Duas pessoas morreram na noite de&nbsp;s&aacute;bado (18/6), no Lago de Furnas, nas proximidades do munic&iacute;pio de Capit&oacute;lio, em Minas Gerais,&nbsp;quando uma embarca&ccedil;&atilde;o virou. A embarca&ccedil;&atilde;o que naufragou estava prestando aux&iacute;lio a outra que se encontrava &agrave; deriva no lago, com problemas mec&acirc;nicos.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1466449&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1466449&amp;o=node" />

O emborcamento ocorreu no momento de embarque dos passageiros. Os mortos s&atilde;o uma mulher da cidade mineira de Paragua&ccedil;u e um homem de Guarulhos, S&atilde;o Paulo.

De acordo com a Associa&ccedil;&atilde;o P&uacute;blica dos Munic&iacute;pios da Microrregi&atilde;o do M&eacute;dio Rio Grande (Ameg), uma lancha com 14 passageiros a bordo apresentou problemas mec&acirc;nicos e pediu apoio a outra embarca&ccedil;&atilde;o para resgatar os passageiros. O resgate foi feito por chalana com dez passageiros, mas, no momento do transbordo, a embarca&ccedil;&atilde;o n&atilde;o suportou o peso e virou.

A Marinha e o Servi&ccedil;o de Atendimento M&oacute;vel de Urg&ecirc;ncia (Samu) foram acionados. Marinheiros tentaram reanimar as v&iacute;timas, sem sucesso. A Marinha informou que vai instaurar inqu&eacute;rito administrativo para apurar causas, circunst&acirc;ncias e responsabilidades da ocorr&ecirc;ncia.

Este foi o segundo acidente com v&iacute;timas na regi&atilde;o em aproximadamente seis meses. No in&iacute;cio de janeiro, uma rocha das encostas do c&acirc;nion de Capit&oacute;lio desabou sobre barcos de turistas. O epis&oacute;dio causou a morte do piloto e de nove turistas que estavam em uma lancha fortemente atingida. Vinte e sete pessoas ficaram feridas.

Segundo&nbsp;inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Civil&nbsp;de Minas Gerais, a queda do bloco de rocha no lago de Furnas ocorreu como desdobramento de eventos naturais, sem influ&ecirc;ncia da a&ccedil;&atilde;o humana.

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A prefeitura de Capit&oacute;lio (MG) anunciou nesta quarta-feira&nbsp;(30/3) a reabertura parcial dos c&acirc;nions do Lago de Furnas. O decreto com a decis&atilde;o foi assinado no dia 23 de mar&ccedil;o e j&aacute; est&aacute; em validade.<img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.png?id=1451356&amp;o=node" /><img src="https://agenciabrasil.ebc.com.br/ebc.gif?id=1451356&amp;o=node" />

Os c&acirc;nions estavam interditados desde 8 de janeiro, quando houve o desabamento de uma pedra no local que atingiu algumas lanchas e deixou dez mortos. (https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2022-01/rocha-desaba-sobre-barcos-de-turistas-em-capitolio-minas-gerais)

Segundo a prefeitura, a libera&ccedil;&atilde;o dos c&acirc;nions, uma importante atra&ccedil;&atilde;o tur&iacute;stica local, segue recomenda&ccedil;&otilde;es apresentadas por estudos geol&oacute;gicos e por inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Civil. Pelo decreto, o retorno de turistas ao local dever&aacute; ocorrer de forma controlada, com redu&ccedil;&atilde;o de fluxo, respeitando limites de distanciamento dos pared&otilde;es e a entrada das embarca&ccedil;&otilde;es no atrativo.

Entre as medidas obrigat&oacute;rias a serem adotadas, est&atilde;o a an&aacute;lise di&aacute;ria para avalia&ccedil;&atilde;o geol&oacute;gica do atrativo; apresenta&ccedil;&atilde;o do termo de anu&ecirc;ncia e aceite assinado por todos os passageiros da embarca&ccedil;&atilde;o, contendo orienta&ccedil;&otilde;es expressas sobre as novas regras de visita&ccedil;&atilde;o; uso de capacete de prote&ccedil;&atilde;o e colete salva-vidas em todo o circuito dos c&acirc;nions; interrup&ccedil;&atilde;o dos passeios em qualquer ponto dentro do c&acirc;nion em caso de chuvas e/ou verifica&ccedil;&atilde;o de algum tipo de deslocamento ou movimenta&ccedil;&atilde;o de blocos rochosos ou de solo e delimita&ccedil;&atilde;o de circuito das embarca&ccedil;&otilde;es para que a visita&ccedil;&atilde;o ocorra de forma rotativa.

O inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Civil, apresentado no dia 4 de mar&ccedil;o, concluiu que o ocorrido foi um desastre natural, sem culpados. A prefeitura de Capit&oacute;lio informou que apurou os pontos que apresentam risco iminente de queda de rocha para executar projetos de conten&ccedil;&atilde;o com telas de a&ccedil;o nestes locais. As obras v&atilde;o come&ccedil;ar nos pr&oacute;ximos meses e ter&atilde;o dura&ccedil;&atilde;o de at&eacute; um ano. Nesse per&iacute;odo, o decreto segue valendo.&nbsp;A fiscaliza&ccedil;&atilde;o ser&aacute; feita pela prefeitura, juntamente com a Marinha.

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