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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu suspender o andamento da ação penal que julga o deputado federal baiano Jonga Bacelar (PL) por crime de peculato. O ministro é o relator do caso e concedeu um prazo adicional de 30 dias úteis para que seja realizada uma tratativa final e a celebração de um acordo de não persecução penal proposto pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O despacho foi publicado no último dia 20, segundo o site Bahia Notícias.

De acordo com o documento, após o prazo estabelecido, a ação será concluída imediatamente. Caso os réus não aceitem os termos do acordo, o Ministério Público Federal seguirá com o prosseguimento legal do processo.

João Carlos Paolilo Bacelar Filho, conhecido como Jonga Bacelar, se tornou réu por supostamente utilizar recursos da Câmara dos Deputados para pagar o salário de uma empregada doméstica e de uma sócia que residiam em Salvador. Segundo a PGR, a denúncia apresenta provas de que, desde o primeiro mandato de Bacelar em 2007, o deputado utilizava dinheiro público para remunerar Maria do Carmo Nascimento e Norma Suely Ventura, que trabalhavam em sua casa e empresa, respectivamente. Ambas nunca exerceram o cargo de secretária parlamentar, conforme destacado no documento da PGR.
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O deputado federal Jonga Bacelar (PL) e o candidato a deputado estadual Marcinho Oliveira (Uni&atilde;o) sofreram acidente de helic&oacute;ptero na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (6/9), no distrito de Pedra Vermelha, no munic&iacute;pio de Monte Santo, a 363 km de Salvador. Ambos, no entanto, sofreram ferimentos leves e passam bem.

Segundo a assessoria de imprensa de Marcinho, em nota publicada nas redes sociais, al&eacute;m dos pol&iacute;ticos, o piloto da aeronave tamb&eacute;m passa bem.

&ldquo;Tranquilizamos a todos, em especial nossos eleitores e amigos, que foi apenas um susto, que mostra o quanto Deus est&aacute; ao nosso lado. Seguimos firmes na busca de uma Bahia melhor para o povo baiano&rdquo;, diz trecho da nota enviado pela equipe de comunica&ccedil;&atilde;o do candidato.

VEJA AS IMAGENS DO HELIC&Oacute;PTERO:

<blockquote class="twitter-tweet">
Deputado Jonga Bacelar e candidato &agrave; AL-BA Marcinho Oliveira sofrem acidente de helic&oacute;ptero, mas passam bem <a href="https://t.co/HBzbNNKDEd">pic.twitter.com/HBzbNNKDEd</a>
</blockquote>

<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; Linha de Frente (@LinhadeFrenteBA) <a href="https://twitter.com/LinhadeFrenteBA/status/1567158047713234945?ref_src=twsrc%5Etfw">September 6, 2022</a></blockquote>

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Mais da metade dos 42 parlamentares baianos recebeu verbas do chamado or&ccedil;amento secreto, mecanismo criado durante o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) que, sem transpar&ecirc;ncia, destinou verbas milion&aacute;rias de emendas para senadores e deputados federais. Ao todo, R$ 278,91 teriam sido distribu&iacute;dos entre 23 pol&iacute;ticos da Bahia &ndash; outros 19 n&atilde;o tiveram acesso &ndash;, o que torna o estado o segundo maior receptor dos recursos, atr&aacute;s, apenas, do Amap&aacute;.&nbsp;

Mat&eacute;ria veiculada no &uacute;ltimo domingo (19/12) pelo jornal O Globo mapeou 290 membros do Congresso &ndash; em sua maioria aliados ao presidente &ndash; que receberam verbas da &ldquo;emenda do relator&rdquo;, nome oficial do or&ccedil;amento secreto. 
Pela Bahia, dois dos tr&ecirc;s senadores receberam os recursos &ndash; Angelo Coronel (PSD), com R$ 47,3 milh&otilde;es, e Otto Alencar (PSD), com R$ 20,6 milh&otilde;es, enquanto, segundo o levantamento, Jaques Wagner (PT) n&atilde;o obteve acesso.

