A UEFA Nations League 2024/25 chegou &agrave;s suas quartas de final nesta quinta-feira (20), com quatro jogos que movimentaram as <a href="https://aratuon.com.br/esportes/espanha-derrota-italia-e-vai-a-final-da-liga-das-nacoes" target="_blank" rel="noopener">principais sele&ccedil;&otilde;es</a> do continente europeu.&nbsp;
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/5b3834ca-2b7a-4685-8c98-8c5d809f8a1c.jpeg?width=988&amp;height=556" alt="Dinamarca supera Portugal nos jogos de ida das quartas. Foto: Divulga&ccedil;&atilde;o/UEFA">
A Dinamarca tomou a dianteira sobre Portugal. Jogando em casa, a equipe de Brian Riemer derrotou os portugueses por 1 a 0 e abriu vantagem sobre os lusitanos. O atacante H&ouml;jlund, que atua pelo Manchester United, entrou como substituto e anotou o<a href="https://aratuon.com.br/esportes/pior-selecao-do-mundo-san-marino-quebra-tabu-de-20-anos-e-vence-segunda-partida-de-sua-historia" target="_blank" rel="noopener"> gol da vit&oacute;ria </a>- e celebrou imitando a famosa comemora&ccedil;&atilde;o de Cristiano Ronaldo, do qual &eacute; um f&atilde; declarado.
J&aacute; Holanda e Espanha protagonizaram um grande jogo e terminaram em 2 a 2 em Roterd&atilde;. Nico Williams inaugurou o marcador aos nove minuto e Gakpo igualou o jogo aos 28. Na segunda etapa, Reijnders balan&ccedil;ou as redes logo aos 37 segundos e os laranjas pareciam garantir a vit&oacute;ria at&eacute; os 47 minutos, momento em que Mikel Merino apareceu na &aacute;rea para concluir ap&oacute;s um rebote do goleiro Verbruggen, selando o empate.
Em um cl&aacute;ssico que j&aacute; foi at&eacute; final de <a href="https://aratuon.com.br/esportes/franca-e-croacia-disputam-a-final-da-copa-do-mundo-neste-domingo" target="_blank" rel="noopener">Copa do Mundo</a>, a Cro&aacute;cia derrotou a Fran&ccedil;a por 2 a 0, dentro de casa. O primeiro gol foi marcado por Budimir aos 26 minutos, que contou com a assist&ecirc;ncia de Perisic, autor do segundo gol nos acr&eacute;scimos do primeiro tempo. A sele&ccedil;&atilde;o croata poder&aacute; perder por um gol de diferen&ccedil;a no jogo de volta, e ainda assim avan&ccedil;ar&aacute; para as semifinais da Nations League.
No &uacute;ltimo jogo da fase, a Alemanha deu a volta por cima e derrotou a It&aacute;lia por 2 a 1, no est&aacute;dio San Siro. Embora tivesse mais posse de bola e pressionasse mais, os alem&atilde;es sa&iacute;ram em desvantagem logo no come&ccedil;o, quando Tonali abriu o placar para os italianos. No segundo tempo, a Alemanha retornou com for&ccedil;a e empatou logo aos tr&ecirc;s minutos, com um gol de Kleindienst. A virada aconteceu aos 30 minutos, com Goretzka, garantindo assim uma vantagem para o segundo jogo.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/31fcded5-d24f-4d26-8c0c-29db67b46730.jpeg?width=988&amp;height=556" alt="Tabela das quartas de final da Nations League">
No domingo (23), acontecem os jogos de volta: A Espanha recebe a Holanda, enquanto Fran&ccedil;a e Cro&aacute;cia se enfrentam em solo tricolor. Portugal e Dinamarca jogam em terras lusitanas, enquanto a Alemanha enfrenta a It&aacute;lia dentro de casa.

A Inglaterra garantiu sua vaga na final da Euro 2024. Em partida realizada nesta quarta-feira (10/7), o English Team venceu a Holanda de virada por 2 a 1 em um jogo emocionante no Estádio Olímpico de Berlim. 

