ELAS ENTRARAM PARA A HISTÓRIA! Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Júlia Soares, Lorrane dos Santos e Jade Barbosa conquistaram a primeira medalha olímpica do Brasil na ginástica artística feminina por equipes, nesta terça-feira (30/7), nos Jogos de Paris 2024.

O momento decisivo veio com a apresentação de Rebeca Andrade, que obteve uma nota de 15.100 em um salto Cheng impecavelmente executado. Este resultado garantiu o bronze para a equipe brasileira no último instante da competição.

O Brasil, que já vinha se destacando em pódios individuais, celebrou assim sua primeira medalha olímpica por equipes, um sinal do crescente amadurecimento e brilho das ginastas brasileiras. A medalha de ouro foi conquistada pela equipe dos Estados Unidos, liderada por Simone Biles, enquanto a prata ficou com a Itália.

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O Brasil estará em sete finais da ginástica artística feminina nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Campeã olímpica em Tóquio 2020, Rebeca Andrade disputará cinco medalhas: individual geral, trave, solo, salto e por equipe. Já a estreante Júlia Soares alcançou a final na trave, terminando em oitavo.
Flávia Saraiva também disputará a final individual geral, após finalizar em 11º. As ginastas brasileiras se classificaram para a final por equipes ao terminar em quarto lugar no geral, com 166.499 pontos, atrás dos Estados Unidos (172.296), Itália (166.861) e China (166.628).
A final por equipes será a primeira disputa, marcada para o dia 30 de julho às 13h15 (horário de Brasília). A final por equipes masculina, que ocorre nesta segunda-feira, não contará com a participação do Brasil.
Neste domingo, as atletas brasileiras competiram na Bercy Arena na última subdivisão, já cientes dos resultados necessários para avançar. Os Estados Unidos, com Simone Biles, competiram pela manhã, e Biles foi o grande destaque. Mesmo com uma lesão na panturrilha, ela liderou a competição com 59.566 pontos, saindo da Bercy Arena em primeiro lugar no geral, solo e salto, além de segundo na trave e oitavo nas barras assimétricas.
Uma surpresa foi a não classificação da equipe francesa para a final por equipes, apesar de terem conquistado o bronze no último Mundial.
O Brasil iniciou a rotação no salto, onde Rebeca Andrade obteve 14.900 pontos com o Cheng e 14.466 com o Yurchenko de dupla pirueta, garantindo a vaga na final com uma média de 14.683 pontos, atrás apenas de Biles, que teve média de 15.300. Conforme o planejado pelo treinador Francisco Porath, Rebeca reservou o Yurchenko com tripla pirueta para as finais.
Nas barras assimétricas, Rebeca fez 14.400 pontos, terminando em décimo e não se classificando para a final desse aparelho. Assim, o Brasil não terá representantes nessa final.
Na trave, Rebeca apresentou uma excelente série e, com 14.500 pontos, ficou em terceiro lugar, atrás da chinesa Yaqin Zhou (14.866) e Biles (14.733), avançando para a final. Júlia Soares também se destacou com 13.800 pontos, classificando-se em oitavo. Flávia Saraiva, apesar de uma ótima apresentação, sofreu uma queda e obteve 13.133 pontos.
No solo, Rebeca avançou com 13.900 pontos, mesmo sem uma série perfeita. Flávia Saraiva, forte nesse aparelho, cometeu alguns erros e ficou fora da final.
No individual geral, Rebeca terminou em segundo lugar com 57.700 pontos, atrás apenas de Simone Biles (59.566), enquanto Flávia Saraiva somou 54.199 pontos, ficando em 11º. As 24 melhores ginastas avançam para a final individual geral.
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Ela não para! Rebeca Andrade conquistou sua primeira medalha de ouro em uma edição de Jogos Pan-Americanos, em Santiago, no Chile, nesta terça-feira (24/10), e agora é campeã pan-americana, mundial e olímpica. A brasileira alcançou uma média de 14.983 na prova de salto sobre a mesa.
Rebeca foi a última a saltar e precisava superar Jordan Chiles, dos Estados Unidos, que tinha marcado 14.150.  Ela conseguiu passar a marca da adversária logo no primeiro salto.

"Toda medalha é especial. Estar aqui, conseguir um ouro, não tem palavras. Eu fiquei orgulhosa, porque eu fico quando dou um salto. Foi um ouro merecido, sabe?", disse, depois da prova, ao Globo Esporte. Perguntada se tinha sido perfeito, afirmou: "Sempre pode melhorar, mas foi".

https://twitter.com/timebrasil/status/1716929591347224842

O Brasil não faturava o primeiro lugar em um Pan desde a edição de 2007, no Rio de Janeiro, com Jade Barbosa.

