do ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma (Republicanos) &ndash; mas ele indica que &eacute; a &ldquo;grande minoria&rdquo;. &ldquo;De 10 pessoas, uma quer&nbsp;ir com Jo&atilde;o Roma&rdquo;, assegurou.

&ldquo;No interior, h&aacute; um padr&atilde;o: onde tem no munic&iacute;pio o MDB oposi&ccedil;&atilde;o ao grupo ligado a Neto, eles querem que v&aacute; com Wagner, por conta da quest&atilde;o local. E vice-versa: tem locais que querem ir com Neto. E tamb&eacute;m tem quem defenda&nbsp;a terceira via, como Jo&atilde;o Roma, logicamente de forma minorit&aacute;ria, at&eacute; porque ele j&aacute; come&ccedil;a a receber o sopro do bolsonarismo, mesmo que desgastado na Bahia, mas existe&rdquo;, explicou.

L&uacute;cio ainda admitiu a demora em anunciar a escolha. Ele lembrou que o intuito &eacute; conhecer todo o contexto pol&iacute;tico local, e ainda garantiu&nbsp;que a articula&ccedil;&atilde;o emedebista n&atilde;o leva em considera&ccedil;&atilde;o as pesquisas eleitorais - que colocam Neto &agrave; frente - e as promessas de cargos no futuro governo. &ldquo;O Brasil est&aacute; de um jeito que a pol&iacute;tica est&aacute; diferente. At&eacute; que voc&ecirc; escolha o melhor caminho, tem que saber os que existem&rdquo;, disse.

&ldquo;Ningu&eacute;m quer a responsabilidade. N&atilde;o estou me arvorando a l&iacute;der, mas tento exercer, junto com Futuca, o papel de lideran&ccedil;a de ouvir com o m&aacute;ximo de isen&ccedil;&atilde;o. Eu n&atilde;o sou movido a tomar posi&ccedil;&atilde;o por quest&atilde;o de amor ou &oacute;dio e nem por cargo. J&aacute; entregamos cargo quando n&atilde;o precis&aacute;vamos entregar. J&aacute; mostramos desapego a cargo e que n&atilde;o vamos pro algu&eacute;m simplesmente por possibilidade de vit&oacute;rias em pesquisas&rdquo;, complementou.

Na &uacute;ltima quinta-feira (13/1), Futuca disse ao Aratu On que, no momento, <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/sem-apoio-definido-a-neto-mdb-prioriza-organizacao-para-candidaturas-ao-legislativo-diz-futuca" target="_blank">a prioridade emedebista &eacute; tratar sobre as articula&ccedil;&otilde;es para o Legislativo</a>, e que, oportunamente, a sigla iria anunciar qual caminho seguiria no pleito deste ano.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/preso-na-lava-jato-luiz-argolo-deve-se-filiar-ao-mdb-para-disputar-cadeira-na-camara" target="_blank">Preso na Lava Jato, Luiz Arg&ocirc;lo deve se filiar ao MDB para disputar cadeira na C&acirc;mara</a>

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O presidente da C&acirc;mara de Salvador, vereador Geraldo Jr. (MDB), mandat&aacute;rio emedebista na capital baiana,&nbsp;diz que est&aacute; &ldquo;envidando todos os esfor&ccedil;os&rdquo; para garantir o apoio do partido &agrave; candidatura de ACM Neto (DEM) ao Governo da Bahia. Mesmo sendo parte do arco de alian&ccedil;as do prefeito Bruno Reis (DEM), a sigla n&atilde;o formalizou se caminhar&aacute; junto com o ex-chefe do Pal&aacute;cio Thom&eacute; de Souza.

&ldquo;Eu vou envidar todos os esfor&ccedil;os para que o MDB fique com a chapa que vai ganhar a elei&ccedil;&atilde;o, comandada por ACM Neto&rdquo;, afirmou &agrave; imprensa, na &uacute;ltima quinta-feira (2/11), durante o lan&ccedil;amento da pr&eacute;-candidatura de Neto.

Ele, contudo, disse que respeitar&aacute; a decis&atilde;o do partido, seja ela qual for. &ldquo;Eu sou um homem de grupo pol&iacute;tico. N&oacute;s temos uma excelente rela&ccedil;&atilde;o com o MDB. As for&ccedil;as ocultas&nbsp;ficam sinalizando que vou mudar de partido. Eu estou extremamente satisfeito no nosso partido. Gozo de uma rela&ccedil;&atilde;o excelente com o presidente nacional, Baleia Rossi, com o presidente estadual, Alex Futuca, e com o presidente de honra, L&uacute;cio Vieira Lima&rdquo;, ponderou.

L&uacute;cio, que &eacute; irm&atilde;o do ex-ministro Geddel Vieira Lima, j&aacute; admitiu que mant&eacute;m conversas com diferentes grupos pol&iacute;ticos baianos &ndash; dentre eles, o do pr&eacute;-candidato Jaques Wagner (PT) -. Ele, inclusive, n&atilde;o compareceu ao evento de ACM Neto.

&ldquo;O partido n&atilde;o tomou decis&atilde;o sobre a elei&ccedil;&atilde;o estadual, o partido apoia o governo Bruno Reis, mas na sucess&atilde;o estadual n&atilde;o decidimos. Quando o partido tomar a decis&atilde;o vamos ao evento do nosso candidato&rdquo;, disse o cacique emedebista, em entrevista ao portal Pol&iacute;tica Livre.&nbsp;

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