A partida começou com intensidade desde os minutos iniciais. Aos oito, Simons marcou um golaço de fora da área, colocando a Holanda na frente do placar. A resposta inglesa não demorou. Aos 15, Harry Kane sofreu um pênalti de Dumfries, confirmado após revisão do VAR. O próprio Kane cobrou e empatou o duelo. 

No segundo tempo, as duas equipes adotaram uma postura mais cautelosa, com um jogo morno e com poucas chances claras de gol nos primeiros 30 minutos. A Holanda, no entanto, começou a pressionar pelo alto, forçando boas defesas de Pickford. Quando o jogo parecia se encaminhar para a prorrogação, Ollie Watkins, que entrou na segunda etapa, recebeu um excelente passe de Palmer, dominou, girou sobre De Vrij e chutou no cantinho, decretando a virada e a vitória inglesa.

Com a classificação, a Inglaterra enfrentará a Espanha na grande decisão da Euro 2024, que será disputada no próximo domingo (14/7) no Estádio Olímpico de Berlim. A partida está marcada para as 16h (horário de Brasília), onde ambas as seleções buscarão conquistar a cobiçada taça da Eurocopa.

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As partidas realizadas nesta quarta-feira (26/6) fecharam a fase de grupos da Eueo 2024 e definiram os confrontos das oitavas de final da competição europeia. Os resultados do dia classificaram as seleções da Geórgia, Turquia, Romênia, Bélgica e Eslováquia, com Portugal já garantido pela pontuação das rodadas anteriores.

Pelo Grupo E, Eslováquia e Romênia empataram em 1 a 1, com Ucrânia e Bélgica terminando o embate em uma partida sem gols. Estes dois empates embolaram o grupo e deixaram as quatro equipes com quatro pontos em três partidas realizadas. 

Por conta do saldo de gols e número de gols marcados, os romenos terminaram em primeiro, com os belgas em segundo e os eslovacos se classificando em terceiro. Já os ucranianos deram adeus ao torneio.

Já no Grupo F, a grande surpresa foi a vitória da Geórgia por 2 a 0 sobre Portugal, o que classificou a nação eurasiana e desclassificou a Hungria, terceira colocada do Grupo A. Na outra partida da chave, a Turquia venceu a República Tcheca por 2 a 1 e empatou em pontos com os portugueses, classificando-se também para as oitavas de final.

Definidos os confrontos das oitavas

Com o fechamento da terceira rodada e a definição dos melhores terceiros colocados, ficaram definidos os confrontos das oitavas de final do torneio. 

Líder do Grupo A e anfitrião do torneio, a Alemanha enfrentará a Dinamarca no próximo sábado (29/6) em Dortmund. No mesmo dia, a Suíça encontra a Itália no Estádio Olímpico de Berlim.

No próximo domingo (30/6), Espanha e Geórgia se encontram em Colônia, com o vencedor da partida enfrentando o classificado entre alemães e dinamarqueses. Já na  Arena Schalke, em Gelsenkirchen, Inglaterra e Eslováquia jogam para definir o adversário que sairá entre italianos e suíços.

Na segunda (1/7), França e Bélgica jogam na Arena Dusseldorf, com Portugal e Eslovênia fechando o dia na Arena Frankfurt. Os vencedores das duas partidas se encontram nas quartas de final.

No dia 2 de julho, uma terça-feira, Romênia e Holanda jogam na Arena de Munique e o vencedor enfrentar a equipe classificada entre Áustria e Turquia, que fecham a fase em Leipzig.

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Em um jogo truncado e com gol polêmico anulado, Holanda e França empataram sem gols pela segunda rodada do Grupo D da Eurocopa 2024. O resultado deixou as duas seleções com quatro pontos na zona de classificação para as oitavas. Entretanto, a vitória da Áustria sobre a Polônia fez a chave seguir indefinida até a terceira e última rodada.

