Celebrado em 28 de junho, o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ &eacute; uma oportunidade de refletir sobre diversidade, inclus&atilde;o e representatividade. Para aproveitar a data, o Aratu On separou uma sele&ccedil;&atilde;o de livros, filmes e s&eacute;ries com protagonismo LGBTQIA+ para maratonar no fim de semana.
<a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/o-que-significa-cada-letra-da-sigla-lgbtqiapn-entenda">+ O que significa cada letra da sigla LGBTQIAPN+? Entenda</a>
<a href="https://aratuon.com.br/entretenimento/conheca-outras-orientacoes-sexuais-que-estao-alem-da-sigla-lgbtqiapn">+ Conhe&ccedil;a outras orienta&ccedil;&otilde;es sexuais que est&atilde;o al&eacute;m da sigla LGBTQIAPN+</a>
<h3 data-start="635" data-end="645">S&eacute;ries com protagonismo LGBTQIA+</h3>
Heartstopper
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Lan&ccedil;ada em 2022, Heartstopper &eacute; uma s&eacute;rie de romance com tr&ecirc;s temporadas que prende o telespectador do in&iacute;cio ao fim.
Na trama, que teve 97% de aprova&ccedil;&atilde;o no Google, os adolescentes Charlie e Nick descobrem que s&atilde;o mais do que apenas amigos e precisam lidar com as dificuldades da vida escolar e amorosa, como o bullying.
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RuPaul&rsquo;s Drag Race
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Para quem gosta de reality show, essa aqui n&atilde;o pode ficar de fora da lista.
Lan&ccedil;ado em 2009, RuPaul&rsquo;s Drag Race apresenta um concurso no qual as participantes disputam o cobi&ccedil;ado t&iacute;tulo de Drag Queen Superstar.
Com 15 temporadas, o reality &eacute; produzido, apresentado e protagonizado por homens cis gays e mulheres trans.
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<h3 data-start="1338" data-end="1348">FILMES</h3>
Vermelho, Branco e Sangue Azul
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Vermelho, Branco e Sangue Azul &eacute; uma adapta&ccedil;&atilde;o do romance hom&ocirc;nimo de Casey McQuiston. O longa conta a hist&oacute;ria de Alex Claremont-Diaz, filho da presidente dos Estados Unidos, e seu relacionamento com o pr&iacute;ncipe brit&acirc;nico Henry.
No filme, os dois precisam fingir que mant&ecirc;m apenas uma amizade para evitar uma crise diplom&aacute;tica em meio &agrave; tentativa de reelei&ccedil;&atilde;o da presidente.
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Tangerine
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O filme acompanha a trajet&oacute;ria de Sin-Dee, uma mulher trans que, ao sair da penitenci&aacute;ria, descobre que seu namorado est&aacute; em um relacionamento com uma mulher cisg&ecirc;nero.
Ap&oacute;s a descoberta, Sin-Dee, que &eacute; garota de programa, decide se vingar dos dois em uma miss&atilde;o que mistura com&eacute;dia e drama.
Sucesso mundial, o filme estreou em 2015 e foi gravado usando apenas um iPhone 5S.
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<h3 data-start="2158" data-end="2168">LIVROS</h3>
Tudo Me Leva At&eacute; Voc&ecirc;
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O livro Tudo Me Leva At&eacute; Voc&ecirc;, da autora Nina LaCour, conta a hist&oacute;ria de Emi Price, que, durante o ver&atilde;o, encontra uma carta misteriosa entre os objetos adquiridos de um astro de Hollywood.
Atrav&eacute;s da carta, Emi descobre que esse astro tinha uma filha e, durante a busca pela herdeira desaparecida, acaba se apaixonando por ela.
Que Ven&ccedil;a o Melhor
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Trazendo um romance que foge dos clich&ecirc;s, o livro Que Ven&ccedil;a o Melhor, do autor Z.R. Ellor, conta a hist&oacute;ria de Jeremy Harkiss, capit&atilde;o da equipe de torcida e presidente do gr&ecirc;mio estudantil, que se assumiu como homem trans no &uacute;ltimo ano da escola.
Em vez de se esconder para evitar o preconceito, Jeremy decide se candidatar ao t&iacute;tulo de Rei do Homecoming.
LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/servico/gcm-oferece-aulas-gratuitas-de-defesa-pessoal-para-a-populacao-lgbtqiapn"> GCM oferece aulas gratuitas de defesa pessoal para a popula&ccedil;&atilde;o LGBTQIAPN+</a>

