No dia 23 de novembro, a "Jornada Carreira Literária em Foco", promovida pelo Studio Palma, promove um encontro para quem quer se aprofundar nas novidades do mercado editorial. Com apoio do Goethe Institut, o evento, que será realizado no Corredor da Vitória, oferece uma programação de oito horas para autores, produtores culturais, curadores, revisores, ilustradores e influenciadores literários.

Entre os temas abordados, o público alvo vai poder discutir sobre presença autoral, gerenciamento de carreira para escritores, estratégias de publicação e dicas de preparação para participar de editais, prêmios e concursos literários.

Além do conteúdo prático e das conexões profissionais, a Jornada Carreira Literária em Foco será marcada pelo lançamento da primeira coletânea do Studio Palma, uma antologia de contos, crônicas e poemas de 14 escritores contemporâneos, que foi apresentada pela primeira vez na Bienal de São Paulo.

Os ingressos para o evento estão disponíveis no site da <a href="https://www.sympla.com.br/evento/jornada-carreira-literaria-em-foco-studio-palma/2712296?share_id=whatsapp">Sympla</a>, com valor único de R$ 200.

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O projeto Ajeum Literário chega à terceira edição com uma programação de oficinas de escrita criativa, bate-papos e saraus voltados para promoção da literatura negra, periférica e soteropolitana. O circuito de oficinas acontece entre maio e junho em oito escolas públicas de Salvador, do Fundamental I ao EJA. Todas as atividades são gratuitas e contam com interpretação em Libras. Ao todo, estima-se que o projeto impacte mais de 1300 pessoas.
“Esta formação tem como objetivo fomentar o incentivo à leitura, a preservação da memória cultural afro-diaspórica, a divulgação da produção literária local, o enfrentamento ao racismo, a democratização do acesso aos bens culturais nas periferias de Salvador, além de estimular a produção textual a partir de narrativas e perspectivas afro-referenciadas”, declara Anderson Gavião, coordenador geral do Ajeum.
O projeto prevê a realização de atividades em bairros como Alto do Cabrito, Cabula, Paripe e São Caetano. As atividades realizadas nas escolas darão início à produção de quatro saraus que contarão com a participação de diversos artistas, como Akueran Mc, Negra Winnie, Thallia Anatália, Rool Cerqueira, Jade Lu e Sued Hosaná. A proposta também prevê a realização de dois bate-papos online com artistas negos(as) de Salvador sobre os temas “Narrativas infanto-juvenis” e “Produção Afrofuturista”.
O Ajeum Literário é uma iniciativa do Quilombo Educacional Gbesa, organização negra de Salvador, criada em 2020, com vista a promover ações no campo da educação, artes e culturas articuladas aos princípios da ancestralidade negroafricana.
O projeto 3ª edição Ajeum Literário foi contemplado pelo Edital Gregórios Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura, Governo Federal.
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"E se a gente fizer um bloco só de negão?". Esse foi o questionamento feito por Antonio Carlos dos Santos, mais conhecido como "Vovô do Ilê", na década de 1970, inspirado pelos apaches e blocos de índios no Carnaval da capital baiana. A história do primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê - "o mais belo dos belos" -, foi o tema do último painel do espaço "Café Literário" da Bienal do Livro da Bahia 2024, no Centro de Convenções de Salvador.
"O Ilê surgiu como uma proposta minha e de Apolônio [amigo e cofundador do bloco, falecido em 1992]. Nós curtíamos o bairro da Liberdade, o Gandhy, desfiles de blocos de samba... e percebemos que não tinha participação de pessoas negras", iniciou Vovô.
Nessa época, a dupla já se inspiravava no movimento negro americano, da ideologia às roupas coloridas, algo até então incomum para pessoas negras. "A gente tinha esse orgulho de ser negão da Liberdade, mas a juventude negra desfilava em blocos de índios... Por que não fazer um bloco só de negão?", lembrou.
Ao comentar sobre a ideia com a mãe, Mãe Hilda de Jitolu, ela indagou: "mas não vai sair só homem não, né? Porque eu também vou sair".
Segundo Vovô, a matriarca queria orientar o filho e amigos, e foi assim que fez. O terreiro Acé Jitolu, na casa dela, na Liberdade, foi a primeira casa do Ilê. "Se não fosse Mãe Hilda, não estaríamos comemorando os 50 anos do Ilê Aiyê", afirmou.
Ainda de acordo com o fundador, o diferencial do Ilê, além da matriarca, foi socializar as ideias do Movimento Negro nas músicas.
IDENTIFICAÇÃO
Também convidada do painel, a historiadora, professora e articulistra Luciana da Cruz Brito falou sobre seu primeiro contato com o Ilê, no final da década de 1990, ainda como estudante de História na Universidade Federal da Bahia (Ufba), e como isso a marcou.
"Venho de uma família de maioria de pessoas negras, mas de muitas cores, cujo ideal dessas pessoas era embranquecer. Não foi um caminho familiar [encontrar o Ilê]. A negritude era um peso", contou. "Nunca tive dúvida [da sua negritude], mas era um peso. Até que um dia, na universidade, me falaram 'vai ter o ensaio do Ilê'. Devia ser 1999... Fiquei impactada! A negritude ali não era um peso. Foi um mundo que se abriu", revelou.
Alguns anos se passaram até Luciana sair como foliã do bloco, em 2008. Ali, disse, entendeu que "sair no Ilê" era um megaevento de celebração da negritude individual. "Em três dias de desfile, as pessoas celebram o que elas são", destacou.
Rememorando o sentimento, afirmou que desfilar no Ilê, para ela, é celebrar ser uma mulher negra e a beleza do povo de Salvador, quando é possível passar por qualquer lugar "que o caminho se abre".
"Não há nenhuma hipocrisia nisso. É celebração e respeito da alegria e da negritude da cidade de Salvador. Foi uma suspensão de qualquer sentimento de fardo. Foi uma reconciliação com quem eu sou. Isso que significou para mim", concluiu.
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O município de Castro Alves, no Oeste da Bahia, receberá até este domingo (17/3) a quarta edição da Feira Literária do Poeta (Flipo) que, este ano, vai homenagear a rica herança cultural da Bahia com o tema “Em Cantos e Encantos da Bahia”, em honra ao renomado historiador Cid Teixeira, que completaria seu centenário.
Com uma programação aberta ao público repleta de atividades literárias e musicais, o evento promete levar nomes como Jean Wyllys, Ricardo Ishmael, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, Margareth Menezes, Luiz Caldas, Edson Gomes, Negra Li e muitos outros que fazem parte da representação baiana.
Para a programação completa sobre o evento, basta acessar o site oficial da Flipo ou através das redes sociais @flipooficial.
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A 2&ordf; edi&ccedil;&atilde;o do Festival Liter&aacute;rio Nacional (Flin) foi aberta nesta quinta-feira (9/6), &agrave;s 9h, no Gin&aacute;sio Poliesportivo de Cajazeiras. Realizado pelo Governo do Estado da Bahia, atrav&eacute;s da Funda&ccedil;&atilde;o Pedro Calmon (FPC/Secult), o evento acontece at&eacute; s&aacute;bado (11/9). 
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Abrindo com chave de ouro, o rapper Baco Exu do Blues e a apresentadora Rita Batista dar&atilde;o boas-vindas ao p&uacute;blico do festival com a mesa &ldquo;Entre o blues e os girass&oacute;is&rdquo;. Durante a tarde &eacute; a vez dos escritores Rita Santana e Evanilton dialogarem com o Marielson Carvalho, e tamb&eacute;m do &ldquo;Conversa Preta&rdquo;, com a colagista Keila Godim, a educadora financeira Karine Oliveira, com media&ccedil;&atilde;o de Luana Souza. Al&eacute;m da batalha de mc&rsquo;s, na &aacute;rea externa da quadra e a noite fica por conta da dona do hit &ldquo;Aquele swing&rdquo; a cantora N&ecirc;ssa.&nbsp;