A partida teve as duas equipes se estudando muito e não dando espaço ao adversário. Mesmo com maior posse e criação de jogo, os franceses não tiveram lances capitais para levar perigo real aos holandeses, que acabaram marcando um gol anulado pela arbitragem. No último minuto da partida, os tricolores intensificaram uma pressão na pequena área holandesa, sem vencer a dura zaga laranja. 

Áustria e Ucrânia vencem suas partidas e mantém chances de classificação

Também pelo Grupo D, Áustria e Polônia fizeram o confronto dos “desesperados” da chave, com os austríacos levando a melhor no resultado final. Com o placar de 3 a 1, o Wunderteam chegou aos três pontos e encostou nos holandeses e franceses, que tem quatro. 

Pelo Grupo E, a Ucrânia se recuperou da derrota sofrida na primeira rodada ao derrotar a Eslováquia por 2 a 1. O resultado embolou a chave, colocando os ucrânianos empatados em pontos com romenos e eslovacos. 

No próximo sábado (22/6), Bélgica e Romênia fecham a segunda rodada do Grupo E. Além deste jogo, Geórgia e República Tcheca jogam pelo Grupo F, com Turquia e Portugal encerrando a chave e a segunda rodada da competição europeia. 

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A Espanha derrotou a Holanda por 2 a 1, no início da madrugada desta sexta-feira (11/8) no Estádio Regional de Wellington, na Nova Zelândia, para se classificar pela primeira vez na história a uma semifinal de Copa do Mundo de futebol feminino. Agora, as espanholas aguardam o vencedor de Japão e Suécia para conhecerem o seu próximo adversário no Mundial disputado na Oceania.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1548455&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1548455&amp;o=node" />

A seleção da Espanha fez um ótimo primeiro tempo, dominando as ações e criando várias oportunidades de gol. Na etapa inicial chegou a colocar uma bola no fundo do gol defendido por Van Domselaar aos 36 minutos com Esther González, mas o lance acabou sendo anulado pela juíza com auxílio do VAR (arbitragem de vídeo).

Na etapa final da partida a Holanda passou a chegar com mais perigo e, aos 16 minutos, passou a ter uma oportunidade clara de abrir o placar, quando a juíza marcou pênalti em cima de Beerensteyn. Mas a árbitra mudou sua decisão após reavaliar a jogada com auxílio do VAR.

E a arbitragem de vídeo voltou a ser decisiva aos 33 minutos, quando ajudou a juíza a confirmar pênalti a favor da Espanha ao indicar que a bola tocou no braço de Van der Gragt dentro da área. Mariona Caldentey foi para a cobrança e não falhou.

Aos 45, Van der Gragt conseguiu se redimir. A zagueira recebeu passe em profundidade, avançou em velocidade e bateu na saída de Cata Coll para garantir o empate e levar a jogo para o tempo extra.

No tempo extra a Holanda teve oportunidades claras de garantir a classificação, em especial com Beerensteyn, mas, aos 5 minutos do segundo tempo da prorrogação, Salma Paralluelo partiu em velocidade no contra-ataque, se livrou de uma adversária e bateu cruzado para marcar o gol da vitória e da classificação.

*Com informações da Agência Brasil

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2023-08-10/contra-o-ceara-vitoria-defende-tabu-de-invencibilidade-na-serie-b/">Contra o Ceará, Vitória defende tabu de invencibilidade na Série B</a>

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Ao fim da terceira rodada, no grupo E, as seleções dos Estados Unidos e da Holanda garantiram vaga, nesta terça-feira (1º/8), às oitavas de final da Copa do Mundo Feminina da FIFA Austrália e Nova Zelândia 2023. As americanas mesmo perdendo para Portugal, conseguiram a classificação. Já as holandesas, coroaram o feito com uma goleada de 7 a 0 sobre as vietnamitas.

PORTUGAL 0x0 ESTADOS UNIDOS

A seleção de Portugal lutou, esbanjou personalidade e foi, inclusive, melhor no primeiro tempo, mas faltou o gol para assegurar uma classificação histórica. O time comandado por Francisco Neto, ainda assim, cai de pé e se despede da  após empate em 0 a 0 com os Estados Unidos.

