Uma boa oportunidade de emprego surgiu para a economista soteropolitana Lillian Vilas Boas na cidade de São Paulo, em 2019. Como trabalhar de casa, em Salvador, não era uma opção, a jovem - então com 23 anos - fez as malas e partiu para a maior capital do país. Na nova cidade, instalou-se em um local perto do trabalho, mas precisou mudar a rotina novamente, por um motivo maior: a pandemia de Covid-19. "Recolhemos as coisas e levamos todo o material para trabalhar de casa", lembra Lillian.
A empresa adotou o home office, que era liberado apenas eventualmente, com equipamentos para os funcionários exercerem o trabalho de casa. Além disso, a organização deciciu que, mesmo depois da pandemia, não haveria um retorno 100% presencial. “Viram que o trabalho remoto estava dando certo", conta Lillian. Hoje com 27 anos, a economista prefere esse modelo de trabalho. “O mais legal é poder ter tempo e organizar a minha vida, trabalhar de qualquer lugar, poder viajar e trabalhar, estar com a minha família e trabalhar”, reflete. 

Essa experiência se repetiu para muitos profissionais e empresas, que adotaram o home office durante a pandemia e passaram a encarar o modelo de trabalho depois desse período. “Hoje, eu não troco isso por nada!”, acrescenta Lillian. Apesar do relato da economista, especialistas em Recursos Humanos ouvidos por Aratu On alertam para determinados cuidados em situações de home office e recomendam o modelo híbrido, que mistura o trabalho presencial e à distância. 
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Lillian Vilas Boas trabalha integralmente de casa | Foto: arquivo pessoal
CUIDADOS
Para a psicóloga Sandra Rêgo, é comum que as pessoas se sintam mais cobradas no home office. “Muitas pessoas aumentaram a produtividade de forma exacerbada por medo de não serem vistas, de acharem que o que elas faziam não era suficiente”, diz a especialista. Em casa, a economista Lillian diz que a desvantagem é “perder a mão” e trabalhar demais, mas acredita, em contrapartida, que tem menos distrações e encontra mais tempo para as atividades pessoais, já que não perde horas de deslocamento.  
A baiana chegou a trabalhar de forma híbrida em uma startup, na qual só precisava ir ao escritório uma vez por semana, e após um ano recebeu uma proposta para a empresa que está atualmente, de modo totalmente remoto. Esse modelo híbrido é, para Sandra Rêgo, o mais saudável. Isso porque existe a oportunidade de trabalhar no ambiente escolhido sem perder os vínculos com a organização. “Conciliar é factível, o objetivo é a busca da qualidade de vida”, diz a psicóloga.
Assim como a psicóloga Sandra Rêgo, o consultor de recursos humanos Augusto Monteiro, da empresa Soul RH, vê no modelo híbrido a melhor opção para empresa, o colaborador e até para o meio-ambiente. Para a empresa, porque implicaria em uma redução de custos; para o colaborador, porque passa a ter mais contato com a família e não gastar tempo em deslocamentos; e para o meio-ambiente, porque diminui a circulação de e, portanto, reduz a emissão de gás carbônico.
De acordo com o consultor, há uma tendência de que o modelo híbrido gire em torno de aproximadamente 25% das ocupações de trabalho na Bahia. Segundo ele, o trabalho presencial ainda predomina. “O que temos visto aqui em Salvador e Região Metropolitana (RMS), é um número pequeno de empresas que adotaram o modelo totalmente home office, até por uma questão cultural”, avalia. “Acredito que, à medida que o tempo for passando e a tecnologia for dando mais condição, esse percentual aumente”.
CONTATO E ESTRUTURA

