Uma funcionária da rede de restaurantes Burger King foi desligada após uma ofensa colocada em um pedido no drive-thru. Em 26 de outubro, uma cliente, ao conferir seu pedido, notou que havia sido identificada no sistema com a expressão "debmental", em vez de seu nome.

A imagem foi compartilhada nas redes sociais e gerou repercussão. Segundo o cupom fiscal, o caso aconteceu na unidade da Avenida Jacu-Pêssego, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.

Em nota, a empresa confirmou o ocorrido e, após uma investigação interna, a colaboradora envolvida foi desligada imediatamente. A rede de fast food disse ainda "não tolerar esse tipo de comportamento" e que irá reforçar o treinamento interno para que situações semelhantes não voltem a acontecer.

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Uma auxiliar de cozinha de Feira de Santana, a 100 km de Salvador, receberá R$ 50 mil em indenização após ser vítima de agressões racistas no trabalho. Segundo informações do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), o proprietário do restaurante em que ela trabalhava a ofendia com xingamentos racistas e a agredia fisicamente.
A funcionária, contratada em 2011, relatou que sofria constantes ofensas. O patrão a chamava de "urubu de macumba" e "nega feiticeira", e fazia comentários como "gosto tanto de preto que tomo café mastigando".
Em outubro de 2020, durante uma atividade no trabalho, o patrão a puxou pelo braço com força, causando um machucado no punho. A perícia confirmou edema na mão e no pulso esquerdo, e um boletim de ocorrência foi registrado.
Uma testemunha no processo informou que o proprietário costumava beber e agredir funcionários, e confirmou que já presenciou ofensas racistas por parte dele no local.
'SEM MALDADE'
A esposa do dono do restaurante, que também trabalhava no local, negou as agressões e afirmou que o marido apenas puxou a vítima para entregar uma bandeja, classificando os xingamentos como “brincadeiras sem maldade”.
A 4ª Turma do TRT-BA manteve a sentença da 5ª Vara do Trabalho de Feira de Santana e reconheceu a rescisão indireta do contrato de trabalho. O juiz destacou que a esposa do réu admitiu as ofensas, tratando-as como "brincadeiras", e relacionou essa atitude ao racismo estrutural no Brasil.
O magistrado afirmou: “O ato do empregador se entender no direito de agredir fisicamente a empregada é, também, uma manifestação física das palavras racistas já expressadas em suas 'brincadeiras', ao exercer sua pretensa superioridade e desumanizar a vítima”.
Com base nisso, a indenização foi fixada em R$ 50 mil, e o caso foi encaminhado ao Ministério Público do Trabalho (MPT). O proprietário recorreu, solicitando a nulidade da decisão e a redução do valor, alegando que a condenação ultrapassava o pedido inicial.
O desembargador relator, Jéferson Muricy, considerou que o valor estava dentro do limite apropriado, com a confirmação das agressões verbais e físicas no ambiente de trabalho. A decisão contou com o apoio das desembargadoras Maria Elisa Gonçalves e Eloína Machado.
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Uma mulher, identificada como Paloma Paixão, de 23 anos, foi esfaqueada pelo ex-marido, identificado como Danilo Batista Sampaio, de 29, durante uma tentativa de feminicídio na manhã de quarta-feira (26/6), na Via Regional, em Salvador.
De acordo com informações enviadas para a produção da TV Aratu, Paloma estava a caminho do trabalho quando foi abordada pelo ex-marido, que efetuou golpes de faca no pescoço, na cabeça e na coluna cervical. A vítima foi socorrida por pessoas que passavam pelo local e levada para o Hospital Eládio Lasserre, no bairro de Águas Claras.
Paloma passou por uma cirurgia e continua internada em estado grave, na sala vermelha da unidade médica.  O estado dela é considerado gravíssimo. Daniel conseguiu fugir após o crime e, até o momento, não foi encontrado. Ele atua como mototaxista em Salvador.
Inicialmente, a informação era de que a vítima era funcionário do Ministério Público da Bahia, mas a informação não foi confirmada pela assessoria do órgão.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), de Brotas.
https://youtu.be/dzxHqSCVoqg
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Edna Santos, ex-funcionária de Caetano Veloso e da sua esposa, Paula Lavigne, está processando o casal por abusos psicológicos, morais e acusação de furto de dinheiro, em duas ações trabalhistas na Justiça do Rio de Janeiro. Ela trabalhou por 20 anos na casa do casal.
Na ação, Edna relata ter sido acusada de furto de dólares na casa dos artistas e pede indenização de R$ 2,6 milhões,  incluindo adicional noturno, acúmulo de função, horas extras e incorporação de remuneração. A funcionária entregou, ainda, extratos bancários dos últimos sete anos trabalhando na casa do cantor.
Até o momento da postagem da matéria, nem Paula Lavigne e nem Caetano Veloso haviam se pronunciado sobre o ocorrido.
Após a divulgação do processo, internautas resgataram um vídeo em que Paula aparece em uma ligação com Edna no programa "50 e Tanto", de Angélica, exibido em novembro de 2023, no streaming Globoplay, da Rede Globo.
No vídeo, a apresentadora pede para que os convidados liguem para alguém que eles admirem.  Paula, então, liga para Edna e começa o diálogo pedindo para que a funcionária, na época, realizasse algumas atividades domésticas. Em seguida, ela diz a Edna que era "só para dizer que eu te admiro muito, tá?", fato que a deixa sem entender o ocorrido.