Dessa forma, as americanas avançam para as oitavas de final em segundo lugar, atrás da Holanda, que assegurou a liderança da chave ao golear a Holanda por 7 a 0. Depois de 14 jogos consecutivos marcando, essa é a primeira vez que os Estados Unidos passam em branco em um jogo da Copa do Mundo Feminina.

VIETNÃ 0X7 HOLANDA
A Holanda vai com tudo para o mata-mata. Nesta terça-feira (1º/8), como atuais vice-campeãs mundiais, não tomaram conhecimento do Vietnã, aplicaram uma estrondosa goleada e terminaram o Grupo E com a primeira colocação, superando os Estados Unidos numa disputa interna.
O placar de 7 a 0 foi a maior vantagem construída nos gramados da Austrália e Nova Zelândia 2023, sendo que o primeiro tempo já havia terminado com parcial de 5 a 0. O resultado mostra, enfim, o poderio ofensivo de um tempo que havia encontrado dificuldades para criação de jogadas na estreia contra Portugal e, depois, empatou em 1 a 1 com as americanas.
Um placar desses também fornece outros recordes: Lieke Martens se tornou a maior artilheira holandesa em Mundiais, com quatro gols no total, superando a estrela Vivianne Miedema, que está fora da Copa devido a uma lesão.
A Holanda agora aguarda suas adversárias pelas oitavas de final: o time vai enfrentar o segundo colocado do Grupo G, que já tem a Suécia classificada e seus demais três três campeonatos disputando a outra vaga: Argentina, África do Sul e Itália.
LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2023-07-31/guerreiras-da-bola-pioneira-da-selecao-visita-treino-do-lusaca/">Guerreiras da Bola: Pioneira da Seleção visita treino do Lusaca</a>

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O empate em 1 a 1 com os Estados Unidos - em partida válida pela segunda rodada do Grupo E da Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023 - não foi bem recebido pelas atletas da Holanda, que lamentaram o resultado por acreditarem em sua superioridade perante a atual campeã do mundo.

“Jogamos muito melhor neste jogo. Quando você olha para o primeiro tempo e para a forma como atuamos, como criamos chances, acho que fomos melhores do que naquela final. Nesse dia passámos o tempo todo a defender mas aqui atacamos e controlamos o jogo”, desabafou a capitã Sherida Spitse, fazendo referência a final da Copa de 2019, na qual as laranjas foram superadas pelas norte-americanas e ficaram com o vice-campeonato.

Na partida da última quarta-feira (26/7), a Holanda saiu na frente aos 17 minutos do primeiro tempo com gol de Jill Roord e ficou em vantagem por boa parte da partida. Entretanto, as mudanças ocorridas na segunda etapa fizeram com que os Estados Unidos chegassem ao empate com Lindsey Horan. 

“Isso foi muito importante para nós, jogamos muito bem no primeiro tempo. No segundo tempo eles nos pressionaram mais e fizeram vários cruzamentos para a área, mas nós os defendemos muito bem, exceto por uma ocasião. Essas coisas acontecem no futebol e podemos estar muito orgulhosos de nós mesmos”, confirmou Spitse.

Ambas as equipes voltam a campo na próxima terça-feira (1/8). Enquanto os Estados Unidos encontram Portugal, a Holanda decide sua classificação contra o já eliminado Vietnã. 

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/esportes/2023-07-27/portuguesas-fazem-bom-jogo-eliminam-o-vietna-e-garantem-vitoria-historica/">Portuguesas fazem bom jogo, eliminam o Vietnã e garantem vitória histórica</a>

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A madrugada deste domingo (23/7) trouxe muita emoção nas partidas válidas pela Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023. Suécia, Holanda e França - três equipes favoritas ao título - enfrentaram adversárias menos tradicionais na modalidade e passaram sufoco em suas estreias pelo Mundial da Austrália e Nova Zelândia. Enquanto escandinavas e neerlandesas venceram com placar apertado, as Azuis empataram com a Jamaica.