Entre os deputados, 21 deles obtiveram fatia dos R$ 3,2 bilh&otilde;es que conseguiram ser mapeados pelo jornal. Os valores ainda s&atilde;o uma pequena amostra dos R$ 36 bilh&otilde;es que compuseram as emendas de relator entre 2020 e 2021. Desta forma, h&aacute; possibilidade de outros parlamentares da Bahia terem tido acesso a parte do montante&nbsp;&ndash; e os que j&aacute; receberam tenham tido acesso a ainda mais verbas p&uacute;blicas.&nbsp;

No estado, a maior parte do or&ccedil;amento foi destinada&nbsp;a parlamentares advindos de partidos que comp&otilde;em o Centr&atilde;o &ndash; base de sustenta&ccedil;&atilde;o de Bolsonaro. Alguns destes pol&iacute;ticos, &agrave; n&iacute;vel estadual, fazem parte do arco de alian&ccedil;as&nbsp;ao governo Rui Costa (PT). Contudo, siglas que s&atilde;o oposi&ccedil;&atilde;o total ao governo federal n&atilde;o receberam nenhum dos aportes mapeados pela mat&eacute;ria &ndash; foram os casos de parlamentares de PT e PCdoB.&nbsp;

Das legendas aliadas a Rui, receberam os recursos os deputados Claudio Cajado (PP), Antonio Brito (PSD), M&aacute;rio Negromonte Jr. (PP), Jos&eacute; Nunes (PSD), Charles Fernandes (PSD), Marcelo Nilo (PSB), Paulo Magalh&atilde;es (PSD), Sergio Brito (PSD), Bacelar (Podemos), Cac&aacute; Le&atilde;o (PP), e Ronaldo Carletto (PP). Estes, por&eacute;m, embora sejam aliados ao petismo na Bahia, adotam postura independente ou de apoio a Bolsonaro nas vota&ccedil;&otilde;es no Congresso. 
Quem tamb&eacute;m recebeu parte dos recursos foi o ministro da Cidadania, Jo&atilde;o Roma (Republicanos). Deputado federal licenciado, ele obteve R$ 10 milh&otilde;es das emendas do relator. Sua suplente, Tia Eron (Republicanos), n&atilde;o consta na lista divulgada pelo O Globo.&nbsp;

RAIO X DO OR&Ccedil;AMENTO SECRETO 
Autodeclarado &ldquo;BolsoRui&rdquo;, Jonga Bacelar (PL) abocanhou a maior parte dos recursos: R$ 70 milh&otilde;es. Na nona coloca&ccedil;&atilde;o na lista da reportagem, ele &eacute; o &uacute;nico baiano no top 10 (<a href="https://public.flourish.studio/visualisation/8172403/?utm_source=showcase&amp;utm_campaign=visualisation/8172403" target="_blank">veja lista completa</a>). Na C&acirc;mara, ele s&oacute; est&aacute; atr&aacute;s de Domingos Neto (PSD-CE), do presidente Arthur Lira (PP-AL) e de Wellington Roberto (PP-PB).&nbsp;

No estado, ele &eacute; um dos principais pilares da&nbsp;publicidade do presidente. Na &uacute;ltima semana, ele acompanhou Bolsonaro em Itamaraju, no Extremo Sul, onde o presidente vistoriou os estragos feitos pelas chuvas na regi&atilde;o.&nbsp;

Jonga teve quase o dobro do que foi disponibilizado para o segundo na lista entre os baianos, o senador Angelo Coronel (R$ 47,3 milh&otilde;es).&nbsp;

Enquanto Jonga joga nos dois times &ndash; petismo e bolsonarismo &ndash;, os que s&atilde;o 100% oposi&ccedil;&atilde;o ao atual presidente n&atilde;o tiveram recursos disponibilizados para suas bases, a exce&ccedil;&atilde;o de Marcelo Nilo, que recebeu R$ 4 milh&otilde;es. 
Do PDT, partido de oposi&ccedil;&atilde;o a Bolsonaro, Alex Santana teve para si disponibilizados R$ 10 milh&otilde;es. Ele, contudo, se aproximou do bolsonarismo, e est&aacute; em vias de ser expulso do partido.&nbsp;

Os &uacute;nicos baianos aliados ao chefe de Estado que n&atilde;o constam na lista do O Globo s&atilde;o o deputado/pagodeiro Igor Kann&aacute;rio (DEM) e o pastor M&aacute;rcio Marinho (Republicanos). Ex-amiga de Bolsonaro, Dayane Pimentel (PSL) tamb&eacute;m ficou de fora da lista.&nbsp;

Do partido do presidente, Jos&eacute; Rocha (PL) tamb&eacute;m n&atilde;o foi inclu&iacute;do no mapeamento.&nbsp;