<blockquote class="twitter-tweet" data-media-max-width="560">
Lembrando q Edna foi a pessoa q a Paula dizia q mais admirava no programa de Angélica <a href="https://t.co/9VObvebz0t">pic.twitter.com/9VObvebz0t</a> <a href="https://t.co/ze7KFpzqcW">https://t.co/ze7KFpzqcW</a>
— gustavo menezes (@guga_msm) <a href="https://twitter.com/guga_msm/status/1794384841422889312?ref_src=twsrc%5Etfw">May 25, 2024</a></blockquote>
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Uma mulher de 40 anos, funcionária terceirizada de uma delegacia de polícia no Guarujá (SP), foi estuprada dentro de seu local de trabalho na manhã da última terça-feira (20/2). De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, o criminoso, um homem de 52 anos, foi preso em flagrante e a vítima foi socorrida.

A SSP não forneceu mais detalhes sobre o caso, nem confirmou que ele ocorreu em uma delegacia, informando apenas que “demais detalhes serão preservados devido à natureza da ocorrência”.

Segundo o G1, o homem já tinha ido à delegacia outras duas vezes procurando a vítima e entregando cartas de amor para a funcionária. Na última terça-feira, ele entrou na sala da profissional, fechou a porta, a agrediu e estuprou. Ela foi socorrida após gritar pedindo ajuda.

O caso foi registrado como estupro na própria delegacia. A identidade do criminoso não foi informada.

LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/interior/2024-02-24/mulher-e-presa-por-manter-jovem-de-18-anos-em-carcere-privado-e-obrigar-vitima-a-manter-relacoes-sexuais-em-feira/" target="_blank" rel="noopener">Mulher é presa por manter jovem de 18 anos em cárcere privado e obrigar vítima a manter relações sexuais, em Feira de Santana</a>