A economista Lillian conta que, quando começou a fazer home office, sentia falta do contato com os colegas, especialmente durante a pandemia. "Hoje, que posso sair de casa e receber visitas, não sinto mais falta desse convívio no trabalho", explica a economista. Especialmente, porque, atualmente, ela trablaha num escritório distante. "Não vale tanto à pena, para mim. É muito tempo no trânsito", comenta Lillian. 
Por outro lado, Sandra Rêgo pontua que nem todo profissional tem a estrutura adequada para o home office. “Foi uma ‘ginástica’ muito grande para quem não tem estrutura física e comportamental, que dependia da dinâmica da casa. No período da pandemia, tinha gente pedindo ‘pelo amor de Deus’ para voltar ao presencial, porque era criança gritando e pessoas que não entendiam que ela não estava livre”, relata a psicóloga. 
“Vai muito da leitura do ambiente e do perfil. Tem gente que se adaptou ao home office e não quer voltar ao presencial nunca, mas há uma perda no setor relacional, do ‘eu sei quem procuro, quem faz o quê’”, complementa Sandra.
PESQUISA
Conforme estudo divulgado no início deste ano pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), cerca de 20,5 milhões de pessoas estão em ocupações com potencial de serem realizadas de forma remota, no Brasil.
Intitulada “Os Condicionantes do Teletrabalho Potencial no Brasil”, a pesquisa evidencia que o trabalho remoto é mais factível entre indivíduos altamente instruídos, pois metade dos alocados nessas ocupações tem, pelo menos, ensino superior completo (58,2%). A faixa etária mais passível de atuar remotamente é de 20 a 49 anos, com mais de 70% do total. Em particular, a maioria desse grupo populacional (29,1%) tem entre 30 e 39 anos.
Segundo o pesquisador do Ipea, Geraldo Góes, um dos autores do texto, os resultados sugerem um perfil específico do trabalhador para o qual o teletrabalho seria mais factível: “pessoas brancas, mulheres, com nível superior completo, atuantes no setor formal e no setor público são os ocupados com a maior chance estimada de estarem nesse regime laboral”.
Já no setor informal, apenas 30% desse contingente têm chance de fazer teletrabalho, e a análise por categoria de atividade econômica revela uma concentração no setor de serviços: do total de alocados em ocupações potencialmente remotas, 53,1% atuam nessa área. Em seguida, aparece o setor público, com 26,5%, a indústria (11,2%) e o comércio (8,8%).
Para conferir o estudo na íntegra, <a href="https://www.ipea.gov.br/portal/publicacao-item?id=0cade24b-f8f2-4de4-b023-3d6bc4471ba2">clique aqui</a>.
TRABALHO REMOTO, TELETRABALHO E HOME OFFICE
Embora seja comum usar “teletrabalho”, “trabalho remoto” e “home office” para falar sobre a mesma coisa, eles são termos legalmente diferentes. O trabalho remoto é um conceito mais amplo para dizer que o trabalhador exerce aquela função em um local que não seja a empresa, enquanto o teletrabalho e o home office podem ser vistos como “modalidades” do trabalho remoto, assim como o trabalho híbrido.
Conforme <a href="https://www.tst.jus.br/documents/10157/2374827/Manual+Teletrabalho.pdf/e5486dfc-d39e-a7ea-5995-213e79e15947?t=1608041183815" target="_blank" rel="noopener">cartilha informativa lançada pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), no final de 2020</a>, “teletrabalho é a modalidade de trabalho realizada fora das dependências do empregador, com a utilização de recursos tecnológicos e que não se enquadram na ideia de trabalho externo. [...] Já o home office é um termo específico ao trabalho realizado em casa, abrangendo também trabalhadores autônomos e freelancers”.
<a href="https://www.tst.jus.br/documents/10157/2374827/Manual+Teletrabalho.pdf/e5486dfc-d39e-a7ea-5995-213e79e15947?t=1608041183815" target="_blank" rel="noopener"><img class="alignnone size-full wp-image-242646" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/09/cartilha.jpg" alt="" width="438" height="617" /></a>
LEGISLAÇÃO
O consultor de RH Augusto Monteiro ressalta que, embora não haja obrigatoriedade legal quanto ao fornecimento de equipamentos, por parte da empresa, o trabalhador continua com todos os direitos trabalhistas que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) oferece.
Em setembro do ano passado, foi sancionada, com vetos, a Lei 14.442, que regulamenta o teletrabalho e altera regras do auxílio-alimentação. A lei definiu como teletrabalho "a prestação de serviços fora das dependências da firma, de maneira preponderante ou híbrida, que não pode ser caracterizada como trabalho externo". A prestação de serviços nessa modalidade deverá constar expressamente do contrato de trabalho.
Em relação ao auxílio-alimentação (conhecido também como vale-refeição), a legislação determina que seja destinado exclusivamente aos pagamentos em restaurantes e similares ou de gêneros alimentícios comprados no comércio. O empregador está agora proibido de receber descontos na contratação do fornecedor dos tíquetes.
* Com informações da <a href="https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2022/09/05/lei-do-teletrabalho-e-sancionada-com-vetos" target="_blank" rel="noopener">Agência Senado</a>.
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No in&iacute;cio da semana, foi publicada no Di&aacute;rio Oficial da Uni&atilde;o a medida provis&oacute;ria 1.108, que regulamenta as regras para essa modalidade de trabalho. Visando ajustar a legisla&ccedil;&atilde;o trabalhista &agrave;s necessidades do home office, a MP apresenta diversas mudan&ccedil;as, entre elas a possibilidade de ado&ccedil;&atilde;o do modelo h&iacute;brido (altern&acirc;ncia entre o home office e trabalho presencial) e a contrata&ccedil;&atilde;o com controle de jornada ou por produ&ccedil;&atilde;o.

