A torcida LGBTricolor, do Bahia, informou que vai acionar o Ministério Público da Bahia (MP-BA) após torcedores do Esquadrão terem entoado cânticos homofóbicos no último sábado (27/4), no jogo contra o Grêmio, na Arena Fonte Nova. O Bahia venceu o time gaúcho por 1 a 0, na ocasião.
"Arerê, gaúcho dá o c* e fala tchê", cantaram os torcedores da equipe baiana. As imagens logo viralizaram nas redes sociais e foram condenadas pela LGBTricolor, que publicou nas redes sociais:
"A nossa nação tricolor é conhecida por ter uma torcida festiva, alegre e diversa, repudiamos toda e qualquer manifestação de homofobia dentro da nossa casa, a Fonte Nova. Diante do ocorrido tomaremos medidas, inclusive solicitando ao Clube e a Saf que identifiquem se os envolvidos são sócios e tomem providências, também enviaremos ao conselho deliberativo".
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No ano passado, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) adicionou ao seu Regulamento Geral de Competições que a infração de cunho discriminatório "será considerada de extrema gravidade, podendo o infrator responder meio da aplicação da pena de advertência, multa, vedação de registro ou transferência de novos atletas a até perda de pontos (art. 134)".
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O pastor Tupirani da Hora Lores fez ataques racistas, machistas e homof&oacute;bicos durante um culto na Igreja Pentecostal Gera&ccedil;&atilde;o Jesus Cristo, no bairro do Santo Cristo, no Rio de Janeiro. O l&iacute;der da congrega&ccedil;&atilde;o religiosa afirmou durante prega&ccedil;&atilde;o, no come&ccedil;o do m&ecirc;s, que a &quot;igreja n&atilde;o levanta placa de filho da puta negro e veado&quot;.

De acordo com mat&eacute;ria publicada pelo O Globo, nesta segunda-feira (23/8), o&nbsp;discurso de Lores foi feito em resposta ao pedido de desculpas da pregadora Karla Cordeiro, a Kakau, da Igreja Sara Nossa Terra.

Ela havia dito para os fieis pararem de &quot;ficar postando coisa de gente preta, de gay&quot;, em 31 de julho. Ap&oacute;s a repercuss&atilde;o do v&iacute;deo e da abertura de um inqu&eacute;rito policial, Kakau publicou uma nota de retrata&ccedil;&atilde;o, no dia 3 de agosto.

&quot;A igreja de Jesus Cristo n&atilde;o levanta placa de filho da puta negro nenhum, n&atilde;o levanta placa de filho da puta de pol&iacute;tico, n&atilde;o levanta placa de filho da puta de veado. A igreja de Jesus Cristo s&oacute; levanta a sua pr&oacute;pria placa, porra&quot;, gritou o pastor, no altar.

<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/sGbFzKzbxz0" title="YouTube video player" width="560"></iframe>

REICIDENTE&nbsp;

O l&iacute;der da Igreja Pentecostal Gera&ccedil;&atilde;o Jesus Cristo j&aacute; foi preso por intoler&acirc;ncia religiosa, em 2009. Em mar&ccedil;o deste ano, ele foi alvo de uma opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal. Uma busca e apreens&atilde;o autorizada pela Justi&ccedil;a buscou encontrar provas que o religioso, em um de seus cultos, pediu por um &quot;massacre&quot; de judeus. Lores desafiou os agentes, no v&iacute;deo.

&quot;Manda o delegado vir aqui pedir a minha retrata&ccedil;&atilde;o. Ele n&atilde;o &eacute; homem para isso, eu sou vencedor do sistema, ningu&eacute;m me det&eacute;m. Eu falo, mando para a puta que pariu e continuo mandando. Manda de novo a (Pol&iacute;cia) Federal dentro da minha casa e vai ver se eu cres&ccedil;o ou diminuo, porra&quot;, vociferou o pastor.

Procurado pelo O Globo, Lores n&atilde;o se manifestou. A pregadora Karla Cordeiro responde a um inqu&eacute;rito na delegacia de Nova Friburgo, na Regi&atilde;o Serrana do Rio. A Pol&iacute;cia Civil n&atilde;o comentou o v&iacute;deo publicado pelo pastor.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/caminhao-tomba-na-br-324-e-causa-engarrafamento-de-mais-de-10-km-no-sentido-de-quem-segue-para-feira-de-santana" target="_blank">Caminh&atilde;o tomba na BR-324 e causa engarrafamento de mais de 10 km no sentido de quem segue para Feira de Santana</a>

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O suspeito de cometer ataques homof&oacute;bicos em uma rede social, contra uma pessoa de identidade preservada, foi localizado nesta &uacute;ltima sexta-feira (22/5), por policiais da Delegacia Territorial (DT) de Brumado. Al&eacute;m dele, outras pessoas que fizeram coment&aacute;rios com o mesmo teor homof&oacute;bico tamb&eacute;m ir&atilde;o responder.

De acordo com a Pol&iacute;cia Civil, a v&iacute;tima, que est&aacute; sobre prote&ccedil;&atilde;o do &oacute;rg&atilde;o, foi atacada e constrangida na internet por conta de sua orienta&ccedil;&atilde;o sexual. A v&iacute;tima registrou a ocorr&ecirc;ncia de posse de todas as informa&ccedil;&otilde;es, imediatamente tomamos as provid&ecirc;ncias necess&aacute;rias. Os autores foram indiciados na Lei n&ordm; 7.716/89, sobre praticar, induzir ou incitar a discrimina&ccedil;&atilde;o ou preconceito de ra&ccedil;a, cor, etnia, religi&atilde;o ou proced&ecirc;ncia nacional&quot;, detalhou o titular da DT de Brumado, delegado Fabio Lago.

Ainda conforme o delegado, os autores dos ataques podem passar por centros educacionais e e devem ter acesso &agrave; campanhas de enfrentamento da viol&ecirc;ncia contra a comunidade LGBTQIA+.

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/noticia/interior/mais-de-200-funcionarios-publicos-de-feira-de-santana-receberam-o-auxilio-emergencial-indevidamente" target="_blank">Mais de 200 funcion&aacute;rios p&uacute;blicos de Feira de Santana receberam o aux&iacute;lio emergencial indevidamente</a>

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