<p style="text-align: justify;"><em><strong>Do SBT</strong></em></p>
<p style="text-align: justify;">Nesta quinta-feira (31/8), Faustão fez sua primeira aparição nas redes sociais desde o transplante de coração. O apresentador, de 73 anos, compartilhou um vídeo no perfil do Instagram "Faustão do Meu Coração", no qual detalhou sua recuperação e abordou as controvérsias em torno da rapidez com que recebeu o órgão.</p>
<p style="text-align: justify;">Faustão expressou gratidão pelas inúmeras manifestações de apoio e carinho que recebeu durante seu período de recuperação. Ele reconheceu que sua voz ainda não estava completamente restabelecida devido ao processo de intubação, mas enfatizou que estava em pleno processo de recuperação. "Já estou andando três dias depois de operado. Não sinto nada, nenhuma dor. Estou completamente recuperado", detalhou.</p>
<p style="text-align: justify;">O apresentador aproveitou para esclarecer os detalhes do transplante de coração e assegurou que sua situação estava de acordo com os procedimentos médicos. "Pra que todo mundo tenha certeza do que é o transplante, pra vocês terem uma ideia, dos 200 e poucos transplantes, 60 pessoas esperaram menos de um mês. Eu dei sorte também nessa fila", destacou o apresentador.</p>
<strong>LEIA MAIS: <a href="https://aratuon.com.br/saude/2023-08-24/como-funcionam-os-transplantes-de-orgaos-no-brasil-aratu-on-explica/" target="_blank" rel="noopener">Como funciona a lista de espera por um transplante de órgão no Brasil? Aratu On Explica</a></strong>
<p style="text-align: justify;">Faustão fez questão de expressar sua profunda gratidão à família do doador. Ele destacou a generosidade e a grandiosidade desse gesto, que lhe proporcionou uma nova chance de vida. Apesar das críticas negativas presentes na internet, Faustão reforçou sua dedicação à conscientização sobre a doação de órgãos no país.</p>
<p style="text-align: justify;">"É importante você saber que eu estou aqui muito emocionado. A recuperação é fantástica e agora é motivar todo mundo a fazer do país o primeiro doador de órgãos do mundo. Temos que conscientizar, não tem que ser obrigatório. Tem que ser todo mundo a falar isso. Ainda estou com a garganta meio arranhada que eu fui entubado, mas estou bem, mas muito disposto, já tô andando. Faz só três dias. Só isso que eu queria falar para vocês. Um beijo, que Deus deu vocês em dobro a vocês tudo que eu recebi, essa benção, obrigado". <strong>Confira o pronunciamento completo abaixo:</strong></p>

<blockquote class="instagram-media" style="background: #FFF; border: 0; border-radius: 3px; box-shadow: 0 0 1px 0 rgba(0,0,0,0.5),0 1px 10px 0 rgba(0,0,0,0.15); margin: 1px; max-width: 540px; min-width: 326px; padding: 0; width: calc(100% - 2px);" data-instgrm-captioned="" data-instgrm-permalink="https://www.instagram.com/p/CwneTvwLDxr/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" data-instgrm-version="14">
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&nbsp;
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<div style="color: #3897f0; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: 550; line-height: 18px;">Ver essa foto no Instagram</div>
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<p style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; line-height: 17px; margin-bottom: 0; margin-top: 8px; overflow: hidden; padding: 8px 0 7px; text-align: center; text-overflow: ellipsis; white-space: nowrap;"><a style="color: #c9c8cd; font-family: Arial,sans-serif; font-size: 14px; font-style: normal; font-weight: normal; line-height: 17px; text-decoration: none;" href="https://www.instagram.com/p/CwneTvwLDxr/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" target="_blank" rel="noopener">Uma publicação compartilhada por Familia Fausto Silva (@faustaodomeucoracao)</a></p>

</div></blockquote>
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<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="409" src="https://www.youtube.com/embed/7NQcMDt98Yo" title="Vale a pena ir de app ou táxi? Repórteres mostram experiência em Salvador" width="727"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">Um assovio, um aceno e talvez um &ldquo;siga aquele carro&rdquo;, ou &ldquo;pro aeroporto, por favor&rdquo;. N&atilde;o h&aacute; uma com&eacute;dia rom&acirc;ntica que se preze, situada em Nova York (EUA), sem uma cena do(a) protagonista pedindo um t&aacute;xi. O transporte, que embalou o maior hit musical de Ang&eacute;lica (Vou de T&aacute;xi), no final dos anos 80, virou at&eacute; uma s&eacute;rie de filmes, sendo um deles protagonizado pela brasileira Gisele B&uuml;ndchen, que, ironicamente, &eacute; considerada a primeira ubermodel do mundo (o termo significa algo como &lsquo;a maior de todas&rsquo;, em alem&atilde;o).</p>

<p><iframe allowfullscreen="" class="giphy-embed" frameborder="0" height="355" src="https://giphy.com/embed/ypugC2vCJMqyXrSfzS" width="480"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">Inclusive, quando a empresa Uber surgiu, com a proposta de oferecer um servi&ccedil;o de excel&ecirc;ncia aos clientes, por valores &lsquo;mais em conta&rsquo;, trazia essa refer&ecirc;ncia do significado da palavra em alem&atilde;o. Quem n&atilde;o se lembra que, no come&ccedil;o, muitos motoristas usavam at&eacute; roupas formais?&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A ent&atilde;o novidade, entretanto, n&atilde;o foi bem aceita pelos taxistas, que passam por mais burocracia e t&ecirc;m mais gastos com o carro e a profiss&atilde;o. Ainda assim, o aplicativo se popularizou e outros tantos vieram tamb&eacute;m, a exemplo do 99 Pop, InDriver, Waze Carpool e o Lady Driver, exclusivo para mulheres.</p>

<p style="text-align: justify;">O que veio depois todo mundo sabe. Com maior concorr&ecirc;ncia, seguido da pandemia de Covid-19, entre outros motivos, os taxistas foram, cada vez mais, parando de ser procurados pelos clientes, seja por empresa ou nos pontos das ruas. Por&eacute;m, nos &uacute;ltimos meses, com a chuva de cancelamentos nos apps e valores acima do normal, tornou-se comum, novamente, pedir um t&aacute;xi.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Observando tal situa&ccedil;&atilde;o, o <strong>Aratu On</strong> fez um mesmo trajeto, utilizando carro por aplicativo e t&aacute;xi, para saber como tem sido a percep&ccedil;&atilde;o dos motoristas e passageiros acerca desse cen&aacute;rio de oferta e demanda. <strong>Queremos ressaltar que a inten&ccedil;&atilde;o, aqui, n&atilde;o &eacute; criar ou refor&ccedil;ar uma rivalidade entre as categorias, afinal, s&oacute; voc&ecirc; sabe o que &eacute; melhor para voc&ecirc;, seja em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; economia, praticidade, conforto ou qualquer outra quest&atilde;o.</strong></p>

<p style="text-align: justify;"><strong>EXPERI&Ecirc;NCIA</strong></p>

<p style="text-align: justify;">No dia 27 de setembro, a social media Carla Galr&atilde;o e a jornalista Juana Castro, ambas do <strong>Aratu On</strong>, embarcaram rumo &agrave; experi&ecirc;ncia. A primeira chamou um carro via aplicativo, enquanto a segunda ligou para pedir um t&aacute;xi, praticamente na mesma hora, por volta de 15h15. Os locais de partida e destino foram os mesmos - da TV Aratu, na Federa&ccedil;&atilde;o, ao Shopping da Bahia, no Caminho das &Aacute;rvores.</p>

