Um fiscal ambiental, foragido desde fevereiro por suspeita deenvolvimento em esquema de propina para licen&ccedil;as ambientais no sul da Bahia, foi preso na sexta-feira (8/7) De acordo com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico, os crimes aconteciam na regi&atilde;o Sul do estado, com foco em Porto Seguro, Arraial da Ajuda e Trancoso, e ele foi detido no munic&iacute;pio de S&atilde;o Gabriel da Palha, no Esp&iacute;rito Santo.&nbsp;

A &quot;Opera&ccedil;&atilde;o Saneamento&quot; j&aacute; havia resultado na pris&atilde;o de outros dois fiscais municipais pelo mesmo motivo. As investiga&ccedil;&otilde;es do MP ainda apuraram ind&iacute;cios da pr&aacute;tica de corrup&ccedil;&atilde;o por dois ex-secret&aacute;rios municipais e tr&ecirc;s fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.&nbsp;

LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/dois-fiscais-sao-denunciados-por-aceitar-propina-de-rusd-60-mil-para-conceder-licenca-ambiental-em-porto-seguro" target="_blank">Dois fiscais s&atilde;o denunciados por aceitar propina de R$ 60 mil para conceder licen&ccedil;a ambiental em Porto Seguro</a>

&quot;Foram coletadas evid&ecirc;ncias da exist&ecirc;ncia de um esquema de corrup&ccedil;&atilde;o na Secretaria de Obras e Meio Ambiente, desde as gest&otilde;es de 2016 e 2017 e identificada uma associa&ccedil;&atilde;o criminosa que pode ser dividida em um n&uacute;cleo p&uacute;blico, formado pelos fiscais ambientais e um antigo secret&aacute;rio municipal, e um n&uacute;cleo privado, formado por duas pessoas que se associaram no intuito de angariar, de forma il&iacute;cita, vantagens pecuni&aacute;rias decorrentes da atividade de fiscaliza&ccedil;&atilde;o ambiental na regi&atilde;o de Porto Seguro, Arraial da Ajuda e Trancoso. As investiga&ccedil;&otilde;es revelaram o recebimento de vantagens indevidas para a concess&atilde;o de licen&ccedil;as ambientais e de implanta&ccedil;&atilde;o para instala&ccedil;&atilde;o de empreendimentos imobili&aacute;rios na regi&atilde;o&quot;, detalha o &oacute;rg&atilde;o.

Nesta &uacute;ltima pris&atilde;o, determinada pela Justi&ccedil;a em fevereiro, o suspeito foi denunciado por associa&ccedil;&atilde;o criminosa e corrup&ccedil;&atilde;o passiva. A busca para localiza&ccedil;&atilde;o do fugitivo contou com o apoio da Pol&iacute;cia Federal e da Pol&iacute;cia Civil do Esp&iacute;rito Santo. A pris&atilde;o foi atendendo a uma den&uacute;ncia do Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual, por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

A segunda fase da &lsquo;Opera&ccedil;&atilde;o Saneamento&rsquo; cumpriu, na manh&atilde; desta quinta-feira (17/2), em Porto Seguro, dois mandados de pris&atilde;o contra fiscais municipais do meio ambiente envolvidos em esquema de propina para licen&ccedil;as ambientais no sul da Bahia. Eles e outras tr&ecirc;s pessoas foram denunciados criminalmente pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico estadual (MP), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), por aceitarem propinas para liberar licen&ccedil;as ambientais na cidade e nos distritos de Arraial da Ajuda e Trancoso.

Os fiscais ambientais Geomar Jesus Oliveira e &nbsp;Igor Carvalho Nunes foram denunciados pelo crime de associa&ccedil;&atilde;o criminosa. Al&eacute;m disso, Igor tamb&eacute;m foi denunciado pelo crime de corrup&ccedil;&atilde;o passiva. A opera&ccedil;&atilde;o cita ainda dois ex-secret&aacute;rios municipais e tr&ecirc;s fiscais ambientais lotados na Secretaria do Meio Ambiente de Porto Seguro.&nbsp;

Segundo o MP, as investiga&ccedil;&otilde;es revelaram o recebimento de vantagens indevidas, ou seja, propinas, para a concess&atilde;o de licen&ccedil;as ambientais e de implanta&ccedil;&atilde;o para instala&ccedil;&atilde;o de empreendimentos imobili&aacute;rios na regi&atilde;o. &nbsp;Uma das propinas chegou ao valor de R$ 60 mil.&nbsp;

O esquema foi denunciado por empres&aacute;rios do ramo de constru&ccedil;&atilde;o civil, que apresentaram documentos que evidenciam a negocia&ccedil;&atilde;o do valor da propina. Conforme apura&ccedil;&otilde;es do &oacute;rg&atilde;o, houve efetivamente o pagamento, com posterior concess&atilde;o das licen&ccedil;as.&nbsp;

A den&uacute;ncia mostrou que o esquema de corrup&ccedil;&atilde;o na Secretaria de Obras e Meio Ambiente funciona desde as gest&otilde;es de 2016 e 2017. &quot;Foi identificada uma associa&ccedil;&atilde;o criminosa que pode ser dividida em um n&uacute;cleo p&uacute;blico, formado pelos dois fiscais ambientais e mais um antigo secret&aacute;rio municipal, e um n&uacute;cleo privado, formado por duas pessoas que se associaram no intuito de angariar, de forma il&iacute;cita, vantagens pecuni&aacute;rias decorrentes da atividade de fiscaliza&ccedil;&atilde;o ambiental na regi&atilde;o de Porto Seguro, Arraial da Ajuda e Trancoso&quot;, explica o MP.

Na den&uacute;ncia, o Gaeco requer que a Justi&ccedil;a bloqueie R$ 500 mil da conta dos denunciados por &quot;pr&aacute;tica de crimes de corrup&ccedil;&atilde;o passiva&nbsp;na Secretaria de Obras e de Meio Ambiente de Porto Seguro&quot;, al&eacute;m da demiss&atilde;o de Geomar. N&atilde;o h&aacute; informa&ccedil;&otilde;es se os outros denunciados seguem no cargo. &nbsp;

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