Uma mulher foi presa, na quinta-feira (5/5), suspeita&nbsp;de matar envenenado&nbsp;o pr&oacute;prio filho, no munic&iacute;pio de Ibiquera, a 369&nbsp;km de Salvador. De acordo com a Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, ela confessou ter envenenado a crian&ccedil;a porque ele era autista, mexia nas panelas e desarrumava a casa. Outras duas suspeitas tamb&eacute;m foram localizadas.

&ldquo;Quando chegamos na resid&ecirc;ncia da genitora, questionamos onde a crian&ccedil;a estava. A&nbsp;m&atilde;e, primeiramente, disse que o filho estava viajando, posteriormente confessou&nbsp;que a crian&ccedil;a havia sido morta por ela com chumbinho e depois enterrada na zona rural&rdquo;, disse o titular da 12&ordf; Coordenadoria de Pol&iacute;cia do Interior (Itaberaba),&nbsp;Geraldo Adolfo.&nbsp;

O corpo da crian&ccedil;a foi encontrada numa cova rasa, em local de dif&iacute;cil acesso no munic&iacute;pio de Ibiquera.&nbsp;&ldquo;A m&atilde;e alegou que havia colocado chumbinho na &aacute;gua e na comida da crian&ccedil;a, no s&aacute;bado (30/4), e que, no dia seguinte, por volta das 7h, teria encontrado o filho morto, e assim resolveu lev&aacute;-lo para enterrar&rdquo;, disse o delegado.&nbsp;

As tr&ecirc;s mulheres, de 31, 39 e 59 anos, foram autuadas em flagrante, na Delegacia Territorial de Itaberaba, pelo crime de destrui&ccedil;&atilde;o, subtra&ccedil;&atilde;o ou oculta&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;ver, e a m&atilde;e tamb&eacute;m responder&aacute; por homic&iacute;dio. O av&ocirc; da crian&ccedil;a, que tamb&eacute;m ajudou a enterrar o corpo, segue sendo procurado. As tr&ecirc;s est&atilde;o custodiadas, &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.&nbsp;

Os nomes das pessoas envolvidas na a&ccedil;&atilde;o n&atilde;o foram revelados por conta da Lei de Abuso de Autoridade.&nbsp;

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