O pr&eacute;-candidato a governador, ex-ministro da Cidadania e deputado federal, Jo&atilde;o Roma (PL), declarou que ser&aacute; o governador que mais dar&aacute; aten&ccedil;&atilde;o ao agro que a Bahia j&aacute; viu. &quot;Se eu for um pouco menos como governador do que eu tenho sido como deputado federal em rela&ccedil;&atilde;o ao agro, n&oacute;s teremos, sem d&uacute;vida, na Bahia o governador que mais d&aacute; aten&ccedil;&atilde;o ao agro que este estado j&aacute; viu&quot;, declarou, nesta segunda-feira (13/6), no encontro &quot;Agro em Pauta&quot;, na sede da Federa&ccedil;&atilde;o da Agricultura e Pecu&aacute;ria do Estado da Bahia (Faeb), no bairro do Com&eacute;rcio, em Salvador.

O pr&eacute;-candidato apoiado pelo presidente da Rep&uacute;blica Jair Bolsonaro tamb&eacute;m fez uma diferencia&ccedil;&atilde;o com os pr&eacute;-candidatos Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT) e ACM Neto (Uni&atilde;o Brasil). &quot;O estado da Bahia, sem d&uacute;vida nenhuma, ter&aacute; algu&eacute;m est&aacute; conectado, que tem inspira&ccedil;&atilde;o, que tem voca&ccedil;&atilde;o para o agro. Diferente de um pr&eacute;-candidato que trabalha contra o setor produtivo, n&atilde;o s&oacute; do agro, e diferente do outro que n&atilde;o sabe a diferen&ccedil;a de um pato para um ganso, que n&atilde;o gosta da atividade rural e que n&atilde;o tem a menor familiaridade e estar&aacute; de costas tamb&eacute;m para o setor produtivo. Ambos est&atilde;o vinculados a pr&aacute;ticas antigas&quot;, salientou Jo&atilde;o Roma. Ele pontuou que manter&aacute; di&aacute;logo cont&iacute;nuo com o setor, uma das principais car&ecirc;ncias apontadas pelos produtores em rela&ccedil;&atilde;o ao atual governo estadual.&nbsp;

Jo&atilde;o Roma, que salientou a necessidade de levar conectividade e infraestrutura para o setor, destacou que, sendo eleito governador, n&atilde;o criar&aacute; somente uma estrutura ou uma secretaria para o agroneg&oacute;cio no estado da Bahia ou para o campo, considerando dos pequenos aos grande produtores. Roma enfatizou que a sua experi&ecirc;ncia no setor permitir&aacute; a ado&ccedil;&atilde;o de um olhar diferenciado durante sua gest&atilde;o. &quot;N&oacute;s teremos um governador ligado ao agroneg&oacute;cio. N&oacute;s teremos um governador que &eacute; produtor rural, que &eacute; irrigante e sabe onde o calo aperta&quot;, declarou.

O presidente do Sistema Faeb/Senar, Humberto Miranda, criticou a divis&atilde;o que ocorre na atual gest&atilde;o estadual que p&otilde;e em secretarias separadas os projetos para a chamada agricultura familiar e para o agroneg&oacute;cio. Roma, ao comentar a pondera&ccedil;&atilde;o de Miranda, disse que n&atilde;o permitir&aacute; a prolifera&ccedil;&atilde;o de narrativas que dividem o setor, e a gest&atilde;o, e a acabam por demonizar os grandes produtores, mas sem dar condi&ccedil;&otilde;es de crescimento aos pequenos. Ele, inclusive, recusa a pecha de &quot;ruralista&quot;.

&quot;N&atilde;o vamos ser v&iacute;timas de narrativas que querem nos destruir. Quando se fala &#39;ruralista&#39; parece que &eacute; um cara com chapel&atilde;o, uma fivelona no cinto, com um boi atr&aacute;s pra dizer que est&atilde;o ali os latifundi&aacute;rios. N&atilde;o. Eu defendo o produtor rural do pequeno ao grande, um setor que faz mover o nosso Brasil&quot;, disse Roma, segundo quem essas narrativas v&ecirc;m acompanhadas de outras que buscam destruir as virtudes do nosso Brasil, a fam&iacute;lia, a nossa liberdade e o setor produtivo.

