O cantor e compositor Edu Casanova foi o convidado do programa Universo, da TV Aratu, desta terça-feira (9/1). Na atração, ele cantou o <a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/2024-01-08/tv-aratu-celebra-o-afrofuturismo-na-campanha-do-aratu-folia-2024-confira/">jingle da campanha de verão da emissora</a>, do qual é um dos autores - junto com Duendy Primeiro e Doc B -, entre outros hits.
Edu é dono de grandes sucessos do Carnaval, como "Cabelo Raspadinho", sucesso na voz de Bell Marques, então vocalista da banda Chiclete com Banana. O que poucos sabem, no entanto, é que o trecho "eu quero ver o índio cantando, fumando o cachimbo da paz" é uma homenagem ao Cacique Raoni Metuktire, de 93 anos, com quem Casanova tem forte ligação - inclusive o trouxe para seu trio na folia de 2020, com direito à <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2020-02-22/video-ele-sabe-reconhecer-uma-bela-natureza-diz-ivete-ao-ser-elogiada-pelo-cacique-raoni/" target="_blank" rel="noopener">entrevista exclusiva ao Aratu On Folia</a>.
O Aratu On, então, perguntou ao artista sobre a relação com o líder indígena. "Raoni ficou amigo da gente e continuo mantendo contato com ele", afirmou, acrescentando que é muito ligado às questões índigenas e trará, no Carnaval deste ano, representantes indígenas da Bahia em seu trio. "Vamos ter uma convidada especialíssima, além de Peter Doc B e Duendy".
"Quando a gente vê o 'índio', a gente vê a natureza viva. Todas essas questões e discussões estão ali, concentradas na imagem. Carnaval a gente não tem tempo de ficar segurando bandeira e ficar falando, mas a imagem dele já fala tudo isso. A gente vai para o início, pra quem tava aqui primeiro, pras questões da fauna e da flora", destacou.
"Carnaval vai ser isso. A gente vai cantar, dançar, homenagear, mas sem essa coisa de ficar parando pra falar, porque só a imagem traz essa dicussão", completou Edu, que acredita que os artistas precisam estar voltados às questões sociais.
E por falar nisso, no sábado de Carnaval (10/2), Casanova puxa o bloco independente "Me Deixe à Vontade", com a Associação Baiana dos Deficientes Físicos. "A ideia é resgatar autoestima e promover acessibilidade pra essa turma que, muitas vezes, não tem acesso ao Carnaval", falou. A concentração será às 17h.
PROJETOS
Para este ano de 2024, Edu Casanova lançou um projeto chamado "Afrobeach", <a href="https://youtu.be/7Z1gBBWVlhE">também apresentado no programa Universo</a>, nesta terça-feira. "Estamos trazendo essa coisa da música baiana, com eletrônico, DJ internacional (Doc B), rapper das comunidades (Duendy Primeiro). A gente tem que inovar, buscar e oferecer novidades pro Carnaval, pra nossa música que já é tão fervorosa e tem isso de abraçar os outros ritmos", disse.
O artista acredita a folia deste ano será linda, após uma fase "muito difícil". "Estamos começando um novo momento do mundo, pedindo paz... É isso que a gente vai fazer: oferecer arte, qualidade e pedindo união e paz", frisou.
Leia mais: <a href="https://aratuon.com.br/grupo-aratu/2024-01-08/tv-aratu-celebra-o-afrofuturismo-na-campanha-do-aratu-folia-2024-confira/" target="_blank" rel="noopener">TV Aratu celebra o Afrofuturismo na campanha do Aratu Folia 2024; confira</a>
POLÊMICA
Em 2020, quando trouxe o Cacique Raoni, o Aratu On marcou presença na coletiva de impresa, no Museu Geológico da Bahia, no Corredor da Vitória, em Salvador, e perguntou o que a liderança Kayapó achava de quem se "fantasiava" de indígena.
Na época, a discussão "etnia não é fantasia" estava em alta, mas o cacique surpreendeu com a resposta:
"Assim como nós usamos miçangas e outros objetos que adiquirimos de vocês [...], quando eles se enfeitam como indígena é porque ele gosta, porque ele quer. Não é 'mal', não é por mal... É porque [a pessoa] quer ser assim, quer se enfeitar, adquirindo nossas coisas, nosso cocar. Usamos objetos de vocês, tambem. É uma troca. Ele fica contente, fica alegre".
Veja abaixo (vídeo gravado em 19/02/20):
https://youtu.be/_y7b_YuWEcQ
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/cultura/2020-02-22/video-ele-sabe-reconhecer-uma-bela-natureza-diz-ivete-ao-ser-elogiada-pelo-cacique-raoni/" target="_blank" rel="noopener">'Ele sabe reconhecer uma bela natureza', diz Ivete ao ser elogiada pelo cacique Raoni; vídeo</a>
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A Pol&iacute;cia Federal (PF) concluiu que Rubens Villar Coelho, conhecido como Col&ocirc;mbia, &eacute; o mandante das mortes do indigenista Bruno Pereira e do jornalista brit&acirc;nico Dom Phillips. Os dois foram assassinados no Vale do Javari (AM), no in&iacute;cio de junho do ano passado. Em outubro, Col&ocirc;mbia havia sido posto em liberdade provis&oacute;ria ap&oacute;s pagar fian&ccedil;a de R$ 15 mil.

