Cinco homens foram mortos a tiros na madrugada deste sábado (23/9), em Crisópolis, a 210 km de Salvador. Segundo informações da Polícia Militar (PM), o grupo foi baleado durante um confronto com agentes de segurança do estado. O caso aconteceu um dia após cinco suspeitos de integrarem facções criminosas serem assassinados em Salvador. Durante uma megaoperação, mais uma pessoa foi morta em Feira de Santana.
Ainda de acordo com a PM, os militares receberam a denúncia de que homens armados vendiam drogas na rua Maria Eunice, em Crisópolis. Após uma troca de tiros, um dos suspeitos foi encontrado ferido e levado para o Hospital Municipal da cidade, mas não resistiu aos ferimentos.
A corporação afirma que, durante as buscas por mais suspeitos de tráfico de drogas na região, houve uma nova troca de tiros, que terminou com quatro feridos. A Polícia Militar aponta que eles também foram socorridos, mas não resistiram.
Segundo a Polícia Militar, foram apreendidos uma submetralhadora, uma espingarda, três revólveres, munições, balanças de precisão, cocaína e maconha.
INTERVENÇÃO FEDERAL
No início da tarde deste domingo (24/9), <a href="https://aratuon.com.br/politica/2023-09-24/flavio-dino-descarta-intervencao-federal-na-bahia-governo-do-estado-esta-agindo/">o ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, descartou a possibilidade de uma intervenção federal ser decretada na Bahia</a> para combater o avanço do crime organizado no estado. Segundo o ministro, esse tipo de intervenção só é feita quando o Governo do Estado não está trabalhando para conter a violência:
“Não se cogita por uma razão: o Governo do Estado está agindo. A intervenção federal só é possível quando de modo claro, inequívoco, o aparato estadual não está fazendo nada”.
O gestor ainda chegou a afirmar que a situação na Bahia “é um dos maiores desafios da segurança pública no Brasil”.
O ministro também informou que está em diálogo constante com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e com o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, com o objetivo de aperfeiçoar as operações policiais no estado.
“Nós temos conversado com o governador [Jerônimo Rodrigues], com o secretário de segurança [Marcelo Werner], para que haja um aperfeiçoamento, um aprimoramento dessas ações. É um quadro muito desafiador, muito difícil. O que nós, do governo federal, fizemos neste momento, foi fortalecer a presença da Polícia Federal para apoiar essas ações”.
VIOLÊNCIA NA BAHIA
Em agosto, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-19/inquerito-policial-que-investiga-assassinato-de-mae-bernadete-tem-prazo-de-conclusao-prorrogado/">a líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete, de 72 anos, foi assassinada, no Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho</a>, região metropolitana de Salvador. Além da investigação pelas autoridades locais, a Polícia Federal também abriu um inquérito sobre o caso. Três homens foram presos por suspeita de participação no crime.
Dino disse que no momento o governo federal está apoiando as ações que ajudem a solucionar os casos de homicídio, como forma de tentar conter a violência no estado. “O mais importante neste instante, sem dúvida, não é propriamente a realização de julgamentos, são boas investigações, boas ações, para que a gente consiga ter uma situação estável pelo menos na Bahia. Hoje, sem dúvida é um dos maiores desafios da segurança pública no Brasil”, ressaltou.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/geral/2023-09-21/policias-civil-e-federal-desmontam-acampamentos-utilizados-por-traficantes-em-valeria/" target="_blank" rel="noopener">Polícias Civil e Federal desmontam acampamentos utilizados por traficantes em Valéria</a>
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/especiais/2023-08-30/imagens-ineditas-casa-de-mae-bernadete-ainda-esta-com-marcas-deixadas-pelos-assassinos/">IMAGENS INÉDITAS: casa de Mãe Bernadete ainda está com marcas deixadas pelos assassinos</a>