O segundo dia do Flin, tem a mesa com produtor de conte&uacute;do digital, Adriel Bispo, que bate um papo sobre a influ&ecirc;ncia dos livros com estudantes de Cajazeiras. Logo na sequ&ecirc;ncia, a cordelista ind&iacute;gena Auritha Tabajara e a escritora Michelliny Vernuschk discutem sobre os direitos sociais igualit&aacute;rios, e na tarde da sexta, o ganhador do Pr&ecirc;mio Jabuti Itamar Viera Junior e Paulliny Tort, finalista do Pr&ecirc;mio Oceanos dividem a mesa &ldquo;O mundo que nos resta a partir de agora&rdquo;. Ainda tem apresenta&ccedil;&atilde;o musical do rapper Hiran e o soteropagotrap do Guedez.&nbsp;

O &uacute;ltimo dia da programa&ccedil;&atilde;o est&aacute; muita a cara de Cajazeiras! Na mesa &ldquo;Cajacity &eacute; meu pa&iacute;s&rdquo;, o idealizador da p&aacute;gina &ldquo;Cajazeiras da Depress&atilde;o&rdquo; Wendel Muniz e a vocalista do &ldquo;Samba Ohana&rdquo; Marcela Guedes, conversam com Eduardo Luz, do site &ldquo;Fala Cajazeiras&rdquo;. T&ecirc;m conversa sobre pessoas trans com a paraibana Bixarte e o baiano Esteban Rodrigues, com media&ccedil;&atilde;o do poeta Alex Sim&otilde;es e a resenha &eacute; certa na mesa com os humoristas Jhordan Mateus e Tiago Banha que dialogam com atriz Luana Xavier. O encerramento fica com a musicalidade da Banda Afrocidade.&nbsp;

