O prefeito de Salvador, Bruno Reis (Uni&atilde;o Brasil), apresentou, nesta ter&ccedil;a-feira (27), dados sobre o reajuste salarial dos profissionais da rede municipal de ensino e falou da situa&ccedil;&atilde;o da <a href="https://aratuon.com.br/educacao/professores-da-rede-municipal-decretam-greve-por-tempo-indeterminado" target="_blank" rel="noopener">greve mantida pela APLB-Sindicato</a>, considerada "ilegal" pela Justi&ccedil;a. Segundo ele, o reajuste linear aprovado &eacute; de 6,27% para todos os servidores, ativos e inativos, levando o sal&aacute;rio m&eacute;dio dos professores em Salvador para R$ 9,2 mil.
Em alguns casos, de acordo com o prefeito, o aumento chega a 9,25%, percentual que, segundo a gest&atilde;o, elimina qualquer d&uacute;vida quanto ao cumprimento do piso nacional do magist&eacute;rio.
Em coletiva de imprensa, o gestor municipal defendeu que o Projeto de Lei (PL), aprovado pela C&acirc;mara de Vereadores, no dia 22 de maio, encerra as controv&eacute;rsias sobre o pagamento do piso, garante um reajuste superior ao praticado por outras capitais e estados, e est&aacute; em conformidade com a legisla&ccedil;&atilde;o federal.
+ <a href="https://aratuon.com.br/politica/entenda-por-que-professores-de-salvador-estao-em-greve-ha-15-dias" target="_blank" rel="noopener">Entenda por que professores de Salvador est&atilde;o em greve h&aacute; 15 dias</a>
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8d3169f6-43c4-45b3-a608-e791536f688c.jpeg?width=1600&amp;height=1093" alt="Foto: Betto Jr./Secom PMS">
Bruno Reis ressaltou ainda que o PL aprovado resolve a discuss&atilde;o sobre o piso salarial, com a incorpora&ccedil;&atilde;o da gratifica&ccedil;&atilde;o de 45%, anteriormente recebida por todos os profissionais da educa&ccedil;&atilde;o, ao sal&aacute;rio base. A medida, segundo o prefeito, &ldquo;torna a tabela de remunera&ccedil;&atilde;o clara e inequ&iacute;voca, consolidando o entendimento de que Salvador cumpre integralmente o piso nacional do magist&eacute;rio&rdquo;.
O prefeito explicou, ainda, que &ldquo;dos 10 mil professores de Salvador, em 8% deles havia uma d&uacute;vida de interpreta&ccedil;&atilde;o entre o Sindicato e a Prefeitura&rdquo;. Ele acrescentou: &ldquo;A Prefeitura interpreta conforme decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal, de que as gratifica&ccedil;&otilde;es fixas e permanentes, de 45% do sal&aacute;rio, que s&atilde;o pagas a todos indistintamente, fazem parte dos vencimentos dos professores. Essas gratifica&ccedil;&otilde;es, inclusive, computam para efeito de aposentadoria. Volto a dizer: estamos falando de apenas 800 professores dos 10 mil&rdquo;.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/d6699af3-ec84-42ed-8600-cdac5ff2c07f.jpeg?width=1600&amp;height=1067" alt="Foto: Betto Jr./Secom PMS">
Bruno Reis afirmou que a incorpora&ccedil;&atilde;o &ldquo;encerra a discuss&atilde;o&rdquo;. Segundo ele, &ldquo;naquele dia, os vereadores pediram ao prefeito para dar uma solu&ccedil;&atilde;o definitiva, para a gente sepultar esse discurso de que a gente n&atilde;o paga o piso. E n&oacute;s resolvemos incorporar esses 45%. Com isso, atendemos o que a APLB exige, que &eacute; o pagamento do piso no vencimento. Essa &eacute; apenas uma gratifica&ccedil;&atilde;o, de tantas outras, que os trabalhadores da educa&ccedil;&atilde;o recebem justamente. Isso significa o qu&ecirc;? Que, para esses 800 professores, no vencimento vai estar o piso, tendo ainda as outras gratifica&ccedil;&otilde;es. Com isso, sem tirar direitos, sem tirar conquistas, sem tirar garantias, n&oacute;s estamos acabando com essa discuss&atilde;o&rdquo;.
Durante a coletiva, o prefeito criticou os efeitos da greve sobre a popula&ccedil;&atilde;o e pediu o fim do movimento. &ldquo;Estamos dando um aumento al&eacute;m do que &eacute; poss&iacute;vel, fazendo um esfor&ccedil;o grande diante das condi&ccedil;&otilde;es que hoje vive o Brasil. Eu entendo, gente, que a popula&ccedil;&atilde;o est&aacute; enfrentando dificuldades com o pre&ccedil;o do ovo, do caf&eacute;, da laranja. Mas, a Prefeitura tamb&eacute;m est&aacute; passando dificuldades, o pa&iacute;s est&aacute; andando de lado&rdquo;, disse.
De acordo com a administra&ccedil;&atilde;o municipal, a APLB reivindicou um aumento linear de 58% para toda a tabela salarial, o que geraria um impacto de R$ 1 bilh&atilde;o por ano nas contas p&uacute;blicas.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/094257f2-7e53-4e8b-9670-33bf29fdb585.jpeg?width=1600&amp;height=1067" alt="Foto: Betto Jr./Secom PMS">
<h2 style="text-align: justify;">Confus&atilde;o na C&acirc;mara</h2>
Ainda na coletiva, o prefeito classificou como &ldquo;inadmiss&iacute;vel&rdquo; a <a href="https://aratuon.com.br/politica/sindicalistas-invadem-camara-de-salvador-e-agridem-vereadores-durante-sessao" target="_blank" rel="noopener">briga que aconteceu na C&acirc;mara durante a vota&ccedil;&atilde;o do aumento &agrave; classe pelos vereadores</a> na &uacute;ltima quinta-feira (22).
