Um carregamento com 47.520 ampolas do medicamento anest&eacute;sico Atrac&uacute;rio, que integra o chamado kit intuba&ccedil;&atilde;o, usado no tratamento de pacientes com covid-19, chegou ao Brasil nesta ter&ccedil;a-feira (29/6). O desembarque foi feito no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em S&atilde;o Paulo.&nbsp;

O material foi doado pelo governo da Irlanda, depois de uma a&ccedil;&atilde;o coordenada pela Ag&ecirc;ncia Brasileira de Coopera&ccedil;&atilde;o (ABC), vinculada ao Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, pelo Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de e pela embaixada do Brasil na Irlanda.&nbsp;

Na quinta-feira (24), quando revelou o acordo com a Irlanda, o Itamaty informou que a doa&ccedil;&atilde;o estava avaliada em cerca de aproximadamente R$ 2 milh&otilde;es. Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, j&aacute; foram distribu&iacute;dos 14,2 milh&otilde;es de unidades de medicamentos hospitalares, incluindo os utilizados para intuba&ccedil;&atilde;o.

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O Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de come&ccedil;a a distribuir nesta sexta-feira (16/4), mais 2,3 milh&otilde;es de medicamentos do kit intuba&ccedil;&atilde;o para os estados brasileiros.&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/coronavirus/lote-de-23-milhoes-de-remedios-para-intubacao-doados-por-empresas-chega-ao-brasil-nesta-quinta" target="_blank">Os insumos foram adquiridos na China e doados ao Governo Federal por empresas como a Petrobras, Vale, Engie, Ita&uacute; Unibanco, Klabin e Ra&iacute;zen</a>.

&ldquo;Com esta doa&ccedil;&atilde;o, n&oacute;s conseguimos garantir, conforme os dados enviados, pelo menos 10 dias de abastecimento em rela&ccedil;&atilde;o ao bloqueador neuromuscular, analgesia e seda&ccedil;&atilde;o por midazolam, e 15 dias com propofol. O estado &eacute; o respons&aacute;vel, junto aos munic&iacute;pios, para fazer a redistribui&ccedil;&atilde;o em sua pr&oacute;pria rede assistencial&rdquo;, ressaltou o secret&aacute;rio de Ci&ecirc;ncia, Tecnologia e Insumos Estrat&eacute;gicos (SCTIE), H&eacute;lio Angotti Neto.

As equipes do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de j&aacute; est&atilde;o prontas para iniciar a distribui&ccedil;&atilde;o dos chamados kit intuba&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Com base em experi&ecirc;ncias anteriores, a expectativa &eacute; de que em menos de 48 horas os medicamentos sejam distribu&iacute;dos para todos os estados&rdquo;, ressaltou o secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, Rodrigo Cruz.

&nbsp;CRIT&Eacute;RIOS

Os hospitais do Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) s&atilde;o os primeiros da lista a receber os kits. S&atilde;o eles que definem o consumo m&eacute;dio mensal e os seus estoques aos estados &ndash; informa&ccedil;&otilde;es essenciais para orientar, na ponta, os crit&eacute;rios de divis&atilde;o dos lotes de medicamentos entre os entes federativos.

Segundo o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, os dados s&atilde;o apresentados em reuni&otilde;es tripartites, que ocorrem tr&ecirc;s vezes por semana, envolvendo representantes dos secret&aacute;rios estaduais e municipais de sa&uacute;de - Conselho Nacional de Secret&aacute;rios de Sa&uacute;de (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Sa&uacute;de (Conasems) e do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. A pasta tamb&eacute;m conta com a colabora&ccedil;&atilde;o da Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), que monitora a produ&ccedil;&atilde;o nacional dos medicamentos.

&ldquo;A partir da&iacute;, tra&ccedil;amos estrat&eacute;gias de aquisi&ccedil;&atilde;o e de distribui&ccedil;&atilde;o desses medicamentos, com o intuito de regularizar a distribui&ccedil;&atilde;o nacional. No momento seguinte, o Minist&eacute;rio executa as estrat&eacute;gias, fazendo aquisi&ccedil;&otilde;es nacionais ou internacionais e propondo uma pauta de distribui&ccedil;&atilde;o aos estados, que &eacute; aprovada pelo Conass e Conasems&rdquo;, explicou Cruz.&nbsp;

Desde o in&iacute;cio da pandemia da Covid-19, o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de j&aacute; enviou aos estados e munic&iacute;pios mais de 8,6 milh&otilde;es de medicamentos para intuba&ccedil;&atilde;o. Al&eacute;m disso, atua na aquisi&ccedil;&atilde;o de medicamentos hospitalares por outros meios: h&aacute; dois preg&otilde;es em aberto e est&aacute; em andamento uma compra direta via Organiza&ccedil;&atilde;o Pan-Americana da Sa&uacute;de (Opas).

Segundo o ministro da Sa&uacute;de, Marcelo Queiroga, a a&ccedil;&atilde;o vai refor&ccedil;ar a assist&ecirc;ncia ao&nbsp;SUS&nbsp;e os cuidados aos pacientes em todo o pa&iacute;s. &ldquo;A obriga&ccedil;&atilde;o de adquirir esses medicamentos &eacute; de estados e munic&iacute;pios. Todavia, estamos em uma emerg&ecirc;ncia p&uacute;blica internacional e n&oacute;s temos que tomar as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias para assegurar o abastecimento em todo o pa&iacute;s, principalmente em munic&iacute;pios menores que n&atilde;o t&ecirc;m condi&ccedil;&otilde;es de compra&rdquo;, afirmou.

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Um lote com 2,3 milh&otilde;es de medicamentos usados na intuba&ccedil;&atilde;o de pacientes chegar&aacute; ao Brasil na noite desta quinta-feira (15/4) e ser&atilde;o doados por um grupo de sete empresas ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, disse a mineradora Vale, uma das companhias envolvidas na doa&ccedil;&atilde;o em nota.

O pool de empresas espera ainda para este m&ecirc;s a chegada no Brasil de um segundo lote com mais 900 mil medicamentos, como sedativos, neurobloqueadores musculares e analg&eacute;sicos opioides que tamb&eacute;m ser&atilde;o doados para serem usados no Sistema &Uacute;nico de Sa&uacute;de (SUS) em meio &agrave; escassez desses produtos causadas pela alta demanda de pacientes acometidos pela Covid-19 que precisam de intuba&ccedil;&atilde;o em unidades de terapia intensiva de todo o pa&iacute;s.

&quot;Todos os medicamentos ser&atilde;o doados ao Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de em quantidade suficiente para a gest&atilde;o de 500 leitos pelo per&iacute;odo de um m&ecirc;s e meio&quot;, afirmou a Vale em nota.

Al&eacute;m da mineradora, participam do grupo de empresas que fez a doa&ccedil;&atilde;o Engie, Ita&uacute; Unibanco, Klabin, Petrobras, Ra&iacute;zen e TAG, disse a Vale.

A Vale ainda informou que os itens foram adquiridos na China e possuem autoriza&ccedil;&atilde;o para importa&ccedil;&atilde;o emitida pela Ag&ecirc;ncia Nacional de Vigil&acirc;ncia Sanit&aacute;ria (Anvisa), al&eacute;m da certifica&ccedil;&atilde;o da ag&ecirc;ncia chinesa. De acordo com o Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de, os insumos ser&atilde;o distribu&iacute;dos imediatamente aos estados com maior escassez de medicamentos.

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