Um inc&ecirc;ndio atingiu, na madrugada de domingo (26/6),&nbsp;o pr&eacute;dio do Instituto de Ci&ecirc;ncias da Sa&uacute;de (ICS) da Universidade Federal da Bahia, em Salvador.

Em nota, a UFBA informou que a ocorr&ecirc;ncia se deu no quinto andar do im&oacute;vel e as chamas atingiram dois laborat&oacute;rios, causando danos extensos a um deles, antes de ser debelado, contudo n&atilde;o houve registro de v&iacute;tima.

&Agrave; reportagem da TV Aratu o diretor do ICS,&nbsp;Roberto Meyer informou que o&nbsp;fogo consumiu um laborat&oacute;rio inteiro e afetou outro que fica ao lado. Segundo ele, o que foi perdido estava repleto de equipamentos importantes.&nbsp;

&quot;Eram instrumentos da principal &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o do laborat&oacute;rio de Biologia Molecular [...] O laborat&oacute;rio se voltava para estudar aspectos de alguns vegetais, regionalmente&nbsp;importantes, principalmente, a mamona, estudando diferentes aspectos como a fisiologia e mol&eacute;culas que s&atilde;o de import&acirc;ncia fisioter&aacute;pica utilizadas na sa&uacute;de humana.

A Universidade acionou a Pol&iacute;cia Federal, que realizou uma primeira vistoria e retornar&aacute; nesta segunda-feira (27/6) para a conclus&atilde;o da per&iacute;cia, com a identifica&ccedil;&atilde;o da causa do sinistro e avalia&ccedil;&atilde;o dos danos.

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A C&acirc;mara dos Deputados aprovou um projeto de lei (PL) que autoriza, de forma tempor&aacute;ria, que laborat&oacute;rios de vacinas de uso veterin&aacute;rio possam produzir imunizantes contra a Covid-19. O texto foi aprovado nesta ter&ccedil;a-feira (15/6).

De acordo com o PL, o objetivo &eacute; aumentar a oferta de doses de vacina e acelerar a imuniza&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o. O projeto retorna ao Senado para ser analisado, ap&oacute;s algumas mudan&ccedil;as aprovadas pelos deputados, como a exig&ecirc;ncia de que as instala&ccedil;&otilde;es tenham um processo de gerenciamento de risco a fim de evitar contamina&ccedil;&atilde;o cruzada.

Segundo o texto da deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), os laborat&oacute;rios veterin&aacute;rios poder&atilde;o produzir ainda o Insumo Farmac&ecirc;utico Ativo (IFA) e ter&atilde;o de cumprir exig&ecirc;ncias de biosseguran&ccedil;a, al&eacute;m de normas sanit&aacute;rias. O PL prev&ecirc; tamb&eacute;m que, se a Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa) autorizar, o armazenamento poder&aacute; ocorrer na mesma &aacute;rea usada para as vacinas veterin&aacute;rias, se for poss&iacute;vel identificar e separar cada tipo de imunizante (animal e humano).

Conforme o Segundo o Sindicato Nacional da Ind&uacute;stria de Produtos para Sa&uacute;de Animal (Sindan), o setor veterin&aacute;rio tem capacidade instalada e det&eacute;m a tecnologia necess&aacute;ria para produzir vacinas humanas. O &oacute;rg&atilde;o tamb&eacute;m afirma que a ind&uacute;stria animal pode, facilmente, adaptar as instala&ccedil;&otilde;es para o n&iacute;vel de seguran&ccedil;a exigido.&nbsp;

Al&eacute;m disso, a mat&eacute;ria determina a Anvisa coloque prioridade na an&aacute;lise dos pedidos de autoriza&ccedil;&atilde;o para essas empresas fabricarem o IFA e as vacinas contra a covid-19. Enquanto produzirem vacinas para uso humano, os laborat&oacute;rios de vacina animal estar&atilde;o sujeitos &agrave; fiscaliza&ccedil;&atilde;o e &agrave;s normas da Anvisa.

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