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O ministro da Justiça e Segurança Pública (MJSP), Flávio Dino, afasta a possibilidade de uma intervenção federal ser decretada na Bahia para combater o avanço do crime organizado no estado. Segundo o ministro, esse tipo de intervenção só é feita quando o Governo do Estado não está trabalhando para conter a violência:
“Não se cogita por uma razão: o Governo do Estado está agindo. A intervenção federal só é possível quando, de modo claro, inequívoco, o aparato estadual não está fazendo nada”.
A declaração de Flávio Dino foi dada neste domingo (24/9), em São Paulo, após uma cerimônia que concedeu a medalha da Ordem do Mérito, no grau de Grã-Cruz, ao Padre Júlio Lancellotti. À imprensa, o gestor chegou a afirmar que a situação na Bahia “é um dos maiores desafios da segurança pública no Brasil”.
O ministro também informou que está em diálogo constante com o governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), e com o secretário de Segurança Pública, Marcelo Werner, com o objetivo de aperfeiçoar as operações policiais no estado.
“Nós temos conversado com o governador [Jerônimo Rodrigues], com o secretário de segurança [Marcelo Werner], para que haja um aperfeiçoamento, um aprimoramento dessas ações. É um quadro muito desafiador, muito difícil. O que nós, do governo federal, fizemos neste momento, foi fortalecer a presença da Polícia Federal para apoiar essas ações. Sobretudo, visando a pacificação. Infelizmente, as organizações criminosas se fortaleceram muito nos últimos anos, aumentaram o acesso às armas em todo o Brasil, por conta de uma política errada que havia no nosso país”.
Em agosto deste ano, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) assinou um acordo com a Polícia Federal e criou a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), que realiza operações em conjunto no estado. <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-15/tres-policiais-ficam-feridos-durante-operacao-contra-criminosos-no-bairro-de-valeria/">Uma delas, que aconteceu no último dia 15, no bairro da Valéria, em Salvador, deixou cinco pessoas mortas, incluindo o policial federal Lucas Caribé</a>. Apenas neste mês de setembro, a Bahia registrou 46 mortes durantes operações policiais.
Após a morte do agente federal, que costumava fazer parte da equipe de segurança do presidente Lula (PT) na Bahia, veículos blindados e policiais do Distrito Federal foram enviados para a Bahia. Essa ação, de acordo com Flávio Dino, não pode ser caracterizada como intervenção federal, e sim "apoio financeiro e material"."Somos contra mortes em confrontos e que sejam externas ao confronto e essa é a orientação que estamos transmitindo", apontou o ministro.
VIOLÊNCIA NA BAHIA
Em agosto, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2023-09-19/inquerito-policial-que-investiga-assassinato-de-mae-bernadete-tem-prazo-de-conclusao-prorrogado/">a líder quilombola e ialorixá Mãe Bernadete, de 72 anos, foi assassinada</a>, no Quilombo Pitanga dos Palmares, no município de Simões Filho, região metropolitana de Salvador. Além da investigação pelas autoridades locais, a Polícia Federal também abriu um inquérito sobre o caso. Três homens foram presos por suspeita de participação no crime.
Dino disse que no momento o governo federal está apoiando as ações que ajudem a solucionar os casos de homicídio, como forma de tentar conter a violência no estado. “O mais importante neste instante, sem dúvida, não é propriamente a realização de julgamentos, são boas investigações, boas ações, para que a gente consiga ter uma situação estável pelo menos na Bahia. Hoje, sem dúvida é um dos maiores desafios da segurança pública no Brasil”, ressaltou.
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O Deputado Estadual Pablo Roberto (PHS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Segurança Pública da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), encaminhou ofício para o Presidente Lula solicitando Intervenção Federal no estado.