Em dezembro, no entanto, ele foi novamente preso pela PF por ter violado as condi&ccedil;&otilde;es impostas para sua liberdade provis&oacute;ria. A informa&ccedil;&atilde;o foi repassada nesta segunda-feira (23/1) pelo superintendente da Pol&iacute;cia Federal no estado, Alexandre Fontes.

Segundo a PF, ao longo da investiga&ccedil;&atilde;o foram identificados v&aacute;rios ind&iacute;cios da participa&ccedil;&atilde;o de Col&ocirc;mbia como mandante do crime. Fontes disse que o conjunto probat&oacute;rio, formado por diversos laudos periciais, permitiu &agrave; pol&iacute;cia apontar Col&ocirc;mbia como o mandante.

&ldquo;Temos provas que ele [Col&ocirc;mbia] fornecia as muni&ccedil;&otilde;es para o Jefferson e o Amarildo, as mesmas encontradas no caso. Ele pagou o advogado inicial de defesa do Amarildo&quot;, disse o superintendente.

Fontes disse ainda que um relat&oacute;rio foi encaminhado &agrave; Justi&ccedil;a com mais seis indiciamentos pelos crimes de duplo homic&iacute;dio qualificado e oculta&ccedil;&atilde;o dos cad&aacute;veres. Antes, o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) denunciou Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado; Oseney da Costa de Oliveira e Jefferson da Silva Lima por duplo homic&iacute;dio qualificado por motivo f&uacute;til e oculta&ccedil;&atilde;o de corpos.

&ldquo;T&iacute;nhamos anteriormente tr&ecirc;s nomes. Identificamos o irm&atilde;o do Amarildo, ele forneceu a arma de fogo para o Amarildo. Ele vai responder por part&iacute;cipe do homic&iacute;dio&quot;, disse Fontes.

ENTENDA

Registros apontam para desentendimentos anteriores entre o ex-servidor da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai) Bruno Pereira e Pelado, que &eacute; suspeito de envolvimento com a pesca ilegal na regi&atilde;o. Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, Bruno e Dom foram emboscados e mortos depois que Bruno pediu a Dom que fotografasse o barco dos acusados, de forma a atestar a pr&aacute;tica de pesca ilegal.

Bruno foi morto com tr&ecirc;s tiros - um deles pelas costas. J&aacute; Dom foi assassinado apenas por estar junto com Bruno no momento do crime.

Na &uacute;ltima sexta-feira (20/1), as audi&ecirc;ncias de instru&ccedil;&atilde;o e julgamento dos tr&ecirc;s acusados pelos assassinatos foram suspensas pelo juiz da Vara de Federal de Tabatinga, Fabiano Verli. Os depoimentos estavam previstos para ocorrer a partir desta segunda-feira e terminar na quarta-feira (25/1).

Na decis&atilde;o, Verli apontou a falta de salas dispon&iacute;veis para receber os r&eacute;us para os depoimentos e disse que houve &ldquo;lament&aacute;vel falta de comunica&ccedil;&atilde;o entre n&oacute;s, da Justi&ccedil;a P&uacute;blica&rdquo;.

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Famoso por descobrir personalidades populares e resolver os mais variados &ldquo;causos&rdquo;, o rep&oacute;rter da TV Aratu, Jorge Ara&uacute;jo, foi at&eacute; a regi&atilde;o da feira de S&atilde;o Joaquim, em Salvador, nesta segunda-feira (14/11).

Em frente &agrave;&nbsp;feira da cidade, Jorge encontrou duas figura&ccedil;as que alegram o ao vivo do programa Cidade Aratu. Primeiro, um&nbsp;vendedor, conhecido como &ldquo;&Iacute;ndio&rdquo;, apresentou seu produto de uma maneira diferente.

