O uso de creatina como <a href="https://aratuon.com.br/saude/usar-suplementos-alimentares-faz-mal-especialista-explica-pros-e-contras" target="_blank">suplemento alimentar</a> &eacute; comum entre atletas e praticantes de atividades f&iacute;sicas, mas d&uacute;vidas sobre seus poss&iacute;veis impactos na fertilidade masculina e feminina geram debates entre os usu&aacute;rios.&nbsp;

De acordo com a especialista em reprodu&ccedil;&atilde;o assistida, a m&eacute;dica Tirza Ramos, a creatina, quando consumida em doses adequadas, n&atilde;o apresenta evid&ecirc;ncias de impacto negativo na fertilidade. &ldquo;Por ser uma subst&acirc;ncia que o organismo j&aacute; produz naturalmente, n&atilde;o interfere nos processos hormonais relacionados &agrave; reprodu&ccedil;&atilde;o. Seu uso &eacute; considerado seguro para <a href="https://aratuon.com.br/saude/boas-noites-de-sono-podem-melhorar-a-vida-sexual-das-mulheres-diz-pesquisa" target="_blank">homens e mulheres</a>, desde que respeitadas as orienta&ccedil;&otilde;es de consumo&rdquo;, afirma.

Pesquisas indicam que a creatina n&atilde;o prejudica a qualidade do s&ecirc;men nem altera os n&iacute;veis de testosterona em homens, dois fatores fundamentais para a fertilidade masculina. Da mesma forma, n&atilde;o h&aacute; relatos de<a href="https://aratuon.com.br/saude/endometriose-principal-causa-de-infertilidade-feminina-atinge-uma-a-cada-dez-brasileiras" target="_blank"> impactos negativos no ciclo menstrual ou na sa&uacute;de ovariana das mulheres</a> que utilizam de forma constante o suplemento.&nbsp;

Na contram&atilde;o do que muita gente acredita, a creatina pode at&eacute; trazer benef&iacute;cios indiretos para a fertilidade, ao promover maior bem-estar f&iacute;sico e redu&ccedil;&atilde;o do estresse, acelerando a recupera&ccedil;&atilde;o ap&oacute;s atividade f&iacute;sica.&nbsp;

Apesar da seguran&ccedil;a comprovada, especialistas recomendam cautela e acompanhamento m&eacute;dico para o <a href="https://aratuon.com.br/saude/dezoito-marcas-de-creatina-sao-reprovadas-em-estudo" target="_blank">uso do suplemento</a>, como seria com qualquer outro suplemento, vitamina ou rem&eacute;dio. Especialmente para casais que est&atilde;o tentando engravidar, o consumo excessivo ou associado a pr&aacute;ticas inadequadas pode comprometer a sa&uacute;de.

<img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/130115/mg/WhatsApp Image 2025-01-15 at 11.13.37..jpg" style="width: 1000px; height: 667px;" />Apesar de seguro, o uso da creatina deve ser feito&nbsp;com cautela e sem exageros.&nbsp;Foto: Ilustrativa/Freepik

&ldquo;Mais do que o uso de suplementos, a fertilidade est&aacute; diretamente ligada a fatores como estilo de vida, alimenta&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e equil&iacute;brio hormonal. &Eacute; essencial adotar h&aacute;bitos mais saud&aacute;veis e buscar orienta&ccedil;&atilde;o m&eacute;dica ao planejar uma gravidez&rdquo;, refor&ccedil;a a Dra. Tirza Ramos.&nbsp;

A creatina &eacute; um composto natural encontrado em alimentos como carne vermelha e peixes. Suplementada principalmente por atletas, ela &eacute; conhecida por melhorar o desempenho f&iacute;sico, a for&ccedil;a muscular e a recupera&ccedil;&atilde;o p&oacute;s-treino. Embora seja segura para uso, &eacute; sempre importante respeitar as doses recomendadas e evitar o consumo excessivo.

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Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), uma em cada seis pessoas tem infertilidade. Além dos diversos problemas de saúde que podem levar a esse cenário, um dos motivos é o inevitável atraso na maternidade por questões sociais. Só na última década, o número de bebês nascidos de mães com mais de 40 anos cresceu quase 20%, representando agora 11% dos nascimentos totais, como mostram os últimos dados provisórios recentemente publicados pelo INE (Instituto Nacional de Estatística).
“Cada vez mais conscientes de que após os 35 anos, a fertilidade começa a despencar, muitas mulheres optam por preservar a sua fertilidade congelando os seus óvulos para os utilizar mais tarde, quando o seu período de vida for mais apropriado para o fazer”, explica a médica Graziele Reis, do IVI Salvador. Desta forma, poderão ter seus óvulos com a capacidade reprodutiva do momento em que foram congelados e com as mesmas chances de sucesso.
Nos últimos 5 anos, o IVI registou um aumento de 63% no número de pacientes que decidiram vitrificar os seus óvulos por razões sociais. O perfil mais comum de pacientes que decidem preservar a fertilidade é o de mulheres com idade média de 35 anos, com profissões relacionadas à medicina, educação ou direito.
“Isto reflete a crescente consciência das mulheres sobre o declínio da sua fertilidade e a importância de tomar medidas como esta, para não desistirem de ser mães no futuro com os seus próprios óvulos”, comenta a Dra. Vanessa Vergara, diretora médica do IVI na Península Ibérica, América e República Tcheca.
PROCEDIMENTO
No processo de vitrificação, os ovos são preservados a 196º abaixo de zero em vapor de nitrogênio, o que garante a qualidade dos gametas por quantos anos quiserem permanecer vitrificados. O IVI importou esta técnica de forma pioneira em 2007 (na Espanha) e desde então permitiu que cerca de 20.000 mulheres preservassem a sua fertilidade para se tornarem mães no futuro, seja por razões sociais ou médicas.
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