&ldquo;Os respons&aacute;veis n&atilde;o ficar&atilde;o impunes. Os devidos processos administrativos ser&atilde;o instalados e aqueles que cometeram ilegalidade v&atilde;o responder tendo direito ao contradit&oacute;rio e ampla defesa, mas, caso ao final sejam considerados culpados, ser&atilde;o punidos conforme estabelece a luz da legisla&ccedil;&atilde;o brasileira. Naquele dia, a C&acirc;mara e eu decidimos sepultar definitivamente esse discurso de que n&oacute;s n&atilde;o pagamos o piso&rdquo;, afirmou.

Os servidores p&uacute;blicos de Lauro de Freitas, na Regi&atilde;o Metropolitana de Salvador, <a href="https://aratuon.com.br/cidade/servidores-de-lauro-de-freitas-protestam-por-salarios-atrasados" target="_blank" rel="noopener">decretaram greve geral nesta segunda-feira (20)</a>, durante um ato unificado pelo pagamento dos sal&aacute;rios atrasados referentes ao m&ecirc;s de dezembro de 2024. A decis&atilde;o foi tomada ap&oacute;s uma paralisa&ccedil;&atilde;o de 24 horas realizada no domingo (19), motivada pela rejei&ccedil;&atilde;o da proposta de parcelamento do sal&aacute;rio em seis vezes, apresentada pela prefeitura.
Na &uacute;ltima sexta-feira (17), a prefeita D&eacute;bora R&eacute;gis (Uni&atilde;o Brasil) se reuniu com representantes sindicais para tentar avan&ccedil;ar nas negocia&ccedil;&otilde;es. A gest&atilde;o municipal justificou a proposta de parcelamento com base nos limites do fluxo financeiro do munic&iacute;pio e apontou a inadimpl&ecirc;ncia como resultado da falta de recursos deixada pela gest&atilde;o anterior, da ex-prefeita Moema Gramacho (PT).
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/45819083-3f23-429d-99b6-76857c224d13.jpg?width=4160&amp;height=2774" alt="Segov Apresenta&ccedil;&atilde;o Novas Propostas Negocia&ccedil;&atilde;o Pagamento De Servidores Jean Victor 17.1.25 (4) (1)">Prefeitura apresenta proposta de parcelamento de d&iacute;vida dos servidores. Foto: Prefeitura de Lauro de Freitas
<a href="https://aratuon.com.br/politica/trump-posse-transmissao" target="_blank" rel="noopener">+ Posse de Trump: assista &agrave; cerim&ocirc;nia ao vivo</a>
No entanto, o Sindicato dos Servidores P&uacute;blicos de Lauro de Freitas (Assepmulfeba) e a Federa&ccedil;&atilde;o dos Trabalhadores P&uacute;blicos do Estado da Bahia (Fetrab) n&atilde;o aceitaram as condi&ccedil;&otilde;es, alegando que o poder p&uacute;blico deve assumir suas responsabilidades e buscar solu&ccedil;&otilde;es concretas.
Desde dezembro, os trabalhadores enfrentam dificuldades devido &agrave; falta de pagamento, o que levou a mobiliza&ccedil;&otilde;es crescentes para pressionar a administra&ccedil;&atilde;o municipal. Segundo o Assepmulfeba, a greve geral &eacute; uma resposta direta &agrave; falta de acordo e &agrave; insatisfa&ccedil;&atilde;o com a condu&ccedil;&atilde;o das negocia&ccedil;&otilde;es at&eacute; o momento.
Assista momentos do ato:&nbsp;
<video controls="controls" width="300" height="150"><source src="https://adm.aratuon.com.br/assets/95f51923-d785-46fd-a607-9a06aa8fe92b" type="video/mp4"></video>
Leia Mais:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/cidade/servidores-de-lauro-de-freitas-protestam-por-salarios-atrasados" target="_blank" rel="noopener">Servidores de Lauro de Freitas protestam contra sal&aacute;rios atrasados</a>

<a href="https://aratuon.com.br/geral/2024-04-05/empresa-de-onibus-metropolitano-anuncia-encerramento-das-atividades-rodoviarios-mobilizam-greve/" target="_blank" rel="noopener">Após entrar estado de greve na última sexta-feira (5/4)</a>, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários da Região Metropolitana de Salvador, Alagoinhas e Paulo Afonso (Sindmetro-BA) fará um novo ato de protesto nesta sexta (12), e pode decretar greve.
Por volta das 9h, os rodoviários sairão em caminhada pela Estrada do Coco, a partir de um supermercado da região, em direção à Estação Aeroporto.
A decisão ocorre após a empresa "Costa Verde" anunciar encerramento das atividades e a "Avanço" informar que irá demitir por volta de 100 trabalhadores, sob a justificativa de “não mais ter condições de operacionalizar as linhas, por ser deficitária, a quantidade enorme de clandestinos, pedágio caro, peças para manutenção muito caras e a falta de licitação”.
No sábado (6), o Sindimetro-BA fez uma caminhada da sede do sindicato até a Estação Aeroporto. Além das decisões tomadas pelas empresas, o representante dos rodoviários, Mário Cléber de Menezes, criticou as mudanças realizadas pela Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (AGERBA), que alterou os itinerários de <a href="https://aratuon.com.br/cidade/2024-03-29/duas-linhas-de-transporte-metropolitano-sofrem-mudancas-no-itinerario-confira-quais/" target="_blank" rel="noopener">duas linhas de ônibus no dia 30 de março</a>.
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