<p style="text-align: justify;">O valor da corrida de Carla logo apareceu na plataforma e o ve&iacute;culo chegou em pouco mais de cinco minutos; Juana ligou para uma empresa, aguardou cerca de um minuto e meio&nbsp;para falar com uma atendente, forneceu nome, local de partida e telefone para contato. Ao final da chamada, recebeu uma mensagem no WhatsApp com os dados do taxista e a informa&ccedil;&atilde;o de que ele poderia chegar em at&eacute; dez minutos.</p>

<p style="text-align: justify;">Carla chegou ao shopping &agrave;s 15h38, enquanto Juana parou no mesmo lugar &agrave;s 15h45. A corrida da social media custou R$ 16 e a da jornalista ficou por R$ 30. No caminho, as duas conversaram com os motoristas.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>J&Aacute; TEM UM UBER TE ESPERANDO L&Aacute; FORA</strong></p>

<p style="text-align: justify;">H&aacute; cerca de um ano e meio, Eduardo Mascarenhas, de 29 anos, come&ccedil;ou a &lsquo;rodar&rsquo; como motorista de aplicativo - Uber e 99, neste caso. Ele j&aacute; dirigia, mas trabalhava em uma locadora. Agora, como aut&ocirc;nomo, levando passageiros para diferentes lugares, viu a renda mensal aumentar.</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;Hoje em dia, um sal&aacute;rio m&iacute;nimo n&atilde;o d&aacute; para fazer nada, e no app voc&ecirc; tem a liberdade de conseguir aquele dinheiro. Se tem conta de luz pra pagar amanh&atilde;, d&aacute; pra voc&ecirc; correr hoje e fazer esse dinheiro, ter esse tipo de controle. Assalariado, n&atilde;o. Tem que esperar um m&ecirc;s&rdquo;, explica.</p>

<p style="text-align: justify;">Mascarenhas acredita que os apps s&atilde;o mais seguros para condutor e cliente, pelo fato de terem&nbsp;&ldquo;uma grande empresa por tr&aacute;s&rdquo;, em poss&iacute;veis intercorr&ecirc;ncias. &ldquo;Se a gente ficar muito tempo parado, o aplicativo j&aacute; pergunta o porqu&ecirc;, se a gente quer acionar a pol&iacute;cia&rdquo;, exemplifica.</p>

<p style="text-align: justify;">Ele percebe a volta da procura por t&aacute;xis, mas&nbsp;isso, segundo Eduardo, n&atilde;o fez com que as buscas por aplicativos diminu&iacute;ssem. &ldquo;Acredito que [pegam t&aacute;xi] por causa da pressa. O mundo est&aacute; muito no pr&aacute;tico, no que est&aacute; alcance, mas tem a quest&atilde;o financeira tamb&eacute;m&rdquo;, analisa.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Esse ponto trazido pelo rapaz pesa bastante, tornando a viagem via app &ldquo;mais barata e vantajosa para o passageiro&rdquo;. Nas ruas, muitos dos entrevistados pelo <strong>Aratu On</strong> concordaram, mostrando que o fator econ&ocirc;mico &eacute;, sim, uma das maiores preocupa&ccedil;&otilde;es dos clientes.&nbsp;</p>

<p><iframe allowfullscreen="" class="giphy-embed" frameborder="0" height="269" src="https://giphy.com/embed/l0MYsDQrw4Xmz4k6I" width="480"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">Em contrapartida, h&aacute; uma queixa comum que ganhou for&ccedil;a nos &uacute;ltimos tempos: os cancelamentos. Na &uacute;ltima semana, a estudante Catarina Litieri, de 24&nbsp;anos, esperou mais de uma hora por algum carro que a levasse da Avenida Ant&ocirc;nio Carlos Magalh&atilde;es &agrave; Pituba, uma corrida de tr&ecirc;s quil&ocirc;metros e menos de dez minutos. &ldquo;Tive que ir andando, de noite, com pouca movimenta&ccedil;&atilde;o nas ruas&rdquo;, conta. Nesse caminho, especificamente, um &ocirc;nibus tamb&eacute;m n&atilde;o a deixaria perto do local de destino.</p>

<p style="text-align: justify;">Eduardo atribui os cancelamentos &agrave; viol&ecirc;ncia. &ldquo;Infelizmente, &agrave;s vezes, o motorista est&aacute; ali e o passageiro(a) pode ser uma pessoa do bem, mas &lsquo;o cara&rsquo; n&atilde;o quer pagar pra ver. Nem &eacute; pelo valor [da corrida curta]&rdquo;, pontua.</p>

<p style="text-align: justify;">Sem grandes problemas, apenas com eventuais pneus furados e passageiros querendo colocar mais gente que o suportado pelo ve&iacute;culo, Eduardo pretende continuar dirigindo vinculado aos aplicativos. &ldquo;O cara que sabe fazer conta consegue &lsquo;fazer o dele&rsquo; ali, tranquilo, sem desespero&rdquo;.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>VOU DE T&Aacute;XI</strong></p>

<p style="text-align: justify;">De acordo com o taxista Jo&atilde;o Adorno, de 34 anos e h&aacute; 10&nbsp;anos na profiss&atilde;o, muita coisa mudou nos &uacute;ltimos anos. Antes, chegava a ganhar aproximadamente quatro sal&aacute;rios m&iacute;nimos por m&ecirc;s, enquanto hoje recebe a metade disso, no mesmo per&iacute;odo. Ele atribui o fato n&atilde;o s&oacute; &agrave; concorr&ecirc;ncia, mas tamb&eacute;m &agrave; crise econ&ocirc;mica e &agrave; pandemia de Covid-19.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;Assim como outros setores, nossa categoria foi prejudicada, mas temos percebido o aumento da procura, gra&ccedil;as a Deus&rdquo;, diz, refor&ccedil;ando que o valor ganho depende do trabalho do profissional. &ldquo;Hoje, se voc&ecirc; for a qualquer mercado, vai ver pessoas aguardando por um t&aacute;xi&rdquo;, emenda.</p>

<p style="text-align: justify;">Durante a conversa, Jo&atilde;o afirma que a frota de t&aacute;xis de Salvador &eacute; a mais nova do pa&iacute;s, e citando-se como exemplo, fala que j&aacute; est&aacute; em busca de um novo ve&iacute;culo, mesmo o seu, um Chevrolet Spin, de seis lugares, rodando h&aacute; apenas tr&ecirc;s anos.</p>

<p style="text-align: justify;">&ldquo;Tenho plena convic&ccedil;&atilde;o da qualidade do nosso servi&ccedil;o. &Eacute; um diferencial. Muitos clientes que migraram para os apps est&atilde;o retornando. E n&atilde;o s&oacute; para a empresa de radiot&aacute;xi, mas as pr&oacute;prias pessoas na cidade, colocando a m&atilde;o, procurando&hellip;&rdquo;, afirma Adorno, destacando que o servi&ccedil;o pode ser melhor para cadeirantes, pessoas com mobilidade reduzida, com compras e at&eacute; com animais de estima&ccedil;&atilde;o.</p>

<p style="text-align: justify;">A enfermeira Merc&ecirc;s Alexandre, de 53 anos, &eacute; uma cliente fiel desse modo de transporte. Para ela, pesam fatores como seguran&ccedil;a, conforto e &quot;o fato de motoristas de t&aacute;xi serem profissionais na condu&ccedil;&atilde;o&quot;, conhecendo melhor a cidade. &ldquo;Chegam prontamente onde eu estou e me levam prontamente ao meu destino, sem passar por desvios perigosos, atalhos, e escolhendo sempre caminhos mais seguros&quot;, pontua, acrescentando que tem certeza de que n&atilde;o ficar&aacute; &ldquo;na m&atilde;o&rdquo;. &ldquo;Ent&atilde;o, eu prefiro pagar a mais e obter seguran&ccedil;a, conforto e qualidade de servi&ccedil;o&rdquo;, conclui.</p>

