O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), nomeou o auditor Ronaldo Sant’Anna para conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia, em substituição ao conselheiro aposentado José Alfredo Rocha Dias. A nomeação foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (28/4).

A escolha de Sant’Anna foi feita entre três auditores que compunham a lista tríplice apresentada ao governador pelo presidente do TCM, Francisco de Souza Andrade Netto, com base no critério de “antiguidade”. Como previsto na legislação, um terço dos sete conselheiros do TCM deve ser indicado pelo governador, sendo um deles membro do Ministério Público de Contas (MPC), outro integrante do corpo técnico de auditores e o terceiro de livre escolha. Os outros quatro conselheiros são indicados pela Assembleia Legislativa (AL-BA).

Sant’Anna é bacharel em Direito e em Ciências Contábeis, além de possuir pós-graduações em Direito Público e Controle Municipal, em Contabilidade Governamental e em Auditoria Governamental, e mestrado em Direito Público.

O novo conselheiro atua como auditor e conselheiro substituto do TCM desde 2006, quando foi aprovado em concurso público. Ele é co-autor do livro “Manual de Práticas da Controladoria Interna Municipal”, casado e pai de dois filhos.

Esta é a segunda nomeação para o TCM em 2023. A primeira delas foi da ex-primeira-dama do estado, Aline Peixoto, esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa.

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O Col&eacute;gio Eleitoral da Universidade Federal da Bahia (Ufba) definiu, na &uacute;ltima quarta-feira (1/6), os nomes que integrar&atilde;o as listras tr&iacute;plices para reitor e vice-reitor da institui&ccedil;&atilde;o de ensino. Ex-vice-prefeita de Salvador, C&eacute;lia Sacramento participou da disputa para vice-reitora, mas n&atilde;o conseguiu votos para integrar a lista.

O atual vice de Jo&atilde;o Carlos Salles, Paulo Miguez, foi o mais votado no conselho, com 54 votos. Ele foi seguido por Eduardo Luiz Mota, com 17 votos, e Olival Freire Jr., com 16 votos. Segundo a legisla&ccedil;&atilde;o, os tr&ecirc;s mais escolhidos no pleito integram a lista. Al&eacute;m deles, disputaram a elei&ccedil;&atilde;o Ana K&aacute;tia dos Santos (2 votos), Salete Maria da Silva (2 votos) e Fernando Concei&ccedil;&atilde;o (0 votos).

Para vice-reitor, a lista tr&iacute;pilice ter&aacute; Penildon Filho, Ol&iacute;via de Oliveira e Tatiana Dumet. Eles venceram a ex-vice-prefeita de Salvador, C&eacute;lia Sacramento, e Saulo Silva.&nbsp;

Os nomes dos tr&ecirc;s mais votados para cada cargo compor&atilde;o as respectivas listas tr&iacute;plices. De acordo com a legisla&ccedil;&atilde;o, a nomea&ccedil;&atilde;o do reitor &eacute; feita pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), enquanto a nomea&ccedil;&atilde;o do vice-reitor &eacute; feita no &acirc;mbito da universidade.

Formado pelos membros do Conselho Universit&aacute;rio e do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extens&atilde;o, o Col&eacute;gio Eleitoral contou com qu&oacute;rum de 93 eleitores - 74 docentes, 8 t&eacute;cnico-administrativos e 11 discentes. Conselheiros que se candidataram ficaram impedidos de votar para os cargos pleiteados. Assim, 91 pessoas votaram.

EX-VICE-PREFEITA

Vice durante o primeiro mandato de ACM Neto (UB) como prefeito de Salvador, C&eacute;lia Sacramento &eacute; professora da Ufba desde 1995. &Eacute; Bacharel em Direito e Contabilidade, Especialista em Auditoria, Gest&atilde;o P&uacute;blica e Per&iacute;cia Cont&aacute;bil, Direito Tribut&aacute;rio e Eleitoral. Mestre em Controladoria e Contabilidade pela Universidade de S&atilde;o Paulo (USP) e Doutora em Engenharia de produ&ccedil;&atilde;o pela Universidade Federal Santa Catarina (UFSC).