O ator Jo&atilde;o Pedro Oliveira apresenta nesta quarta-feira (9), &agrave;s 15h45, no Cinema Glauber Rocha, em Salvador, o curta-metragem "E Seu Corpo &eacute; Belo", dentro da programa&ccedil;&atilde;o do Panorama Internacional Coisa de Cinema. O filme, dirigido por Yuri Costa, j&aacute; passou por festivais como o de Cartagena, na Col&ocirc;mbia, e foi premiado no Festival de Bras&iacute;lia, onde Jo&atilde;o Pedro recebeu o pr&ecirc;mio de Melhor Ator.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/233cceea-64fa-4001-8ecc-f888f8c010f9.jpg?width=1920&amp;height=1278" alt="Cena do filme 'E Seu Corpo &eacute; Belo' | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Reconhecido pelo p&uacute;blico por sua atua&ccedil;&atilde;o em "Malha&ccedil;&atilde;o: Toda Forma de Amar", o ator interpreta Carlos, um jovem negro que reencontra um ex-namorado e, a partir desse encontro, vivencia experi&ecirc;ncias marcadas por traumas e elementos sobrenaturais. O curta se passa no cen&aacute;rio das festas soul do sub&uacute;rbio carioca da d&eacute;cada de 1970. O t&iacute;tulo &eacute; uma refer&ecirc;ncia &agrave; m&uacute;sica "Pelo Amor de Deus", de Fernando Brant e Milton Nascimento, do &aacute;lbum "Clube da Esquina", recentemente listado entre os melhores de todos os tempos por um ranking norte-americano.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/bce1d954-f59f-40ed-a14d-e8768066bd73.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Cena do filme 'E Seu Corpo &eacute; Belo' | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">
Al&eacute;m do reconhecimento como Melhor Ator, o filme tamb&eacute;m venceu nas categorias de Dire&ccedil;&atilde;o de Arte e Edi&ccedil;&atilde;o de Som no Festival de Bras&iacute;lia. Recebeu ainda Men&ccedil;&atilde;o Honrosa no Festival do Rio e integrou a programa&ccedil;&atilde;o da Mostra de Tiradentes e do FestCurtasBH.
&ldquo;O que me move &eacute; ver esse filme circulando, ocupando espa&ccedil;o nos festivais, tocando outras pessoas. O Brasil &eacute; um pa&iacute;s de muitos Brasis, e o nosso cinema precisa contar essas hist&oacute;rias com liberdade de forma e de g&ecirc;nero. E quando eu falo de g&ecirc;nero, &eacute; no sentido cinematogr&aacute;fico, mas tamb&eacute;m de identidade, de afeto, de quem a gente &eacute;&rdquo;, afirmou Jo&atilde;o Pedro.
Al&eacute;m de atuar, o artista &eacute; s&oacute;cio da produtora Pa&oacute; Filmes, ligada ao Grupo Dutra, e se prepara para estrear como diretor com o longa "No Fim do D&eacute;j&agrave; Vu". Jo&atilde;o Pedro tamb&eacute;m assina roteiros e atua como diretor criativo. Em "Malha&ccedil;&atilde;o", interpretou Serginho, personagem descrito por ele como &ldquo;um convite para que o Brasil olhasse com mais cuidado para as juventudes negras e LGBTQIA+ das periferias urbanas&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/a1cb734e-5d79-43bd-a2a8-c926a3a7301d.jpg?width=1920&amp;height=1278" alt="Cena do filme 'E Seu Corpo &eacute; Belo' | Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o">