<p style="text-align: justify;">Por falar em pagamento, a corrida de t&aacute;xi n&atilde;o &eacute; mais &lsquo;s&oacute; em dinheiro&rsquo;. A maioria dos taxistas roda, atualmente, com maquinha de cart&atilde;o e tamb&eacute;m aceita PIX. &ldquo;O que for mais confort&aacute;vel pro cliente&rdquo;, frisa Jo&atilde;o.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Outra curiosidade citada por ele &eacute; que a bandeira 1 est&aacute; em R$ 4,81 desde 2015, na capital baiana. O valor &eacute; aquele que j&aacute; come&ccedil;a ali no tax&iacute;metro e corresponde &agrave; quilometragem rodada no per&iacute;odo de maior movimento. J&aacute; a bandeira 2, um pouco mais cara (20 a 40% superior), funciona quando h&aacute;, teoricamente, menos demanda - das 21h &agrave;s 6h, aos feriados e fins de semana. Cabe salientar que os pre&ccedil;os variam de acordo com cada munic&iacute;pio.</p>

<p style="text-align: justify;">Quando questionado sobre as &lsquo;corridas curtas&rsquo;, antigamente negadas com frequ&ecirc;ncia pelos condutores, ele comenta que isso ainda existe, mas vem de uma minoria. &quot;Infelizmente, em toda categoria ou setor, t&ecirc;m&nbsp;pessoas que n&atilde;o entenderam o prop&oacute;sito do que est&atilde;o fazendo. [...] Se a gente est&aacute; em uma avenida que tem um shopping, provavelmente o passageiro mora ali no entorno. O prop&oacute;sito de ser taxista &eacute; contribuir na mobilidade da cidade&rdquo;.</p>

<p style="text-align: justify;">Por fim, ele d&aacute; uma dica aos usu&aacute;rios de t&aacute;xi. Em caso de problema ou d&uacute;vida, todo t&aacute;xi credenciado na Prefeitura tem um n&uacute;mero de alvar&aacute; que pode ser consultado no <strong><a href="http://www.transalvadorantigo.salvador.ba.gov.br/index2.php?pagina=taxi/permissao" target="_blank">site da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob</a>)</strong>. Para isso, basta digitar a letra &lsquo;A&rsquo; seguida dos quatro n&uacute;meros que aparecem na lateral do ve&iacute;culo. Dessa forma, o cliente poder&aacute; ver informa&ccedil;&otilde;es como o nome do motorista, placa e at&eacute; a data de cadastro do autom&oacute;vel.</p>

<p><strong>Passo 1:</strong></p>

<p><a href="http://www.transalvadorantigo.salvador.ba.gov.br/index2.php?pagina=taxi/permissao#" target="_blank"><img alt="image" src="https://i.ibb.co/Z2RgFJX/image.png" style="border-width: 0px; border-style: solid; width: 300px; height: 236px;" /></a>&nbsp;&nbsp;</p>

<p><img alt="image" src="https://i.ibb.co/tHh1df2/image.png" style="border-width: 0px; border-style: solid; width: 500px; height: 436px;" /></p>

<p style="text-align: justify;"><em>Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<strong><a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos siga no&nbsp;<strong><a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a></strong>,&nbsp;<strong><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a></strong>&nbsp;e&nbsp;<strong><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a></strong>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para<strong>&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a></strong>. Nos insira nos seus grupos!</em></p>


<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="488" src="https://www.youtube.com/embed/6KkcHoSO_ns" title="Delegada Maria Selma abre o jogo e fala sobre acusações | Exclusivo Aratu On" width="1349"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">Em setembro de 2020, a vida de uma das delegadas mais atuantes da Bahia mudou. Maria Selma Pereira Lima, j&aacute; na cadeira titular de um dos departamentos mais importantes da Pol&iacute;cia Civil, precisou se afastar da atividade que mais gostava, o trabalho, para se defender de graves acusa&ccedil;&otilde;es.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/delegada-maria-selma-se-candidata-a-deputada-federal-mesmo-afastada-da-policia-por-suspeita-de-diversos-crimes" target="_blank">Delegada Maria Selma se candidata a deputada federal mesmo afastada da pol&iacute;cia por suspeita de diversos crimes</a></strong></p>

<p style="text-align: justify;">Selma &eacute; <strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/geral/caso-maria-selma-justica-nega-recursos-que-pediam-ate-absolvicao-e-delegada-vai-a-julgamento-com-entao-namorado" target="_blank">r&eacute; por&nbsp;falsifica&ccedil;&atilde;o de documento p&uacute;blico, falsidade ideol&oacute;gica, uso de documento falso, denuncia&ccedil;&atilde;o caluniosa e fraude processual</a></strong>. A reportagem do <strong>Aratu On</strong>, voc&ecirc; viu acima, entrevistou a servidora p&uacute;blica com exclusividade, em v&iacute;deo. Perguntamos sobre todos os fatos, sem cortes.</p>

<p style="text-align: justify;">Abaixo, em texto, voc&ecirc; vai conferir as principais acusa&ccedil;&otilde;es e como Maria Selma as rebate.&nbsp; A servidora teve destaque enquanto era titular da 16&ordf; Delegacia Territorial, no bairro da Pituba, em Salvador, e no Departamento de Crimes Contra o Patrim&ocirc;nio (respons&aacute;vel por chefiar delegacias especializadas, como Ve&iacute;culos e Furtos e Roubos).&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>DELEGADA CARLA RAMOS</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Os crimes imputados contra Maria Selma foram denunciados ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico&nbsp;pela delegada Carla Ramos, em setembro de 2020. Em julho do ano seguinte, foi deflagrada uma opera&ccedil;&atilde;o,&nbsp;&quot;Dubl&ecirc;&quot;, contra Maria Selma e outros tr&ecirc;s homens. Entre eles, estava Pedro Ivan Matos Damasceno, apontado como namorado da ent&atilde;o titular do DCCP.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Acredito em retalia&ccedil;&atilde;o. Carla foi investigada e acabou presa por tortura e extors&atilde;o. Eu n&atilde;o tive nada a ver com isso, porque n&atilde;o fui eu quem fiz isso com ela, foi a Corregedoria [da Pol&iacute;cia Civil]. Eu era diretora dela na &eacute;poca&quot;, resumiu Selma ao <strong>Aratu On</strong>.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>OPERA&Ccedil;&Atilde;O DUBL&Ecirc;&nbsp;</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Pedro Ivan foi denunciado por furto qualificado, falsifica&ccedil;&atilde;o de documento p&uacute;blico, falsidade ideol&oacute;gica, uso de documento falso, adultera&ccedil;&atilde;o de sinal identificador de ve&iacute;culo automotor, corrup&ccedil;&atilde;o ativa, denuncia&ccedil;&atilde;o caluniosa e posse ilegal de arma de fogo. Carlos Ant&ocirc;nio Franco, por sua vez, responde por furto qualificado e denuncia&ccedil;&atilde;o caluniosa. Por fim, Claudio Marco Veloso foi denunciado por usurpa&ccedil;&atilde;o de fun&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/operacao-duble-operacao-conjunta-da-prf-mpb-e-policia-civil-afasta-servidora-das-funcoes-e-cumpre-mandados-de-prisao-e-buscas-na-bahia" target="_blank">Deflagrada no dia 7 de julho, a Dubl&ecirc; investigou a exist&ecirc;ncia de grupo especializado na pr&aacute;tica de delitos de furtos, roubos e clonagem de ve&iacute;culos</a></strong>, cujo Pedro, considerado o l&iacute;der, mantinha a rela&ccedil;&atilde;o amorosa com Selma. Segundo a den&uacute;ncia, a delegada se utilizava do cargo e influ&ecirc;ncia na Pol&iacute;cia Civil para garantir a impunidade do grupo.</p>

