Classificado por ACM Neto (UB), em 2021, como &quot;iin&aacute;bil, despreparado e desagregador&quot;, o pr&eacute;-candidato &agrave; Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Jo&atilde;o Doria (PSDB), minimizou as cr&iacute;ticas do pr&eacute;-candidato ao Governo da Bahia.

Segundo ele, nunca houve romprimento entre as duas partes. &quot;Nem ele rompeu comigo e nem eu com ele. Cr&iacute;ticas fazem parte. At&eacute; pais podem criticar filhos e filhos podem criticar pais, mas isso n&atilde;o significa ruptura. Sempre tive admira&ccedil;&atilde;o e respeito por Neto e ele por mim&quot;, afirmou, em entrevista ao Aratu On.

O pol&iacute;tico esteve na sede do Grupo Aratu nesta sexta-feira (8/4) e foi entrevistado ainda nos programas Cidade Aratu e Linha de Frente.&nbsp;

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No ano passado, quando era presidente nacional do DEM, Neto atacou Doria ap&oacute;s o ent&atilde;o vice-governador de S&atilde;o Paulo, Rodrigo Garcia - atual chefe do Executivo paulista -, se filiou ao PSDB. Garcia era democrata desde 2007. A articula&ccedil;&atilde;o irritou o ex-prefeito da capital baiana, que, em publica&ccedil;&atilde;o no Twitter, fez cr&iacute;ticas a Doria, a quem ele responsabilizou pela articula&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

&ldquo;A mudan&ccedil;a do vice-governador Rodrigo Garcia para o PSDB &eacute; fruto de uma inexplic&aacute;vel imposi&ccedil;&atilde;o estabelecida pelo governador de S&atilde;o Paulo, Jo&atilde;o Doria, cuja inabilidade pol&iacute;tica tem lhe rendido alt&iacute;ssima rejei&ccedil;&atilde;o e afastado os seus aliados. A postura desagregadora do governador de S&atilde;o Paulo amplia o seu isolamento pol&iacute;tico, e refor&ccedil;a a percep&ccedil;&atilde;o do seu despreparo para liderar um projeto nacional. &rdquo;, escreveu, em maio de 2021.

Meses ap&oacute;s o epis&oacute;dio, ambos reataram politicamente. E, na &uacute;ltima quinta-feira (7/4), Neto e Doria tiveram o primeiro encontro p&uacute;blico divulgado ap&oacute;s o rompimenro. Num jantar em Salvador, a dupla foi fotografada ao lado do prefeito Bruno Reis, um dos vice-presidentes do Uni&atilde;o Brasil.

PALANQUE NA BAHIA

O tucano garantiu que, &quot;na hora certa&quot;, <a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/doria-se-reune-com-acm-neto-e-bruno-reis-durante-agenda-na-bahia" target="_blank">Neto oferecer&aacute; palanque a ele na disputa pela presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica</a>. &quot;&Eacute; preciso respeitar o tempo e as decis&otilde;es adotadas aqui. &Eacute; o ambiente da Bahia. Caber&aacute;, sim, palanque, mas na hora certa&quot;, afirmou, em entrevista ao Cidade Aratu.

Neto vem evitando nacionalizar a elei&ccedil;&atilde;o no estado. Enquanto Doria faz aceno para que haja palanque a ele na campanha do postulante ao governo baiano, o PDT tenta o mesmo espa&ccedil;o para Ciro Gomes (PDT).&nbsp;

&quot;A elei&ccedil;&atilde;o presidencial &eacute; em dois turnos. Temos que ter respeito pelo tempo da Bahia, pelo tempo que necessita Neto e compreender que a decis&atilde;o final dessa elei&ccedil;&atilde;o ser&aacute; no segundo turno&quot;, acrescentou.

POLARIZA&Ccedil;&Atilde;O

Doria ainda confirmou que, num eventual segundo turno entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz In&aacute;cio Lula da Silva (PT), n&atilde;o votaria em nenhum dos dois. &quot;Nem quero pensr. Acho t&atilde;o triste. Isso &eacute; um pesadelo. Prefiro trabalhar no sonho que no pesadelo&quot;, criticou.&nbsp;

Ele ainda tentou se distanciar do apoio que deu a Bolsonaro em 2018, quando chegou a usar o slogan &quot;Bolsodoria&quot;. &quot;Eu prefiro Brasildoria. Temos que estar do lado do Brasil. &Eacute; hora de mudan&ccedil;a e transforma&ccedil;&atilde;o. Entendo que bolsonaro j&aacute; cumpriu seu papel&quot;, ponderou.&nbsp;

Ele ainda sinalizou que poderia recuar da candidatura em prol da unidade da terceira via. &quot;Eu j&aacute; disse e vou voltar a dizer: o projeto n&atilde;o &eacute; pesssoal e nem sequer do PSDB. &Eacute; um projeto do BRasil. Quem ama &nbsp;Brasil coloca o Brasil como prioridade, e n&atilde;o o seu nome&quot;, declarou, citando os nomes dele, de Simone Tebet (MDB) e Luciano Bivar (UB).

SEM SAUDADE DO EX

O ex-governador paulista ainda classificou como &quot;surpreendente&quot; a sa&iacute;da de Geraldo Alckmin do PSDB. Nesta sexta, ele foi oficialmente indicado pelo partido a ser vice na chapa petista &agrave; presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica.&nbsp;

&quot;O PSDB sempre fez oposi&ccedil;&atilde;o a Lula e Lula ao PSDB. Lembrem o que disse Lula ao suceder Fernando Henrique Cardoso: heran&ccedil;a maldita. Classificou FHC, que foi um competente, s&eacute;rio e brilhante presidente, como heran&ccedil;a maldita&quot;, relembrou, durante bate-papo no&nbsp;programa Linha de Frente.

Ele ainda ironizou o atual momento do ex-correligion&aacute;rio. &quot;Prefiro n&atilde;o fazer mais an&aacute;lises sobre isso e guardar minha mem&oacute;ria do tempo bom de Geraldo Alckmin no PSDB&quot;, concluiu.

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