O Minist&eacute;rio P&uacute;blico da Bahia (MP-BA) denunciou, nesta segunda-feira (4/7), o falso l&iacute;der religioso, identificado como&nbsp;Claudimilson Ferreira Rodrigues, mais&nbsp;conhecido como &quot;Pai Caf&eacute;&quot;, no munic&iacute;pio de Barra, a 675 quil&ocirc;metros de Salvador, onde j&aacute; est&aacute; preso.

O l&iacute;der religioso &eacute; acusado de pelos crimes de <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/falso-lider-religioso-e-preso-acusado-de-estuprar-ao-menos-30-adolescentes-em-cidade-baiana" target="_blank">estupro de vulner&aacute;lvel&nbsp;contra uma v&iacute;tima de 14 anos, e viol&ecirc;ncia sexual mediante fraude contra ela e outras quatro pessoas</a>. Os crimes teriam acontecido entre 2017 e 2022. <a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/mulher-que-encaminhava-meninas-para-serem-estupradas-por-falso-lider-religioso-e-presa-na-bahia-mais-de-30-foram-abusadas" target="_blank">Foi denunciada tamb&eacute;m a ajudante do l&iacute;der, identificada como&nbsp;M&ocirc;nica Barbosa dos Santos</a>, por auxiliar e persuadir as v&iacute;timas.&nbsp;

Segundo o promotor de Justi&ccedil;a Romeu Coelho Filho, autor da den&uacute;ncia, Claudimilson, com o aux&iacute;lio de M&ocirc;nica, &ldquo;prevalecendo-se da sua condi&ccedil;&atilde;o superior hier&aacute;rquico de l&iacute;der religioso, passou a utilizar da religi&atilde;o para aplicar fraudes sexuais em adolescentes e mulheres que frequentavam a institui&ccedil;&atilde;o religiosa&rdquo;. O promotor pede &agrave; Justi&ccedil;a que seja mantida a pris&atilde;o preventiva dos dois denunciados, que j&aacute; est&atilde;o detidos.

De acordo com a den&uacute;ncia, o l&iacute;der religioso utilizava os trabalhos espirituais como pretexto para cometer crimes sexuais. Entre 2017 e 2022, Claudimilson praticou os delitos contra cinco v&iacute;timas, sendo uma delas menor de 14 anos &agrave; &eacute;poca. O promotor aponta, ainda, que M&ocirc;nica Barbosa dos Santos, que se intitulava como &ldquo;&acirc;ncora&rdquo; ou &ldquo;m&atilde;e pequena&rdquo;, tinha conhecimento sobre os abusos sexuais cometidos pelo l&iacute;der religioso e o auxiliava a &ldquo;ludibriar as v&iacute;timas com as promessas espirituais e amea&ccedil;as sobrenaturais&rdquo;.

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Uma mulher suspeita de ajudar o<a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/interior/falso-lider-religioso-e-preso-acusado-de-estuprar-ao-menos-30-adolescentes-em-cidade-baiana" target="_blank">&nbsp;falso l&iacute;der religioso que estuprou &nbsp;ao menos 30 adolescentes de 12 a 18 anos no munic&iacute;pio de Barra, a 675 km de Salvador</a>, teve o mandado de pris&atilde;o cumprido na ter&ccedil;a-feira (28/6). Segundo as investiga&ccedil;&otilde;es, ele usava da f&eacute; alheia, utilizando nomes de entidades para realiza&ccedil;&atilde;o dos abusos sexuais nas v&iacute;timas.

&ldquo;Durante as investiga&ccedil;&otilde;es, ficou evidente a participa&ccedil;&atilde;o dela no crime. Ela era respons&aacute;vel por receber as meninas e as encaminhava para os quartos. Ela que informava que, quando o homem tocasse os instrumentos, elas teriam que tirar as roupas&rdquo;, disse o titular da Delegacia Territorial de Barra, Jenivaldo Rodrigues.&nbsp;

Ainda de acordo com o delegado, para manter as meninas presas &agrave; rotina, o suposto l&iacute;der espiritual dizia que realizava esses trabalhos para que elas evolu&iacute;ssem espiritualmente. O homem, que n&atilde;o teve a identidade revelada, foi preso em maio deste ano e segue custodiado &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o da Justi&ccedil;a no sistema prisional de Barreiras.&nbsp;

J&aacute; a mulher segue custodiada em Barra, no aguardo da audi&ecirc;ncia de cust&oacute;dia. &ldquo;Ela responder&aacute; como coautora dos crimes de abuso sexual mediante fraude e estupro&rdquo;, explicou o delegado.&nbsp;

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