<p style="text-align: justify;"><img alt="" src="https://storage.googleapis.com/aratu-backend/fotos/aratu_noticias/97008/mg/FOTO_NOTICIA_1 (1).jpg" style="width: 1024px; height: 826px;" />&quot;Teve essa opera&ccedil;&atilde;o na minha casa, em S&atilde;o Paulo. Eu estava dormindo com minha filha, minha neta e meu genro e n&atilde;o encontraram nada. Na hora&nbsp;que eles chegaram, abri a porta e falei: &quot;Nossa Senhora! Falei que poderia entrar&quot;, relembrou a servidora p&uacute;blica.</p>

<p style="text-align: justify;">Ela admitiu que conhece o homem apontado pelo MP como l&iacute;der do bando, acrescentando que ele era, por&eacute;m, apenas seu informante - conhecido como X-9, no jarg&atilde;o popular. &quot;Ele ajudava. N&atilde;o sei porque, na pol&iacute;cia, escondem essa pr&aacute;tica de informante. Todo mundo tem e eu n&atilde;o seria diferente [...] O pessoal faz de conta que n&atilde;o tem informante. Ele teve no passado uma passagem na pol&iacute;cia e j&aacute; tinha pago&quot;, lembrou.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>FIAT STRADA</strong></p>

<p style="text-align: justify;">O relat&oacute;rio de Carla Ramos aponta uma situa&ccedil;&atilde;o que, tamb&eacute;m, foi levada &agrave; Corregedoria. Segundo uma destas apura&ccedil;&otilde;es, que est&aacute; no Di&aacute;rio Oficial, Selma alterou, de forma fraudulenta, fatos noticiados por policiais militares na 16&ordf; Delegacia Territorial (DT/Pituba) para beneficiar Pedro e o outro rapaz, suspeitos de tentar furtar um ve&iacute;culo, modelo Uno. Al&eacute;m disso, eles estavam em posse de um carro clonado, uma Strada.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Para n&atilde;o serem conduzidos &agrave; 16&ordf; DT, os dois ofereceram R$ 1.600 aos policiais, mas os agentes n&atilde;o aceitaram o suborno. O inqu&eacute;rito descobriu que a ent&atilde;o titular da 16&ordf; DT acusou os policiais militares de extors&atilde;o, sem comprova&ccedil;&atilde;o alguma, al&eacute;m de tentar liberar da delegacia a Strada clonada, com documentos falsos da propriet&aacute;ria, que jamais compareceu &agrave; 16&ordf; DT e n&atilde;o teve seu carro roubado.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Essa Fiat Strada n&atilde;o tinha restri&ccedil;&atilde;o alguma. Antes de passar por mim, passou pelo plant&atilde;o. Eles levaram Pedro Ivan para a delegacia, pois ele tinha mandado de pris&atilde;o. Se tivesse restri&ccedil;&atilde;o, teriam de levar para a Central de Flagrantes. Na delegacia, ligaram para a Ve&iacute;culos. Aquele carro n&atilde;o tinha restri&ccedil;&atilde;o. Como prende um carro? Tudo bem, o rapaz tinha mandado, mas, ao verificar, eu chamei a escriv&atilde; e ela foi para a delegacia. Quando ela pesquisou, o mandado era o que ele j&aacute; tinha cumprido&quot;, rebateu Maria Selma ao <strong>Aratu On</strong>.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>APREENS&Atilde;O DE UM C3</strong></p>

<p style="text-align: justify;">A delegada Carla Ramos ainda apontou ao Minist&eacute;rio P&uacute;blico que, al&eacute;m da Strada, a ent&atilde;o diretora do DCCP mandou o ent&atilde;o titular da Delegacia de Furtos e Roubos liberar um carro, modelo C3, sem os procedimentos normais. O autom&oacute;vel estaria com drogas.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;N&atilde;o existiu nada disso. Esse indiv&iacute;duo veio com esse carro e chegou na delegacia, o Glauber, titular da delegacia da Furtos, ligou para mim e disse: &#39;veio um carro aqui e n&atilde;o tem nada. Tivemos a informa&ccedil;&atilde;o que esse carro tem drogas e o carro t&aacute; cheirando a drogas&#39;. Ele j&aacute; tinha liberado o carro. Eu falei: &#39;voc&ecirc; liberou, tudo bem&#39; [...] Ele me falou que ia fazer uma busca e achou a droga&quot;, ponderou Selma. &nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>V&Iacute;DEO</strong></p>

<p style="text-align: justify;">No decorrer das apura&ccedil;&otilde;es, <strong><a href="https://aratuon.com.br/noticia/geral/caso-maria-selma-preso-suposto-ex-namorado-pede-dinheiro-a-delegada-em-video-vazado-defesa-nega" target="_blank">um v&iacute;deo disseminado nas redes sociais mostra um rapaz, sentado na parte traseira de uma viatura da Pol&iacute;cia Militar, pedindo dinheiro para uma mulher.</a></strong> A pessoa do outro lado da linha seria a ex-chefe do Departamento de Crimes Contra o Patrim&ocirc;nio (DCCP) que estaria, naquela oportunidade, trabalhando na Secretaria da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, em posi&ccedil;&atilde;o de chefia.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Eu n&atilde;o vi esse v&iacute;deo. Quem me ligou na hora foi o chefe de plant&atilde;o. Eu estando no Cidata (Centro de Intelig&ecirc;ncia e Tomada de Decis&atilde;o T&aacute;tica, esp&eacute;cie de central da pol&iacute;cia que abriga dados de todas as opera&ccedil;&otilde;es), todos se reportam a mim&quot;, falou, brevemente, Maria Selma ao <strong>Aratu On</strong>. Segundo ela, todas as den&uacute;ncias foram &quot;retalia&ccedil;&atilde;o de quatro investigadores&quot;. &quot;Isso s&oacute; surgiu depois que Pedro Ivan foi &agrave; Corregedoria dar uma queixa desses policiais por extors&atilde;o, e eu soube disso&quot;, denunciou.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">Durante a entrevista, a delegada negou qualquer envolvimento com Pedro Ivan. &quot;N&atilde;o tenho, n&atilde;o tive. Meu relacionamento &eacute; estreito, pois ele tinha informa&ccedil;&atilde;o que eu tinha que me encontrar com ele. Desafio encontrar algu&eacute;m que me encontrou pelo menos de m&atilde;o dada com essa pessoa&quot;, finalizou.</p>

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<p style="text-align: justify;">Voc&ecirc; sabia que neste s&aacute;bado (7/5) se comemora o &quot;Dia do Sil&ecirc;ncio&quot;? O objetivo dessa data &eacute;, principalmente,&nbsp;conscientizar as pessoas dos malef&iacute;cios&nbsp;causados pela polui&ccedil;&atilde;o sonora, tanto na&nbsp;sa&uacute;de, quanto na qualidade de vida das pessoas.</p>

<p style="text-align: justify;">O assunto &eacute; t&atilde;o s&eacute;rio que existe at&eacute; a Lei do Sil&ecirc;ncio (n&ordm; 5.354/98), em Salvador. O&nbsp;volume permitido entre 7h e 22h &eacute; de 70 decib&eacute;is, e de 60 decib&eacute;is das 22h &agrave;s 7h. Quem for flagrado descumprindo a lei, pode receber multa que varia de R$ 1.068 a R$ 168 mil dependendo dos &iacute;ndices encontrados na hora da medi&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m de ter o equipamento sonoro apreendido.</p>

