A Língua Portuguesa é um idioma rico e bastante diversificado, carregado de expressões que refletem as histórias e a cultura do país. Entre as mais populares, destaca-se o termo "pé-rapado", usado como sinônimo para uma pessoa sem muito poder aquisitivo.
O termo já foi citado em uma poesia do escritor Gregório de Matos, onde ele conta, em versos, a história de um mulher que teria lhe pedido um cruzado [moeda da época] para consertar os sapatos:
<div>"Se tens o cruzado, Anica, </div>
<div>Manda tirar os sapatos,</div>
<div>E senão lembra-te o tempo</div>
<div>Que andaste de pé rapado"</div>
Mas, afinal, como surgiu a expressão? Segundo historiadores, em meados do século XVII, durante o período colonial, as pessoas mais pobres andavam a pé e descalços, em chãos sem pavimentação, cobertos de lama. Por conta da sujeira, eles precisam raspar a sola dos pés antes de entrarem nos recintos. Ne frente dos lugares havia um objeto metálico fixado no chão, designado exatamente para esta função. Os mais ricos, porém, se locomoviam montados em cavalos.
Além disso, em 1970, durante a Guerra dos Mascates, o termo também foi utilizado de forma depreciativa para se referir às tropas da aristocracia ruralista que combatiam descalças, enquanto os portugueses usavam botas e uniformes militares. Desde então, o termo tornou-se um sinônimo de pessoas humildes ou menos favorecidas economicamente, e é usado até hoje.

Ao&nbsp;estudante, com carinho.

Este parece ser o &#39;combust&iacute;vel&#39;&nbsp;de tr&ecirc;s professores do Rio Grande do Norte. Eles est&atilde;o percorrendo o estado&nbsp;oferecendo aulas gratuitas para alunos da rede p&uacute;blica que far&atilde;o o Enem&nbsp;em 2021.

O projeto &quot;Na Estrada Pro Enem&quot;&nbsp;j&aacute; percorreu 1.237 km, passando por 12 cidades. Ao todo, foram 75 horas de aulas e mais de 400 estudantes atendidos.

A ideia surgiu com o professor de L&iacute;ngua Portuguesa, Ozildo Seguindo, que logo foi acompanhado pelos docentes Alex Alvarez, de matem&aacute;tica, e Olavo Vitorino, de geografia.

Ao site &quot;S&oacute; Not&iacute;cia Boa&quot;, Ozildo falou sobre o objetivo do projeto:&nbsp;&quot;Diante de um per&iacute;odo at&iacute;pico que est&aacute; sendo 2020/2021, em que a maioria dos estudantes da rede p&uacute;blica foi prejudicada pela falta de aulas, o nosso aul&atilde;o tem como objetivo minimizar os impactos negativos na aprendizagem deles e ajud&aacute;-los a desenvolver uma boa prova do Enem&quot;.

PROTOCOLOS DE BIOSSEGURAN&Ccedil;A

Para que conseguissem desenvolver as aulas presenciais sem oferecer riscos para os alunos e suas fam&iacute;lias, o trio de mestres buscou o&nbsp;m&aacute;ximo de informa&ccedil;&otilde;es sobre os protocolos de biosseguran&ccedil;a, aplicando as&nbsp;medidas indicadas pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, como: limita&ccedil;&atilde;o de participantes, distanciamento, confer&ecirc;ncia de temperatura, uso de m&aacute;scara e &aacute;lcool obrigat&oacute;rios.

ACESSO AO PROJETO

A ideia de Ozildo, Alex e Olavo &eacute; percorrer o m&aacute;ximo de cidades com o &quot;Na Estrada Pro Enem&quot;. Por isso, eles mant&ecirc;m uma agenda de aulas e, para levar o grupo at&eacute; uma cidade, basta entrar em contato com algum deles e agendar uma poss&iacute;vel data.

<a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.

&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo e conte&uacute;dos exclusivos no&nbsp;<a href="http://www.aratuon.com.br/aovivo" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a>. Nos mande uma mensagem pelo WhatsApp: (71) 99986-0003.

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