No primeiro jogo do dia, a Suécia derrotou de virada a seleção da África do Sul por 2 a 1 em Wellington, abrindo a primeira rodada do Grupo G. Apesar da pressão europeia, as sul-africanas conseguiram abrir o marcador com Hildah Magaia aos três minutos do segundo tempo e conseguiram segurar o marcador até os 20 minutos, quando Fridolina Rolfo deixou tudo igual para as suecas. Ainda tentando manter o resultado, as Banyana Banyana seguiram firmes até os 45 minutos, quando Amanda Ilestedt virou o marcador e deu o primeiro triunfo de sua equipe na atual edição do torneio.

https://www.youtube.com/watch?v=P_Jo1tQV9Ac

Logo depois, na cidade neozelandesa de Auckland, foi a vez da Holanda enfrentar Portugal, que chegou a sua primeira copa mostrando muita coesão e uma marcação dura perante as vice-campeãs de 2019. Entretanto, em lance capital de bola parada aos 12 minutos, as laranjas fizeram o único gol da partida com Stefanie van der Gragt e conseguiram seus três primeiros pontos na atual edição.

https://www.youtube.com/watch?v=OWm_L21NVxY

Finalizando o dia, França e Jamaica abriram o Grupo F - o mesmo do Brasil - e ficaram em um empate sem gols em Sydney. As Bleues tiveram dificuldades de fugir da marcação caribenhas, e mesmo com algumas jogadas de efeito, pararam na marcação da zaga jamaicana e na boa atuação da goleira Spencer. Com o resultado, as duas equipes ficaram com um ponto cada, dando a chance do Brasil de assumir a liderança isolada caso vença o Panamá na próxima segunda-feira (24/7), às 8h (horário de Brasília), em Adelaide.

https://www.youtube.com/watch?v=AMCM-FX_Ldk

Além de Brasil e Panamá, mais dois jogos movimentam o dia: Itália e Argentina se encontram às 3h, com Alemanha e Marrocos logo em seguida às 5h30.

Até o dia 20 de julho, <a href="https://aratuon.com.br/">Aratu On</a> traz perfis especiais sobre todas as seleções que disputarão a Copa do Mundo de Futebol Feminino 2023, sediada nos países da Austrália e Nova Zelândia. Será uma equipe por dia, seguindo o ranking feminino da FIFA em ordem decrescente, com exceção do Brasil que será o último perfil. Confira <a href="https://aratuon.com.br/secoes/especialcopa2023/">aqui</a> as publicações anteriores desse especial.

Atual vice-campeã da Copa do Mundo, a Holanda tem uma história de sucesso recente no futebol feminino. Com apenas duas participações em Mundiais, uma em Jogos Olímpicos e quatro eurocopas, as Leoas já conseguiram um título continental e não querem mais abandonar a elite do esporte.

Origem tumultuada e censura

Apesar da atual fase vitoriosa, o passado do futebol feminino holandês é conturbado e nem um pouco digno às mulheres que praticavam este esporte.

O primeiro relato de um jogo feminino no país ocorre em 1896, quando o clube masculino do Sparta Rotterdam projetou uma partida contra as inglesas do British Ladies. Entretanto, mesmo dispostos a enfrentar as autoridades que eram contra a realização da partida, o clube desistiu da realização do amistoso por conta da ameaça de banimento feito pela federação local.

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Durante os anos que se seguiram, este não foi o único comportamento extremista da entidade responsável pelo futebol holandês em relação ao jogo das mulheres. Mesmo assim, as primeiras partidas femininas aconteceram nos Países Baixos em 1904, com a criação de clubes e outros confrontos acontecendo na mesma década.

Na década de 20, explodem os clubes e jogos organizados para a modalidade, com a maioria dos espaços esportivos e clubes masculinos ameaçados de banimento pela federação local em caso de apoio à iniciativa.