VEJA O QUE DISSE O PARLAMENTAR NA MATÉRIA VEICULADA PELO ARATU NOTÍCIAS DESTA SEGUNDA-FEIRA (14/8)

https://youtu.be/-RNU-1hC3Ew

Termina nesta ter&ccedil;a-feira (31) a interven&ccedil;&atilde;o federal na seguran&ccedil;a p&uacute;blica do Distrito Federal, determinada ap&oacute;s os atos terroristas ocorridos no dia 8 de janeiro, que resultaram na invas&atilde;o e no vandalismo contra as sedes dos Tr&ecirc;s Poderes, em Bras&iacute;lia. N&atilde;o est&aacute; nos planos do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a manter a interven&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s o t&eacute;rmino do prazo estipulado inicialmente.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1506927&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1506927&amp;o=node" />

Em v&aacute;rias oportunidades, o interventor indicado pelo governo federal, Ricardo Cappelli, disse ter &ldquo;plena confian&ccedil;a&rdquo; nas for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do DF e que aprova indica&ccedil;&atilde;o do delegado federal Sandro Avelar para o cargo de secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a, feito pela governadora em exerc&iacute;cio, Celina Le&atilde;o.

Em declara&ccedil;&otilde;es recentes, Cappelli disse ter confian&ccedil;a de que Avelar tem os requisitos necess&aacute;rios ao cargo, para conduzir e planejar as a&ccedil;&otilde;es previstas para os pr&oacute;ximos dias, o que inclui o esquema de seguran&ccedil;a para a posse, dia 1&ordm;, dos novos parlamentares no Congresso Nacional.

O ministro da Justi&ccedil;a, Fl&aacute;vio Dino, disse, na &uacute;ltima semana, que n&atilde;o pretende prorrogar a interven&ccedil;&atilde;o porque n&atilde;o existe mais causa constitucional para tal medida.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/interior/operacao-da-pf-investiga-plano-de-massacre-em-escola-da-bahia">Opera&ccedil;&atilde;o da PF investiga plano de massacre em escola da Bahia</a>

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O presidente da Rep&uacute;blica, Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), acaba de decretar interven&ccedil;&atilde;o federal no Distrito Federal (DF).&nbsp;O an&uacute;ncio foi feito por volta das 17h50 deste domingo (8/1) e o decreto &eacute; v&aacute;lido at&eacute; o dia 31 de janeiro.

No discurso, ele chamou os extremistas de &quot;v&acirc;ndalos&quot; e &quot;fascistas&quot;, e culpou &quot;quem cuida da seguran&ccedil;a&quot; no DF pelos atos. &quot;Houve incompet&ecirc;ncia, m&aacute; vontade ou m&aacute; f&eacute;&quot;, disse.

Lula, que estava em Araraquara (SP) para ver quest&otilde;es relacionadas aos estragos provocados pela chuva, n&atilde;o poupou cr&iacute;ticas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), a quem chamou de genocida, destacando que cena assim nunca ocorreu, &quot;nem no auge da luta armada, na d&eacute;cada de 1970&quot;. &quot;Todo mundo sabe a fama dele de ser conivente com as manifesta&ccedil;&otilde;es&quot;, concluiu sobre Bolsonaro.

O presidente afirmou, ainda, que os bolsonaristas radicais se fingem de nacionalistas e brasileiros, mas que isso n&atilde;o ir&aacute; mais se repetir. Al&eacute;m disso, refor&ccedil;ou&nbsp;que todas essas pessoas que participaram dos atos antidemocr&aacute;ticos deste domingo ser&atilde;o encontradas e punidas, inclusive os financiadores.

O interventor federal no DF ser&aacute; Ricardo Garcia Capelli, secret&aacute;rio-executivo do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, como anunciou o presidente Lula, ao ler decreto (veja abaixo).

<img alt="Decreto de intervenção federal — Foto: Reprodução" src="https://s2.glbimg.com/UOlAAnt6djVwBuYExzCuTJkI7Iw=/380x59:1172x1004/984x0/smart/filters:strip_icc()/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_da025474c0c44edd99332dddb09cabe8/internal_photos/bs/2023/E/I/BHTnMaTrKHi2BYTexecQ/whatsapp-image-2023-01-08-at-18.10.42.jpeg" style="width: 650px; height: 776px;" />

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