<p style="text-align: justify;">At&eacute; pouco tempo atr&aacute;s, o papel de coibir a pr&aacute;tica&nbsp;abusiva de emiss&atilde;o sonora em logradouros p&uacute;blicos, conforme estabelece a legisla&ccedil;&atilde;o, cabia &agrave; Secretaria Municipal de Ordem P&uacute;blica (Semop). Hoje, &eacute; responsabilidade da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano (Sedur).</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>DEN&Uacute;NCIAS E DADOS</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Em caso de desrespeito &agrave;&nbsp;lei, qualquer&nbsp;cidad&atilde;o pode denunciar a situa&ccedil;&atilde;o &agrave; Sedur, pelo <strong>156</strong>, telefone do <strong>&quot;Fala Salvador&quot;</strong>. O servi&ccedil;o funciona 24 horas, todos os dias da semana.</p>

<p style="text-align: justify;">De acordo com a Sedur, mais de 4 mil a&ccedil;&otilde;es foram realizadas apenas no m&ecirc;s de janeiro de 2021. As fontes mais denunciadas atrav&eacute;s do <strong>&quot;Fala Salvador 156&quot;</strong> s&atilde;o as resid&ecirc;ncias, ve&iacute;culos e logradouros p&uacute;blicos. J&aacute; os bairros que lideram os registros s&atilde;o os de Itapu&atilde;, Pituba e Boca do Rio.</p>

<p style="text-align: justify;">Para refor&ccedil;ar a a&ccedil;&atilde;o, o &oacute;rg&atilde;o conta com o apoio da Opera&ccedil;&atilde;o S&iacute;lere, que acontece sempre de sexta a domingo. Participam da a&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m da Sedur, a Superintend&ecirc;ncia de Tr&acirc;nsito de Salvador (Transalvador) e pol&iacute;cias Civil e Militar. O roteiro &eacute; montado atrav&eacute;s das den&uacute;ncias registradas via 156, dentre outras demandas.&nbsp;</p>

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<p style="text-align: justify;">A vereadora Luana Alves (PSOL) acusou, namanh&atilde; desta ter&ccedil;a-feira (3/5), o vereador Camilo Crist&oacute;faro (PSB) de proferir uma frase com cunho racista durante sess&atilde;o da Comiss&atilde;o Parlamentar de Inqu&eacute;rito (CPI) dos Aplicativos na C&acirc;mara Municipal de S&atilde;o Paulo, segundo publicou a Folha de S&atilde;o Paulo.</p>

<p style="text-align: justify;">O jornal recebeu da assessoria de Luana o trecho do v&iacute;deo da sess&atilde;o no qual &eacute; poss&iacute;vel ouvir a frase &quot;&eacute; coisa de preto, n&eacute;&quot;. A reuni&atilde;o foi interrompida em seguida, ap&oacute;s a frase ter sido escutada no sistema de som da C&acirc;mara. Depois prosseguiu.</p>

<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/7DdFR9XQFLU" title="YouTube video player" width="560"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Infelizmente a gente tem o in&iacute;cio dessa sess&atilde;o tumultuada por causa de um &aacute;udio, que aparentemente tem a voz do vereador Camilo Crist&oacute;faro. Ele pronuncia uma fala extremamente racista&quot;, disse a vereadora.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Eu n&atilde;o queria acreditar que essa fala existiu, mas infelizmente existiu. Conversamos ali atr&aacute;s, e pedi &agrave; secretaria da mesa as notas taquigr&aacute;ficas. Foi acordado que todos s&atilde;o testemunhas de a&ccedil;&otilde;es posteriores que venham a decorrer dessa fala infeliz do vereador&quot;, completou Luana.</p>

<p style="text-align: justify;">Ainda de acordo coma publica&ccedil;&atilde;o da Folha, Adilson Amadeu (Uni&atilde;o Brasil), que preside a CPI dos Aplicativos, solicitou que Crist&oacute;faro fosse &agrave; C&acirc;mara para esclarecer o epis&oacute;dio. Crist&oacute;faro participava de forma virtual da sess&atilde;o, enquanto Luana comp&otilde;e a bancada da CPI dos Aplicativos.</p>

<p style="text-align: justify;">A vereadora Elaine Mineiro (PSOL), que integra bancada coletiva Quilombo Perif&eacute;rico, prometeu registrar boletim de ocorr&ecirc;ncia . Elaine e Luana tamb&eacute;m dizem que v&atilde;o registrar queixas &agrave; Corregedoria da C&acirc;mara.</p>

<p style="text-align: justify;">Em nota, o presidente da CMSP, Milton Leite, repudiou a fala racista:</p>

<p style="text-align: justify;"><em>&quot;&Eacute; com uma indigna&ccedil;&atilde;o imensa que lamento mais uma den&uacute;ncia de epis&oacute;dio racista dentro da C&acirc;mara de Vereadores de S&atilde;o Paulo, local democr&aacute;tico, livre e que acolhe a todos.&nbsp;Como negro e presidente da C&acirc;mara tenho lutado com todas as for&ccedil;as contra o racismo, crime que insiste em ser cometido dentro de uma Casa de Leis e fora dela tamb&eacute;m. O caso ser&aacute; apurado pela Corregedoria da C&acirc;mara Municipal de S&atilde;o Paulo&quot;.</em></p>

<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA<em>&nbsp;</em>MAIS:&nbsp;<a href="https://aratuon.com.br/linha-de-frente/noticia/politica/acm-neto-diz-que-tanta-idiotice-de-adversarios-na-imprensa-se-definam">ACM Neto diz que v&ecirc; &#39;tanta doidice&#39; de advers&aacute;rios na imprensa: &#39;Se definam&#39;</a></strong></p>

<p style="text-align: justify;"><em>&zwnj;Acompanhe nossas transmiss&otilde;es ao vivo no&nbsp;<strong><a href="https://aratuon.com.br/aovivo/aratuon" target="_blank">www.aratuon.com.br/aovivo</a></strong>. Nos siga no&nbsp;<strong><a href="https://www.instagram.com/aratuonline/" target="_blank">Instagram</a></strong>,&nbsp;<strong><a href="https://www.facebook.com/aratuon/" target="_blank">Facebook</a></strong>&nbsp;e&nbsp;<strong><a href="https://twitter.com/aratuonline?ref_src=twsrc%5Egoogle%7Ctwcamp%5Eserp%7Ctwgr%5Eauthor" target="_blank">Twitter</a></strong>. Quer mandar uma den&uacute;ncia ou sugest&atilde;o de pauta, mande WhatsApp para<strong>&nbsp;<a href="tel:(71) 99940 - 7440">(71) 99940 - 7440</a></strong>. Nos insira nos seus grupos!</em></p>