Conforme disposto no texto da <a href="https://in.gov.br/en/web/dou/-/medida-provisoria-n-1.108-de-25-de-marco-de-2022-388651514" target="_blank">medida provis&oacute;ria</a>, &ldquo;considera-se teletrabalho ou trabalho remoto a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os fora das depend&ecirc;ncias do empregador, de maneira preponderante ou n&atilde;o, com a utiliza&ccedil;&atilde;o de tecnologias de informa&ccedil;&atilde;o e de comunica&ccedil;&atilde;o, que, por sua natureza, n&atilde;o se configure como trabalho externo&rdquo;.

A medida provis&oacute;ria que entrou em vigor na &uacute;ltima segunda-feira (28/3) assegura que n&atilde;o h&aacute; possibilidade de redu&ccedil;&atilde;o salarial, nenhuma diferen&ccedil;a em termos de pagamento de sal&aacute;rio para quem trabalha de forma presencial ou remota. O objetivo das novas regras, segundo o governo, &eacute; ajustar a legisla&ccedil;&atilde;o &agrave;s necessidades dessa forma de trabalho.&nbsp;

Conforme a medida provis&oacute;ria, haver&aacute; a possibilidade de reembolso para os funcion&aacute;rios que estiverem trabalhando em casa. Assim, as empresas ficam autorizadas a pagar gastos dos trabalhadores com energia el&eacute;trica, internet e demais equipamentos necess&aacute;rios. Tais reembolsos n&atilde;o poder&atilde;o ser descontados dos sal&aacute;rios.

Contudo, na vis&atilde;o da advogada e coordenadora do curso de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/direito/?p=aratuon" target="_blank">Direito</a> da Unime, Wilmara Falc&atilde;o, &eacute; preciso ter cautela, pois as mudan&ccedil;as podem n&atilde;o ser t&atilde;o ben&eacute;ficas para uma das partes envolvidas. &ldquo;Eu entendo que um est&aacute; ganhando e o outro est&aacute; perdendo. O teletrabalho &eacute; considerado tranquilo porque o sujeito est&aacute; em casa, no ambiente mais seguro, s&oacute; que em casa o trabalhador est&aacute; utilizando a sua energia el&eacute;trica, e isso vai gerar um impacto quando ele receber seu boleto para pagar. Dentre as v&aacute;rias outras demandas, certamente, essa atividade telepresencial prejudica o trabalhador. Parece que &eacute; uma bobagem, mas &eacute; uma particularidade que gera, sim, impacto negativo para o trabalhador que est&aacute; realizando suas atividades em casa&rdquo;, alerta a profissional.

LEI

A medida provis&oacute;ria traz esclarecimentos sobre o que pode ser atribu&iacute;do ao teletrabalho como:&nbsp;

- o regime de teletrabalho ou trabalho remoto n&atilde;o se confunde e nem se equipara &agrave; ocupa&ccedil;&atilde;o de operador de telemarketing ou de teleatendimento;&nbsp;

- o tempo de uso de equipamentos tecnol&oacute;gicos e de infraestrutura necess&aacute;ria, e de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/engenharia-de-software/?p=aratuon" target="_blank">softwares</a>, de ferramentas digitais ou de aplica&ccedil;&otilde;es de internet utilizados para o teletrabalho, fora da jornada de trabalho normal do empregado n&atilde;o constitui tempo &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o, regime de prontid&atilde;o ou de sobreaviso, exceto se houver previs&atilde;o em acordo individual ou em acordo ou conven&ccedil;&atilde;o coletiva de trabalho;&nbsp;

- o comparecimento, ainda que de modo habitual, &agrave;s depend&ecirc;ncias do empregador para a realiza&ccedil;&atilde;o de atividades espec&iacute;ficas, que exijam a presen&ccedil;a do empregado no estabelecimento, n&atilde;o descaracteriza o regime de teletrabalho ou trabalho remoto.