&ldquo;O meu produto &eacute; esse daqui. Esse &eacute; o coco do jaborandi. Ele serve para acabar com o colesterol, gastrite e acaba com qualquer inflama&ccedil;&atilde;o no corpo do homem e da mulher&rdquo;, disse o vendedor.

Al&eacute;m disso, o &ldquo;&Iacute;ndio&rdquo; garantiu&nbsp;que o &oacute;leo do jaborandi tem efeitos afrodis&iacute;acos para os homens que andam &ldquo;fracos&rdquo; no casamento.

O sucesso do produto &eacute; tanto que um dos clientes, o &ldquo;Rasta&rdquo;, afirmou ter comprado oito doses do &oacute;leo e que vai comprar ainda mais. &ldquo;&Eacute; resist&ecirc;ncia pura&rdquo;, disse ele. Aproveitando o espa&ccedil;o, &ldquo;Rasta&rdquo; ainda mostrou que tem o &ldquo;gog&oacute; de ouro&rdquo; e cantou a m&uacute;sica &ldquo;Gar&ccedil;om&rdquo;, eternizada na voz de Reginaldo Rossi, arrancando risos dos apresentadores do programa.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/racha-das-manas-video-mostra-travesti-apanhando-de-outras-trans-dentro-de-unidade-hospitalar-assista" target="_blank">Racha das manas: v&iacute;deo mostra travesti apanhando de outras trans dentro de unidade hospitalar; assista</a>

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Conhecido como &#39;&iacute;ndio Tanaru&#39; ou &#39;&iacute;ndio do buraco&#39;, o ind&iacute;gena que vivia sozinho h&aacute; 26 anos na terra Ind&iacute;gena (TI) Tanaru, em Rond&ocirc;nia, foi encontrado morto na &uacute;ltima semana, durante&nbsp;uma ronda da Coordena&ccedil;&atilde;o-Geral de &Iacute;ndios Isolados e de Recente Contato (CGIIRC). Ele ela o &uacute;ltimo sobrevivente de sua etinia, cujo nome &eacute; desconhecido pela&nbsp;Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai).

&#39;Tanaru&#39; foi encontrado morto em sua rede de dormir no dia 23 de agosto, mas a&nbsp;informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada pela nesse s&aacute;bado (27/8).&nbsp;Segundo a Funai, seus pertences e utens&iacute;lios foram encontrados em seus devidos lugares e duas fogueiras estavam acesas em sua casa, pr&oacute;ximas &agrave; rede.

Por meio de nota, a funda&ccedil;&atilde;o&nbsp;lamentou o falecimento e informou que n&atilde;o foram registrados vest&iacute;gios de outras pessoas no local, marca&ccedil;&otilde;es na mata durante o percurso at&eacute; a Terra Ind&iacute;gena ou sinais de luta.&nbsp;Ainda de acordo com o &oacute;rg&atilde;o, o local foi examinado pela per&iacute;cia da Pol&iacute;cia Federal (PF),&nbsp;com a presen&ccedil;a de especialistas do Instituto Nacional de Criminal&iacute;stica (INC) de Bras&iacute;lia e apoio de peritos criminais da cidade de Vilhena, em Rond&ocirc;nia.

A causa da morte ser&aacute; confirmada por laudo do m&eacute;dico legista da PF.

SOBRE O &#39;&Iacute;NDIO DO BURACO&#39;

O homem ficou conhecido como &#39;&iacute;ndio do buraco&#39; porque cavava buracos nos locais que habitava. Ele era monitorado pela Frente de Prote&ccedil;&atilde;o Etnoambiental Guapor&eacute;, da Funai, h&aacute; 26 anos.

Nesse per&iacute;odo, foram registradas as habita&ccedil;&otilde;es de palha ocupadas pelo ind&iacute;gena. Foram 53 casas, ao todo,&nbsp;chamadas pela Funai de &quot;palho&ccedil;as&quot;, e todas&nbsp;seguiam o mesmo padr&atilde;o arquitet&ocirc;nico: uma &uacute;nica porta de entrada e sa&iacute;da e um buraco cavado no interior da casa.

GENOC&Iacute;DIO

Os &iacute;ndios isolados que viviam na regi&atilde;o foram alvos de diversos ataques durante as d&eacute;cadas de 1980 e 1990. Assim, o grupo de Tanaru, que j&aacute; era pequeno, acabou dizimado.&nbsp;

Nas redes sociais, ativistas lamentaram a morte do ind&iacute;gena. &quot;Conhecido tamb&eacute;m por sua solid&atilde;o por ser o &uacute;ltimo sobrevivente do seu povo era chamado de &#39;&iacute;ndio do buraco&#39;&nbsp;por abrir buracos no ch&atilde;o. Atravessado por tantos traumas e viol&ecirc;ncia, ele nao confiava em ningu&eacute;m e por isso permaneceu isolado&quot;, escreveu Txai Suru&iacute;, ativista&nbsp;do povo Paiter Suru&iacute;.