Ex-vereadora em Salvador, eleita em 2008, ela j&aacute; tentou ser deputada federal em 2010, mas n&atilde;o conseguiu. Em 2016, concorreu &agrave; Prefeitura, mas n&atilde;o foi p&aacute;reo pra Neto, reeleito para segundo mandato. Em 2018, concorreu ao Governo do Estado, mas foi vice-lanterna, com 31.198 votos (0,46%).&nbsp;

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Os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) elaborou nesta quarta-feira (4) a lista tr&iacute;plice que ser&aacute; enviada ao presidente Jair Bolsonaro (PL) para uma vaga de ministro substituto do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). os nomes escolhidos foram Andr&eacute; Ramos Tavares, que recebeu 9 votos, Fabr&iacute;cio Medeiros, com 8 votos, e Vera L&uacute;cia Santana de Ara&uacute;jo, 7 votos. Essa &uacute;ltima &eacute; baiana e, primeira mulher negra a constar em uma lista tr&iacute;plice para o TSE.

&nbsp;Bolsonaro &eacute; obrigado a seguir o n&uacute;mero de votos da lista tr&iacute;plice, podendo escolher qualquer um dos tr&ecirc;s candidatos, e tamb&eacute;m n&atilde;o tem prazo para faz&ecirc;-lo, podendo deliberar at&eacute; depois das elei&ccedil;&otilde;es, se quiser. A advogada Rog&eacute;ria Dotti, que estava na lista dos candidatos entregues pela Corte Eleitoral, recebeu 4 votos. A advogada Marilda Silveira, que n&atilde;o estava na lista, recebeu um &uacute;nico voto.

Andr&eacute; Ramos Tavares, o mais votado, &eacute; considerado o mais ponderado. Segundo o Uol, em 2018, o professor e advogado elaborou um parecer em defesa da derrubada da inelegibilidade do ex-presidente Lula (PT).Em segundo lugar na lista ficar&aacute; o advogado Fabr&iacute;cio Medeiros, que tem experi&ecirc;ncia na Justi&ccedil;a Eleitoral. Ele, por&eacute;m, enfrenta uma dificuldade que pode pesar na escolha pelo Planalto: &eacute; apadrinhado por Alexandre de Moraes, um dos principais alvos de cr&iacute;ticas do presidente no Supremo.

BAIANA

A advogada Vera L&uacute;cia Santana de Ara&uacute;jo, que ficou em terceiro na lista tr&iacute;plice, contou com o apoio do ex-ministro Joaquim Barbosa, que presidiu o Supremo entre 2012 e 2014. Ainda segundo o Uol, ele procurou ex-colegas da Corte nos &uacute;ltimos dias para chancelar o nome de Vera.

Vera L&uacute;cia tem 62 anos e nasceu em Livramento de Nossa Senhora, a 658 km de Salvador. Neta de lavadeira e filha de professora, ela foi para Bras&iacute;lia, aos 18 anos, para estudar.

Em entrevista ao &quot;Correio Braziliense&quot; em novembro de 2019, Vera contou que o trabalho da av&oacute; garantiu a possibilidade de seguir com os estudos. &quot;Como ela foi lavadeira de fam&iacute;lias importantes, conseguiu espa&ccedil;o para que minha m&atilde;e estudasse e, depois, n&oacute;s tamb&eacute;m. Naquele tempo e em uma cidade pequena, a escola era s&oacute; para os brancos.&quot; Em Bras&iacute;lia, decidiu prestar vestibular para Direito e foi aprovada no UniCeub.&nbsp;

Na faculdade, Vera se aproximou do movimento estudantil durante a ditadura militar e fez est&aacute;gio na Defensoria P&uacute;blica.E ntre as fun&ccedil;&otilde;es p&uacute;blicas que ela j&aacute; exerceu est&aacute; a de secret&aacute;ria-adjunta de Igualdade Racial do Distrito Federal e diretora-executiva da Funda&ccedil;&atilde;o de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), tamb&eacute;m no Distrito Federal, na gest&atilde;o de Rodrigo Rollemberg (PSB).

Se Vera L&uacute;cia for escolhida, ela ser&aacute; a &uacute;nica mulher ocupando lugar na inst&acirc;ncia jur&iacute;dica m&aacute;xima da Justi&ccedil;a Eleitoral brasileira. Atualmente, o tribunal tem sete ministros e todos s&atilde;o homens. Apenas o ministro Benedito Gon&ccedil;alves &eacute; negro.

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