Eliecer Castro, pai de Rodrigo Castro de Santos,&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/namorada-ouviu-jovem-ser-baleado-e-morto-durante-assalto-em-salvador-pensei-que-era-uma-abordagem" target="_blank">o homem de 24 anos&nbsp;assassinado&nbsp;na&nbsp;quarta-feira (1/6), no Dique do Toror&oacute;, em Salvador</a>, conversou com a&nbsp;TV Aratu sobre a morte do filho,&nbsp;v&iacute;tima de latroc&iacute;nio.&nbsp;

&quot;A gente fica achando que nossos filhos v&atilde;o nos sepultar. A&nbsp;gente est&aacute;&nbsp;sepultando nossos filhos. Isso n&atilde;o &eacute; digno! Isso n&atilde;o pode acontecer na sociedade que tem uma pol&iacute;cia de verdade. A&nbsp;pol&iacute;cia prende, mas&nbsp;nosso poder chega l&aacute; e sai na frente&quot;, afirmou, durante entrevista no programa Cidade Aratu.&nbsp;

&quot;Eu n&atilde;o vou aceitar de jeito nenhum a morte do meu filho [...] Se aconteceu isso, eu vou correr atr&aacute;s. Estou investigando e pedindo um apoio de voc&ecirc;s, da imprensa, da pol&iacute;cia [...] Eu quero saber a verdade e quero que os marginais que fizeram isso com meu filho sejam presos. E que a sociedade tenha paz, livre desses dois&quot;, concluiu.&nbsp;

Durante a entrevista, Eliecer&nbsp;contou como soube da morte do seu filho. Ele disse que estava dormindo e acordou com uma liga&ccedil;&atilde;o da sua nora, Cintia, que tamb&eacute;m foi entrevistada pela TV Aratu.&nbsp;

&quot;Eu fiquei perdido. Quando cheguei no HGE para reconhecer meu filho, eu n&atilde;o pude ver, porque a m&atilde;e j&aacute; tinha reconhecido, ent&atilde;o eu n&atilde;o tive acesso a ele. Fiquei sem dormir at&eacute; ontem. S&oacute; consegui dormir &agrave;&nbsp;base de rem&eacute;dio. At&eacute; ontem, eu tinha me abdicado de falar, mas&nbsp;eu n&atilde;o vou me calar! N&atilde;o posso me calar!&quot;, disse.&nbsp;

O enterro de Rodrigo aconteceu na quinta-feira (2/6). &quot;Ontem, eu tive o prazer de beijar o meu filho na despedida, quando fecharam o caix&atilde;o e eu disse: &#39;meu filho, sua morte n&atilde;o vai ser em v&atilde;o, n&atilde;o! Eu sou seu pai e eu vou correr atr&aacute;s da justi&ccedil;a e da verdade&quot;, relembrou, emocionado.&nbsp;

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Tamb&eacute;m &agrave; reportagem do Grupo Aratu, o comandante da 2&ordf; Companhia Independente de Pol&iacute;cia Militar (CIPM/Barbalho), major Lu&iacute;s Pitta,&nbsp;explicou que a pol&iacute;cia obteve imagens e que alguns suspeitos j&aacute; est&atilde;o presos.&nbsp;

&quot;J&aacute; temos acesso &agrave;s&nbsp;imagens e alguns indiv&iacute;duos j&aacute; est&atilde;o sob monitoramento e alguns at&eacute; custodiados, mas, no sentido ainda de averigua&ccedil;&atilde;o, para que a gente possa ter informa&ccedil;&otilde;es ver&iacute;dicas com rela&ccedil;&atilde;o a autoria desse infeliz delito. A Pol&iacute;cia Militar, juntamente com a 1&deg; Delegacia e a Pol&iacute;cia Civil, atua de forma en&eacute;rgica, para que a gente possa, o mais r&aacute;pido poss&iacute;vel, dar a resposta que a sociedade merece&quot;, prometeu o oficial.&nbsp;

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A Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica confirmou que,&nbsp;nesta quinta-feira (2/6), um suspeito de estar realizando tr&aacute;fico de drogas no bairro Toror&oacute;, em Salvador, foi preso. Ap&oacute;s o flagrante, os policiais, da Delegacia de Repress&atilde;o a Furtos e Roubos de Ve&iacute;culos,&nbsp;receberam a informa&ccedil;&atilde;o de que o homem teria participa&ccedil;&atilde;o no homic&iacute;dio de Rodrigo Castro.&nbsp;

Com ele foram encontrados&nbsp;60 papelotes de maconha, uma balan&ccedil;a e embalagens para acondicionar a droga.&nbsp;O suspeito foi encaminhado&nbsp;para a sede da DRFRV e segue custodiado &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a.&nbsp;

&ldquo;A Delegacia de Repress&atilde;o a Furtos e Roubos j&aacute; est&aacute; analisando as imagens do latroc&iacute;nio para tentar identificar se realmente o preso tem envolvimento com o crime. At&eacute; o presente momento n&atilde;o h&aacute; ind&iacute;cios, somente suspeitas&rdquo;, explicou o titular da DRFRV, delegado Maur&iacute;cio Moradillo, que autuou o homem por tr&aacute;fico.&nbsp;

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