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Conhecido tamb&eacute;m por sua solid&atilde;o por ser o &uacute;ltimo sobrevivente do seu povo era chamado de &ldquo;&iacute;ndio do buraco&rdquo; por abrir buracos no ch&atilde;o. Atravessado por tantos traumas e viol&ecirc;ncia, ele nao confiava em ningu&eacute;m e por isso permaneceu isolado. <a href="https://t.co/JoGTlOT9dC">pic.twitter.com/JoGTlOT9dC</a>
&mdash; txai suru&iacute; #MarcoTemporalN&atilde;o (@walela15) <a href="https://twitter.com/walela15/status/1563548675778887681?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2022</a></blockquote>
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Sonia Guajajara, candidata a deputada federal pelo PSOL-SP, disse que &quot;perdemos mais um dos nossos&quot;. S&iacute;mbolo de resist&ecirc;ncia e que negou at&eacute; seus &uacute;ltimos dias o contato com o n&atilde;o-ind&iacute;gena. A luta por mem&oacute;ria e justi&ccedil;a &eacute; constante!&quot;

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Perdemos mais um dos nossos. 
 
Foi encontrado morto o &ldquo;&iacute;ndio do buraco&rdquo;, como era conhecido, s&iacute;mbolo de resist&ecirc;ncia e que negou at&eacute; seus &uacute;ltimos dias o contato com o n&atilde;o-ind&iacute;gena. A luta por mem&oacute;ria e justi&ccedil;a &eacute; constante! <a href="https://t.co/c3Lhs7Z6US">pic.twitter.com/c3Lhs7Z6US</a>
&mdash; Sonia Guajajara 5088 (@GuajajaraSonia) <a href="https://twitter.com/GuajajaraSonia/status/1563667417317814272?ref_src=twsrc%5Etfw">August 27, 2022</a></blockquote>
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DOCUMENT&Aacute;RIO

A hist&oacute;ria do &#39;&iacute;ndio Tanaru&#39; e o trabalho de indigenistas brasileiros &eacute; contada no document&aacute;rio &quot;Corumbiara&quot; (2009), de Vincent Carelli.

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O indigenista Bruno Ara&uacute;jo Pereira e o jornalista ingl&ecirc;s Dom Phillips, correspondente do jornal ingl&ecirc;s The Guardian no Brasil, est&atilde;o desaparecidos h&aacute; mais de 24 horas, de acordo com nota divulgada pela coordena&ccedil;&atilde;o da Uni&atilde;o das Organiza&ccedil;&otilde;es Ind&iacute;genas do Vale do Javari (Univaja). Eles estavam no Vale do Javari, no Amazonas&nbsp;e teriam recebido amea&ccedil;as de fazendeiros.

O desaparecimento ocorreu no trajeto entre a comunidade Ribeirinha S&atilde;o Rafael at&eacute; a cidade de Atalaia do Norte. Diversos apoiadores da causa indigenista cobraram reclama&ccedil;&otilde;es nas redes sociais. A Pol&iacute;cia Federal (PF) informou,, em nota, nesta segunda-feira (6/6), que j&aacute; est&aacute; acompanhando e trabalhando no caso, mas n&atilde;o detalhes sobre as a&ccedil;&otilde;es ou o efetivo utilizado.

RETROSPECTIVA

Bruno Pereira e Dom Phillips chegaram na sexta-feira (3/6) no Lago do Jaburu, nas proximidades do rio Itu&iacute;, para que o jornalista visitasse o local e fizesse entrevistas com ind&iacute;genas. Segundo a Unijava, os dois deveriam retornariam neste domingo (5/6) para a cidade de Atalaia do Norte por volta de 9h da manh&atilde;, ap&oacute;s parada na comunidade S&atilde;o Rafael, para que o indigenista fizesse uma reuni&atilde;o com uma pessoa da comunidade apelidado de Churrasco.&nbsp;

A volta, entretanto, n&atilde;o aconteceu. Com a demora, uma primeira equipe de busca da Unijava saiu no in&iacute;cio da tarde de Atalaia do Norte em busca dos desaparecidos, mas n&atilde;o os encontrou.