Roma disse aos representantes do agro baiano que os conhece n&atilde;o pela atividade parlamentar ou como ex-ministro de Estado, mas pela atividade econ&ocirc;mica que exerce. &quot;A minha principal atividade econ&ocirc;mica &eacute; o agroneg&oacute;cio. Al&eacute;m de produtor, al&eacute;m de pecuarista, sou irrigante e vejo as dificuldades, eu sei o que &eacute; fazer conta, eu sei onde &eacute; que estar l&aacute; perto, sei as dificuldades que a gente vive. Quando eu vejo aqui tantas pessoas conhecidas, n&atilde;o s&atilde;o conhecidas da caminhada pol&iacute;tica, s&atilde;o reconhecidas de mentes inquietas que querem vibrar com a Bahia&quot;, declarou Jo&atilde;o Roma, em momento de emo&ccedil;&atilde;o.

Ao citar as dificuldades com infraestrutura, de falta de estradas e at&eacute; de energia el&eacute;trica para realizar ou ampliar os empreendimentos pela Bahia, Roma disse que se emocionou ai visitar uma vin&iacute;cola em Mucug&ecirc;, na Chapada Diamantina. &quot;Eu enchi os olhos d&#39;&aacute;gua porque, quando eu cheguei em Mendon&ccedil;a, na Argentina, eu olhei para aquilo, eu disse: &#39;meu Deus, por que aqui d&aacute; certo e na Bahia n&atilde;o tem?&#39; Quando eu entrei l&aacute; na vin&iacute;cola em Mucug&ecirc; eu fiquei emocionado&quot;. O pr&eacute;-candidato disse que parabenizou os empreendedores pela coragem que tiveram para desenvolver a atividade na Bahia, mesmo sem a infraestrutura necess&aacute;ria.

DI&Aacute;LOGO

O presidente do Sistema Faeb/Senar, Humberto Miranda, que fez a abertura do encontro pontuou a dificuldade de di&aacute;logo com a gest&atilde;o petista. &quot;Se tem uma coisa que n&oacute;s precisamos ter &eacute; di&aacute;logo cont&iacute;nuo, aberto, objetivo. Isso falta muito ao setor agropecu&aacute;rio nas pol&iacute;ticas p&uacute;blicas do nosso estado hoje&quot;, disse Miranda, que lembrou que o agro &eacute; respons&aacute;vel por 27% do PIB, 59% das exporta&ccedil;&otilde;es do estado e mais de 30% dos empregos gerados.

Miranda ainda destacou que n&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel cuidar do setor no estado com secret&aacute;rios encastelados nas secretaria em Salvador, para onde muitas vezes produtores precisam se deslocar para tentar receber migalhas quando as quest&otilde;es poderiam ser resolvidas por t&eacute;cnicos nas regi&otilde;es da Bahia. Sobre a Secretaria da Agricultura, Humberto Miranda destacou: &quot;falta gente, falta carro, falta combust&iacute;vel, falta espa&ccedil;o f&iacute;sico e n&atilde;o h&aacute; descentraliza&ccedil;&atilde;o&quot;.

O pr&eacute;-candidato Jo&atilde;o Roma, ao ouvir as demandas do setor, garantiu que far&aacute; no governo estadual a mesma revolu&ccedil;&atilde;o que os produtores est&atilde;o vendo nas estruturas federais que proporcionam mais infraestrutura para o setor, como a duplica&ccedil;&atilde;o das rodovias federais, a conclus&atilde;o de Ferrovia Oeste Leste, que permitir&aacute; o escoamento da produ&ccedil;&atilde;o baiana via Porto de Ilh&eacute;us, al&eacute;m da conectividade que chegar&aacute; com a tecnologia 5G, que permitir&aacute; conectividade que melhorar&aacute; tanto a seguran&ccedil;a de quem produz quanto a possibilidade de aprendizado de novas t&eacute;cnicas para o desenvolvimento do agroneg&oacute;cio.

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