Lembrando que para acessar os espa&ccedil;os das apresenta&ccedil;&otilde;es &eacute; necess&aacute;rio do Certificado Covid ConectSus e documento de identifica&ccedil;&atilde;o com foto e a ocupa&ccedil;&atilde;o acontece de acordo com os limites do espa&ccedil;o. &nbsp;O uso da m&aacute;scara &eacute; facultativo e a divers&atilde;o &eacute; garantida.&nbsp;

Confira mais informa&ccedil;&otilde;es no site<a href="http://www.flin.ba.gov.br"> www.flin.ba.gov.br</a> e no instagram @flinoficial 
 
LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/coronavirus/noticia/cidade/confira-o-esquema-de-vacinacao-contra-a-covid-19-para-salvador-nesta-quinta-feira" target="_blank">Confira o esquema de vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19 para Salvador nesta quinta-feira</a>&nbsp; 
 
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A Funda&ccedil;&atilde;o Cultural do Estado da Bahia (Funceb) est&aacute; com inscri&ccedil;&otilde;es abertas para o edital de resid&ecirc;ncia art&iacute;stica para escritores no Instituto Sacatar. O espa&ccedil;o fica localizado em Itaparica, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador (RMS) e fornece a cada residente um est&uacute;dio individual, separado de seu quarto.

Em 2021, ser&aacute; realizada a 7&ordm; edi&ccedil;&atilde;o da resid&ecirc;ncia art&iacute;stica, que dar&aacute; sequ&ecirc;ncia aos concursos realizados nos anos anteriores. Em 2020, o evento n&atilde;o foi realizado por conta dos impactos da pandemia de Covid-19.

As inscri&ccedil;&otilde;es s&atilde;o gratuitas e ocorrem de 15 de junho a 30 de julho de 2021. J&aacute; a resid&ecirc;ncia art&iacute;stica ser&aacute; realizada no per&iacute;odo de 23 de agosto a 15 de outubro de 2021.

Para se inscrever, a pessoa interessada deve enviar mensagem para o e-mail: literatura.funceb@funceb.ba.gov.br, com o assunto Inscri&ccedil;&atilde;o &ndash; Resid&ecirc;ncia Art&iacute;stica para Escritores no Instituto Sacatar. Na mensagem deve conter uma Carta de Inten&ccedil;&atilde;o em uma lauda, explicando o interesse em realizar a resid&ecirc;ncia no Instituto Sacatar e a rela&ccedil;&atilde;o do projeto com uma resid&ecirc;ncia art&iacute;stica e/ou com o Instituto Sacatar. Al&eacute;m do formul&aacute;rio de inscri&ccedil;&atilde;o preenchido.

RESID&Ecirc;NCIA

Todo o procedimento pr&eacute;vio de sele&ccedil;&atilde;o ser&aacute; feito de forma virtual. A resid&ecirc;ncia, no entanto, ir&aacute; ocorrer de forma presencial, seguindo as medidas de seguran&ccedil;a, cuidados e protocolos sanit&aacute;rios exigidos pela Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial de Sa&uacute;de (OMS), garantindo um maior n&iacute;vel de seguran&ccedil;a aos residentes e &agrave; pr&oacute;pria equipe do Instituto Sacatar, como testagem para Covid-19 custeada pela institui&ccedil;&atilde;o e recep&ccedil;&atilde;o de um n&uacute;mero inferior &agrave; capacidade do Instituto.

A resid&ecirc;ncia art&iacute;stica visa incentivar a qualifica&ccedil;&atilde;o de artistas da palavra com est&iacute;mulo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o liter&aacute;ria baiana. Durante o per&iacute;odo, o Instituto Sacatar ficar&aacute; respons&aacute;vel por disponibilizar para o/a escritor/a selecionado/a uma su&iacute;te individual (quarto e banheiro) e um est&uacute;dio separado, ambos na sede do Instituto. Ao escritor da proposta selecionada caber&aacute; arcar com as demais despesas, como gastos pessoais, transporte local e todo o seu material de trabalho.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/cultura/osba-realiza-sao-joao-sinfonico-virtual-com-homenagem-aos-80-anos-de-dominguinhos" target="_blank">OSBA realiza S&atilde;o Jo&atilde;o sinf&ocirc;nico virtual com homenagem aos 80 anos de Dominguinhos</a>

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

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