O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania detalhou, na tarde deste sábado (1/6), programas e projetos da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, em cumprimento ao Plano Plurianual (PPA) 2024-2027. Ao todo, são três iniciativas com investimento de mais de R$ 8,5 milhões para os anos de 2023 e 2024.
O ministro Silvio Almeida, que estava presente, afirmou que essa é uma das causas fundamentais do povo brasileiro. "Então se trata aqui de fazer aquilo que nós temos que fazer, não só como dever moral, mas também porque nos exige a Constituição brasileira, nos exigem as leis, que é dar dignidade, respeitar as pessoas e promover a cidadania. Esse é o papel de quem governa e do Estado", disse.
"A comunidade LGBTQIA+, no Brasil, vem sendo historicamente esquecida, abandonada, discriminada e, portanto, é dever de todo e qualquer gestor público fazer aquilo que nós estamos, por dever, fazendo. Quem não faz é que está errado", acrescentou o ministro.
O evento, que faz parte das ações da semana em alusão ao Mês do Orgulho LGBTQIA+, ocorreu no prédio da Fundacentro, na capital paulista, e teve a presença da secretária nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, Symmy Larrat, e do presidente da Fundacentro, Pedro Tourinho de Siqueira, além de representantes do Ministério do Trabalho e de alguns estados.
"São políticas que versam sobre duas questões fundamentais para todo qualquer brasileiro. São políticas de trabalho, emprego e renda e políticas de segurança", ressaltou o ministro. "Estamos falando, portanto, de políticas para pessoas que têm dificuldades em obtenção de trabalho, de emprego e renda, e quando estão lá, têm dificuldade de permanecer, porque são vítimas constantes de violência. E estamos falando de pessoas que estão tendo o tempo todo a sua vida ameaçada" acrescentou.
Entre as ações apresentadas, está o repasse de R$ 1,4 milhão, no final de maio, para 12 casas administradas pela sociedade civil que integram o Programa Nacional de Fortalecimento das Casas de Acolhimento LGBTQIA+ (Acolher+), contemplando as atividades alusivas ao Dia Nacional de Enfrentamento à Violência contra Pessoas LGBTQIA+, em 17 de maio. A iniciativa, criada em dezembro do ano passado, pretende reduzir os riscos a que as pessoas em situação de rua estão submetidas. A receita foi de mais de R$ 2,5 milhões.
Há também o projeto-piloto de trabalho digno e geração de renda voltado a pessoas LGBTQIA+ (Empodera+), incluindo preparação e ocupação no mercado de trabalho e visando à autonomia econômica e financeira. Para a execução do projeto, foram assinados na última quinta-feira (31) parcerias com a Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (Fundacentro) e o Banco do Brasil. Os recursos específicos para o projeto são de mais de R$ 4,4 milhões. Inicialmente, o Empodera+ será implementado nos estados do Pará, Maranhão, Espírito Santo, Ceará e Rio Grande do Sul.
O ministério apresentou ainda o Programa Nacional de Enfrentamento à Violência e de Promoção de Direitos Humanos nos territórios do Campo, das Águas e das Florestas (Bem Viver+), destinado a pessoas LGBTQIA+ camponesas, agricultoras familiares, assentadas, ribeirinhas, caiçaras, extrativistas, pescadoras, indígenas e quilombolas. O programa, com R$ 1,6 milhão em recursos, pretende promover a formação de defensores de direitos humanos em territórios não urbanos, buscando identificar as necessidades de cada grupo. A primeira visita do projeto está prevista à população indígena de Mato Grosso do Sul. Nos locais visitados, haverá escuta, oficinas e identificação de estratégias de autoproteção, além de promover a conexão da população LGBTQIA+ à rede de atendimento local.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2024-06-01/marca-baiana-de-artigos-de-jiu-jitsu-apoia-projetos-sociais-em-salvador-e-movimenta-economia-local/">Marca baiana de artigos de Jiu-Jitsu apoia projetos sociais em Salvador e movimenta economia local</a>
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Com 67 votos favoráveis e dois contrários e sem abstenções, o Senado aprovou por maioria nesta quarta-feira (22/5), o Projeto de Lei Complementar, que visa garantir a proteção à população LGBTQIAPN+ em privação de liberdade. A proposta segue para análise na Câmara dos Deputados.

A PL  propõe ainda a capacitação dos profissionais do sistema prisional em tema de direitos humanos e o condicionamento dos repasses de recursos aos estados e municípios conforme apresentação de relatório anual de atividades de combate à discriminação.

O senador Fabiano Contarato (PT-ES), autor da proposta, agradeceu os parlamentares pelo voto favorável, incluindo os da oposição.

"Essa é uma medida de humanidade, que está em consonância com os princípios da dignidade da pessoa humana da Constituição Federal, bem como da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da qual o Brasil é signatário", declarou Contarato.