<p style="text-align: justify;">A <strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/politica/secretario-atribui-morte-de-pms-ao-aumento-de-efetivo-defende-regulamentacao-das-drogas-e-diz-que-ricos-financiam-trafico" target="_blank">fala do secret&aacute;rio Ricardo Mandarino sobre o aumento da morte de policiais militares</a></strong> ainda repercute de forma negativa por quem faz parte da seguran&ccedil;a p&uacute;blica da Bahia. Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (14/9), o juiz federal aposentado argumentou que &quot;quanto mais policial na rua, mais o risco de morte acontece. &Eacute; a &uacute;nica explica&ccedil;&atilde;o que encontro&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A reportagem do <strong>Aratu On </strong>ouviu, nesta quinta-feira (16/9), especialistas da &aacute;rea policial, que s&atilde;o un&acirc;nimes: o titular da pasta n&atilde;o foi feliz na&nbsp;coloca&ccedil;&atilde;o. Para come&ccedil;ar a&nbsp;explica&ccedil;&atilde;o, o coronel da reserva e ex-comandante de Opera&ccedil;&otilde;es Policiais Militares, Humberto Sturaro, faz uma reflex&atilde;o: &quot;A palavra &eacute; metade de quem fala, metade de quem ouve&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Quando voc&ecirc; fala que o n&uacute;mero de policiais na rua, ele aumenta o risco, n&atilde;o &eacute; bem assim que n&oacute;s enxergamos. O n&uacute;mero alto de policiais na rua&nbsp;&eacute; pra evitar o risco. Ent&atilde;o, por exemplo, naquela localidade que existe um policiamento ostensivo presente, voc&ecirc; v&ecirc; que ali n&atilde;o acontece homic&iacute;dio. Os crimes de furto e roubo diminuem&quot;, sustenta.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;O que eu entendo que o dr. Mandarino quis dizer &eacute; o seguinte: na hora que n&oacute;s, policiais militares, ocupamos um local de risco, dominado pelo tr&aacute;fico, colocando a sociedade em perigo, a possibilidade de confronto existe&quot;, completa. Sturaro ressalta que a PM n&atilde;o &eacute; uma pol&iacute;cia de confronto e sim de preven&ccedil;&atilde;o, mas os tiroteios ocorrem.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O coronel, que classifica o secret&aacute;rio Mandarino como &quot;uma pessoa competente e extremamente humana&quot;, considera que o juiz &quot;recebeu uma miss&atilde;o muito dif&iacute;cil, que foi substituir a gest&atilde;o anterior&quot;. Antes do atual, a SSP era dirigida at&eacute; janeiro, por quase 10 anos, pelo delegado da Pol&iacute;cia Federal Maur&iacute;cio Barbosa, afastado por ser investigado na Opera&ccedil;&atilde;o Faroeste.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">O oficial, por&eacute;m, frisa: &quot;com todo respeito, ele n&atilde;o foi muito feliz na coloca&ccedil;&atilde;o. Para&nbsp;falar sobre seguran&ccedil;a p&uacute;blica, a gente precisa conhecer muito. N&atilde;o s&oacute; a estrutura do estado, mas as fun&ccedil;&otilde;es espec&iacute;ficas da Pol&iacute;cia Militar, Pol&iacute;cia Civil e Pol&iacute;cia T&eacute;cnica&quot;. O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o de Pra&ccedil;as da Pol&iacute;cia Militar (APPM), Roque Santos, concorda.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;[Mandarino] foi muito infeliz nas falas dele. Demonstrou desconhecimento da PM e da popula&ccedil;&atilde;o da Bahia. Segundo a ONU, para que o policial exer&ccedil;a sua fun&ccedil;&atilde;o, tem que ser um para 350 pessoas. Sabemos que &eacute; dif&iacute;cil isso. A secretaria carece de estrat&eacute;gias para combater o crime. Precisa investir em tecnologias para que policiais n&atilde;o sejam expostos&quot;, ressalta.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;&Eacute; nesse ponto que o secret&aacute;rio mostra desconhecimento. Deveria ter no m&iacute;nimo 130 mil policiais [na Bahia]. Hoje temos cerca de 34 mil. N&atilde;o &eacute; realidade esse quantidade de policiais na rua. &Eacute; preciso fazer investimento na contrata&ccedil;&atilde;o de policiais. Isso n&atilde;o &eacute; uma realidade que policiais morreram porque existe grande n&uacute;mero na rua. Morreram porque t&ecirc;m compromisso com a sociedade&quot;, argumenta Santos.</p>

<p style="text-align: justify;">Entre s&aacute;bado (11/9) e segunda (13/9), foram executados os soldados Joanilson da Silva Amorim (Petrolina), Antonio Elias Matos Silva (Porto Seguro) e o tenente Mateus Grec (Cosme de Farias, em Salvador). &quot;O melhor investimento que o estado pode fazer na Seguran&ccedil;a P&uacute;blica &eacute; a valoriza&ccedil;&atilde;o do policial. Fazer com que ele se sinta valorizado e imprescind&iacute;vel&quot;, acrescenta Humberto.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>DEBATE SOBRE O CARGO</strong></p>

<p style="text-align: justify;">No mesmo dia em que o secret&aacute;rio da Seguran&ccedil;a falou sobre a quest&atilde;o dos policiais,<strong><a href="https://aratuon.com.br/policia/noticia/cidade/na-frente-de-rui-e-do-secretario-coronel-da-pm-questiona-escolhas-para-comando-da-ssp-fica-parecendo-que-nao-somos-confiaveis" target="_blank"> o coronel da PM Jorge Ubirajara fez um argumento para o governador Rui Costa</a></strong>.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Qual &eacute; o crit&eacute;rio que o governador usa para escolher o seu secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica?&quot;, perguntou o oficial para o executivo do estado. O questionamento do coronel teve um direcionamento: ele quis saber, o porqu&ecirc;, da n&atilde;o escolha de representantes da sua Corpora&ccedil;&atilde;o ou da Pol&iacute;cia Civil para assumir a gest&atilde;o da Seguran&ccedil;a P&uacute;blica.&nbsp;</p>

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<div style="display:block; height:50px; margin:0 auto 12px; width:50px;"><a href="https://www.instagram.com/tv/CT2KNHbAyCa/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" background:#FFFFFF; line-height:0; padding:0 0; text-align:center; text-decoration:none; width:100%;" target="_blank"><svg height="50px" version="1.1" viewbox="0 0 60 60" width="50px" xmlns="https://www.w3.org/2000/svg" xmlns:xlink="https://www.w3.org/1999/xlink"><g fill="none" fill-rule="evenodd" stroke="none" stroke-width="1"><g fill="#000000" transform="translate(-511.000000, -20.000000)"><g><path d="M556.869,30.41 C554.814,30.41 553.148,32.076 553.148,34.131 C553.148,36.186 554.814,37.852 556.869,37.852 C558.924,37.852 560.59,36.186 560.59,34.131 C560.59,32.076 558.924,30.41 556.869,30.41 M541,60.657 C535.114,60.657 530.342,55.887 530.342,50 C530.342,44.114 535.114,39.342 541,39.342 C546.887,39.342 551.658,44.114 551.658,50 C551.658,55.887 546.887,60.657 541,60.657 M541,33.886 C532.1,33.886 524.886,41.1 524.886,50 C524.886,58.899 532.1,66.113 541,66.113 C549.9,66.113 557.115,58.899 557.115,50 C557.115,41.1 549.9,33.886 541,33.886 M565.378,62.101 C565.244,65.022 564.756,66.606 564.346,67.663 C563.803,69.06 563.154,70.057 562.106,71.106 C561.058,72.155 560.06,72.803 558.662,73.347 C557.607,73.757 556.021,74.244 553.102,74.378 C549.944,74.521 548.997,74.552 541,74.552 C533.003,74.552 532.056,74.521 528.898,74.378 C525.979,74.244 524.393,73.757 523.338,73.347 C521.94,72.803 520.942,72.155 519.894,71.106 C518.846,70.057 518.197,69.06 517.654,67.663 C517.244,66.606 516.755,65.022 516.623,62.101 C516.479,58.943 516.448,57.996 516.448,50 C516.448,42.003 516.479,41.056 516.623,37.899 C516.755,34.978 517.244,33.391 517.654,32.338 C518.197,30.938 518.846,29.942 519.894,28.894 C520.942,27.846 521.94,27.196 523.338,26.654 C524.393,26.244 525.979,25.756 528.898,25.623 C532.057,25.479 533.004,25.448 541,25.448 C548.997,25.448 549.943,25.479 553.102,25.623 C556.021,25.756 557.607,26.244 558.662,26.654 C560.06,27.196 561.058,27.846 562.106,28.894 C563.154,29.942 563.803,30.938 564.346,32.338 C564.756,33.391 565.244,34.978 565.378,37.899 C565.522,41.056 565.552,42.003 565.552,50 C565.552,57.996 565.522,58.943 565.378,62.101 M570.82,37.631 C570.674,34.438 570.167,32.258 569.425,30.349 C568.659,28.377 567.633,26.702 565.965,25.035 C564.297,23.368 562.623,22.342 560.652,21.575 C558.743,20.834 556.562,20.326 553.369,20.18 C550.169,20.033 549.148,20 541,20 C532.853,20 531.831,20.033 528.631,20.18 C525.438,20.326 523.257,20.834 521.349,21.575 C519.376,22.342 517.703,23.368 516.035,25.035 C514.368,26.702 513.342,28.377 512.574,30.349 C511.834,32.258 511.326,34.438 511.181,37.631 C511.035,40.831 511,41.851 511,50 C511,58.147 511.035,59.17 511.181,62.369 C511.326,65.562 511.834,67.743 512.574,69.651 C513.342,71.625 514.368,73.296 516.035,74.965 C517.703,76.634 519.376,77.658 521.349,78.425 C523.257,79.167 525.438,79.673 528.631,79.82 C531.831,79.965 532.853,80.001 541,80.001 C549.148,80.001 550.169,79.965 553.369,79.82 C556.562,79.673 558.743,79.167 560.652,78.425 C562.623,77.658 564.297,76.634 565.965,74.965 C567.633,73.296 568.659,71.625 569.425,69.651 C570.167,67.743 570.674,65.562 570.82,62.369 C570.966,59.17 571,58.147 571,50 C571,41.851 570.966,40.831 570.82,37.631"></path></g></g></g></svg></a></div>