- teletrabalho poder&aacute; ser contratado por jornada ou por produ&ccedil;&atilde;o ou tarefa;

- possibilidade de ado&ccedil;&atilde;o do modelo h&iacute;brido pelas empresas, com preval&ecirc;ncia do trabalho presencial sobre o remoto ou vice-versa;

- a presta&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os na modalidade de teletrabalho ou trabalho remoto dever&aacute; constar expressamente do contrato individual de trabalho;

- no contrato por produ&ccedil;&atilde;o n&atilde;o ser&aacute; aplicado o cap&iacute;tulo da CLT que trata da dura&ccedil;&atilde;o do trabalho e que prev&ecirc; o controle de jornada;

- caso a contrata&ccedil;&atilde;o seja por jornada, a MP permite o controle remoto da jornada pelo empregador, viabilizando o pagamento de horas extras caso ultrapassada a jornada regular;

- para atividades em que o controle de jornada n&atilde;o &eacute; essencial, o trabalhador ter&aacute; liberdade para&nbsp; 
exercer suas tarefas na hora em que desejar;

- trabalhadores com defici&ecirc;ncia ou com filhos de at&eacute; quatro anos completos devem ter prioridade para as vagas em teletrabalho;

- o teletrabalho tamb&eacute;m poder&aacute; ser aplicado a aprendizes e estagi&aacute;rios;

- a presen&ccedil;a do trabalhador no ambiente de trabalho para tarefas espec&iacute;ficas, ainda que de forma habitual, n&atilde;o descaracteriza o trabalho remoto.

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Dados do Minist&eacute;rio do Trabalho apontam que em 2021 o n&uacute;mero de licen&ccedil;as dobrou motivado, principalmente, por conta da Covid-19. Foram 81.149 trabalhadores afastados do trabalho at&eacute; agosto pela doen&ccedil;a. Abaixo desse problema v&ecirc;m as dores na coluna, que tiraram mais de 55 mil profissionais dos seus postos de trabalho no primeiro semestre do ano.

Quanto ao segundo, as motiva&ccedil;&otilde;es s&atilde;o muitas, podendo ser ocasionadas por causa de predisposi&ccedil;&atilde;o gen&eacute;tica, pela pr&aacute;tica incorreta de exerc&iacute;cios f&iacute;sicos, m&aacute; postura ou falta de cuidados das empresas no quesito ergonomia. Al&eacute;m melhorar essa quest&atilde;o, a gin&aacute;stica laboral tem-se mostrado aliada na promo&ccedil;&atilde;o do bem-estar nas empresas. &nbsp;

&ldquo;O colaborador se sente melhor ao realizar os exerc&iacute;cios, n&atilde;o s&oacute; fisicamente como mentalmente. Os benef&iacute;cios s&atilde;o diminui&ccedil;&atilde;o do desconforto f&iacute;sico, diminui&ccedil;&atilde;o do estresse, aumento da intera&ccedil;&atilde;o com outros setores, da disposi&ccedil;&atilde;o, concentra&ccedil;&atilde;o e, consequentemente, da produtividade. O colaborador entende atrav&eacute;s do Programa de Gin&aacute;stica Laboral que a sa&uacute;de dele &eacute; importante para a empresa. Isso traz uma percep&ccedil;&atilde;o de ser parte importante e membro integrante da organiza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, justifica a <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/curso/fisioterapia/?p=aratuon" target="_blank">fisioterapeuta</a> e ergonomista Clara Emylia da Silva.

A profissional tamb&eacute;m explica que a gin&aacute;stica laboral prepara ou recupera o corpo para a atividade do dia a dia, sendo realizada na pr&oacute;pria empresa, a partir da pr&aacute;tica de exerc&iacute;cios feitos sob supervis&atilde;o de fisioterapeutas ou outros profissionais capacitados, com din&acirc;micas realizadas dentro do pr&oacute;prio ambiente de trabalho, de duas a cinco vezes na semana, com dura&ccedil;&atilde;o de 10 a 15 minutos.

O operador de call center Lauro L&uacute;cio sempre participa das gin&aacute;sticas laborais da empresa onde trabalha e aprova a iniciativa. &ldquo;&Eacute; muito importante pra mostrar como a empresa est&aacute; atento &agrave; seguran&ccedil;a dos seus funcion&aacute;rios e garantir que todos se conscientizem para a import&acirc;ncia do cuidado tanto de si quanto com os colegas&rdquo;, opina.