Durante a tramitação, o texto passou por mudança sugerida em plenário, que determina que os estabelecimentos prisionais específicos, celas, alas ou galerias que sejam destinadas à população LGBTQIAPN+ tenham iguais condições de salubridade aos demais destinados às outras populações. Na justificativa, o autor da emenda, senador Weverton (PDT-MA), argumentou sobre os riscos de uso da “chamada arquitetura hostil como instrumento discriminatório”.

LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-05-21/fogo-amigo-operacao-combate-organizacao-criminosa-formada-por-pms-na-bahia-e-mais-dois-estados/"> PF combate organização criminosa formada por PMs, na Bahia e mais dois estados</a>

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Segundo o dossiê publicado nesta semana pelo Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil, uma pessoa LGBTQIAPN+ morreu de forma violenta a cada 38 horas em 2023. Ao todo, a comunidade perdeu aproximadamente 230 pessoas de forma violenta no ano de 2023, 16% a menos que no ano anterior.

Dessas mortes, 184 foram assassinatos, 18 suicídios e 28 por outras causas, segundo o levantamento sobre a violência e a violação de direitos LGBTIAPN+. Entre os casos, 142 mortes foram de pessoas transsexuais. Homens gays somam um total de 59 ocorrências.

Do número total de vítimas, 80 eram pretas ou pardas, 70 brancas e uma, indígena. O dossiê mostra ainda que, das vítimas, 120 tinham entre 20 e 39 anos. Das mortes, a maioria foi por arma de fogo (70) e em período noturno (69). Dos suicídios, 11 foram de pessoas trans.

O maior número de vítimas foi registrado em São Paulo (27), seguido por Ceará e Rio de Janeiro (24 mortes cada).

A versão completa do Dossiê de LGBTIfobia Letal pode ser encontrada no <a href="https://observatoriomorteseviolenciaslgbtibrasil.org/dossie/mortes-lgbt-2023/#dossi%C3%AA-completo-de-mortes-e-viol%C3%AAncias-contra-lgbti+-no-Brasil-em-2023" target="_blank" rel="noopener">portal do Observatório de Mortes e Violências LGBTI+ no Brasil</a>.

DADOS

O observatório desenvolveu uma metodologia própria ao longo dos anos, com a coleta de informações também em veículos de comunicação e redes sociais, levando em consideração a provável subnotificação dos casos às autoridades e a ausência de dados oficiais com esse recorte específico.

“Como dependemos do reconhecimento da identidade de gênero e da orientação sexual das vítimas por parte dos veículos de comunicação que reportam as mortes, é possível que muitos casos de violências praticadas contra pessoas LGBTI+ sejam omitidos”, explica o observatório, em nota.

PESQUISA

A pesquisa de 2023 identificou diversos tipos de violência contra pessoas LGBT, como esfaqueamento, apedrejamento, asfixia, esquartejamento, negativas de fornecimento de serviços e tentativas de homicídio. As violências, destaca o dossiê, ocorreram em diferentes ambientes, como o doméstico, as vias públicas, cárcere, local de trabalho, entre outros.

As circunstâncias das mortes são verificadas por meio do cruzamento de informações com registros oficiais dos crimes junto às secretarias de Segurança Pública dos estados, por meio de mecanismos como a Lei de Acesso à Informação.

Ainda que não haja qualquer lei contra a homossexualidade no Brasil e que essa comunidade tenha conseguido avanços na Justiça, como a criminalização da homofobia pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2019, o Brasil continua a ser o país com mais mortes violentas de LGBTI+ no mundo, destaca o observatório.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-05-15/comemorado-nesta-quinta-16-dia-do-gari-vai-ganhar-exposicao-fotografica-em-shoppings-de-salvador/">Comemorado nesta quinta (16), Dia do Gari vai ganhar exposição fotográfica em shoppings de Salvador</a>

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O Brasil realizará a 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais, Queers, Intersexos, Assexuais e Outras (LGBTQIA+) entre os dias 14 e 18 de maio de 2025, em Brasília (DF). A convocação para a conferência foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (27/12), em decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O tema da conferência será “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, e as propostas discutidas terão como objeivo o enfrentamento da discriminação contra as pessoas LGBTQIA+ e a promoção de seus direitos humanos e cidadania.

