A Pol&iacute;cia Civil do Rio Grande do Sul investiga a divulga&ccedil;&atilde;o de listas com denomina&ccedil;&otilde;es ofensivas na cidade de Candel&aacute;ria. As mensagens publicadas nas redes sociais descrevem os mais &quot;chatos&quot;, &quot;velhacos&quot;, &quot;cornos&quot;, al&eacute;m de men&ccedil;&otilde;es ao consumo de drogas e &agrave; sexualidade.

Segundo a delegada Alessandra Xavier de Siqueira em entrevista ao portal G1, uma pessoa j&aacute; registrou queixa sobre o fato e relatou epis&oacute;dios de bullying contra a filha na escola.

<a href="https://ibb.co/R0QYWn7"><img alt="Crime" border="0" src="https://i.ibb.co/1qR7xVb/Crime.jpg" /></a>

Outras pessoas entraram em contato com a Pol&iacute;cia, mas evitaram formalizar a den&uacute;ncia em raz&atilde;o do constrangimento. A delegada explica que compartilhar a lista incorre em crime de difama&ccedil;&atilde;o.

&quot;Depende de queixa-crime, ent&atilde;o tem que ser feito o registro. Cada um que compartilha essa lista est&aacute; incorrendo no crime de difama&ccedil;&atilde;o&quot;, diz.&nbsp;

CRIME PREV&Ecirc; AT&Eacute; UM ANO DE PRIS&Atilde;O

O crime de difama&ccedil;&atilde;o &eacute; descrito no artigo 139 do C&oacute;digo Penal, quando se imputa fato ofensivo &agrave; reputa&ccedil;&atilde;o de algu&eacute;m. A pena prevista varia de tr&ecirc;s meses a um ano de pris&atilde;o e multa. Se o crime &eacute; cometido ou divulgado nas redes sociais, a pena &eacute; triplicada.

Ela afirma que os nomes s&atilde;o facilmente identific&aacute;veis porque h&aacute; a indica&ccedil;&atilde;o de local de trabalho ou de resid&ecirc;ncia, al&eacute;m dos apelidos das pessoas citadas. &quot;&Eacute; uma cidade pequena. Em Candel&aacute;ria, todo mundo se conhece pelo primeiro nome, pelo apelido&quot;, diz Alessandra.&nbsp;

Ainda conforme a Pol&iacute;cia Civil, &eacute; poss&iacute;vel descobrir quem compartilhou cada lista. A origem das mensagens, no entanto, depende de decis&atilde;o judicial. Os pr&oacute;ximos passos da investiga&ccedil;&atilde;o s&atilde;o ouvir pessoas que divulgaram a lista e, se for identificado, quem as criou.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/hepatite-misteriosa-em-criancas-avanca-na-europa-e-alarma-medicos-no-brasil-transplante-pode-ser-necessario">Hepatite misteriosa em crian&ccedil;as avan&ccedil;a na Europa e alarma m&eacute;dicos no Brasil; transplante pode ser necess&aacute;rio</a>

Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos siga no&nbsp;<a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a>,&nbsp;<a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a>&nbsp;e&nbsp;<a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a>. Nos insira nos seus grupos!

Tudo sobre: listas

Bafafá na Cidade: polícia investiga divulgação de listas com nomes de mais "chatos" e "cornos"; confira