A revista&nbsp;G Magazine, conhecida por seu foco no p&uacute;blico LGBTQIA+ e por ensaios de nudez masculina, anunciou seu retorno ao mercado. A publica&ccedil;&atilde;o, que encerrou a vers&atilde;o impressa em 2013, volta em julho com um ensaio do "herdeiro da pornochanchada", o modelo&nbsp;Oswaldo Cardoso, de 25 anos.
Ele &eacute; filho ca&ccedil;ula do ator David Cardoso, de 82 anos, figura emblem&aacute;tica do cinema nacional e apelidado de "Rei da Pornochanchada". O ator tamb&eacute;m posou nu para a revista em 1999.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/fc99517b-dd65-4225-866a-03bbd6cb19a9.jpg?width=1920&amp;height=1080" alt="Oswaldo Cardoso Neto e o pai, David Cardoso, o ">
O an&uacute;ncio foi feito nesta segunda-feira (16), pelas redes sociais da revista:&nbsp;<q>Pro futuro acontecer, passado e presente precisam se reconectar. Pelo menos mais uma vez. Em breve, Oswaldo Cardoso Neto. O primeiro r&oacute;tulo da G Magazine</q>, diz o comunicado oficial. A publica&ccedil;&atilde;o ainda ser&aacute; tema de um document&aacute;rio no servi&ccedil;o de streaming Globoplay.
<h3 style="text-align: justify;">Sobre Oswaldo Cardoso, filho do "Rei da Pornochanchada"</h3>
Oswaldo Cardoso &eacute; estudante de Nutri&ccedil;&atilde;o, atua como personal trainer e tamb&eacute;m trabalha como modelo. Ele &eacute; filho de David Cardoso com Romilda Servim, 56 anos, esposa do ator h&aacute; cerca de tr&ecirc;s d&eacute;cadas.
Al&eacute;m de David Cardoso, outros membros da fam&iacute;lia j&aacute; posaram para a revista. O irm&atilde;o mais velho de Oswaldo, o ator David Cardoso Jr., participou de ensaios para a G Magazine em 1998 e 2007.
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David Cardoso construiu sua carreira como s&iacute;mbolo sexual entre as d&eacute;cadas de 1960 e 1980, com mais de 40 filmes no curr&iacute;culo, sendo um dos nomes mais reconhecidos do g&ecirc;nero pornochanchada no cinema brasileiro.
<img src="https://adm.aratuon.com.br/assets/8b0fb591-2b33-48ed-9d01-e0f0b88dfd15.jpg?width=1000&amp;height=562" alt="David Cardoso ficou conhecido como o ">
<h3 style="text-align: justify;">O que foi a Pornochanchada</h3>
A pornochanchada foi um g&ecirc;nero cinematogr&aacute;fico brasileiro que alcan&ccedil;ou grande sucesso comercial nas d&eacute;cadas de 1970 e in&iacute;cio dos anos 1980. Com origem na fus&atilde;o dos termos "porn&ocirc;" e "chanchada", o g&ecirc;nero misturava com&eacute;dia popular - herdeira das antigas chanchadas cariocas - com erotismo insinuante, mas sem cenas expl&iacute;citas. Produzidos com baixo or&ccedil;amento, esses filmes eram geralmente exibidos nas grandes salas do centro das cidades e contavam com apelo visual voltado para o corpo feminino e humor de duplo sentido.
Al&eacute;m do entretenimento, alguns t&iacute;tulos chegaram a driblar a censura do regime militar, tratando de temas sociais ou pol&iacute;ticos de forma sutil, disfar&ccedil;ados pela com&eacute;dia e pelo erotismo. Embora cr&iacute;ticos os considerassem &ldquo;apelativos, grosseiros e vulgares&rdquo;, as pornochanchadas desempenharam papel relevante no est&iacute;mulo ao cinema nacional at&eacute; serem ofuscadas pela chegada do cinema pornogr&aacute;fico expl&iacute;cito e pelo fim das pol&iacute;ticas de incentivo &agrave; produ&ccedil;&atilde;o local.
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Nesta sexta-feira (6/9), 85 pessoas foram presas na Operação da Polícia Civil "A Firma", realizada para combater crimes de extorsão e desarticular uma organização criminosa especializada no chamado "Golpe dos Nudes", que atuava de dentro do presídio de Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul.
A investigação revelou que, em menos de 40 dias, o grupo realizou cerca de 700 extorsões, fazendo mais de 500 vítimas no Brasil, Alemanha, Portugal e Jamaica. Os golpes renderam à organização mais de R$ 700 mil, distribuídos entre contas nacionais e internacionais.
Foram cumpridas mais de 160 medidas cautelares, incluindo 47 mandados de busca e apreensão, além do bloqueio de contas bancárias e imóveis de mais de 100 investigados.
VENDA DE CELULARES
Além das extorsões, foi descoberto um mercado interno de venda e aluguel de celulares dentro da penitenciária. Os aparelhos eram vendidos por até R$ 15 mil, com carregadores e fones de ouvido sendo comercializados por R$ 3 mil e R$ 1 mil, respectivamente. Parte dos lucros – cerca de 20% – era destinado às contas da organização criminosa, enquanto o restante era dividido entre os presos envolvidos nas extorsões.
Entre os presos, 28 foram detidos nesta manhã, sendo 24 em Pelotas e 4 em cidades vizinhas, como Jaguarão, Arroio Grande, São Lourenço e Rio Grande. Outros 57 já estavam detidos no sistema prisional. Durante a operação, foram apreendidos celulares, chips, cartões de crédito, um notebook, um HD externo e um veículo.

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