Com informações do repórter Raphael Marques, da TV Aratu
A preocupação com o meio ambiente é necessária e urgente, e a falta de planejamento orçamento especificos para combater as mudanças climáticas prejudica ainda mais a população, principalmente quem mora em áreas mais vulneráveis.
Nos últimos 20 anos, Salvador registrou 25 mortes em tragédias como deslizamentos de terra e desabamentos. Por isso, foi preciso redirecionar esforços e recursos para as áreas de risco, como a realização de limpeza de canais, podas de árvores e instalações de geomantas e contenções de encostas.
Para o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo da Bahia (CAU/BA), Neilton Dórea, as encostas que foram ocupadas geram insegurança não só no que diz respeito à moradia, mas também para a saúde dos moradores.

Confira, abaixo, a matéria especial de Raphael Marques:

https://youtu.be/7Nfe154aRYA

Na manh&atilde;&nbsp;desta segunda-feira (18/4), o Yacht Clube da Bahia, que fica no bairro da Barra, em Salvador, emitiu uma nota aos associados, informando sobre pequenos preju&iacute;zos que aconteceram no local&nbsp;por conta do mau tempo.&nbsp;

O clube fica localizado em frente &agrave; Ba&iacute;a de Todos os Santos e, por esse motivo, a &aacute;gua do mar invadiu a piscina do clube.&nbsp;O Yacht solictou ainda que os assciados retirassem as embarca&ccedil;&otilde;es da &aacute;rea de fundeio.&nbsp;

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Yacht Clube &eacute; parcialmente interditado ap&oacute;s chuvas em Salvador provocarem estragos no local. Confira detalhes em instantes! <a href="https://t.co/seQK1BTFUs">pic.twitter.com/seQK1BTFUs</a>
&mdash; Aratu On (de 🏠) (@aratuonline) <a href="https://twitter.com/aratuonline/status/1516116567871918080?ref_src=twsrc%5Etfw">April 18, 2022</a></blockquote>

Hoje, o clube segue funcionando normalmente e o &uacute;nico impacto sofrido &eacute; a interdi&ccedil;&atilde;o das piscinas, para que a &aacute;gua possa ser devidamente tratada.&nbsp;

FRENTE FRIA

De acordo com o Centro de Monitoramento de Alerta e Alarme da Defesa Civil de Salvador (Cemadec), a previs&atilde;o &eacute; de que at&eacute; a pr&oacute;xima quinta-feira (21/04) haver&aacute;, em Salvador, a atua&ccedil;&atilde;o de uma frente fria vinda da regi&atilde;o Sudeste com possibilidade de acumulados de chuvas expressivos e rajadas de vento.

Em consequ&ecirc;ncia do mau tempo, h&aacute; risco para alagamentos e deslizamentos de terra. O Sistema Municipal de Prote&ccedil;&atilde;o e Defesa Civil (SMPDC) est&aacute; em alerta e apto para atender &agrave;s demandas solicitadas pela popula&ccedil;&atilde;o da capital baiana.&nbsp;A tend&ecirc;ncia &eacute; de que as chuvas continuem at&eacute; sexta-feira (22/04), reduzindo gradativamente de intensidade.

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A invas&atilde;o da Ucr&acirc;nia por tropas russas pode produzir impactos econ&ocirc;micos a mais de 10 mil quil&ocirc;metros de dist&acirc;ncia. O Brasil pode sentir os efeitos do conflito por meio de pelo menos tr&ecirc;s canais: combust&iacute;veis, alimentos e c&acirc;mbio. A instabilidade no Leste europeu pode n&atilde;o apenas impactar a infla&ccedil;&atilde;o como pode resultar em aumentos adicionais nos juros, comprometendo o crescimento econ&ocirc;mico para este ano ao reduzir o espa&ccedil;o para a melhoria dos pre&ccedil;os e do consumo.

Segundo a pesquisa Sondagem da Am&eacute;rica Latina, divulgada nesta semana pela Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV), as turbul&ecirc;ncias na Ucr&acirc;nia devem agravar as incertezas que pairam sobre a economia global nos &uacute;ltimos meses. No Brasil, os impactos dever&atilde;o ser ainda mais intensos. Uma das raz&otilde;es &eacute; a exposi&ccedil;&atilde;o maior aos fluxos financeiros globais que o restante da Am&eacute;rica Latina, com o d&oacute;lar subindo e a bolsa caindo mais que na m&eacute;dia do continente.