DOBRADINHA

Rebeca ainda subiu ao pódio novamente, depois, pela prata nas barras assimétricas. Dessa vez, foi uma dobradinha com a amiga Flávia Saraiva, que ficou com o bronze.

"É sempre bom dividir o pódio com alguém da sua equipe. Eu queria muito, no Mundial, que isso acontecesse, e a gente queria que isso acontecesse aqui também. São medalhas inéditas, porque a Flávia também nunca ganhou medalha na paralela, e eu também nunca vi pro Pan, então é inédito de qualquer forma. Para a gente é sensacional", comentou Rebeca.

Já Flavinha falou que essa foi a medalha que mais a deixou feliz. "Porque era a mais longe de mim. Pódio duplo do Brasil, não tem alegria maior. Eu falei para a Rebeca: 'Vou tentar fazer minha melhor série para conseguir minha maior nota possível, melhorar minha execução'", disse.

Flavinha ainda confessou "dificuldades nas paralelas", mas que acreditava. "Eu acreditava lá no fundo. Temos que acreditar nos nossos sonhos, nos nossos objetivos. Eu tenho dificuldades nas paralelas, meu treinador sabe todos os dias o que passamos. Executar da melhor forma possível, com as pessoas que me amam e torcem por mim aqui, não tem alegria maior", completou a ginasta.

https://twitter.com/timebrasil/status/1716956651276898673
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Pela primeira vez, o Brasil colocou duas ginastas no pódio das finais do solo do campeonato mundial disputado em Antuérpia, na Bélgica. Rebeca Andrade e Flávia Saraiva conquistaram prata e bronze, respectivamente, na competição, na manhã deste domingo (8/10). O ouro ficou com a estadunidense Simone Biles.


[caption id="attachment_253922" align="alignnone" width="600"]<img class="wp-image-253922" src="https://aratuon.com.br/wp-content/uploads/2023/10/simone-rebeca-e-flavinha.jpg" alt="" width="600" height="379" /> Foto: Gymnastics[/caption]
Esta também foi a primeira vez que Flavinha alcançou uma medalha individual em uma grande competição adulta. Já Rebeca subiu ao pódio em cada prova da competição, além de ter ficado em primeiro lugar no individual geral. Neste domingo, último dia de competições, a campeã olímpica pendurou no pescoço a medalha de bronze na trave, único aparelho no qual ainda não havia ficado entre as três primeiras.
Veja, abaixo, as apresentações das brasileiras no solo:

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Flavinha Saraiva brilhando no solo do Mundial de Ginástica Artística, em Antuérpia 🇧🇪
Apreciem sem moderação 🤩 <a href="https://t.co/QuBzvJCkJU">pic.twitter.com/QuBzvJCkJU</a>

— Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1711051988069167146?ref_src=twsrc%5Etfw">October 8, 2023</a></blockquote>
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<blockquote class="twitter-tweet">
Não cansamos de ver a Rebeca Andrade brilhando no solo🔥🔥 <a href="https://t.co/fZIpCt58ja">pic.twitter.com/fZIpCt58ja</a>
— Time Brasil (@timebrasil) <a href="https://twitter.com/timebrasil/status/1711068351923970400?ref_src=twsrc%5Etfw">October 8, 2023</a></blockquote>
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DOBRADINHA
Após passar por uma delicada cirurgia no pé, no fim do ano passado, Rebeca não escondeu a felicidade de ficar ao lado de Flavinha na premiação. "De todas as ginastas do mundo, quem eu gostaria de dividir um pódio... ela foi a primeira pessoa que passou na minhca cabeça, porque ela é minha companheira e sempre torci muito por ela. É um prazer dividir a ginástica, dividir a vida e esse momento gigante com ela e a nossa equipe", disse, em entrevista ao SporTV.

<blockquote class="twitter-tweet">
A Rebeca falando que dividir o pódio com a Flavinha era um sonho dela e está se realizando, eu tô chorando EU AMO VOCÊS 😭<a href="https://t.co/4xeTMUZ0OL">pic.twitter.com/4xeTMUZ0OL</a>
— Viúva Daher. (@badviuv) <a href="https://twitter.com/badviuv/status/1711055765111292101?ref_src=twsrc%5Etfw">October 8, 2023</a></blockquote>
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