Somente no primeiro semestre deste ano, cerca de R$750 mil foram gastos para reposi&ccedil;&atilde;o de material furtado ou manuten&ccedil;&atilde;o de equipamentos danificados por v&acirc;ndalos na capital baiana. Os dados s&atilde;o da&nbsp;Diretoria de Ilumina&ccedil;&atilde;o e Servi&ccedil;os P&uacute;blicos (Dsip), vinculada &agrave; Secretaria de Ordem P&uacute;blica (Semop) e foram divulgados nesta sexta-feira (29/7).

Segundo o setor, de janeiro at&eacute; este m&ecirc;s de julho, houve a necessidade de reposi&ccedil;&atilde;o de 1,2 mil metros de cabo, seis postes, seis novos bra&ccedil;os de ilumina&ccedil;&atilde;o e seis lumin&aacute;rias de LED. O registro mais recente aconteceu na &uacute;ltima quarta-feira (27/7), no terminal de carga do Aeroporto de Salvador, onde criminosos furtaram lumin&aacute;rias e cabos, al&eacute;m de destru&iacute;rem&nbsp; postes.

No in&iacute;cio de 2022, a Dsip j&aacute; havia recuperado todo o circuito de ilumina&ccedil;&atilde;o do Aeroporto, com o lan&ccedil;amento de cabos de alum&iacute;nio, para minimizar os furtos, al&eacute;m de implanta&ccedil;&atilde;o de postes e substitui&ccedil;&atilde;o de todas as lumin&aacute;rias por LED. Anteriormente, entre s&aacute;bado (24/7) e quarta-feira (27/7), v&acirc;ndalos furtaram 400 metros de cabo de cobre, al&eacute;m de tr&ecirc;s postes com duas lumin&aacute;rias em LED na regi&atilde;o do Dique do Toror&oacute;.

DANOS AO CIDAD&Atilde;O&nbsp;

Al&eacute;m do gasto para repor pe&ccedil;as e restabelecer o fornecimento do servi&ccedil;o de ilumina&ccedil;&atilde;o, os trechos escuros causam diversos transtornos aos cidad&atilde;os, inclusive a inseguran&ccedil;a. Com os furtos e depreda&ccedil;&otilde;es que v&ecirc;m ocorrendo na cidade, em 2020, o gasto municipal com os reparos da ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica foi de R$ 626 mil. J&aacute; em 2021, o valor foi ainda maior: R$ 813,7 mil.&nbsp;

De acordo com o gerente de monitoramento e manuten&ccedil;&atilde;o da Dsip, Leonardo Pimentel, h&aacute; diversos malef&iacute;cios desta pr&aacute;tica para a cidade. &quot;&Eacute; um grande preju&iacute;zo gerado as grandes vias e espa&ccedil;os, como no caso do Dique do Toror&oacute;, que acaba ficando sem a ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica devida. Al&eacute;m disso, a exposi&ccedil;&atilde;o da rede el&eacute;trica energizada gera um aumento do risco de choque el&eacute;trico, colocando as pessoas em risco&quot;, explicou.

Pimentel estima mais de 600 ocorr&ecirc;ncias do g&ecirc;nero apenas este ano, especialmente em vias de grande circula&ccedil;&atilde;o, a exemplo da regi&atilde;o do Acesso Norte e das avenidas Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es (ACM) e Lu&iacute;s Viana Filho (Paralela).&nbsp;

Para evitar atos de vandalismo, a diretoria utiliza diversos m&eacute;todos antifurto, refor&ccedil;ando os eletrodutos com um envelopamento em concreto e a caixa de passagem, buscando dificultar o acesso &agrave; fia&ccedil;&atilde;o. Os cabos e eletrodutos s&atilde;o enterrados e concretados a uma profundidade maior, dificultando o furto.&nbsp;

COMO DENUNCIAR&nbsp;

Todo cidad&atilde;o que perceber atos de vandalismo na cidade, sejam ligados a ilumina&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica ou as demais &aacute;reas da cidade, pode denunciar a a&ccedil;&atilde;o atrav&eacute;s do telefone 156. O contato tamb&eacute;m pode ser feito via internet atrav&eacute;s do portal Fala Salvador (www. falasalvador. ba. gov. br).

De acordo com o Artigo 163 do C&oacute;digo Penal, o ato de vandalismo &eacute; crime (destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia), com pena de deten&ccedil;&atilde;o de um a seis meses, ou multa.

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