CONFIRA ABAIXO O DETALHAMENTO:

QUEM RECEBEU: 
1.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jonga Bacelar (PL) &ndash; R$ 70 milh&otilde;es&nbsp; 
2.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Angelo Coronel (PSD) (senador)&ndash; R$ 47,3 milh&otilde;es&nbsp; 
3.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Otto Alencar (PSD) (senador) &ndash; R$ 20,6 milh&otilde;es&nbsp; 
4.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Elmar Nascimento (DEM) &ndash; R$ 15 milh&otilde;es&nbsp; 
5.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Claudio Cajado (PP) &ndash; R$ 14,46 milh&otilde;es 
6.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Leur Lomanto Jr. (DEM) &ndash; R$ 12 milh&otilde;es&nbsp; 
7.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Alex Santana (PDT) &ndash; R$ 10 milh&otilde;es&nbsp; 
8.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jo&atilde;o Roma* (Republicanos) &ndash; R$ 10 milh&otilde;es&nbsp; 
9.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Adolfo Viana (PSDB) &ndash; R$ 9,97 milh&otilde;es&nbsp; 
10.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Tito (Avante) &ndash; R$ 9,7 milh&otilde;es&nbsp; 
11.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Arthur Maia (DEM) &ndash; R$ 8,5 milh&otilde;es&nbsp; 
12.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Antonio Brito (PSD) &ndash; R$ 8,49 milh&otilde;es&nbsp; 
13.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Paulo Azi (DEM) &ndash; R$ 7 milh&otilde;es&nbsp; 
14.&nbsp;&nbsp; &nbsp; M&aacute;rio Negromonte Jr. (PP) &ndash; R$ 6,1 milh&otilde;es&nbsp; 
15.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Jos&eacute; Nunes (PSD) - &nbsp;R$ 6 milh&otilde;es&nbsp; 
16.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Charles Fernandes (PSD) &ndash; R$ 4,2 milh&otilde;es&nbsp; 
17.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Marcelo Nilo (PSB) &ndash; R$ 4 milh&otilde;es&nbsp; 
18.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Paulo Magalh&atilde;es (PSD) &ndash; R$ 3,7 milh&otilde;es&nbsp; 
19.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Sergio Brito (PSD) &ndash; R$ 3,7 mi&nbsp; 
20.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Bacelar (Podemos) &ndash; R$ 3 milh&otilde;es&nbsp; 
21.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Cac&aacute; Le&atilde;o (PP) &ndash; R$ 3 milh&otilde;es&nbsp; 
22.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Uldurico Jr. &nbsp;(Pros) &ndash; R$ 3 milh&otilde;es&nbsp; 
23.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Ronaldo Carletto (PP) &ndash; R$ 2,19 milh&otilde;es&nbsp; 
&nbsp; &nbsp; *Roma &eacute; deputado federal licenciado

QUEM N&Atilde;O RECEBEU 
1.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jaques Wagner (PT) (senador) 
2.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Afonso Florence (PT)&nbsp; 
3.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Alice Portugal (PCdoB)&nbsp; 
4.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Daniel Almeida (PCdoB)&nbsp; 
5.&nbsp;&nbsp; &nbsp;F&eacute;lix Mendon&ccedil;a J&uacute;nior (PDT)&nbsp; 
6.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Igor Kann&aacute;rio (DEM)&nbsp; 
7.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jorge Solla (PT)&nbsp; 
8.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Jos&eacute; Rocha (PL)&nbsp; 
9.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Joseildo Ramos (PT)&nbsp; 
10.&nbsp;&nbsp; &nbsp;L&iacute;dice da Mata (PSB)&nbsp; 
11.&nbsp;&nbsp; &nbsp;M&aacute;rcio Marinho (Republicanos)&nbsp; 
12.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Otto Alencar Filho (PSD)&nbsp; 
13.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Pastor Sargento Isid&oacute;rio (Avante)&nbsp; 
14.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Professora Dayane Pimentel (PSL)&nbsp; 
15.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Raimundo Costa (PL)&nbsp; 
16.&nbsp;&nbsp; &nbsp; Tia Eron (Republicanos)&nbsp; 
17.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Valmir Assun&ccedil;&atilde;o (PT) 
18.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Waldenor Pereira (PT) 
19.&nbsp;&nbsp; &nbsp;Z&eacute; Neto (PT)&nbsp;

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