PREPARAÇÃO

Para a realização da conferência nacional, serão organizadas etapas preparatórias. Haverá conferências locais, entre 2 de janeiro de 2024 e 30 de junho de 2024; conferências estaduais e distrital, entre 1º de julho de 2024 e 28 de fevereiro de 2025; e conferências livres, entre 1º de novembro de 2024 e 28 de fevereiro de 2025.

A conferência nacional será coordenada pela Mesa Diretora do Conselho Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+ e presidida pelo ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania.

ATRASO

O encontro para discussão de políticas públicas deveria ter ocorrido em 2019, mas não foi realizado pelo governo de Jair Bolsonaro. O ex-presidente da república Michel Temer chegou a assinar um decreto com teor parecido ao publicado nesta quarta-feira, em agosto de 2018, prevendo que a conferência seria no mês de novembro do ano seguinte, o que não se concretizou. Em 11 de maio de 2020, Bolsonaro assinou um decreto revogando a convocação de Temer.

Na edição anterior, a 3ª Conferência Nacional LGBT, realizada em 2016, resultou em 70 propostas para políticas públicas voltadas a essa população. Na época, o enfrentamento à violência também foi um dos temas mais discutidos.

*Agência Brasil*

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-12-27/tivemos-dificuldades-diz-jeronimo-sobre-atraso-na-entrega-da-nova-rodoviaria-de-salvador/">‘Tivemos dificuldades’, diz Jerônimo sobre atraso na entrega da nova rodoviária de Salvador</a>

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Uma feira de saúde, promovida para atender necessidades do público LGBTQIA+ esta ocorrendo no campus Ondina, da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Com dezenas de pessoas, a terça-feira (5/9 amanheceu com fila para os atendimentos..
Entre os serviços oferecidos, estão: serviços de imagem, como ultrassonografia, eletrocardiograma, raio-x do tórax, exames laboratórias, consulta odontológica, urologista, nutricionista, preventivo, avaliação nutricional e testagem rápida.
Segundo a Secretária de Saúde da Bahia (Sesab), a feira de atendimento é comum em diversas cidades do interior do estado, mas dessa vez, ela vem para "acolher" aquelas que podem não se sentir confortáveis em outros espaços abertos a todos os públicos. Os resultados dos exames feitos serão entregues no mesmo dia, garante Edvaldo Gomes, coordenador da feira.
O ASSUNTO FOI DESTAQUE NO BOM DIA BAHIA

https://youtu.be/ZWgDkjBqYys
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-05/clima-e-tenso-no-alto-das-pombas-e-calabar-mas-populacao-tenta-retomar-rotina-mais-de-mil-estudantes-estao-sem-aulas/">Clima é tenso, mas população tenta retomar rotina no Alto das Pombas e Calabar; aulas estão suspensas</a>
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Para muitas pessoas, o espaço corporativo não é um local seguro e fácil de ocupar. Uma pesquisa realizada pela consultoria Mais Diversidade apontou que 74% dos entrevistados sentem falta de um ambiente de trabalho mais inclusivo, enquanto que, para 54%, é preciso mais referências de pessoas LGBTQIAP+ dentro das empresas. Em campanha para a 20ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia, o Grupo Gay da Bahia (GGB) aborda, em um curta-metragem, a transformação do profissional após seus colegas de trabalho respeitarem e reconhecerem as pessoas como elas se enxergam.
Com criação da Propeg, o filme de 1’30’’ mostra a vida de uma profissional que passa pela transformação de gênero e impacta todo o ambiente corporativo. Fazendo alusão a uma demissão, a protagonista dá adeus ao seu “antigo” eu, iniciando uma nova jornada. No plano de fundo, é evidenciada a importância da receptividade dos colegas, que a acolhem.
Confira o filme completo:
[embed]https://youtu.be/5DzyDsAYomg[/embed]
“A campanha é incrível, especialmente por ser tudo verdade, a partir de um fato que ainda acontece nas empresas. Esperamos que o nosso esforço ajude a mudar essa situação no mundo corporativo”, comenta Marcelo Cerqueira, Presidente do Grupo Gay da Bahia.
Emerson Braga, CCO da Propeg, acredita que a inclusão não leva apenas ao progresso social, mas corporativo também: “Para contribuir com a sociedade, primeiro você precisa sentir-se pertencente a ela, e no trabalho não é diferente. A inclusão impulsiona não só o progresso social, como o corporativo. Ao apresentar uma protagonista que personifica a luta e a conquistas das pessoas LGBTQIA+ no cenário profissional, a campanha reforça que para fazer parte de algo, antes você precisa ser você”.
No final, o filme também traz depoimentos de mulheres trans que relatam, em poucas palavras, a sensação de se sentir pertencente a diferentes relações e ambientes sociais.
Com veiculação nas redes sociais, a campanha integra o convite para a 20ª Parada do Orgulho LGBT da Bahia, que acontece no dia 10 de setembro, às 15h, no bairro do Campo Grande, em Salvador.
O Grupo Aratu apoia esta campanha e causas ligadas à comunidade LGPTQIAPN+.
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O Ministério Público Federal (MPF) abrirá uma investigação para apurar a possível prática de homofobia pelo pastor André Valadão. O procedimento foi instaurado em resposta a uma fala agressiva do líder religioso durante um culto transmitido ao vivo pelo YouTube. O procurador regional dos Direitos do Cidadão (PRDC) no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, será responsável pela condução do caso.