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<p style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; line-height:17px; margin-bottom:0; margin-top:8px; overflow:hidden; padding:8px 0 7px; text-align:center; text-overflow:ellipsis; white-space:nowrap;"><a href="https://www.instagram.com/tv/CT2KNHbAyCa/?utm_source=ig_embed&amp;utm_campaign=loading" style=" color:#c9c8cd; font-family:Arial,sans-serif; font-size:14px; font-style:normal; font-weight:normal; line-height:17px; text-decoration:none;" target="_blank">Uma publica&ccedil;&atilde;o compartilhada por Aratu On (@aratuonline)</a></p>
</div>
</blockquote>
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<p style="text-align: justify;">Questionado sobre o epis&oacute;dio, o coronel Humberto Sturaro foi categ&oacute;rico. &quot;O que Ubirajara falou &eacute; um sonho que todos n&oacute;s temos. Um sonho de que a nossa gest&atilde;o possa ser feita por pessoas que conhe&ccedil;am a nossa causa das Seguran&ccedil;a P&uacute;blica. De que forma? Conhecendo o estado, conhecendo os percal&ccedil;os, conhecendo as crises que n&oacute;s passamos e conhecendo o ser humano que serve a ela, tanto o policial militar quanto o civil [...] S&oacute; que tudo tem local e hora!&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">A SSP da Bahia, tradicionalmente, n&atilde;o vem sendo comandada por agentes estaduais. Antes de Ricardo Mandarino, juiz federal aposentado, a pasta foi chefiada pelo delegado Maur&iacute;cio Barbosa entre 2010 e 2020. Antes, dois PFs tamb&eacute;m passaram pelo cargo: Paulo Bezerra e C&eacute;sar Nunes.</p>

<p style="text-align: justify;">O presidente da APPM refor&ccedil;a as palavras de Ubirajara e Sturaro. &quot;Concordo com o coronel. Quem est&aacute; preocupado com a seguran&ccedil;a concorda. &Eacute; necess&aacute;rio ter esse olhar t&eacute;cnico e profissional. Para o servi&ccedil;o, o nome tem que ser competente. N&atilde;o estou julgando o secret&aacute;rio, mas ele demonstra que n&atilde;o tem conhecimento nessa &aacute;rea. N&atilde;o se v&ecirc; algum tipo de estrat&eacute;gia para combater o tr&aacute;fico ou proteger o policial&quot;.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;"><strong><a href="https://www.aratuon.com.br/categorias/coronavirus/" target="_blank">Acompanhe&nbsp;todas as not&iacute;cias sobre o novo coronav&iacute;rus</a>.</strong></p>

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<p style="text-align: justify;">Desde o come&ccedil;o da pandemia, em mar&ccedil;o de 2020, tivemos que nos adaptar a um &quot;novo normal&quot;, que inclui um distanciamento social com o qual n&atilde;o est&aacute;vamos acostumados. O isolamento&nbsp;trouxe uma s&eacute;rie de impactos, e se j&aacute; &eacute; dif&iacute;cil para jovens e adultos, &eacute; igualmente complicado para as crian&ccedil;as.</p>

<p style="text-align: justify;">A rotina dos pequenos em casa, sem o conv&iacute;vio com outras crian&ccedil;as, aumenta o uso de aparelhos eletr&ocirc;nicos, como tablets, celulares e computadores. O problema, no entanto, &eacute; que essas distra&ccedil;&otilde;es visuais podem prejudic&aacute;-los.</p>

<p style="text-align: justify;">Amanda Silva, contadora de 36 anos, &eacute; m&atilde;e da pequena Helo&iacute;se, de dois anos e dois meses. Apesar de ser uma crian&ccedil;a ativa, a genitora observou que a menina falava poucas palavras. M&atilde;e de &quot;segunda viagem&quot;, a contadora percebeu que, naquele per&iacute;odo de desenvolvimento, Helo&iacute;se deveria estar mais adiantada na linguagem.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Logo no in&iacute;cio da pandemia, foi quando ela completou um ano, e eu j&aacute; percebi a dificuldade de fala dela. Ela falava pouqu&iacute;ssimas coisas&quot;, conta Amanda, que reside no munic&iacute;pio baiano de Capela do Alto Alegre. &quot;Com um ano e oito meses, ao perceber a necessidade, eu procurei um pediatra, e, em conversa com ele, foi dito que at&eacute; os dois anos seria normal, a quest&atilde;o da fala dela. Por&eacute;m, ela necessitava ter contato com outras crian&ccedil;as da idade dela&quot;, explica.</p>

<p style="text-align: justify;">A contadora, no entanto, ressalta que, por conta da pandemia, havia um certo &quot;receio&quot; em deixar a pequena ter contato com outras crian&ccedil;as. Helo&iacute;se, inclusive, j&aacute; teve Covid-19, em junho do ano passado. A situa&ccedil;&atilde;o a obrigou a um isolamento ainda maior.&nbsp;</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Eu percebo que a minha filha precisa de conv&iacute;vio com crian&ccedil;as, s&oacute; que, com a quest&atilde;o da doen&ccedil;a, n&atilde;o tem como&quot;, completa a m&atilde;e da pequena. Amanda esclarece, ainda, que pretende procurar um fonoaudi&oacute;logo, para que seja feito um tratamento que ajude a desenvolver a linguagem da menina. &quot;Ela j&aacute; tem dois anos e dois meses, j&aacute; deveria estar formulando frases. Ela &eacute; bem esperta, por&eacute;m pra falar, ela trava um pouco&quot;, diz.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>ASSISTA&nbsp;EM V&Iacute;DEO OS DETALHES DO CASO</strong></p>

<p><iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="315" src="https://www.youtube.com/embed/VH_s3RiFG3g" title="YouTube video player" width="560"></iframe></p>