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"Acho feia". 
"Ela é negra mesmo! Cor de disco"
"Negra tifunzinha"
"Força muito, porque nunca vi 'nego' ter cabelo liso"
"Parece que passou ferro"
"Cabelo de nego"
Essas foram "apenas" algumas das ofensas racistas proferidas pela gerente de uma grife de roupa esportiva em Praia do Forte, a cerca de 80 quilômetros de Salvador, referindo-se a duas funcionárias.
As falas foram gravadas por uma terceira pessoa, no ano passado, mas viralizaram nessa quarta-feira (4/10), após uma das vítimas, Vanessa Ribeiro, de 26 anos, fazer a denúncia. Ela trabalhou na loja da Track&amp;Field de Praia do Forte entre 2021 e 2022, e foi desligada no final do ano passado.
No áudio que circula nas redes sociais, a então gerente do estabelecimento, identificada no áudio como "Pati", critica os cabelos de Vanessa e uma segunda funcionária. Ao mesmo tempo em que fala que Vanessa não deveria usar o cabelo alisado, pois nunca viu "nego de cabelo liso", e "assumir" que é negra, diz que a outra mulher deveria se "assumir menos", diminuindo o tamanho do black power.
"Vanessa, por exemplo, ela é negra, 'cor de disco'. Eu acho que ela alisar o cabelo fica muito artificial, porque ela é 'negra tifunzinha'. Se ela botasse o cabelo cacheado ficaria bonita, então força muito... Nunca vi 'nego' de cabelo liso", comenta Pati. Na linguagem popular, "tifú" é "algo muito feio" ou "mulher feia".
Vanessa realizou a denúncia à Polícia Civil na última segunda-feira (2), após ter ficado pensativa. Em entrevista ao jornal Correio, disse que já  havia presenciado atos racistas na loja, até com clientes, mas que eles não percebiam. "Quando uma pessoa negra entrava na loja, diziam coisas tipo: 'ah, esse preto aí não vai comprar, não tem dinheiro'. Isso me magoava", relatou à publicação.
Por meio de nota, a assessoria de imprensa da Track&amp;Field informou que abriu sindicância para apurar o ocorrido e que a gerente, "Pati", já foi afastada. Leia abaixo, na íntegra:
"A Track&amp;Field desde que tomou ciência do episódio ocorrido na Loja da Praia do Forte, envolvendo uma de suas funcionárias e uma ex-colaboradora, que já não trabalha na loja há mais de um ano, realizou uma sindicância interna para apuração do fato, que seguiu com o desligamento da funcionária.
Somos uma marca de bem-estar e por isso buscamos promover o melhor ambiente para nossos clientes, colaboradores e parceiros. Este tipo de situação fere os valores da marca que é veemente contra qualquer tipo de discriminação. Com isso, seguiremos prestando o apoio necessário a todas as partes envolvidas e reforçando a importância do respeito às pessoas".
CRIME
Vale ressaltar que, em janeiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a <a href="https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/01/12/sancionada-lei-que-tipifica-como-crime-de-racismo-a-injuria-racial" target="_blank" rel="noopener">lei que tipifica como crime de racismo a injúria racial, com a pena aumentada de um a três anos para de dois a cinco anos de reclusão</a>. Enquanto o racismo é entendido como um crime contra a coletividade, a injúria é direcionada ao indivíduo.
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Ivete Sangalo está sendo processada na Justiça do Trabalho por danos morais a uma funcionária da escola de educação infantil Ybá do Quintal, da qual a cantora é sócia em Salvador. As informações são do colunista Guilherme Amado, do portal Metrópoles.
O processo, que tramita em segredo de justiça no Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região (TRT-5), foi ajuizado em abril e aponta também a própria unidade de educação como ré.
Na ação, a funcionária da unidade de educação alegou que, no período em que ela trabalhou na escola, não houve reconhecimento de relação de trabalho, não lhe foram pagas horas extras, décimo terceiro salário, gratificação de férias e multa rescisória.
A escola pertence a Ivete Sangalo e sua irmã, Cynthia Sangalo - porém, apenas a cantora está sendo processada.

Nesta quinta-feira (29/6), a cantora Preta Gil falou novamente sobre a traição que sofreu do ex-marido, Rodrigo Godoy, com a sua stylist, profissional que orienta os clientes no vestuário. A artista fez o desabaso no perfil dela do Instagram. Na plataforma, Preta disse que ainda está em "estado de choque" e "extremamente abalada".

"Por causa do meu empoderamento e da minha construção de sororidade com as mulheres, eu deixei duas coisas me escaparem: meu sexto sentido e minha intuição. Achei que não combinava com a mulher que sou sentir ciúme. Não é sobre ciúme bobo, e sim sobre evidências", disse a cantora.

Preta contou que algumas pessoas avisaram ela a respeito da aproximação do ex-marido com a stylist. "E olha que teve gente que me alertou, e eu ainda disse que ela estava louca. A moral da história é: se tivesse seguido minha intuição, eles não teriam me ferido tanto".

A cantora, que está tratando um câncer, concluiu o desabafo dizendo está sendo acompanhada diariamente por terapeuta, psiquiatra, família e amigos.