&ldquo;A &uacute;ltima informa&ccedil;&atilde;o de avistamento deles &eacute; da comunidade S&atilde;o Gabriel &ndash; que fica abaixo da S&atilde;o Rafael &ndash; com relatos de que avistaram o barco passando em dire&ccedil;&atilde;o a Atalaia do Norte. &Agrave;s 16h, outra equipe de busca saiu de Tabatinga, em uma embarca&ccedil;&atilde;o maior, retornando ao mesmo local, mas novamente nenhum vest&iacute;gio foi localizado&rdquo;, diz a nota.

Conforme a organiza&ccedil;&atilde;o, Pereira, que faz parte do quadro da da Funda&ccedil;&atilde;o Nacional do &Iacute;ndio (Funai), &eacute; pessoa &ldquo;experiente e profundo conhecedor da regi&atilde;o&rdquo; e os dois viajavam com uma embarca&ccedil;&atilde;o nova, com combust&iacute;vel suficiente para a viagem. Ele j&aacute; foi amea&ccedil;ado de morte outras vezes.

REPERCUSS&Atilde;O

O porta-voz do jornal The Guardian disse que est&aacute; acompanhando a situa&ccedil;&atilde;o e em contato com as embaixadas brasileira e brit&acirc;nica. &ldquo;O Guardian est&aacute; muito preocupado e busca urgentemente informa&ccedil;&otilde;es sobre o paradeiro e a condi&ccedil;&atilde;o de Phillips. Estamos em contato com a embaixada brit&acirc;nica no Brasil e com as autoridades locais e nacionais para tentar apurar os fatos o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel&rdquo;, informou, segundo a Ag&ecirc;ncia Brasil.

A Human Rights Watch divulgou nota em que diz que est&aacute; muito preocupada com o desaparecimento. &ldquo;&Eacute; extremamente importante que as autoridades brasileiras dediquem todos os recursos dispon&iacute;veis e necess&aacute;rios para a realiza&ccedil;&atilde;o imediata das buscas, a fim de garantir, o quanto antes, a seguran&ccedil;a dos dois&rdquo;, diz a nota assinada pela diretora do escrit&oacute;rio da Human Rights Watch no Brasil, Maria Laura Canineu.

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Para enfrentar o Am&eacute;rica-MG nesta quarta-feira (30/6), o Bahia fez uma altera&ccedil;&atilde;o: Lucas Fonseca entra no lugar de Luiz Ot&aacute;vio. A partida ocorre &agrave;s 19h, no Est&aacute;dio de Pitua&ccedil;u, em Salvador, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro.&nbsp;

Confira a escala&ccedil;&atilde;o:

<img alt="escalacao-bahia" border="0" src="https://i.ibb.co/zmWVQjv/escalacao-bahia.jpg" />

Perto de fechar com o Juventude, o goleiro Douglas n&atilde;o foi relacionado. O zagueiro Conti tamb&eacute;m n&atilde;o joga nesta quarta, pois se recupera de uma les&atilde;o na coxa esquerda.

O tricolor baiano ocupa a 5&ordf; posi&ccedil;&atilde;o na tabela, com&nbsp;11 pontos, enquanto o Am&eacute;rica est&aacute; na pen&uacute;ltima coloca&ccedil;&atilde;o (19&ordf;), com apenas tr&ecirc;s pontos.

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O &nbsp;projeto &quot;Tux&aacute; Kiniopar&aacute;: um presente do passado para o futuro&quot; reuniu hist&oacute;rias&nbsp;da comunidade ind&iacute;gena Tux&aacute; Kiniopar&aacute;, situada em Ibotirama, na Bahia, em um audiolivro. O resultado pode ser escutado gratuitamente no <a href="https://www.youtube.com/channel/UCvVP-FU8ZNxzSuKTqg-sIcQ" target="_blank">canal do youtube</a> ou <a href="https://open.spotify.com/show/2GJGKFC3yTG1YDK7o8rpLX" target="_blank">no perfil do spotify</a>.

O povo Tux&aacute; vive atualmente nos limites dos munic&iacute;pios de Rodelas e Ibotirama, mas originalmente habitavam um complexo de ilhas no baixo m&eacute;dio do S&atilde;o Francisco, em especial a Ilha da Vi&uacute;va.

Seu territ&oacute;rio sagrado, no entanto, foi submerso pela constru&ccedil;&atilde;o da hidrel&eacute;trica de Itaparica na d&eacute;cada de oitenta. Com suas terras tradicionais inundadas se viram obrigados a se deslocarem para outro territ&oacute;rio e corriam o risco de perder suas hist&oacute;rias.

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