Durante o culto realizado no último domingo (2/7) na Igreja Batista Lagoinha, em Orlando, Estados Unidos, Valadão incitou os fiéis a perseguirem pessoas LGBTQIA+. "Agora é a hora de tomar as rédeas de volta e dizer: Pode parar, resetar! Mas Deus diz que não pode mais", afirmou o pastor. "Ele diz: 'Já coloquei esse arco-íris aí. Se eu pudesse, matava tudo e começava de novo. Mas prometi que não posso'. Agora está com vocês".

Valadão continuou insistindo: "Não entendeu o que eu disse? Agora, está com vocês! Deus deixou o trabalho sujo para nós".

Após a apuração dos fatos, o MPF tomará as medidas cabíveis referentes ao caso, segundo a CNN Brasil.

O pastor André Valadão assumiu a liderança da Lagoinha Global no final de 2022. A igreja possui mais de 700 templos no Brasil e no mundo. Sua promoção na hierarquia ocorreu após a aposentadoria de seu pai, Márcio Valadão.

O líder religioso foi um dos entusiastas evangélicos mais fervorosos do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral do ano passado.

Além do MPF, o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) também abriu um inquérito contra André Valadão devido a suas declarações agressivas em relação à comunidade LGBTQIA+. O MP-MG acatou uma representação protocolada pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP).

De acordo com a denúncia, no mês de junho, durante o período em que é celebrado o Orgulho LGBTQIA+, o pastor e a Igreja da Lagoinha realizaram um culto intitulado "Deus odeia o orgulho".

"Considero que hoje é o mês em que Deus mais repugna na humanidade", disse Valadão durante o culto. A parlamentar apresentou uma denúncia adicional referente a essa fala mais recente para ser anexada ao processo em andamento.

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O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) divulgou, nesta quinta-feira (8/6), um <a href="https://www.instagram.com/reel/CtPT-l-J4MR/?igshid=MzRlODBiNWFlZA%3D%3D" target="_blank" rel="noopener">vídeo produzido</a> em parceria com a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em que reafirma que o governo federal tem compromisso com a igualdade e o respeito a todas as pessoas, à diversidade e às pessoas LGBTQIA+. Junho é o mês do Orgulho LGBTQIA+. <img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1537521&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1537521&amp;o=node" />
“A comunidade LGBTQIA+ existe é importante e merece ser valorizada em toda a sua diversidade”, diz o vídeo.
A produção audiovisual apresenta ainda políticas públicas de promoção, defesa dos direitos de todas as pessoas, com a adoção de iniciativas para inclusão e valorização das pessoas LGBTQIA+, entre elas: a criação da Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, criação do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de LGBTQIA+; Pacto Global Contra Todas as Formas de Discriminação, lançamento da Carteira de Registro Civil que não indicará sexo da pessoa, nem fará distinção entre nomes social e de registro; e reconhecimento simplificado de reconhecimento de refugiados LGBTQIA+.
“Estamos empenhados em promover políticas inclusivas, combater a discriminação e garantir que todas as pessoas LGBTQIA+ tenham seus direitos assegurados. Reconhecemos a importância da representatividade e da construção de um país onde todas as pessoas se sintam acolhidas e respeitadas”, diz postagem do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.
*Com informações da Agência Brasil
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