Aderindo &agrave; gin&aacute;stica laboral para seus colaboradores, o <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/?p=aratuon" target="_blank">Educa Mais Brasil </a>aproveitou a Semana Interna de Preven&ccedil;&atilde;o aos Acidentes do Trabalho (SIPAT) para realizar uma a&ccedil;&atilde;o de conscientiza&ccedil;&atilde;o &agrave; vacina&ccedil;&atilde;o contra a Covid-19. Realizada na sexta-feira (17), a iniciativa entregou um brinde aos colaboradores vacinados. &ldquo;Uma a&ccedil;&atilde;o de total relev&acirc;ncia, principalmente para o momento. As pessoas trouxeram o cart&atilde;o de vacina&ccedil;&atilde;o, mostrando que est&atilde;o vacinadas, e n&oacute;s demos um brinde, um &aacute;lcool em gel personalizado. Foi muito legal e acabou engajando a equipe&rdquo;, refor&ccedil;a Viviane Torres, gerente Nacional de Opera&ccedil;&otilde;es do Educa Mais Brasil.

Para &Aacute;tina Andrade, supervisora de atendimento do Educa, que tamb&eacute;m participou da a&ccedil;&atilde;o, o momento cria um engajamento positivo. &ldquo;Pois al&eacute;m de incentivar a conclus&atilde;o da vacina&ccedil;&atilde;o, incentiva o autocuidado, conscientiza sobre a import&acirc;ncia de que todos em volta estejam imunizados. E refor&ccedil;amos com a distribui&ccedil;&atilde;o do &aacute;lcool em gel e a m&aacute;scara, alertando para manter os cuidados, usando m&aacute;scara e higienizando as m&atilde;os sempre que poss&iacute;vel, principalmente ao tossir e espirrar&rdquo;, sintetiza a supervisora.

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Pesquisa da Faculdade de Economia e <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/administracao?p=aratuon" target="_blank">Administra&ccedil;&atilde;o</a> da Universidade de S&atilde;o Paulo (FEA-USP) e Funda&ccedil;&atilde;o Instituto de Administra&ccedil;&atilde;o (FIA) mostra que a maioria dos trabalhadores que est&atilde;o exercendo suas fun&ccedil;&otilde;es de casa (cerca de 73%) est&aacute; mais satisfeita com esta forma de trabalhar.&nbsp;

A satisfa&ccedil;&atilde;o contribui com o aumento da motiva&ccedil;&atilde;o, aumentando assim a produtividade e, ao mesmo tempo, faz com que as empresas reduzam custos operacionais internos. Por isso, muitas corpora&ccedil;&otilde;es avaliam manter o home office por mais tempo. &nbsp;

A<a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/fisioterapia/salario-de-fisioterapeuta-carreira/?p=aratuon" target="_blank"> fisioterapeuta</a> Carine Pimenta cita algumas provid&ecirc;ncias que devem ser adotadas no trabalho remoto para aproveitar melhor a rotina sem prejudicar a sa&uacute;de. &ldquo;Fazer alongamentos podem ajudar no relaxamento muscular e evitar tens&otilde;es. Al&eacute;m disso, &eacute; importante manter o computador na altura dos olhos para evitar uma flex&atilde;o ou extens&atilde;o excessiva da cervical. Ter uma cadeira confort&aacute;vel que permita p&eacute;s e bra&ccedil;os apoiados no &acirc;ngulo de 90 graus tamb&eacute;m &eacute; importante para evitar dores&rdquo;, alerta a profissional.

Al&eacute;m das dicas acima, outros fatores tamb&eacute;m devem ser levados em considera&ccedil;&atilde;o, a fim de potencializar os resultados e evitar a fadiga. Confira!

1 &ndash; Ambiente&nbsp;

Assim como recomenda-se a quem est&aacute; estudando, no caso de quem est&aacute; trabalhando em casa a dica tamb&eacute;m serve: reserve um espa&ccedil;o para ser utilizado exclusivamente para trabalhar, pois essa atitude &eacute; importante para evitar perder o foco e conseguir manter a produtividade.

Assim, tente reproduzir um local com apar&ecirc;ncia de um escrit&oacute;rio, com mesa, cadeira ergon&ocirc;mica e equipamentos de <a href="https://www.educamaisbrasil.com.br/cursos-e-faculdades/informatica/?p=aratuon" target="_blank">inform&aacute;tica</a>. Tamb&eacute;m &eacute; importante cuidar da ilumina&ccedil;&atilde;o e ventila&ccedil;&atilde;o do espa&ccedil;o.&nbsp;

2 &ndash; Organiza&ccedil;&atilde;o

Comprometimento com a organiza&ccedil;&atilde;o &eacute; essencial para otimizar o tempo de trabalho em casa. Para isso, se for necess&aacute;rio, reserve poucos minutos da noite para planejar as atividades do dia seguinte estabelecendo as tarefas mais urgentes que precisam ser cumpridas logo pela manh&atilde;.