Em 1934, Real Associação Neerlandesa de Futebol (KNVB) intensifica a sua perseguição ao futebol feminino e passa a contar com apoio de autoridades das cidades holandesas para não permitir que as mulheres pratiquem o futebol.

'O conselho do KNVB chama expressamente a atenção dos conselhos de associação, dirigentes de associações e membros de associações para o fato de que as mulheres consideram o futebol indesejável e, portanto, é proibido disponibilizar campos de jogos para esse fim ou cooperar de qualquer outra forma.'

O mais curioso é que os segmentos sociais intensificam o seu apoio contra o futebol feminino até o final da segunda guerra, quando passam a questionar as medidas da entidade esportiva. Na ocasião, muitos deles acreditam que os esforços femininos durante o período de conflito eram a demonstração de que a chamada "fragilidade" da mulher era questionável e era preciso que um novo debate sobre o assunto fosse realizado.

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Com a sociedade holandesa dividida, surge em 1955 uma Associação Holandesa de Futebol Feminino, que realiza de forma não oficial uma partida entre um selecionado holandês e da Alemanha Ocidental, com triunfo germânico por 2 a 1. Apesar do apelo cada vez maior e até a criação de um campeonato feminino, a entidade é perseguida pela KNVB até cessar suas atividades.

Na década de 70 é fundada a Associação Geral de Futebol Feminino Holandês (ANDVB), que idealiza a seleção nacional do país e passa a ganhar popularidade local. Com os planos da UEFA em apoiar a prática do esporte, a ANDVB foi incorporada pela KNVB e se transformou na Comissão de Futebol Feminino da federação.

Neste período, já existiam cerca de 550 equipes e 8 mil atletas filiadas, com os clubes masculinos criando versões femininas de suas equipes. Entretanto, questões de profissionalismo ainda eram problemas do cenário esportivo local e perduraram até o final do século XX.

Início das competições e longo jejum

Filiada a UEFA, a Holanda passou por um longo período sem conseguir vagas para a Eurocopa e a Copa do Mundo. Em 1984, as Leoas participaram das qualificatórias e ficaram em segundo lugar na chave - dois pontos atrás apenas da Dinamarca - sem chegar a fase final do torneio europeu. A mesma situação aconteceu em 1987, quando empataram em pontos com a Suécia, mas perderam no saldo de gols.

Em 89, a Holanda liderou a chave e conseguiu chegar as quartas de final, caindo perante a Noruega nos play-offs.  Em 91, novamente foram a fase de mata-mata pré-euro, eliminada agora pela Dinamarca. Para a Euro 93, a Noruega é novamente algoz das Laranjas, evitando a estreia dos Países Baixos no torneio continental.

Para a eliminatória continental de 95, não se classificou para a segunda fase caindo perante a Islândia na chave. Em 97, ficou na lanterna da chave e disputou uma repescagem com a República Tcheca, vencendo e evitando cair para o segundo escalão europeu.

Com a entrada das eliminatórias da Copa do Mundo, a equipe nacional seguiu na mesma sina de jejuns de participações. Na seletiva para o torneio de 99, amargou uma terceira posição frente a Noruega e Alemanha, ficando sem vagas e quase caindo ao segundo escalão continental.

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Nos anos 2000, a KNVB iniciou um plano de investimentos para o futebol feminino, pavimentando a criação de uma liga local e maior visibilidade as atletas holandesas. Um ano depois, em briga para a Eurocopa, novamente fica na lanterna da chave e se salva da queda para o segundo escalão europeu. Em 2003 e 2005 acabam os níveis de separação, mas a Holanda segue longe de chegar aos torneios mundial e continental, respectivamente.

Anos de glória, título e vice-campeonato

O ano de 2007 é marcado pela enfim criação da Eredivisie Feminina, coincidindo com outra eliminatória mundial em que o país fracassa mais uma vez. Porém, a situação já passa a mudar dois anos depois, com as holandesas ficando em segundo lugar num grupo com Alemanha, Suíça, Bélgica e País de Gales, classificando-se enfim no torneio continental após vencer a Espanha na repescagem.

