Do pedido inusitado de uma crian&ccedil;a surgiu uma grande hist&oacute;ria. O engenheiro Rodrigo Vaz precisou ser criativo para colocar a sua filha de 6 anos para dormir, pois ela j&aacute; estava cansada de todos os livros que estavam na estante e queria uma historinha diferente. Assim, Vaz deu asas &agrave; imagina&ccedil;&atilde;o e despertou para um projeto que poderia fazer a magia da leitura chegar a muitos lares.&nbsp;

Ele e sua esposa, a <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/turismo/salario-turismologo-carreira/?p=aratuon" target="_blank">turism&oacute;loga</a> Vivian, criaram um perfil no Instagram chamado &quot;Historinhas pra Contar&quot; motivados pelo simples desejo de compartilhar hist&oacute;rias in&eacute;ditas com outros pais. Em apenas dois meses, o perfil j&aacute; somava 10 mil seguidores.&nbsp;

No in&iacute;cio, as hist&oacute;rias e ilustra&ccedil;&otilde;es eram produzidas de forma artesanal, com solu&ccedil;&otilde;es caseiras. Aos poucos, escritores e ilustradores foram se somando ao projeto e percebendo que, n&atilde;o s&oacute; doavam seus talentos, como ganhavam visibilidade e novas oportunidades. &ldquo;Como o conte&uacute;do &eacute; gratuito e de acesso universal, o projeto acabou se tornando uma grande vitrine&rdquo;, celebra o idealizador.&nbsp;

Uma das fam&iacute;lias que sentiu o efeito positivo do projeto foi a da <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/fisioterapia/?p=aratuon" target="_blank">fisioterapeuta</a> Luarca Santos. Ela, que j&aacute; tinha o h&aacute;bito de cantar e ler para a filha desde o ber&ccedil;o, passou a consumir com frequ&ecirc;ncia as hist&oacute;rias disponibilizadas gratuitamente atrav&eacute;s do Instagram. &ldquo;Minha filha sempre gostou de livros. Mesmo quando Maria Laura ainda n&atilde;o sabia ler, ficava encantada com as figuras. Por isso, sempre comprava livros nas feiras liter&aacute;rias, onde o pre&ccedil;o &eacute; mais em conta. Livro n&atilde;o &eacute; nada barato&rdquo;, pontua Luarca, ass&iacute;dua seguidora do <a href="https://www.instagram.com/historinhaspracontar/?hl=pt-br" target="_blank">@historinhaspracontar.&nbsp;</a>

Diante de algo que se revelava t&atilde;o grandioso &ndash; no prop&oacute;sito e nos likes &ndash; o casal logo percebeu que precisava ir al&eacute;m. Decidiram, ent&atilde;o, estudar o mercado editorial brasileiro e formatar um modelo de neg&oacute;cio diferente. A inten&ccedil;&atilde;o era beneficiar, n&atilde;o s&oacute; os leitores que s&atilde;o presenteados com novas historinhas curtas semanais no Instagram, mas tamb&eacute;m escritores e ilustradores, especialmente os que esbarram na dificuldade de publicar seu livro de estreia. &ldquo;O mercado editorial &eacute; desequilibrado, n&atilde;o h&aacute; incentivo ou facilidade para que as pessoas talentosas possam viver da sua arte, seja em texto ou ilustra&ccedil;&otilde;es&rdquo;, avalia Vaz.

Com o lan&ccedil;amento da editora digital no ano passado, a <a href="https://www.amazon.com/shop/historinhaspracontar" target="_blank">Historinhas pra Contar</a> passou a publicar tamb&eacute;m livros impressos. Entre publica&ccedil;&otilde;es f&iacute;sicas e digitais, mais de 140 obras j&aacute; foram lan&ccedil;adas no mercado, todas com o diferencial de ampliar o acesso &agrave; leitura de forma gratuita, fomentar a produ&ccedil;&atilde;o de novos t&iacute;tulos e gerar renda para escritores, ilustradores e todos os outros atores envolvidos no processo. &ldquo;Viabilizamos publica&ccedil;&otilde;es com valores mais acess&iacute;veis. Queremos que nossa receita cres&ccedil;a pelo volume e n&atilde;o pela margem de lucro&rdquo;.&nbsp;

A escritora <a href="https://www.instagram.com/ritaqueirozpoesiando/?hl=pt-br" target="_blank">Rita Queiroz</a> est&aacute; lan&ccedil;ando a segunda obra pela editora Historinhas pra Contar. Em vers&atilde;o tril&iacute;ngue, o livro &ldquo;Grimalda, a Lagartixa Empoderada&rdquo; ser&aacute; apresentado ao p&uacute;blico nesta ter&ccedil;a-feira, 18, &agrave;s 13h (hor&aacute;rio de Bras&iacute;lia), no Primeiro Sal&atilde;o Internacional do Livro e da Cultura de Genebra, no canal do YouTube do Institut Cultive Br&eacute;sil Suisse. &ldquo;Gostei muito da qualidade, material, impress&atilde;o e do atendimento humano que eles d&atilde;o. Estou pretendendo publicar outro no segundo semestre&rdquo;, anuncia a autora.&nbsp;

Seja atrav&eacute;s de livros f&iacute;sicos, e-books ou de mini historinhas gratuitas dispon&iacute;veis no Instagram, o objetivo &eacute; sempre o mesmo: levar ludicidade das hist&oacute;rias infantis para um n&uacute;mero cada vez maior de leitores. E, por que n&atilde;o, incentivar pequenos leitores a se tornar tamb&eacute;m escritores? A pequena Maria Laura participou de um concurso liter&aacute;rio e j&aacute; teve a primeira hist&oacute;ria assinada por ela &ndash; O Sapo que n&atilde;o comia mosca - aprovada. Aos 6 anos, a filha de Luarca j&aacute; tem pretens&otilde;es maiores. &ldquo;Quero muito ser autora para mais crian&ccedil;as saberem ler, escrever e ficarem muito sabidas&rdquo;.&nbsp;

&Eacute; por acreditar nesse poder transformador da leitura, que o projeto Historinhas pra contar, segue escrevendo novas p&aacute;ginas pautas pela inclus&atilde;o. Atrav&eacute;s de financiamento coletivo, mais de mil kits de livros infantis j&aacute; foram distribu&iacute;dos para crian&ccedil;as matriculadas na rede p&uacute;blica de ensino. Quem tem o desejo de abra&ccedil;ar o projeto pode fazer doa&ccedil;&otilde;es, a partir de R$ 10, no site www.historinhaspracontar.com.br ou contribuir atrav&eacute;s de dedu&ccedil;&otilde;es no Imposto de Renda. Pessoas f&iacute;sicas que recebem restitui&ccedil;&otilde;es podem ajudar em at&eacute; 6% valor pago de imposto. J&aacute; as empresas, podem deduzir no m&aacute;ximo 4%, desde que sejam tributadas em lucro real.&nbsp;

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