Fortes chuvas alagam casas e causam destruição no bairro de Pau da Lima, em Salvador, na madrugada desta segunda (8/5).
Ainda durante a noite, parte de uma encosta que dá para o fundo de algumas casas do bairro deslizou, levando lama para dentro das residências. Uma das casas invadidas foi a de dona Marileide, que mora com os dois filhos crianças. No imóvel, como mostra a reportagem do QVP, programa da TV Aratu, a água chegou nos joelhos de Marileide.
"Eu estava dormindo, de sábado para domingo, aí chamei a minha filha para me ajudar, ela veio, a gente conseguiu tirar rápido. Colocamos aquela tábua ali fora. De ontem para hoje, já entrou [água e lama], a gente pediu socorro ao vizinho aqui. Se a gente não pedisse socorro, iria acontecer uma tragédia".
Veja a reportagem na íntegra:
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Um v&iacute;deo de estudantes viralizou nas redes sociais em&nbsp;Ilh&eacute;us, no Sul da Bahia. Na grava&ccedil;&atilde;o, a l&iacute;der do grupo abre a c&acirc;mera e reclama do transporte escolar. No v&iacute;deo, elas aparecem&nbsp;no distrito de Lagoa Encantada, onde moram, e mostram o trajeto que precisam percorrer para conseguir pegar o transporte.&nbsp;

As meninas estudam&nbsp;no Instituto Municipal de Ensino Eus&iacute;nio Lavigne (IME), localizado no Centro, e o &ocirc;nibus n&atilde;o chega at&eacute; o distrito. Por este motivo, elas afirmam que precisam acordar&nbsp;&agrave;s 4h&nbsp;para fazer um caminho de longa dist&acirc;ncia at&eacute; a entrada do povoado de Retiro, &uacute;ltimo ponto do transporte escolar.&nbsp;

A estrada est&aacute; em m&aacute;s condi&ccedil;&otilde;es e possui muitos obst&aacute;culos, al&eacute;m do fato de que, em dias chuvosos, a lama acaba aumentando o risco de acidentes.&nbsp;No v&iacute;deo, a porta-voz da revolta estudantil diz que o motorista do &ocirc;nibus escolar, funcion&aacute;rio de uma&nbsp;empresa contratada pela Prefeitura de Ilh&eacute;us, se recusa a dirigir at&eacute; o distrito ribeirinho.

&ldquo;Ele quer que a gente suba todas as ladeiras, sete ladeiras, pra poder pegar a gente l&aacute; em cima, na entrada do Retiro. Quem &eacute; que vai acordar quatro da manh&atilde; pra poder andar na chuva? Estamos todos molhados. Tudo encharcado. Todo mundo revoltado, com fome&rdquo;, declara a estudante.

Ela tamb&eacute;m sustenta&nbsp;que o problema j&aacute; foi comunicado &agrave; dire&ccedil;&atilde;o do IME e &agrave; Secretaria de Educa&ccedil;&atilde;o de Ilh&eacute;us (Seduc), mas n&atilde;o havia sido solucionado at&eacute; a manh&atilde; de segunda-feira (7/2). No mesmo v&iacute;deo, a estudante diz que a escola n&atilde;o fornece merenda. &ldquo;Nem biscoito seco&rdquo;, afirma.&nbsp;

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Passados exatos tr&ecirc;s anos da trag&eacute;dia em Brumadinho (MG), a tramita&ccedil;&atilde;o do processo criminal pode voltar &agrave; estaca zero depois que o Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ) considerou, mais de uma vez, que a Justi&ccedil;a estadual n&atilde;o tem compet&ecirc;ncia para analisar o caso. O processo seria assim federalizado, o que ainda ser&aacute; analisado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Se a decis&atilde;o for mantida, atos processuais j&aacute; realizados ser&atilde;o anulados.

A Associa&ccedil;&atilde;o dos Familiares de V&iacute;timas e Atingidos (Avabrum) tem manifestado receio de que ningu&eacute;m seja responsabilizado pelo rompimento da barragem. O site da entidade mant&eacute;m no ar uma nota contra a posi&ccedil;&atilde;o do STJ. &quot;O crime aconteceu aqui em terras mineiras e n&atilde;o h&aacute; motivo para a federaliza&ccedil;&atilde;o do processo. Os respons&aacute;veis por esse crime odioso querem escolher quem vai julg&aacute;-los e isso &eacute; inaceit&aacute;vel. N&atilde;o cabe ao r&eacute;u escolher o foro de seu julgamento&quot;, diz o texto divulgado pela Avabrum.