E anos de ausência não atrapalharam o primeiro torneio com participação das Leoas. Na fase de grupos, superaram Dinamarca e Ucrânia, ficando atrás apenas da Finlândia na chave. No mata-mata, desbancaram a França na disputa de penalidades e chegaram a uma inédita semifinal contra a Inglaterra, perdendo para as britânicas por 2 a 1.

O fracasso nas elimininatórias de 2011 não abalou totalmente os Países Baixos, que ficaram atrás apenas da Noruega em um grupo com Belarus, Eslováquia e Macedônia. Dois anos depois, para a Euro 2013, as Leoas voltaram a Euro com vaga direta graças a segunda melhor posição de todos os grupos da qualificatória.

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Apesar da boa campanha na seletiva, a atuação holandesa na Eurocopa 2013 deixou muito a desejar. Em um grupo com Noruega, Alemanha e Islândia, a equipe laranja empatou com as germânicas e foi derrotada pelas seleções escandinavas.

A campanha irregular foi o ponto fora da curva de uma evolução cada vez maior da equipe no cenário europeu e mundial. Para a Copa de 2015, chegaram a segunda posição do grupo - abaixo apenas da Noruega por dois pontos - e foram para a repescagem com mais três equipes em busca de uma única vaga. Derrotaram a Escócia em duas partidas eliminatórias e decidiram contra a Itália, empatando a primeira partida e vencendo a segunda.

Na sua primeira Copa, fizeram uma regukar primeira fase ao vencer Nova Zelândia, perderem para a China e empatarem contra o Canada, anfitrião do torneio. Nas oitavas, caíram para o então campeão Japão por 2 a 1 e saíram com a 13ª posição na classificação geral.

A experiência de uma Copa do Mundo foi fundamental para o que veio a seguir. Sediando a Eurocopa de 2017, as holandesas fizeram valer os jogos em casa para fazer uma campanha histórica que marcou a equipe para sempre.

Na primeira fase, derrotaram Dinamarca, Bélgica e Noruega e terminaram a primeira fase com 100%  de aproveitamento. Nas quartas, mantiveram a marca em vencer a Suécia e foram as semifinais, derrotando a Inglaterra por um categórico 3 a 0.

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Na decisão, enfrentaram novamente a Dinamarca e conseguiram uma importante goleada de 4 a 2 para sacramentar um glorioso título europeu. Vale recordar que este título quebrou uma sequência de seis títulos continentais da Alemanha, com mais de 12 anos de dominação no esporte continental.

O que parecia uma zebra casual, se mostrou como a boa fase de uma geração que colhia os frutos de uma lenta mudança de entendimento do fuebol feminino em seu país.

Cada vez mais respeitadas e conseguindo reconhecimento popular - além de avançarem a cada ano as pautas igualitárias e de condições técnicas - a Holanda chega a Copa de 2019 mais uma vez pela repescagem, superando Dinamarca e Suíça. No torneio, faz uma nova campanha de 100% de aproveitamento da fase de grupos ao superar Nova Zelândia, Camarões e Canadá, para depois iniciar outra caminhada histórica: derrota o Japão nas oitavas, supera a Itália nas quartas e vence na prorrogação uma favorita Suécia para enfim chegar a grande decisão. Perde para os EUA, mas mostra que o futebol tem mudanças na ordem mundial.

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Holanda na Copa do Mundo 2023

Depois do vice-campeonato, a Holanda seguiu participando de torneios de ponta até a chegada da Copa do Mundo 2023. Nos Jogos de 2020 foram as quartas de final após liderarem uma chave com Brasil, China e Zâmbia - aplicando 10 a 3 nas africanas - e caírem de forma invicta perante as norte-americanas, na disputa de penalidades.

Já na Euro 2022, passou de forma invicta da primeira fase e viu sua trajetória ao bi parar perante a França em um gol sofrido na prorrogação. Para chegar a Copa, não tiveram dificuldades e vão ao seu terceiro torneio mundial com novas pretensões para chegar ao inédito título.