A pr&oacute;pria pesquisa, que ouviu 160 especialistas em 15 pa&iacute;ses, constatou a deteriora&ccedil;&atilde;o do clima econ&ocirc;mico. Na m&eacute;dia da Am&eacute;rica Latina, o &Iacute;ndice de Clima Econ&ocirc;mico caiu 1,6 ponto entre o quarto trimestre de 2021 e o primeiro trimestre deste ano, de 80,6 para 79 pontos. No Brasil, o indicador recuou 2,8 pontos, de 63,4 para 60,6 pontos, e apresentou a menor pontua&ccedil;&atilde;o entre os pa&iacute;ses pesquisados.

Grande parte da queda atual deve-se ao &Iacute;ndice de Situa&ccedil;&atilde;o Atual, um dos componentes do indicador, que reflete o acirramento das tens&otilde;es internacionais e o encarecimento do petr&oacute;leo no in&iacute;cio de 2022. O outro componente, o &Iacute;ndice de Expectativas, continuou crescendo, tanto no continente como no Brasil, mas a pr&oacute;pria FGV adverte que o indicador que projeta o futuro tamb&eacute;m pode deteriorar-se caso o conflito entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia se prolongue.

CANAIS 
Segundo a FGV, existem diversos canais pelos quais a crise entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia pode chegar &agrave; economia brasileira. O principal &eacute; o pre&ccedil;o internacional do petr&oacute;leo, cujo barril do tipo Brent encerrou a semana em US$ 105, no maior n&iacute;vel desde 2014. O mesmo ocorre com o g&aacute;s natural, produto do qual a R&uacute;ssia &eacute; a maior produtora global, cujo BTU, tipo de medida de energia, pode chegar a US$ 30, segundo disse nesta semana em entrevista coletiva o diretor de Refino e G&aacute;s Natural da Petrobras, Rodrigo Costa.

O Brasil usa o g&aacute;s natural para abastecimento das termel&eacute;tricas. Para o diretor da estatal, a perspectiva &eacute; que a eleva&ccedil;&atilde;o dos reservat&oacute;rios das usinas hidrel&eacute;tricas no in&iacute;cio do ano possa compensar, pelo menos nesta fase de in&iacute;cio de conflito.

Em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; gasolina, a recupera&ccedil;&atilde;o da safra de cana-de-a&ccedil;&uacute;car est&aacute; reduzindo o pre&ccedil;o do &aacute;lcool anidro, o que tamb&eacute;m ajuda a segurar a press&atilde;o do barril de petr&oacute;leo num primeiro momento. Desde novembro do ano passado, o litro do etanol anidro acumula queda de 24,6% em S&atilde;o Paulo, segundo o Centro de Estudos Avan&ccedil;ados em Economia Aplicada (Cepea) da Universidade de S&atilde;o Paulo.

As maiores press&otilde;es sobre combust&iacute;veis est&atilde;o ocorrendo sobre o diesel, que n&atilde;o tem a adi&ccedil;&atilde;o de etanol e subiu 3,78% em janeiro, segundo o &Iacute;ndice Nacional de Pre&ccedil;os ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), que funciona como pr&eacute;via da infla&ccedil;&atilde;o oficial.

ALIMENTOS 
Outro canal pelo qual a guerra no Leste europeu pode afetar a economia brasileira s&atilde;o os alimentos. A R&uacute;ssia &eacute; a maior produtora mundial de trigo. A Ucr&acirc;nia ocupa a quarta posi&ccedil;&atilde;o. Nesse caso, o Brasil n&atilde;o pode contar com outros mercados porque a seca na Argentina, tradicionalmente maior exportador do gr&atilde;o para o Brasil, est&aacute; comprometendo a safra local.

A crise no mercado de petr&oacute;leo tamb&eacute;m pressiona os alimentos. Isso porque a R&uacute;ssia &eacute; o maior produtor mundial de fertilizantes, que tamb&eacute;m s&atilde;o afetados pelo petr&oacute;leo mais caro. Atualmente, o Brasil compra 20% dos fertilizantes do mercado russo. O aumento do diesel tamb&eacute;m interfere indiretamente no pre&ccedil;o da comida, ao ser repassado por meio de fretes mais caros.