<p style="text-align: justify;"><strong>PEDIATRAS EXPLICAM</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Com mais de um ano de pandemia, as crian&ccedil;as ficaram privadas de uma rotina escolar, que inclu&iacute;a o aprendizado e o contato com outras&nbsp;da mesma idade; al&eacute;m da priva&ccedil;&atilde;o de passeios em parques, clubes, pra&ccedil;as e &aacute;reas de lazer, para evitar aglomera&ccedil;&otilde;es. Em casa, muitos pais n&atilde;o possuem tempo para estimular o desenvolvimento dos filhos, atrav&eacute;s de brincadeiras e atividades. Al&eacute;m disso, ainda h&aacute; pouco entendimento dos genitores sobre o papel fundamental desses est&iacute;mulos.</p>

<p style="text-align: justify;">Para a m&eacute;dica pediatra Stephanie Queiroz, que atua nos hospitais Teresa de Lisieux e Santa Izabel, os pequenos foram os mais prejudicados com o isolamento. &quot;A gente percebeu uma regress&atilde;o das crian&ccedil;as que est&atilde;o agora dentro de casa, porque antes muitas tinham um vocabul&aacute;rio extenso e&nbsp;agora, sem esse est&iacute;mulo de crian&ccedil;a com crian&ccedil;a e de professores com as crian&ccedil;as, o vocabul&aacute;rio come&ccedil;ou a ficar reduzido. E no casos de crian&ccedil;as que ainda n&atilde;o frequentavam a escola, os pais est&atilde;o tendo muita dificuldade de fazer esse est&iacute;mulo&quot;, explica a m&eacute;dica.</p>

<p style="text-align: justify;">A tamb&eacute;m pediatra Juliana Cabral de Oliveira&nbsp;afirma que o uso excessivo de telas &eacute; prejudicial para o desenvolvimento dos mais novos. A m&eacute;dica trabalha nas cl&iacute;nicas Crescer e Dr. Ant&ocirc;nio Carlos Vieira Lopes.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;At&eacute; dois anos de idade, o uso de telas &eacute; proibido. Acima de dois anos, esse uso passa a ser permitido em um tempo muito restrito&quot;, destaca a profissional. Na pandemia, as crian&ccedil;as ficam expostas &agrave;s telas por horas, e essa exposi&ccedil;&atilde;o faz com que elas desviem toda essa aten&ccedil;&atilde;o ao que est&atilde;o assistindo, e deixam de lado outras atividades pr&oacute;prias para a idade delas, e que ajudam a desenvolver uma s&eacute;rie de coisas.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;A gente percebeu que algumas crian&ccedil;as que j&aacute; tinham desenvolvido a fala passaram a estagnar e mesmo a retroceder nessa situa&ccedil;&atilde;o. Isso aconteceu porque a televis&atilde;o n&atilde;o estimula, n&atilde;o interage com a crian&ccedil;a. A crian&ccedil;a n&atilde;o faz absolutamente nada, fica inerte, assistindo a algum v&iacute;deo, sem precisar falar, conversar ou se deslocar&quot;, esclarece.</p>

<p style="text-align: justify;">A pediatra Aline Galy, professora da UniFTC que atua no Hospital Municipal de Salvador (HMS), salienta que a falta de intera&ccedil;&atilde;o social tamb&eacute;m tem grande impacto no atraso do desenvolvimento da fala e no retrocesso dos pequenos que j&aacute; estavam aprendendo a falar. &quot;A quarentena, e o fato da gente ficar isolado dentro de casa, privou essas crian&ccedil;as de intera&ccedil;&atilde;o social, que &eacute; muito importante para a aprendizagem, tanto para proteger nosso c&eacute;rebro como para desenvolver habilidades&quot;, pontua.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>COMO ESTIMULAR?</strong></p>

<p style="text-align: justify;">Como pontuado pelas pediatras, o est&iacute;mulo feito pelas m&atilde;es, pais ou respons&aacute;veis &eacute; extremamente importante para o pleno desenvolvimento das crian&ccedil;as. E n&atilde;o h&aacute; segredo: brincadeiras e atividades em casa podem ser de extrema ajuda para o desenvolvimento. Cantar, contar hist&oacute;rias, ajudar a crian&ccedil;a a nomear figuras, imitar sons de animais e meios de transporte, estimular a fala por meio da alimenta&ccedil;&atilde;o&nbsp;s&atilde;o coisas simples e pratic&aacute;veis no dia a dia, que a longo prazo&nbsp;t&ecirc;m&nbsp;efeito positivo.</p>

<p style="text-align: justify;">&quot;Est&aacute; todo mundo em casa, um pouco estressado, mas precisamos ter paci&ecirc;ncia com essa rotina&quot;, diz a m&eacute;dica Stephanie Queiroz. &quot;Quando voc&ecirc; for dar comido para o seu filho, d&ecirc; um pouco de autonomia para ele. Deixa ele brincar com a comida, pegar na comida, sentir o cheiro, sentir o sabor. E naquele momento ali de alimenta&ccedil;&atilde;o, voc&ecirc; [pai/m&atilde;e] pode falar sobre as cores, sobre os alimentos, e isso j&aacute; ajuda a crian&ccedil;a a desenvolver&quot;, relata.</p>

<p style="text-align: justify;">J&aacute; Aline Galy refor&ccedil;a que &eacute; necess&aacute;rio haver uma intera&ccedil;&atilde;o entre pais e filhos, desde o nascimento. &quot;Eu sempre oriento os meus pacientes: desde dias de vida, explicar tudo que os pais v&atilde;o fazer com os beb&ecirc;s. Por exemplo: &quot;Jo&atilde;ozinho, olha, agora a mam&atilde;e vai tirar sua fralda&quot;, &quot;mam&atilde;e agora vai colocar de bru&ccedil;o&quot;, &quot;mam&atilde;e vai ter dar banho, a &aacute;gua est&aacute; quentinha&quot;. Ent&atilde;o, desde sempre, explicar para os beb&ecirc;s o que estamos fazendo j&aacute; &eacute; um grande est&iacute;mulo. A grande forma de os pais estimularem a fala das crian&ccedil;as &eacute; conversando, interagindo. J&aacute; que elas n&atilde;o podem ir pra escola, n&atilde;o podem interagir com outras crian&ccedil;as, vamos interagir dentro de casa&quot;, assegura Galy.</p>

<p style="text-align: justify;">No caso de os pais perceberam que a crian&ccedil;a est&aacute; com dificuldades na fala, atraso, ou mesmo est&atilde;o em d&uacute;vida se a fala est&aacute; adequada para a idade ou n&atilde;o, a m&eacute;dica Juliana Cabral explica que &eacute; necess&aacute;rio procurar imediatamente um pediatra. &quot;Pode ser necess&aacute;ria uma investiga&ccedil;&atilde;o, ou uma orienta&ccedil;&atilde;o de est&iacute;mulo adequado. N&atilde;o deixe isso se estender. Se perceber que tem algo errado, procure um profissional, converse, grave v&iacute;deos da crian&ccedil;a falando e interagindo no ambiente dela, para que o pediatra tenha no&ccedil;&atilde;o. Isso ajuda bastante a entender como &eacute; essa crian&ccedil;a no ambiente dela. Ou, avalie a possibilidade de um atendimento domiciliar, onde o pediatra pode ser inserido no ambiente da crian&ccedil;a e consiga avaliar outras situa&ccedil;&otilde;es que no consult&oacute;rio, &agrave;s vezes, a gente fica limitado&quot;, afirma.</p>

<p style="text-align: justify;"><strong>LEIA MAIS:<a href="https://aratuon.com.br/variedades/noticia/especiais/vamos-falar-sobre-capacitismo" target="_blank">&nbsp;Vamos falar sobre capacitismo?</a></strong></p>

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