3 &ndash; Motiva&ccedil;&atilde;o

Longe dos colegas, a automotiva&ccedil;&atilde;o &eacute; um desafio para manter no home office e pode prejudicar na concentra&ccedil;&atilde;o e no rendimento das atividades. Por isso, mantenha em mente os objetivos e as metas do trabalho, para ter uma melhor no&ccedil;&atilde;o dos resultados e manter a produtividade.&nbsp;

4 &ndash; Descanso

Trabalhar em casa n&atilde;o &eacute; sin&ocirc;nimo de mais trabalho nem de isolamento. Por isso, fa&ccedil;a pequenas pausas durante o expediente para descansar a mente e manter a concentra&ccedil;&atilde;o. Entre 10 e 15 minutos converse com as pessoas que est&atilde;o em casa, circule pelo ambiente, fa&ccedil;a um lanche, beba &aacute;gua e se alongue. Tais momentos de descanso n&atilde;o prejudicam a rotina, desde que bem planejados. &nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/wagner-diz-que-neto-esta-nervoso-com-possivel-influencia-de-lula-na-eleicao-para-governador" target="_blank">Wagner diz que Neto est&aacute; &ldquo;nervoso&rdquo; com poss&iacute;vel influ&ecirc;ncia de Lula na elei&ccedil;&atilde;o para governador</a>

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O home office modificou a vida de centenas de fam&iacute;lias nos &uacute;ltimos meses.&nbsp;Conciliar a vida dom&eacute;stica com demandas do trabalho se tornou um dos principais desafios da realidade de quem est&aacute; em &#39;casa&#39;&nbsp;por conta da pandemia da Covid-19.&nbsp;

E, neste cen&aacute;rio, pesquisa conduzida pela Harvard Business School Online (HBS Online) revelou que 81% dos trabalhadores que est&atilde;o trabalhando de casa (home office) por conta da pandemia pretendem seguir com a nova rotina quando a pandemia cessar.

Cerca de 1,5 mil profissionais que trabalharam remotamente de mar&ccedil;o de 2020 at&eacute; mar&ccedil;o deste ano foram entrevistados para a elabora&ccedil;&atilde;o do estudo. Foi solicitado que os participantes fizessem uma compara&ccedil;&atilde;o de 2019 (pr&eacute; pandemia) e o per&iacute;odo da pandemia.

Patrick Mullane, diretor executivo da HBS Online, afirma que o levantamento devolveu uma vis&atilde;o positiva da modalidade de trabalho. &quot;O ano passado foi dif&iacute;cil para todos, mas o que &eacute; surpreendente &eacute; como as pessoas acham que tiveram um bom desempenho no trabalho e em casa&quot;

&quot;Agora, enquanto nos preparamos para voltar ao &#39;business as usual&#39;, parece que os profissionais n&atilde;o querem &#39;business as usual&#39;. Em vez disso, eles querem flexibilidade de seus empregadores que permita manter o novo equil&iacute;brio entre trabalho, casa e produtividade que passaram a desfrutar&quot;, acrescenta.

Muitos entrevistados chegaram a alegar sentir falta da intera&ccedil;&atilde;o com os colegas, e de alguns outros aspectos pontuais do trabalho presencial, por&eacute;m a flexibilidade conquistada nos moldes atuais &eacute; um desejo da maioria. Assim sendo 81% dos volunt&aacute;rios preferem ter uma rotina mais flex&iacute;vel a voltar de forma integral ao escrit&oacute;rio.

Pais com filhos em casa querem voltar em tempo integral mais do que profissionais sem filhos, bem como casados querem mais voltar ao presencial em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; solteiros. Com isso, os que desejam voltar por completo ao espa&ccedil;o de trabalho representam 27% e outros 61% gostariam de cumprir expediente em home office pelo menos de duas a tr&ecirc;s vezes por semana.

A pesquisa indicou, tamb&eacute;m, o quanto o home office modificou a vida das pessoas. 70% que disseram preparar refei&ccedil;&otilde;es mais saud&aacute;veis em casa, 44% se exercitaram mais, 68% passaram mais tempo com seus animais de estima&ccedil;&atilde;o.

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