RELEMBRE

A trag&eacute;dia de Brumadinho ocorreu em 25 de janeiro de 2019, quando a ruptura de uma barragem da mineradora Vale deixou 270 mortos e provocou degrada&ccedil;&atilde;o ambiental em diversos munic&iacute;pios mineiros. A Avabrum contabiliza 272 &oacute;bitos levando em conta os beb&ecirc;s de duas mulheres que estavam gr&aacute;vidas.

O processo que tramitava na Justi&ccedil;a estadual teve in&iacute;cio em fevereiro de 2020, quando foi aceita a den&uacute;ncia oferecida pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico de Minas Gerais (MPMG). Foram responsabilizadas 16 pessoas, sendo 11 funcion&aacute;rios da Vale e cinco da T&uuml;v S&uuml;d, consultoria alem&atilde; que assinou o laudo de estabilidade da estrutura que se rompeu. Tornadas r&eacute;us, elas respondiam por homic&iacute;dio doloso e diferentes crimes ambientais. As duas empresas tamb&eacute;m eram julgadas.

O processo seguiu devagar e, apenas em setembro do ano passado, foi aberto prazo para que os r&eacute;us apresentassem suas defesas. Como a den&uacute;ncia &eacute; extensa, a ju&iacute;za Renata Nascimento Borges deu a eles 90 dias. Ela tamb&eacute;m havia concordado que os esp&oacute;lios de 36 v&iacute;timas atuassem como assistentes da acusa&ccedil;&atilde;o do MPMG.

No entanto, ap&oacute;s um ano e oito meses de tramita&ccedil;&atilde;o, esse processo perdeu a validade em outubro em 2021, quando os cinco integrantes da sexta turma do STJ entenderam, de forma un&acirc;nime, que o caso n&atilde;o &eacute; da compet&ecirc;ncia da Justi&ccedil;a estadual.

Eles consideraram que o julgamento deveria ser federalizado por envolver acusa&ccedil;&atilde;o de declara&ccedil;&otilde;es falsas prestadas &agrave; &oacute;rg&atilde;o federal, descumprimento da Pol&iacute;tica Nacional de Barragens e por poss&iacute;veis danos a s&iacute;tios arqueol&oacute;gicos, que s&atilde;o patrim&ocirc;nios da Uni&atilde;o. Essa decis&atilde;o se deu a partir de um habeas corpus apresentado pela defesa do ex-presidente da Vale, F&aacute;bio Schvartsman, que era um dos r&eacute;us.&nbsp; 
A tese de incompet&ecirc;nca da Justi&ccedil;a estadual foi aceita mesmo sob discord&acirc;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF), que se alinhou ao entendimento do MPMG. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; descri&ccedil;&atilde;o de crime federal, n&atilde;o h&aacute; crime federal, n&atilde;o h&aacute; bem jur&iacute;dico da Uni&atilde;o atingido aqui na den&uacute;ncia&rdquo;, disse no julgamento a subprocuradora-geral da Rep&uacute;blica, Luiza Frischeisen.

O mesmo STJ j&aacute; havia, em junho de 2020, julgado um conflito de compet&ecirc;ncia e mantido o processo na esfera estadual. Na &eacute;poca, os integrantes da terceira sess&atilde;o negaram, por sete votos a um, outro pedido que havia sido formulado pela defesa de F&aacute;bio Schvartsman.

Al&eacute;m de lamentar o atraso no processo causado por essa situa&ccedil;&atilde;o, os atingidos tamb&eacute;m temem que o caso tenha, na Justi&ccedil;a federal, o mesmo tratamento do processo envolvendo a trag&eacute;dia em Mariana (MG) ocorrido em novembro de 2015. Passados sete anos, ningu&eacute;m foi condenado. No epis&oacute;dio, o rompimento de uma barragem da mineradora Samarco deixou 19 mortos, destruiu comunidades e causou impactos socioecon&ocirc;micos e ambientais em dezenas de munic&iacute;pios da bacia do Rio Doce.&nbsp;

A maioria dos 22 denunciados pelo MPF foram exclu&iacute;dos do processo por decis&atilde;o judicial e apenas sete nomes ainda figuram como r&eacute;us. Nenhum deles, no entanto, responde mais pelos crimes de homic&iacute;dio e les&otilde;es corporais. O julgamento prossegue apenas para os crimes de inunda&ccedil;&atilde;o qualificada e desabamento tipificados no C&oacute;digo Penal e por mais 12 crimes previstos no C&oacute;digo Ambiental.