D&Oacute;LAR E JUROS 
O terceiro fator pelo qual a crise entre R&uacute;ssia e Ucr&acirc;nia pode impactar a economia brasileira ser&aacute; por meio do c&acirc;mbio. O d&oacute;lar, que chegou a atingir R$ 5 na quarta-feira (23), fechou a sexta-feira (25) a R$ 5,15 ap&oacute;s a ocupa&ccedil;&atilde;o de cidades ucranianas por tropas russas. Por enquanto, os efeitos no c&acirc;mbio s&atilde;o relativamente pequenos porque o Brasil se beneficiou de uma queda de quase 10% da moeda norte-americana no acumulado de 2022. O prolongamento do conflito, no entanto, pode anular a baixa do d&oacute;lar no in&iacute;cio do ano.

Nesta semana, o secret&aacute;rio do Tesouro Nacional, Paulo Valle, disse que o Brasil est&aacute; preparado para os impactos econ&ocirc;micos da guerra. Segundo ele, o pa&iacute;s tem grandes reservas internacionais e baixa participa&ccedil;&atilde;o de estrangeiros na d&iacute;vida p&uacute;blica, o que ajudaria a enfrentar os riscos de uma turbul&ecirc;ncia externa prolongada.

No entanto, caso o d&oacute;lar continue a subir e a infla&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ceder, o Banco Central pode ver-se obrigado a aumentar a taxa Selic (juros b&aacute;sicos da economia) mais que o previsto. Nesse caso, o crescimento econ&ocirc;mico para este ano ficaria ainda mais prejudicado. Na &uacute;ltima edi&ccedil;&atilde;o do boletim Focus, pesquisa semanal com institui&ccedil;&otilde;es financeiras divulgada pelo Banco Central, os analistas de mercado elevaram a proje&ccedil;&atilde;o anual de infla&ccedil;&atilde;o oficial para 5,56% em 2022. Essa foi a sexta semana seguida de alta na estimativa. A previs&atilde;o de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) foi mantida em apenas 0,3% neste ano.

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Ministros do Governo Federal sobrevoaram o munic&iacute;pio de Itabuna, a 450 km de Salvador, na manh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (28/12) para avaliar os impactos das fortes chuvas na cidades nos &uacute;ltimos dias.

Est&atilde;o presentes na cidade Jo&atilde;o Roma (Cidadania), Marcelo Queiroga (Sa&uacute;de), Rog&eacute;rio Marinho (Desenvolvimento Regional) e Damares Alves (Mulher, Fam&iacute;lia e Direitos Humanos).

Eles est&atilde;o acompanhados dos prefeitos de Itabuna, Augusto Castro (PSD), e de Ilh&eacute;us, Mar&atilde;o (PSD), e demais autoridades, como os deputados federais Paulo Magalh&atilde;es (PSD) e Bacelar (Podemos), e o senador Jaques Wagner (PT).

Inicialmente, o Governo disponibilizou R$ 19 milh&otilde;es para socorrer os munic&iacute;pios afetados pelas chuvas. Outros recursos ainda ser&atilde;o liberados para a recupera&ccedil;&atilde;o de &aacute;reas afetadas e reconstru&ccedil;&atilde;o de infraestrutura danificada.

Nos &uacute;ltimos dias, Itabuna foi uma das cidades mais atingidas pelas chuvas no estado. Somente no &uacute;ltimo s&aacute;bado (25/12), segundo a Prefeitura, foi registrada uma chuva de 107 mil&iacute;metros. Mais de 1.500 fam&iacute;lias ficaram desabrigadas ou desalojadas.

O Rio Cachoeira, que corta o munic&iacute;pio, subiu nove metros e inundou a cidade, na pior cheia registrada desde 1967.&nbsp;

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Ministros e autoridades sobrevoam Itabuna para avaliar impactos das chuvas; veja: <a href="https://t.co/kSzrwWa2Bf">pic.twitter.com/kSzrwWa2Bf</a>
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<blockquote class="twitter-tweet" style="text-align: justify;">&mdash; Linha de Frente (@LinhadeFrenteBA) <a href="https://twitter.com/LinhadeFrenteBA/status/1475857463048085506?ref_src=twsrc%5Etfw">December 28, 2021</a></blockquote>

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