Nesta sexta-feira (18/8), a Ministra da Cultura (MinC), Margareth Menezes, e o presidente da Fundação Cultural Palmares, João Jorge Rodrigues, foram apresentados aos detalhes da 2ª edição da Expo Carnaval Brazil 2023, que vai reunir representantes das principais cidades carnavalescas do país, de 24 a 26 de novembro, no Pelourinho e Centro de Convenções.

O CEO da Zum Brazil, agência idealizadora e realizadora do evento em parceria com a Join Entretenimento, Tuca Zamaroni falou sobre a recepção dos dois ao projeto. “Fomos ao encontro deles porque acreditamos muito no fortalecimento dos carnavais do Brasil. Além das inovações no que diz respeito ao ambiente de negócios do carnaval, queremos fortalecer e dar uma dimensão mais cultural a maior festa do país”.

Em 2023, a Expo Carnaval Brazil será realizada nos dias 24 e 25 de novembro, no Centro de Convenções Salvador, e encerrada, no dia 26 de novembro, no Pelourinho. No Centro de Convenções, o Carnaval Academy vai promover uma série de painéis de debates e discussões e a feira contará espaços imersivos das cidades de maior relevância do carnaval, como Salvador, São Paulo, Brasília, Recife, Olinda, Belo Horizonte e Rio de Janeiro.

Várias atrações já estão confirmadas, entre elas, Carlinhos Brown, Xanddy Harmonia e Bailinho de Quinta, que se apresentarão no Espaço Marés, no dia 25 de novembro, no Centro de Convenções. A novidade será o encerramento ao ar livre, no dia seguinte, no Centro Histórico, onde será realizado um encontro com as participações já confirmadas do Galo da Madrugada (Recife), Escola de Samba Imperatriz Leopoldinense e blocos Afros (Salvador).

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Profissionais e empresas do setor cultural brasileiro, um dos mais afetados pela pandemia de Covid-19, poderão renegociar dívidas com descontos de até 70%. Trata-se do programa Pró-Cultura, parceria entre o Ministério da Cultura (MinC) e a Advocacia Geral da União (AGU) firmada nessa quinta-feira (3/8).
Para participar do programa, a empresa ou profissional deve ter sua dívida judicializada ou inscrita na dívida ativa. Não existe limite da valores e os descontos podem chegar até a 70%. Parcelamentos podem ser feitos em até 145 meses, nos casos gerais. Para quem tem patrimônio, mas não quer comprometê-lo, o parcelamento é de 60 meses.
De acordo com a procuradora federal Adriana Ventura, a fase inicial trata de dívidas com nove entidades vinculadas ao MinC, incluindo a Agência Nacional do Cinema (Ancine), Fundação Nacional de Artes (Funarte) e Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Adriana informou, ainda, que do total de dívidas, 88% delas foram classificadas como de difícil ou impossível recuperação. "Nessa primeira etapa são R$ 600 milhões em créditos a serem renegociados. São 1.671 processos judiciais e 2.600 devedores com débitos com órgãos federais ligados ao MinC", detalhou.
O advogado geral da União, Jorge Messias, reforçou que o direito à cultura está na Constituição Federal. "Estamos criando condições diferenciadas, individualizadas de parcelamento, de desconto, para resgatar acesso a recursos federais. O maior beneficiado é a sociedade brasileira”, falou.
"Queremos dizer aos trabalhadores da cultura que eles não são estigmatizados. Eles são importantes e o setor sofreu muito com a emergência sanitária mundial da Covid-19. Tivemos um governo que criminalizava o setor cultural. Foi perverso", concluiu o chefe da AGU.
A ministra Margareth Menezes, por sua vez, afirmou que os brasileiros precisam ter acesso ao potencial da cultura. "Temos R$ 42 milhões em receitas geradas por Microempreendedores Individuais (MEIs) e o setor cultural movimenta R$ 4,8 bilhões por ano. [...] Com arte e cultura transformamos vidas", defendeu.
Segundo informações do MinC, o Pró-Cultura surgiu de uma provocação do presidente da Fundação Cultural Palmares, o baiano João Jorge, ex-presidente do Olodum, que tomou posse em abril.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2023-04-27/ex-presidente-do-olodum-toma-posse-na-fundacao-palmares-e-vereador-comemora-vai-ajudar-a-desconstruir-o-racismo/" target="_blank" rel="noopener">Ex-presidente do Olodum toma posse na Fundação Palmares e vereador comemora: “Vai ajudar a desconstruir o racismo”</a>

Futura ministra da Cultura, Margareth Menezes&nbsp;anunciou o&nbsp;presidente do Olodum, Jo&atilde;o Jorge, como novo chefe da Funda&ccedil;&atilde;o Palmares, substituindo S&eacute;rgio Camargo&nbsp;a partir de janeiro de 2023. Ela fez o an&uacute;ncio nessa quinta-feira (22/12),&nbsp;em Bras&iacute;lia, onde atua a equipe de transi&ccedil;&atilde;o do governo federal.

&quot;Convidei - e ele j&aacute; aceitou - o Jo&atilde;o Jorge, presidente do bloco Olodum, um dos fundadores do bloco Olodum, para fazer o resgate da Funda&ccedil;&atilde;o Palmares&quot;, disse a tamb&eacute;m cantora, afirmando, ainda, que a funda&ccedil;&atilde;o foi &quot;completamente depredada,&nbsp;fisicamente e tamb&eacute;m na sua estrutura interna&quot;.

JO&Atilde;O JORGE

O baiano Jo&atilde;o Jorge &eacute; advogado, mestre em Direito P&uacute;blico pela Universidade Bras&iacute;lia (UnB) e ex-membro do conselho da Empresa Brasileira de Comunica&ccedil;&atilde;o (EBC). Ele tamb&eacute;m foi diretor da Funda&ccedil;&atilde;o Greg&oacute;rio de Matos (FGM), &oacute;rg&atilde;o de gest&atilde;o cultural da Prefeitura de Salvador, entre os anos de 1986 e 1998.

De acordo com&nbsp;Margareth, ele &eacute; respeitado no Brasil e no mundo n&atilde;o s&oacute; pelo que construiu no Olodum, mas tamb&eacute;m pela carreira de advogado.

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