Você sabia que os uniformes da Seleção Brasileira de futebol feminino possuem uma tecnologia para deixar as jogadoras mais seguras durante a menstruação? Afinal, ter um "vazamento" e sujar a roupa é um dos principais medos de quem mestrua. Imagine, então, para atletas que precisam trabalhar em alta performance justamente nesse período?
Lançado em abril deste ano, pela Nike, em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a roupa possui um "short menstrual" integrado ao short do uniforme que, segundo a marca, traz sustentação para que as atletas se sintam mais confortáveis quando forem jogar nesse período. A tecnologia foi chamada de "Nike Leak Protection: Period" e consiste em um short acoplado ultrafino, com revestimento absorvente e duas camadas de reforço laminado, além de forro.
Na época do lançamento, a CBF informou que o material do uniforme foi desenhado em computador, com base em dados e influência dos pedidos e feedbacks das próprias jogadoras. A seleção usou o novo modelo, pela primeira vez, na disputa da Finalíssima, em junho deste ano.
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Inspirado na Amazônia, a roupa é feita com um DRI-FIT avançado que permite que o corpo ventile sem interferir na mobilidade das atletas. Também à época, a designer sênior da Nike, Charlotte Harris, disse que o maior momento da história do futebol feminino merece a tecnologia mais inovadora. "O material das novas camisas e shorts para as jogadoras afasta o suor da pele e garante evaporação mais rápida. Com isso, as atletas ficam secas, ventiladas, confortáveis e focadas", explicou.
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COPA DO MUNDO
Após vencer o estreante Panamá por 4 a 0, na última segunda-feira (24), em seu primeiro jogo na Copa do Mundo 2023, a Seleção Brasileira tem um novo desafio neste sábado (29), às 7h (horário de Brasília), contra a França. O histórico contra as francesas não é dos melhores em partidas oficiais - seis derrotas e cinco empates -, mas para a técnica da equipe canarinho, a sueca Pia Sundhage, está na hora do Brasil ganhar essa disputa:

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"Há sempre um histórico quando você joga contra um time. E quanto mais tempo você joga contra um time, como a França, mais perto você chega da vitória. Isso é um fato, é uma questão de tempo. Temos uma oportunidade. Tento comparar 2019 [quando o Brasil foi eliminado do Mundial justamente pelas francesas] com agora, e está muito diferente. Quando observo a equipe, elas estão alegres, confiantes e acreditam que é possível. Este é o momento para jogarmos um ótimo futebol e vencer o jogo".
</blockquote>
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O time feminino de handebol de praia da Noruega foi multado ap&oacute;s as jogadoras optarem usar shorts em vez de biqu&iacute;ni durante um jogo do campeonato europeu.

A Federa&ccedil;&atilde;o Europeia de Handebol (EHF) disse na &uacute;ltima segunda-feira (19/7) que havia imposto uma multa de 1.500 euros ao time - 150 euros para cada jogadora - por &quot;roupa impr&oacute;pria&quot; no jogo da medalha de bronze contra a Espanha no domingo.

A decis&atilde;o da equipe de vestir shorts n&atilde;o estava de acordo com o regulamento uniforme &quot;definido nas Regras do Jogo de Handebol de Praia da IHF&quot;, disse a EFH em uma declara&ccedil;&atilde;o.

De acordo com os regulamentos da Federa&ccedil;&atilde;o Internacional de Handebol (IHF), as atletas do sexo feminino devem usar biqu&iacute;ni com uma largura lateral m&aacute;xima de 10 cent&iacute;metros, com um &quot;ajuste pr&oacute;ximo&quot; e &quot;corte em um &acirc;ngulo ascendente em dire&ccedil;&atilde;o &agrave; parte superior da perna&quot;.

Enquanto isso, os homens devem usar cal&ccedil;&otilde;es &quot;n&atilde;o muito folgados&quot; e 10 cent&iacute;metros acima dos joelhos.

O treinador da equipe, Eskil Berg Andreassen, disse &agrave; CNN na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (20/7) que o regulamento do uniforme poderia desencorajar as mulheres a praticarem o esporte. Ele declarou que a equipe sabia que haveria uma multa, pois h&aacute; &quot;v&aacute;rios anos elas v&ecirc;m lutando pelo direito de usar alternativas para o biqu&iacute;ni&quot;.

Andreassen disse que o regulamento do uniforme era uma &quot;coisa dif&iacute;cil para muitas jogadoras&quot;, acrescentando: &quot;Talvez elas se afastem do esporte e escolham outra modalidade&quot;.

Andreassen tamb&eacute;m afirmou que a equipe norueguesa queria que as mulheres pudessem escolher o que vestissem. &quot;Deveria ser poss&iacute;vel escolher - n&atilde;o dizer que elas t&ecirc;m que jogar assim&quot;. Se algu&eacute;m quiser jogar de biqu&iacute;ni, tem o direito de escolher&quot;, disse ele.

Ele tamb&eacute;m advertiu que as normas de uniformes da IHF poderiam estar desencorajando as mulheres que n&atilde;o querem usar biqu&iacute;ni, inclusive as de pa&iacute;ses mu&ccedil;ulmanos majorit&aacute;rios. &quot;Tamb&eacute;m temos que tomar uma decis&atilde;o sobre as meninas &aacute;rabes - como podemos conseguir que mais meninas &aacute;rabes se envolvam neste tipo de esporte&quot;.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/excessos-e-abusos-de-uma-abordagem-policial-sao-discutidos-em-lancamento-de-cartilha-na-camara-municipal-de-salvador">Excessos e abusos de uma abordagem policial s&atilde;o discutidos em lan&ccedil;amento de cartilha na C&acirc;mara Municipal de Salvador</a>

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