*Agência Brasil

“Não é porque o Hamas cometeu um ato terrorista que Israel tem que matar milhões de pessoas”.

Foi o que disse o presidente Lula nesta terça-feira (24/10) ao programa "Conversa com o Presidente". Ele informou que prosseguem as negociações diplomáticas para a repatriação dos cerca de 30 brasileiros da Faixa de Gaza.

Essa foi a primeira participação no programa após a cirurgia no quadril, no fim de setembro.

O presidente disse que terá conversas sobre repatriação com os presidentes de China, África do Sul e Qatar.

Lula voltou a cobrar a criação de um corredor humanitário para recebimento de água e medicamentos, além da volta de energia para os hospitais. O presidente também pediu o fim da guerra na região.

Quanto aos ataques no Rio de Janeiro, o chefe do Executivo nacional afirmou que o problema da violência no Rio termina sendo do Brasil.

Lula adiantou que Aeronáutica e Marinha vão atuar nos aeroportos e portos para combater o tráfico de drogas e de armas.

Além disso, as polícias Federal e Rodoviária Federal vão reforçar a segurança no estado.

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&quot;Foi um momento de surto e acabei me excedendo&quot;, disse Alexandre, um dos patr&otilde;es suspeitos de <a href="http://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/empresario-evangelico-e-acusado-de-torturar-funcionarios-com-ferro-quente-e-paus-em-salvador-videos-foram-gravados" target="_blank">agress&atilde;o a jovens funcion&aacute;rios de um estabelecimento na Lapa, em Salvador</a>. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita, ao vivo, durante o programa&nbsp;Cidade Aratu, no momento em que ele deixava a 1&ordf; Delegacia Territorial (DT/Barris), onde prestou depoimento sobre o caso.

&quot;N&atilde;o justifica. N&atilde;o era para ter feito isso. Foi um momento de nervosismo, de surto, junto com Di&oacute;genes (que trabalha comigo), porque eles j&aacute; vinham furtando v&aacute;rias vezes. A&nbsp;gente conversou com eles, que disseram que n&atilde;o iam fazer mais&quot;, contou ao rep&oacute;rter Ramon Lisb&ocirc;a, da&nbsp;TV Aratu.

&quot;Eu sou uma pessoa que tenho f&eacute; no conhecimento da palavra [referindo-se &agrave; B&iacute;blia] e ele [um dos jovens] j&aacute; tinha pedido ajuda, j&aacute; tinha roubado a m&atilde;e... e queria a minha ajuda espiritual&quot;, comentou.

VEJA ABAIXO

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Segundo o advogado de Alexandre, Otto Vin&iacute;cius Lopes, o suposto hist&oacute;rico de furtos dos funcion&aacute;rios, identificados como William e Marcos,&nbsp;&quot;n&atilde;o justifica, mas explica&quot; as agress&otilde;es. Ele acrescentou que os jovens j&aacute; haviam sido &quot;perdoados&quot; diversas vezes pelos patr&otilde;es,&nbsp;mas levavam as advert&ecirc;ncias &quot;com ironia&quot;.

&quot;Eles confessam a pr&aacute;tica do&nbsp;crime de les&atilde;o corporal, mas negam a tortura&quot;, frisou Lopes. &quot;N&atilde;o&nbsp;existiu submiss&atilde;o, nem busca de confiss&atilde;o ou humilha&ccedil;&atilde;o, mas, sim, um desentendimento de ambas as partes, diante de uma hist&oacute;ria long&iacute;nqua de furtos e roubos cometidos por eles [funcion&aacute;rios], que culminou na agress&atilde;o&quot;, disse.

O advogado falou, tamb&eacute;m, que Di&oacute;genes e Alexandre n&atilde;o t&ecirc;m envolvimento com nenhum tipo de crime, ressaltando que sempre trabalharam e s&atilde;o &quot;pais de fam&iacute;lia&quot;, e que o segundo est&aacute; &quot;num momento de vida complicado&quot;, por ter acabado de perder uma crian&ccedil;a ainda na barriga da esposa, que est&aacute; internada para a retirada do feto.

Em determinado momento da entrevista, o rep&oacute;rter Ramon Lisb&ocirc;a, da&nbsp;TV Aratu, contrap&otilde;e a vers&atilde;o trazida pelos suspeitos, por meio do advogado. Segundo os jovens, as agress&otilde;es ocorreram em momentos distintos. Por&eacute;m, segundo Otto Vin&iacute;cius Lopes, tudo aconteceu no mesmo dia.

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