A prefeitura de Feira de Santana concluiu, ap&oacute;s a instaura&ccedil;&atilde;o de uma sindic&acirc;ncia em setembro do ano passado, que 218 funcion&aacute;rios p&uacute;blicos receberam indevidamente o aux&iacute;lio emergencial, pago pelo governo federal, durante a pandemia. A investiga&ccedil;&atilde;o teve in&iacute;cio depois que a prefeitura recebeu uma lista do Tribunal de Contas dos Munic&iacute;pios (TCM), apontando suspeitos de receber o valor de forma indevida.

Desse total, 163 pessoas trabalham nas secretarias de Educa&ccedil;&atilde;o e Sa&uacute;de. De acordo com o secret&aacute;rio de Administra&ccedil;&atilde;o, Jos&eacute; Marcondes de Carvalho, a sindic&acirc;ncia recomendou a abertura de processo administrativo disciplinar contra 73 funcion&aacute;rios, por entender que eles podem ter cometido improbidade administrativa.&nbsp;

Os outros 145 trabalhadores ser&atilde;o alvos de processos administrativos. No caso desses, no entanto, n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios de improbidade, mas haver&aacute; uma apura&ccedil;&atilde;o mais aprofundada sobre os motivos que os levaram a receber o aux&iacute;lio.

&ldquo;Estamos cumprindo uma obriga&ccedil;&atilde;o de apurar a suspei&ccedil;&atilde;o, para detectar os culpados e os inocentes, e aplicar as puni&ccedil;&otilde;es previstas em lei. Quem recebeu o aux&iacute;lio &nbsp;devidamente, evidentemente que pode ficar tranquilo&rdquo;, afirmou o prefeito da cidade, Colbert Martins (MDB).

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Mais de 200 funcionários públicos de Feira de Santana receberam o auxílio emergencial indevidamente