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Uma loja que vende produtos de academia em Salvador foi condenada a pagar uma indenização de R$ 60.759,64 a uma vendedora vítima de assédio sexual por parte de colegas e de seu superior hierárquico. O processo corre em segredo de justiça, e ainda cabe recurso.
A trabalhadora denunciou que alguns colegas de trabalho e a chefia tinham condutas inadequadas e de conotações sexuais. Um vendedor teria apalpado seus seios, e chegou a abaixar as calças na sua frente. Ela também alegou que assistiam a vídeos pornográficos no horário de trabalho e que ainda era chamada de put* e vagabund*.
Segundo consta nos autos, os abusos levaram a vítima viver um sofrimento constante e, por conta dos acontecimentos, seu relacionamento amoroso chegou ao fim e ela nunca mais recuperou sua saúde mental.
O relator da sentença, o desembargador Luiz Tadeu Vieira, destacou que a desigualdade nas relações entre gêneros é um fenômeno social que vem provocando reflexões no meio acadêmico, jurídico e na sociedade civil, com impactos também na legislação.
Segundo o desembargador, após a leitura dos autos, verificou-se que, "ao contrário do que concluiu a primeira instância, a funcionária não demonstrou conivência com o ambiente degradado". O relator salientou que as respostas da vendedora no grupo da empresa em um aplicativo de mensagens, após um colega escrever "gostosa, vá dormir e sonhar com seu gatinho", demonstram o constrangimento a que a vítima era submetida, e não tolerância com a situação.
"Ainda, o só fato de se utilizar de apelidos para se referir ao chefe e aos colegas de trabalho, aliado ao fato de manter com eles relação cordial referente aos assuntos da lida diária, como abertura da loja, encaminhamento de vendas, entre outros, não afasta as agressões", ressaltou o magistrado.
"Note-se nas muitas conversas juntadas ao processo que a funcionária, em nenhum momento, deu margem às alegadas brincadeiras, mostrando-se sempre envergonhada ou apresentando leves reprimendas à conduta dos seus colegas homens", afirmou o relator. Ele também frisou: "Ter participado de festa de aniversário ou confraternização junto com a equipe em nada enfraquece a narrativa contida na petição inicial, que se mostrou verossímil a partir das provas, tanto documental como testemunhal, produzidas no curso da instrução processual".
O relator ainda enfatizou em sua decisão que, conforme alerta o Protocolo de Julgamento com Perspectiva de Gênero, o silenciamento de vozes dentro da organização pode levar à situação em que o abuso repetitivo faz com que a vítima se sinta impotente para reagir ou procurar ajuda. "Assim, a falta de reação imediata da vítima ou a demora em denunciar a violência ou o assédio não devem ser interpretados como aceite ou concordância com a situação", disse o desembargador.
Os desembargadores da 3ª Turma entenderam que o dano moral é inegável, sob todos os aspectos analisados. "Mais do que isso, configurou-se conduta de conotação sexual praticada contra a vontade de alguém, sob forma verbal, não verbal ou física, manifestada por palavras, gestos, contatos físicos ou outros meios, com o efeito de perturbar ou constranger a pessoa, afetar a sua dignidade, ou de lhe criar um ambiente intimidativo, hostil, degradante, humilhante ou desestabilizador; o que é suficiente para caracterizar a ocorrência de assédio sexual", pontuou o relator Luiz Tadeu Vieira.
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A mãe da apresentadora Adriane Galisteu teve a casa roubada durante vários meses até que o crime fosse percebido. A principal suspeita é uma "funcionária de confiança", que teria roubado cerca de R$ 150 mil entre euros e dólares, retirados do cofre da residência.
O caso foi divulgado pela Bandeirantes, e a coluna Leo Dias, no Metrópoles, trouxe mais informações sobre o caso. A funcionária trabalhava com a família há 13 anos e há oito meses ela foi enviada para a casa da mãe de Galisteu, dona Emma, para cuidar da idosa. Ela está respondendo por furto qualificado e teria confessado o crime.
A coluna traz ainda que a mulher comprou uma moto para o namorado com o dinheiro roubado. O crime ainda quase encerrou uma amizade de Galisteu, que teria desconfiado de um amigo de longa data.
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