Uma proposta para unificar a Libra e Forte Futebol está nas mãos dos dirigentes das equipes pertencentes aos dois grupos e pode acelerar o processo de criação de uma liga nacional de futebol.

Chamado de “memorando de entendimentos”, este documento se assinado pelas entidades pode criar um único bloco para a venda de direitos de transmissão e comercial do Campeonato Brasileiro para o ciclo de 2025 a 2029.

Dentre os termos do acordo, o primeiro deles lida com as receitas que serão distribuídas para os clubes da Série A e B do torneio. Dessa forma, 85% da renda conseguida seria distribuída entre os clubes da primeira divisão e 15% com as equipes da segundona. Dentro de cada divisão, os clubes receberiam 45% da quantia em igualdade para todos os participantes, 30% de acordo com performance e 25% de acordo com o apelo comercial.

Essa divisão de performance consideraria a classificação da equipe durante três temporadas, com 34% considerando o ano vigente, 33% o ano posterior e mais 33% ao ano mais longevo dos três. Já o “apelo comercial” seria por conta da audiência média de cada clube em transmissões, com análises em relação a representação de cada plataforma como tv aberta ou fechada e streaming.  

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O Vitória será um dos protagonistas no novo cenário do futebol brasileiro. Esse é o discurso do presidente Fábio Mota, que detalhou a relação da equipe com a Liga do Futebol Brasileiro (LIBRA), bloco de clubes que pleteia organizar os campeonatos nacionais da primeira e segunda divisão.

"A relação do Vitória com a LIBRA é excelente, uma relação de protagonista. Temos reuniões e discussões todos os dias. O Vitória foi o primeiro clube do nordeste a chegar, depois vieram os outros. E quem chega primeiro tem aquela história que bebe água mais fresca. Então, acho que a gente fez um grande contrato, nossos anseios foram completamente contemplados, os nossos pedidos contemplados", afirmou o mandatário rubro-negro em entrevista ao Aratu On, no qual também explicou sobre a distribuição de cotas e que o Colossal não deverá nada aos seus adversários diretos no cenário estadual e regional.

"Quando acontecer a LIBRA, o Vitória será o clube do nordeste que mais receberá. Junto com outros dois, mas é o que mais receberá, certo? A gente não admitia receber menos do que nenhum clube do nordeste. Então estaremos no mesmo nível do clube daqui da Bahia (Bahia) e também do Sport. São os clubes do Nordeste que mais receberão. Nós brigamos, discutimos tudo isso", completou.

Para Fábio Mota, o grupo é o principal na discussão de uma reformulação no Campeonato Brasileiro e o Vitória se sente confortável em estar participando da organização da entidade.

"Pela concepção da LIBRA, que são os maiores clubes do Brasil, se você vai dividir renda, vai dividir receita de publicidade, evidente que onde estão os maiores a publicidade será maior. Então nós analisamos tudo isso e foi o que fez com que a gente tivesse ido pra LIBRA. Estamos muito bem, muito esperançosos que ela saia já agora, no dia 29/6, e a gente já consiga incrementar e viabilizar-la. Pode não ser ainda uma liga no primeiro momento, mas que seja uma reunião econômica que a gente possa comercializar as cotas dentro desse bojo", completou.

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