Em relatório divulgado pela FIFA, o futebol masculino brasileiro é o que mais movimentou transferências e lucros entre as 211 confederações filiadas durante o período de 1º de janeiro a 1º de fevereiro de 2024.

Na comparação com o ano anterior, houve um aumento de 158% em relação ao mesmo período, com o montante de US$ 251,2 milhões, cerca de R$ 1,25 bilhão na cotação desta segunda (4/3), recebidos por negociações de atletas. Atrás do Brasil, ficou Portugal com US$ 132,2 milhões (R$ 655,5 milhões), seguido da Bélgica, com US$ 110,2 milhões (546,5 milhões), da Argentina, com US$ 109,3 milhões (R$ 542 mihões), e da Itália, com US$ 97,1 milhões (R$ 481,5 milhões).

Em termos de movimentação de atletas, o Brasil também lidera o ranking com 409 jogadores contratados e 249 que deixaram o país. Já em termos de países que mais gastaram, os clubes brasileiros ficaram em quinto, com US$ 122,6 milhões de dólares (R$ 608 milhões), atrás de equipes francesas, inglesas, alemães e espanholas.

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A Confedera&ccedil;&atilde;o Brasileira de Futebol (CBF) instituiu a cria&ccedil;&atilde;o de uma comiss&atilde;o para combater o racismo e a viol&ecirc;ncia no futebol. De acordo com o Estad&atilde;o, o&nbsp;Grupo de Trabalho (GT) &eacute; formado por 46 membros, que representam mais de 30 entidades, entre elas a Fifa, Conmebol, federa&ccedil;&otilde;es estaduais, clubes e o Minist&eacute;rio P&uacute;blico. Os atletas s&atilde;o representados pelo ex-goleiro Aranha.&nbsp;

O presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, assinou a portaria que instituiu o GT que ir&aacute; &quot;discutir os aspectos legais e operacionais relacionados ao aprimoramento do marco regulat&oacute;rio, das pol&iacute;ticas p&uacute;blicas e dos procedimentos desportivos&quot;, al&eacute;m da coordena&ccedil;&atilde;o de a&ccedil;&otilde;es no enfrentamento do racismo e da viol&ecirc;ncia.

A primeira reuni&atilde;o ser&aacute; no dia 1 de novembro, &agrave;s 10h, por videoconfer&ecirc;ncia, sob coordena&ccedil;&atilde;o do gerente de projetos Ricardo Le&atilde;o. Todos os times das s&eacute;ries A, B, C e D foram notificados.

O compromisso foi firmado pela CBF e pelas federa&ccedil;&otilde;es no &quot;Manifesto em favor da vida e do futebol brasileiro&quot;. Em agosto, a entidade m&aacute;xima do futebol brasileiro lan&ccedil;ou a campanha &quot;Por um futebol e uma sociedade antirracista&quot;, com a realiza&ccedil;&atilde;o de um semin&aacute;rio sobre o tema, no mesmo m&ecirc;s, na sede do &oacute;rg&atilde;o, no Rio de Janeiro.&nbsp;

Durante o evento, Ednaldo Rodrigues prop&ocirc;s a perda de um ponto na tabela de classifica&ccedil;&atilde;o para cada caso de racismo envolvendo os times a partir do pr&oacute;ximo ano.&nbsp;&nbsp;&quot;Sou negro, nordestino, e sei o que &eacute; enfrentar preconceito na vida&quot;, afirmou o presidente. &quot;N&atilde;o h&aacute; mais espa&ccedil;o para racistas no s&eacute;culo 21&quot;, disse na ocasi&atilde;o.

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