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As fortes chuvas que aconteceram em An&aacute;polis, a cerca de 55 km da capital goiana, na &uacute;ltima semana, causaram diversos preju&iacute;zos e por pouco n&atilde;o provocaram mortes.

Imagens de uma c&acirc;mera de seguran&ccedil;a registraram, na&nbsp;&uacute;ltima quinta-feira (22/11), o momento em que uma&nbsp;onda de lama invadiu a casa de um morador do Residencial Morumbi.

De acordo com o Portal Metr&oacute;poles, a resid&ecirc;ncia atingida &eacute; do promotor de vendas, R&ocirc;mulo do Carmo, de 37 anos, que conseguiu escapar da enxurrada por uma fra&ccedil;&atilde;o de segundos.

Ele se escondeu em uma casa de cachorro para n&atilde;o ser arrastado.. Apesar do enorme susto, ningu&eacute;m ficou ferido. Nesta &uacute;ltima segunda-feira (22/11), a Pol&iacute;cia Civil informou que vai &nbsp;investigar o incidente.

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Pelas imagens &eacute; poss&iacute;vel ver quando R&ocirc;mulo percebe a chegada da enxurrada, que vem de um lote vizinho onde ocorre uma constru&ccedil;&atilde;o, e foge do acumulado de &aacute;gua e lama. Em outro v&iacute;deo, a mulher do promotor de vendas se desespera ao ver a destrui&ccedil;&atilde;o provocada pela for&ccedil;a da &aacute;gua.&nbsp;

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Foi com a for&ccedil;a dos bra&ccedil;os e&nbsp;apoio de outros colegas que o soldado Gi&eacute;liton Carlos Santos Silva, do 5&ordm; Batalh&atilde;o da Pol&iacute;cia Militar (BPM/Euclides da Cunha), impediu que um bezerro, com poucos dias de nascido, ficasse atolado e morresse em um charco (esp&eacute;cie de po&ccedil;a suja e lodacenta).&nbsp;O caso aconteceu na zona rural do munic&iacute;pio de Monte Santo, no in&iacute;cio da manh&atilde; de sexta-feira (16/7).

O animal foi encontrado, ap&oacute;s guarni&ccedil;&otilde;es da Companhia de Emprego T&aacute;tico Operacional (Ceto) e da 3&ordf; CIA, que intensificavam o patrulhamento ap&oacute;s den&uacute;ncias sobre uma planta&ccedil;&atilde;o de maconha, avistarem o animal mugindo bastante, tentando sobreviver. O PM socorrista contou que a primeira rea&ccedil;&atilde;o foi entrar no charco e salvar o bicho.&nbsp;

&quot;N&atilde;o conseguiria dormir se n&atilde;o conseguisse salvar aquele animal. Dei o meu m&aacute;ximo pra que ele conseguisse sair vivo. Qualquer ser humano, no meu lugar, deveria fazer o mesmo. Esse &eacute; o nosso dever!&rdquo;, explicou o soldado.

O comandante do 5&ordm; BPM, tenente-coronel Ant&ocirc;nio Batista de Macedo J&uacute;nior, explicou que o animal ficou preso, ap&oacute;s buscar &aacute;gua para beber.&nbsp;

&quot;Aqui no sert&atilde;o, esses locais s&atilde;o muito usados quando os animais sentem sede. Como o n&iacute;vel da &aacute;gua estava muito baixo e ele era um bezerro bem pequeno, acabou atolando e n&atilde;o conseguiria escapar dali sozinho e com vida&rdquo;, concluiu.&nbsp;

Ap&oacute;s salvamento, o animal foi solto e rapidamente conseguiu localizar a sua m&atilde;e.

VEJA V&Iacute;DEO DO RESGATE DO BEZERRO

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Final feliz: bezerro &eacute; salvo por policial ap&oacute;s ficar atolado no interior da Bahia. Confira em: <a href="https://t.co/E6Esa1hyP9">https://t.co/E6Esa1hyP9</a> <a href="https://t.co/KvbF7KaaKi">pic.twitter.com/KvbF7KaaKi</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1416416951866433537?ref_src=twsrc%5Etfw">July 17, 2021</a></blockquote>
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