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Para chegar a este sonho, a equipe conta com uma constelação de estrelas de destaque no futebol europeu. Dentre elas, é impossível não falar de Lieke Martens. Peça marcante da campanha do título da Euro 2017 e do vice mundial de 2019, a atacante já foi ganhadora de todos os grandes títulos de clubes do futebol europeu e tem um estilo de jogo que muitos comparam a lenda do futebol holandês Johan Cruyff.

Entretanto, ela não é a única que fortalece os Países Baixos para a competição: a meia Jill Roord, de 25 anos, 85 jogos e 20 gols pela Laranja, também é um dos grandes destaques da equipe na luta pelo título. Além dela, outros destaques são a capitã Sherida Spitse, a maie Danielle van de Dong e a defensora Stefanie van der Gragt.

A Holanda estreia no dia 23/7 contra Portugal em Dunedin, depois encontra os Estados Unidos em Wellington e encerra a primeira fase contra o Vietnã novamente na cidade neozelandesa de Dunedin.

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Na abertura da terceira rodada das Eliminatórias da Eurocopa 2024, França e Inglaterra conseguiram manter a marca de 100% de aproveitamento na competição. Enquanto os atuais vice-campeões mundiais derrotaram Gibraltar fora de casa, o English Team derrotou a seleção de Malta também como visitante.

Atuando em Portugal, a França teve tranquilidade para superar Gibraltar por 3 a 0 em jogo válido pelo Grupo B. Com gols de Giroud, Mbappé e Mouelhi, os Bleus chegaram aos nove pontos e seguem na ponta da chave, enquanto os gibraltinos seguem na lanterna sem pontuar. No outro jogo da rodada, a Grécia superou a Irlanda por 2 a 1 e segue na segunda posição com seis pontos em dois jogos, enquanto os irlandeses ficam no quarto lugar com zero pontos. Folgando na tabela, os holandeses figuram na terceira posição com seis pontos.

Pelo Grupo C, a Inglaterra repetiu o feito francês e derrotou Malta fora de casa por 3 a 0 no estádio Ta'Qali National. Com nove pontos, o English Team folga na liderança seguido pela Ucrânia, que venceu a Macedônia do Norte por 3 a 2 fora de casa. Os eslavos superaram a Itália, que folgou na tabela e caíram para a terceira posição.

Turquia, Dinamarca e Suiça também vencem suas partidas

Ainda nesta sexta-feira (16/7), outros jogos movimentaram as eliminatórias européias. Pelo Grupo D, a Turquia assumiu a ponta da chave ao derrotar a Letônia por 3 a 2 em Skonto. Com a folga da Croácia, agora segunda colocada, os turcos superaram a equipe dos balcãs e o País de Gales, que foi derrotado pela Armênia por 4 a 2.

Já no Grupo H, a Dinamarca venceu com o placar de 1 a 0 a Irlanda do Norte dentro de casa e segue na cola do surpreendente Cazaquistão, que lidera a chave ao derrotar San Marino por 3 a 0. As duas equipes tem a mesma pontuação da Finlândia, que derrotou a Eslovênia por 2 a 0 e segue na terceira posição com seis pontos.

No Grupo I, a Suiça venceu Andorra por 2 a 1 e segue com 100% de aproveitamento, seguido pela Romênia - que empatou em 0 a 0 com o Kosovo - e Israel, que derrotou Belarus fora de casa. Enquanto os Helvéticos tem nove pontos, os romenos tem sete e os israelenses tem quatro pontos.

As eliminatórias da Eurocopa envolvem todos os times do continente, com exceção da Alemanha, que sediará a competição, e a Rússia, suspensa. Ao todo, 53 equipes divididas em 10 chaves lutam por 24 vagas. Se classificam os dois primeiros de cada grupo e as últimas três vagas serão definidas por repescagem de acordo com a classificação da Liga das Nações 2022/2023.

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