Mais duas subvariantes da &ocirc;micron foram identificadas em pacientes de Santo Andr&eacute; e S&atilde;o Caetano do Sul, cidades da regi&atilde;o metropolitana de S&atilde;o Paulo. As &nbsp;novas linhagens foram confirmadas ap&oacute;s an&aacute;lise de tr&ecirc;s casos de covid-19 pelo centro universit&aacute;rio da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

Segundo a FMABC, os casos derivam da subvariante BQ.1, que tem muta&ccedil;&otilde;es gen&eacute;ticas que dificultam o reconhecimento e a neutraliza&ccedil;&atilde;o do v&iacute;rus pelo sistema imunol&oacute;gico. Dos tr&ecirc;s casos analisados, dois s&atilde;o das linhagens BQ.1.1.17 e BQ.1.18, que ainda n&atilde;o tinham sido identificadas no Brasil. As informa&ccedil;&otilde;es s&atilde;o do UL.

Os tr&ecirc;s pacientes de S&atilde;o Paulo apresentaram sintomas leves de covid, sem maiores complica&ccedil;&otilde;es. At&eacute; o momento, n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar que as novas linhagens sejam mais preocupantes.

&quot;Conforme surgem novas muta&ccedil;&otilde;es sempre temos algumas altera&ccedil;&otilde;es no n&uacute;mero de casos, mas isso n&atilde;o impacta necessariamente na gravidade&quot;, explicou Beatriz da Costa Aguiar Alves, pesquisadora e coordenadora do setor de Biologia Molecular do Laborat&oacute;rio de An&aacute;lises Cl&iacute;nicas da FMABC.

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Duas novas subvariantes da ômicron são identificadas em São Paulo